A
campanha de conscientização é uma alusão ao Dia Mundial da Psoríase (29/10)
A
psoríase é uma doença relativamente comum no Brasil. De acordo com uma pesquisa
realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (2015/2016), a prevalência
no Brasil varia entre
1,10 e 1,50%, com grande variabilidade entre as regiões: 0,92% (Norte) e 1,88%
(Sudeste). Além disso, é uma doença inflamatória crônica,
imunomediada e não contagiosa, que pode afetar o corpo todo, principalmente os
joelhos, cotovelos, mãos, pés e o couro cabeludo. Pensando nisso, com a
pergunta “Vamos falar de psoríase?”, a SBD promove uma campanha de divulgação
sobre a doença e a evolução das terapias. Saiba mais em: https://youtu.be/d_6JZfjEFOg.
A
mensagem principal da campanha é ressaltar, que apesar da psoríase ainda não ter cura, tem controle e tratamento para
a melhora da qualidade de vida dos pacientes. O protocolo clínico da doença
evoluiu muito nos últimos anos e vai além dos medicamentos tópicos, como
cremes, loções e shampoos. Dependendo do grau, que pode ser leve, moderada ou
grave, existem outras formas de cuidar do paciente. A fototerapia, os
medicamentos sistêmicos tradicionais e os injetáveis (biológicos) são indicados
nos tipos de psoríase moderada a grave.
Para
realizar o diagnóstico e a escolha do tratamento adequado para cada caso é
necessário procurar um médico dermatologista da SBD nas unidades de saúde do
SUS ou no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia (http://www.sbd.org.br/associados/). “Ao
agendar uma consulta pela primeira vez, pergunte se a clínica ou consultório
tem médicos especialistas com foco em tratamentos de doenças crônicas, como a
psoríase. A dermatologia é uma especialidade abrangente e o profissional pode
se especializar ou se dedicar a diversas áreas da profissão”, pondera Caio
Castro, Coordenador Nacional da Campanha de Psoríase da Sociedade Brasileira de
Dermatologia.
Em
geral, a psoríase causa lesões arredondadas, vermelhas e descamativas que
muitas vezes geram preconceito e diminuem a qualidade de vida dos pacientes
acometidos. No entanto, a SBD alerta que a psoríase tem controle e não deve ser
motivo de preconceito e nem impedimento de praticar atividades. “O
esclarecimento das dúvidas da população é uma forma de minimizar o preconceito
e de valorizar a autoestima dos pacientes”, salienta Claudia Maia, médica
dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
É válido
lembrar que ainda não se sabe a causa da doença, no entanto, existem gatilhos
que fazem a doença entrar em atividade, como estresse, traumas físicos, fumo,
infecções e uso de algumas medicações.
Medicamentos imunobiológicos para psoríase serão disponíveis no SUS
Após cerca de dez anos de ações junto ao
Ministério da Saúde pela melhoria no tratamento da psoríase, a Sociedade
Brasileira de Dermatologia (SBD) obteve importante vitória recentemente, dia 11
de outubro de 2018, com a recomendação de quatro medicamentos imunobiológicos
para o tratamento da doença.
A Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de
Tecnologias) avaliou o resultado da Consulta Pública n. 26, realizada em junho,
e recomendou inicialmente a incorporação ao SUS dos medicamentos adalimumabe,
secuquinumabe, ustequinumabe e etanercepte para o tratamento da psoríase
moderada a grave em pacientes que apresentam falha terapêutica ou
contraindicação ao uso das terapias tradicionais.
“Isso
significa uma grande vitória da
SBD e do Ministério da Saúde para os pacientes acometidos pela psoríase”, afirma
a Dra. Claudia Maia, médica dermatologista da SBD. Saiba mais informações sobre
os imunobiológicos aprovados pelo SUS em: http://conitec.gov.br/images/Reuniao_Conitec/2018/Ata_70Reuniao.pdf.
A
Campanha Nacional de Conscientização da Psoríase da SBD tem apoio dos
laboratórios farmacêuticos Abbvie, Lilly e Novartis. Para
mais informações sobre a campanha acesse: www.psoriasetemtratamento.com.br.
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