Para ele, é possível que o crescimento dos casos da dengue em 2019 tenha relação com a redução dos cuidados que visam o controle dos criadouros nos ambientes domésticos, como também das ações de responsabilidade das diferentes instâncias de governo.
No entanto, a Secretaria de Saúde ainda não considera as infecções pelo sorotipo 2 uma epidemia. “Mas é preciso que as campanhas de prevenção à proliferação do mosquito Aedes aegypti e de conscientização para esse novo vírus sejam reforçadas entre a população, especialmente nas regiões onde já há registros”, alerta o Biólogo do CRBio-01. Como ainda não se descobriu uma forma eficiente de combate ao mosquito, o melhor remédio continua sendo a prevenção, ou seja, a redução das possibilidades da criação e reprodução do Aedes. Para evita-lo, o especialista lembra alguns cuidados que devem ser tomados para não criar ambientes propícios à reprodução do mosquito:
- Tonéis e caixas d’água devem estar bem fechados;
- Fazer a manutenção periódica da limpeza das calhas;
- Armazenar garrafas com a boca para baixo;
- Utilizar tela nos ralos;
- Manter lixeiras sempre bem tampadas;
- Colocar areia nos pratos de vasos de plantas;
- Limpar os bebedouros de animais com escova ou bucha;
- Acondicionar pneus em locais cobertos;
- Eliminar água sobre as lajes;
- Eliminar detritos e entulhos em quintais e jardins.
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