Salário
médio delas sobe 4,4% em quatro anos; o deles cresce 0,9%; mulheres passaram a
ganhar 85,1% dos salários dos homens; em 2013 este índice era de 82,3%
A desigualdade de
remuneração no mercado de trabalho entre mulheres e homens tem caído nos
últimos anos, aponta o Relatório Anual de Informações Sociais (Rais) da Secretaria
Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Entre 2013 e
2017, o salário médio das mulheres cresceu 4,4%, enquanto o dos homens teve alta
de 0,9% no período. Com isso, elas passaram a receber, em média, 85,1% dos
salários deles em 2017 – em 2013, este número era de 82,3%.
No
Dia Internacional da Mulher, a Secretaria de Previdência e Trabalho destaca as
conquistas alcançadas pelas mulheres, mas também entende os desafios em busca
da igualdade salarial e de oportunidades no mercado de trabalho. “Os dados nos
mostram uma tendência de redução das desigualdades entre homens e mulheres no
mercado de trabalho, mas ainda há diversos desafios a serem superados,
especialmente no que se refere à maior igualdade salarial e ao acesso a cargos
de direção”, destaca a coordenadora do Observatório Nacional do Mercado de
Trabalho, Mariana Eugenio Almeida.
O número de mulheres no mercado de trabalho também tem aumentado. Só em 2018, foram mais de 202 mil novos postos de empregos para elas, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O crescimento foi registrado em todas as faixas etárias, em especial para aquelas com mais de 30 anos.
O número de mulheres no mercado de trabalho também tem aumentado. Só em 2018, foram mais de 202 mil novos postos de empregos para elas, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O crescimento foi registrado em todas as faixas etárias, em especial para aquelas com mais de 30 anos.
Escolaridade – Segundo a Rais, as mulheres são maioria entre os que possuem ensino
superior completo no mercado de trabalho. Elas representavam 58,9% de dos
profissionais empregados com esse nível de ensino em 2017. Considerando apenas
as mulheres empregadas no período, 29,7% tinham superior completo. Entre os
homens, esse percentual foi de 16,3%.
Apesar de serem mais escolarizadas, as mulheres ainda ganham menos que os homens, com maior diferença nas faixas de maior escolaridade. A remuneração média das mulheres com ensino superior completo era de R$ 4.949,14 em 2017, enquanto a dos homens era de R$ 7.678,53 no mesmo ano.
Apesar de serem mais escolarizadas, as mulheres ainda ganham menos que os homens, com maior diferença nas faixas de maior escolaridade. A remuneração média das mulheres com ensino superior completo era de R$ 4.949,14 em 2017, enquanto a dos homens era de R$ 7.678,53 no mesmo ano.
Onde as mulheres estão – As maiores taxas de participação feminina
estão em atividades relacionadas à saúde (76,6%), ensino (62,6%), indústria
têxtil (61,8%) e na administração pública (58,5%). O emprego feminino ainda se
concentra em setores e ocupações específicas, mas destaca-se o crescimento de
1,5 % na taxa de participação feminina no setor da construção civil.
Regiões - A taxa de participação das mulheres é maior na região Sul, onde elas
representam 45,7% do mercado de trabalho. Em seguida, aparecem as regiões
Sudeste (44%), Nordeste (43,9%), Norte (43,6%) e Centro-Oeste (41,1%).
Os maiores crescimentos nas taxas de participação feminina nos últimos cinco anos foram observados nos estados do Amapá (3,6%), Alagoas (3,2%) e Piauí (2,8%). No Sudeste e no Sul, a desigualdade salarial entre homens e mulheres é maior, uma vez que mulheres ganham, em média, 81,5% e 84,3% do salário dos homens, respectivamente.
Os maiores crescimentos nas taxas de participação feminina nos últimos cinco anos foram observados nos estados do Amapá (3,6%), Alagoas (3,2%) e Piauí (2,8%). No Sudeste e no Sul, a desigualdade salarial entre homens e mulheres é maior, uma vez que mulheres ganham, em média, 81,5% e 84,3% do salário dos homens, respectivamente.
Ministério da Economia
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