Neoplasia registra mais de 36 mil
novos casos anualmente no país. Instituições internacionais apontam para início
dos exames preventivos aos 45 anos
De acordo com a estimativa do IBGE, o Brasil conta com mais de 43,6 milhões de pessoas na faixa etária contemplada pela política de prevenção do CCR – de 50 a 75 anos. Se somado à população a partir de 45 anos, esse número salta para 56,9 milhões, um crescimento de 30%. Ronaldo Taam, médico endoscopista e membro da Comissão de Prevenção do Câncer Colorretal da SOBED, pondera que o país já encontra dificuldades de combater o câncer e que antecipar o início da realização de exames pode representar problema sério.
“Precisamos, sim, de programas direcionados ao rastreio da neoplasia de cólon e reto no grupo de risco e em pacientes que apresentam sintomas. Essas ações devem ser locais, a fim de contribuírem para formar um quebra-cabeça nacional – desta forma, conseguimos dados concretos sobre o que está sendo feito, além de aumentar consideravelmente a abrangência da cobertura dos exames, como da colonoscopia”, indica.
O especialista explica que “quando se fala em rastreamento do câncer de cólon e reto, na realidade é processo de busca ativa de lesões pré-cancerosas (pólipos adenomatosos) e/ou em estágios iniciais (câncer precoce) de uma doença ainda sem manifestações clínicas”. Adiciona, ainda, que essa neoplasia é a terceira mais frequente em homens e a segunda em mulheres – considerando-se a incidência dos casos de câncer e é a segunda causa mais frequente de óbito.
A orientação internacional surgiu após evidenciar-se o diagnóstico em pacientes novos, com idades entre 20 e 40 anos. O especialista afirma que são casos específicos e que, por isso, demandam atenção de todos para identificar sinais e, quando necessário, solicitar exames complementares, como teste de sangue oculto nas fezes e colonoscopia.
“Estudos epidemiológicos mostram alguns critérios que devem ser levados em consideração, como obesidade, sedentarismo, alterações na dieta e alto índice de massa corporal. Ao analisar pessoas que vivem sob todas essas questões, reconheceram-se quadros em que havia presença de pólipos – ou seja, lesões pré-oncológicas, passíveis de tratamento endoscópico”, esclarece.
Porém, Taam reforça que tal conduta segue para casos específicos e utiliza-la como norte para políticas públicas em larga escala não é viável. “O Brasil com grande população e extensa área territorial necessita um programa muito bem planejado e estruturado. O número de pessoas a serem elegíveis para rastreamento tradicional, entre 50 e 75 anos, é muito elevado e não há ainda um programa quer ele seja regional ou nacional que atenda essa demanda. As necessidades de recursos humanos e materiais são grandes, assim como é complexa a logística para assegurar a confirmação dos testes positivos e para oferecer tratamento para os casos em que haja necessidade de tratamento endoscópico e/ou cirúrgico e oncológico. Há a necessidade da implantação de programas de rastreamento e incremento dos poucos já existentes, com integração e análise dos dados coletados visando a uma visão mais global desse tipo de câncer em nosso país”, analisa.
Ainda segundo a estimativa do IBGE, até 2060, o Brasil deve ter mais de 71 milhões de pessoas de 50 a 75 anos.
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