Confira as dicas
do Sistema de Ensino Poliedro para os pequenos aproveitarem esse período
brincando e aprendendo
Não basta incentivar a criança a brincar. É preciso
ensiná-la a compreender a importância de tudo que um dia foi criado
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Com o fácil acesso aos jogos eletrônicos e a outros
tipos de entretenimento, muitas brincadeiras tradicionais ficaram de lado. O
resgate delas, no entanto, é fundamental já que, por meio de jogos, a criança
aprende a compreender como funciona o mundo no qual ela está inserida.
Para isso, não basta apenas incentivar a criança a
brincar. É preciso ensiná-la a compreender a importância de tudo que um dia foi
criado. O ato de brincar estimula a integração social, o senso de pertencer, a
cooperação entre os grupos e o desenvolvimento da criatividade, da coordenação
motora, da inteligência e da afetividade.
Com o passar dos anos, as regras de algumas das
brincadeiras passaram por variações, de acordo com os costumes da população das
diferentes regiões do País, porém, a essência de cada uma delas foi mantida.
Por meio
de jogos, a criança aprende a compreender como funciona o mundo no qual ela
está inserida
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Confira as cinco brincadeiras tradicionais
selecionadas pelo Sistema
Poliedro e suas origens para ensinar e usufruir do período de férias com as
crianças:
Amarelinha: Famosa brincadeira de origem
francesa, chegou ao Brasil com a vinda dos portugueses. O nome
"amarelinha" é proveniente da palavra marelle. Pela pronúncia
parecida com a palavra "amarelo", foi adaptada pelos colonizadores e
utilizada para compor o nome da brincadeira.
Para jogar é preciso apenas de um espaço plano
grande, que pode ser um quintal, e giz de cera para desenhar quadrados
numerados de 1 a 10. Ao topo, desenhe um espaço oval com a palavra
"céu". As crianças devem tirar a sorte para verificar quem inicia a
brincadeira. Posteriormente, jogam a pedra no número 1, dentro do limite do
desenho. Os participantes precisam pular com uma perna só nas casas únicas e
usar as duas pernas para as casas duplas, literalmente pulando até o
"céu". Ao retornarem, precisam parar nos números 2 ou 3 para pegar a
pedra de volta, sem perder o equilíbrio e, assim, sucessivamente.
Aquele que cair, pisar fora do limite ou colocar as
mãos no chão, perde a vez. Outro participante inicia a brincadeira, Na
Amarelinha, ganha a criança que passar por todos os números e alcançar primeiro
o céu.
Cirandas: Com origem portuguesa,
seu nome tem origem da palavra "zaranda", definida como instrumento
de peneirar farinha. São muito conhecidas por crianças brasileiras,
principalmente das regiões Norte e Nordeste. As músicas são adaptadas de acordo
com os costumes locais. A melodia e as rimas as tornam fáceis de decorar.
Geralmente, é feita uma roda para que as crianças possam brincar. Elas vão
girando, cantando e fazendo gestos conforme a letra da música.
Jogo das Cinco Marias: De origem
grega, era conhecido como o "jogo dos ossos", porque os romanos
jogavam ossos de carneiro no chão para consultar os deuses e a interpretação
era feita de acordo com a soma dos pontos de cada um. Eles tinham formatos e
valores diferentes. Posteriormente, tornou-se uma brincadeira.
Para esse jogo, basta elaborar pequenos saquinhos
de pano e colocar areia, arroz ou até mesmo pedrinhas. As crianças lançam um
dos saquinhos para cima e, ao mesmo tempo, têm que apanhar outro que está no
chão até não sobrar nenhum. Nas rodadas seguintes, o número de saquinhos a
serem pegos aumenta, até o momento em que todos são apanhados de uma vez só.
Bolinhas de gude: Brinquedo
que também chegou ao Brasil com os portugueses, possui diversas possibilidades
de ser um passatempo. Entre elas, está a de desenhar um círculo no chão de
terra, selecionar um número de bolinhas e espalhá-las dentro do círculo. As
crianças devem usar o dedo polegar para tentar eliminar o máximo de bolinhas de
dentro do círculo usando outra bolinha de gude. Ganha aquela que conseguir
retirar o maior número.
O ato de brincar estimula a integração social, o senso de pertencer, a cooperação entre os grupos e o desenvolvimento da criatividade
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