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quinta-feira, 8 de agosto de 2019

A moradia compartilhada para a formação da geração Z


Psicóloga aponta características dos jovens e a importância da convivência presencial para a formação


A geração Z ou os chamados nativos digitais, correspondem as pessoas nascidas entre 1992 e 2010, após a criação da internet. Boa parte das interações desses jovens é feita via redes sociais e, por isso, muitos deles sofrem com a falta de intimidade com a comunicação verbal e linguagem corporal.

Essa geração possui uma tendência a ter uma personalidade mais introvertida, “estão acostumados a se isolarem do mundo real. Podemos notar que geralmente usam fones de ouvido em locais públicos e até em casa, em momentos de interação com a família”, explica a psicóloga Caroline Yu, que defende a prática do compartilhamento, especialmente em moradias estudantis, para o crescimento pessoal e profissional dos adolescentes.

A entrada na faculdade marca a transição para a fase adulta e, para aqueles que vão estudar em outra cidade, é o marco da saída da casa dos pais. É um período caracterizado por muitas mudanças, pois muitos adquirem outras responsabilidades, como o primeiro emprego. Caroline Yu ressalta: “é um momento de ‘re-descoberta’ de si mesmo, pois uma nova vida começa e o jovem deve buscar os próprios recursos para lidar com essa fase”.

Pensando nisso, algumas empresas buscam proporcionar experiências transformadoras, como a Uliving, responsável por trazer o conceito de residência estudantil compartilhada ao Brasil, formato de moradia muito popular em países da Europa e Estados Unidos. Juliano Antunes, CEO da empresa, explica: “Compartilhar, neste caso, vai além do espaço físico que proporciona aos moradores a necessidade de respeitar o lugar do outro, mas também permitem aos jovens a possibilidade de se comunicarem. Conviver com o outro e com opiniões e culturas diferentes faz parte do amadurecimento”.

A psicóloga completa “morar com pessoas que estejam vivenciando a mesma fase pode amenizar a sensação solitária de que ‘só eu estou me sentindo assim’. Porém, esse ambiente de convívio só pode ser favorável, se o jovem puder compartilhar das suas vivências com outras pessoas, o que implica a criação de novos laços e relações interpessoais. É um exercício de empatia, tolerância e respeito ao outro, assim como de um autoconhecimento sobre os seus limites e desenvolvimento pessoal”.




ULIVING

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