Autoexame e acompanhamento médico ainda são as
melhores formas de prevenir o mal
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retirada da iternet
Apesar de ser uma doença com altas chances de cura, ainda é a
que mais causa mortes entre as mulheres brasileiras
No Brasil, o câncer de mama é o tumor que mais causa mortes entre
as mulheres. De acordo com o Grupo de Estudos do Câncer de Mama (GBCAM), em
torno de 52 mil novos casos de tumor de mama são diagnosticados por ano. Só
neste ano, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que 60 mil mulheres
serão acometidas com a doença e, aproximadamente, 13 mil pacientes morrerão.
Segundo o ginecologista e obstetra, Dr. Domingos Mantelli, não
existe uma causa específica para a maioria dos casos de câncer de mama. Porém,
alguns fatores como menarca precoce, menopausa tardia, consumo excessivo de
álcool e sedentarismo, são considerados de alto risco.
A característica mais comum da doença
é o surgimento de um nódulo geralmente, indolor. Além disso, o paciente pode
apresentar outros sinais menos frequentes como irritação ou irregularidades na
pele. O tratamento mais utilizado é a quimioterapia, que é a forma mais rápida
de barrar o crescimento do tumor. “A cirurgia de retirada da mama também é
importante em alguns casos para garantir que o tumor não voltará ao local.
Atualmente, é possível fazer a reconstrução da mama com próteses de silicone
gratuitamente pelo SUS”, afirma o médico.
Apesar de ser uma doença com altas chances de cura, o mal
ainda mata muitas mulheres no Brasil. “O autoexame da mama e o acompanhamento
anual com um ginecologista, que pedirá exames mais detalhados, são fundamentais
para garantir boas chances de cura”, aconselha Mantelli. Ele afirma que a
mamografia deve ser feita anualmente, a partir dos 40 anos. “Apesar de ser uma
doença grave, se descoberta no início, ela possui grandes chances de
recuperação”, completa o médico.
Domingos Mantelli - ginecologista e obstetra, com formação em neurolinguística e
atuação na área de medicina psicossomática. É formado pela Faculdade de
Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA), com residência médica na área
de ginecologia e obstetrícia pela mesma instituição. Também é autor do livro
“Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”.
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