Estar com alguém é muito mais do que satisfazer
caprichos - sejam eles seus, da sua família ou mesmo da sociedade. Quando
escolhemos estar com alguém pelas razões erradas, corremos um risco enorme de
perder a melhor parte dos relacionamentos: a intimidade.
A
pergunta é simples: quais são os seus critérios na hora de escolher alguém para
se relacionar? Segundo Camilla Couto, Orientadora Emocional para Mulheres com
foco em relacionamentos, seguir a expectativa social na hora de escolher um
parceiro pode ser um grande erro: “sabe aquele cara “bom partido” que você
conheceu? Ele pode ter muitas qualidades, mas, pare e pense: é isso mesmo que
você quer? Quando relacionamentos são construídos em cima de pré-requisitos
sociais, de crenças e expectativas “padrão”, acabam ficando aquém nos quesitos
amor e afeto”, explica ela.
Camilla
lembra que, para que a base de um relacionamento amoroso seja mais sólida,
precisamos escolher de acordo com quem somos quando estamos juntos, como nos
sentimos na companhia um do outro, se fazemos bem um ao outro: “nem que, para
isso, tenhamos que dizer “não” às expectativas sociais e “sim” aos nossos
próprios sentimentos”, enfatiza.
A
Orientadora reforça que estar juntos pelos motivos errados “significa colocar
um véu no que a pessoa realmente é para estar com o que ela representa: status,
carreira, beleza, sobrenome. É verdade, tudo isso já foi importante um dia, mas
é coisa do século passado! Nos dias de hoje, o que importa (ou, ao menos,
deveria importar) quando optamos por nos relacionar é o nosso crescimento
pessoal, o nosso bem-estar genuíno. Portanto, temos que nos desprender desses
rótulos superficiais para entender o que realmente os corações conversam”.
Camilla
explica que estar intimamente conectada à expectativa social, no caso dos
relacionamentos, implica em correr dois grandes riscos:
- Viver infeliz
Não
é o tipo de pessoa com o qual você sonhava, essa não é a vida que você
realmente desejava, mas é o quadro perfeito diante de todos: família, amigos,
colegas de trabalho. Aos olhos dos outros, parece o relacionamento ideal. Só
que uma pergunta não para de ressoar na sua mente: “Como eu não consigo ser
feliz?”. Pois é, certamente essa pessoa é a “ideal” para alguém, mas não para
você. Provavelmente você viva fingindo o tempo todo, para si e para os outros,
e tentando se enquadrar no cenário perfeito que foi planejado socialmente. Mas,
até quando?
- Perder a espontaneidade
Você
está em um relacionamento considerado ideal, com alguém considerado ideal, em
uma realidade considerada ideal. E então, você vive ouvindo da sua mãe e de
seus amigos e amigas que é preciso cuidar para não perder tudo isso, certo?
Afinal, você deu sorte! É triste, mas não existe nada de real nesse quadro e,
provavelmente, nem mesmo nas suas atitudes. Porque se você tem medo de perder o
que tem, vive medindo as palavras que fala, calculando os passos que dá,
aceitando situações que não condizem com seus desejos e verdades. Tudo isso,
apenas para manter as aparências. É triste, mas acontece muito. Só que sem
espontaneidade, não há amor.
Para
Camilla, o amor verdadeiro pede que nos desfaçamos dos rótulos: “muitas vezes,
ir na contramão das expectativas e dos padrões sociais pode ser a melhor
escolha. Temos que ter em mente que ser livre pode ser muito melhor do que ser
igual para se encaixar, para ser aceito”. Mas então, em que se basear na hora
de escolher alguém para se relacionar? Ela explica: “perceba quem você é quando
estão juntos! Se ele te faz querer ser uma pessoa melhor, se você pode ser quem
realmente é, sem medos e pressões. Quando nos permitimos, amar é natural, é
leve, é fluido. Mas, para isso, é preciso cumplicidade, companheirismo,
intimidade. Escolha alguém com quem você se sinta em casa, que acredite nos
seus sonhos, que traga à tona suas melhores versões. Só assim, você poderá viver
um grande amor de verdade”, finaliza.
Camilla
Couto é Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos.
Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas
de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP)
e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes
culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos
sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de
promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se
amarem e valorizarem cada vez mais.www.amarildas.com.br
| amarildasblog@gmail.com
Fonte:
www.amarildas.com.br

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