A iniciativa visa chamar a atenção do homem para o
cuidado com a saúde e a importância do check-up regular para prevenção de
doenças
Com
o objetivo de alertar os homens sobre a importância de cuidar da saúde,
sobretudo para prevenir o aparecimento do câncer de próstata – já que é a
doença mais incidente no sexo masculino em todas as regiões do País, exceto o
câncer de pele não melanoma -, a SBUSP (Sociedade Brasileira de Urologia de São
Paulo) dará início à campanha de conscientização “Homem moderno se cuida –
procure o urologista”, em todo o Estado e por ocasião do Novembro Azul.
A
partir do dia 1º de novembro, com o apoio do Departamento de Iluminação Pública
– ILUME da Prefeitura de SP, seis monumentos públicos da capital paulista serão
iluminados como a Ponte Octávio Frias de Oliveira – chamada popularmente de
Estaiada, Viaduto do Chá, Edifício Matarazzo (Sede da Prefeitura), Biblioteca
Mario de Andrade, Monumento às Bandeiras e o Monumento da Independência no
Parque da Independência.
Poucos
sabem, mas o movimento teve início na Austrália em 2003, liderado por um grupo
de homens que combinaram de deixar o bigode – símbolo maior da masculinidade,
para, assim, atrair a atenção do maior número de pessoas. Ganhou o nome de
“Movember Foundation”, aproveitando as comemorações do Dia Mundial de Combate
ao Câncer de Próstata. Atualmente, é realizada em mais de 20 países,
conquistando muitos adeptos, inclusive no Brasil.
Balanço
divulgado pelo INCA - Instituto Nacional do Câncer, revela que são estimados
68.220 novos casos de câncer de próstata até o fim de 2018 no Brasil.
Atualmente, cerca de 20% dos pacientes são diagnosticados em estágios
avançados, embora tenha ocorrido um declínio importante nas últimas décadas, em
decorrência de políticas de rastreamento da doença e maior conscientização da
população, de acordo com a SBU.
“A
única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce.
Homens a partir dos 45 anos e com fatores de risco, ou 50 anos sem estes
fatores, devem procurar o urologista para que sejam informados sobre os
benefícios do rastreamento, e se defina uma estratégia personalizada de
avaliação e acompanhamento”, alerta Dr. Flavio Trigo, presidente da SBU –
seccional São Paulo, professor Livre-Docente de Urologia da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo.
Na
fase inicial da doença, os pacientes não apresenta sintomas e, quando alguns
sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada,
dificultando a cura. A ausência de sintomas não significa que não há problemas.
Por isso, é necessário estar com os exames preventivos em dia. Os sinais da
doença na fase avançada são: dor óssea, dores ao urinar, vontade de urinar com
frequência e presença de sangue na urina e/ou no sêmen.
Já
entre os fatores de risco mais comuns são o fator genético, ou seja, casos de
pessoas na família com histórico de câncer de próstata: pai, irmão e tio,
obesidade, idade e pessoas da raça negra. A Sociedade Brasileira de Urologia
mantém sua recomendação de que homens a partir de 50 anos devem procurar um
profissional especializado e o rastreamento deverá ser realizado após ampla
discussão de riscos e potenciais benefícios.
Estão
previstas, ainda, caminhada de conscientização no Parque do Povo, ação de conscientização
nos pedágios das rodovias estaduais administradas pela CCR AutoBan, inclusão da
campanha em todos os visuais no GRU Airport que recebe, diariamente, cerca de
300 mil pessoas por dia, ações em parceria com o Sport Club Corinthians, entre
outras.
A
SBU-SP
A
Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) é uma entidade médica, com 90 anos de
fundação, que congrega mais de 4.500 mil médicos associados em todo o País,
sendo 30% relativos ao Estado de São Paulo. Sem fins lucrativos, representa os
profissionais da especialidade de Urologia clínica e cirúrgica, responsável
pelo diagnóstico e pelo tratamento das enfermidades do sistema urinário, de
ambos os sexos, e do sistema genital masculino. Realiza desde 2004 campanhas
anuais de conscientização do câncer de próstata para aumentar a sobrevida de
pacientes acometidos pela doença.
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