As pessoas da terceira idade veem um
desalinhamento entre seu estado de espírito e a sua aparência. É natural que o
corpo envelheça ao longo dos anos, mesmo que se tenha uma boa alimentação e se
pratique atividades físicas. É aí que surge a cirurgia plástica como opção para
retardar o processo natural de envelhecimento.
Algumas
pessoas acreditam não estarem qualificadas a realizar uma cirurgia plástica
apenas por causa da sua idade, quando, na realidade, o fator idade não é o que
impede alguém de fazer um procedimento cirúrgico (mesmo constituindo apenas um
fator de risco), mas sim a saúde do paciente como um todo. Se o paciente
estiver saudável a as condições clínicas forem compatíveis com a cirurgia a ser
realizada, o cirurgião poderá executar o procedimento.
No
pré-operatório, o cirurgião plástico faz uma avaliação rigorosa da saúde
(física e mental) do paciente idoso, solicitando os exames padrão e outros
complementares, como o Holter e o teste ergométrico. Além disso, ele ainda
verifica se há doenças como diabetes e hipertensão.
Destaca-se,
no entanto, que quando o paciente é incapaz de realizar o teste ergométrico,
ele não está apto a passar por um procedimento de cirurgia plástica.
Há
cuidados especiais que devem ser adotados nas cirurgias plásticas em pessoas
dessa faixa etária, em virtude do envelhecimento do organismo:
Acompanhamento médico caso tenha hipertensão,
diabetes ou algum tipo de doença crônica que possa influenciar no procedimento.
Evitar fazer vários procedimentos juntos, para que o paciente não seja submetido a tempo demais sob efeito de anestesia.
Maior paciência no tratamento pós-cirúrgico, já que a cicatrização costuma ser mais lenta do que nos mais jovens, embora a maior flacidez da pele pode gerar cicatrizes finais mais discretas, com menor incidência de queloides e alargamentos.
Evitar fazer vários procedimentos juntos, para que o paciente não seja submetido a tempo demais sob efeito de anestesia.
Maior paciência no tratamento pós-cirúrgico, já que a cicatrização costuma ser mais lenta do que nos mais jovens, embora a maior flacidez da pele pode gerar cicatrizes finais mais discretas, com menor incidência de queloides e alargamentos.
Dr. Alexandre
Kataoka - cirurgião plástico: Médico perito concursado pelo Instituto de
Medicina Social e Criminologia do Estado de São Paulo (IMESC), Membro Titular
da sociedade brasileira de cirurgia plástica e Preceptor dos residentes do
Serviço Prof. Dr. Oswaldo de Castro.
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