Você tem medo do que? Muitas pesquisas já revelaram os principais medos
dos brasileiros em relação a vários setores da vida, como trabalho, saúde e
finanças. Mas, você imagina quais são os principais medos quando falamos de um
relacionamento afetivo?
A pesquisa realizada pelo Instituto do Casal, entre os meses de setembro e outubro deste ano, revelou uma lista enorme de medos compartilhados pelos casais. Mais da metade dos 508 entrevistados afirmou que o principal medo é de ter doenças na família. Em segundo lugar, veio o medo de ficar viúvo (a). O que isso revela?
“A doença é o oposto da saúde, ou seja, do bem-estar físico e mental que necessitamos para viver nossa vida plenamente. Portanto, podemos concluir que é natural que qualquer pessoa tenha medo de ficar doente ou de ter um cônjuge adoecido, uma vez que isso afeta a qualidade de vida e pode impactar na estabilidade da família. O que nos espanta é esse ser o principal medo quando se fala de um relacionamento amoroso e não outros medos, como ser traído, por exemplo,” explica Denise Miranda de Figueiredo, psicóloga e especialista em terapia de casal.
A pesquisa realizada pelo Instituto do Casal, entre os meses de setembro e outubro deste ano, revelou uma lista enorme de medos compartilhados pelos casais. Mais da metade dos 508 entrevistados afirmou que o principal medo é de ter doenças na família. Em segundo lugar, veio o medo de ficar viúvo (a). O que isso revela?
“A doença é o oposto da saúde, ou seja, do bem-estar físico e mental que necessitamos para viver nossa vida plenamente. Portanto, podemos concluir que é natural que qualquer pessoa tenha medo de ficar doente ou de ter um cônjuge adoecido, uma vez que isso afeta a qualidade de vida e pode impactar na estabilidade da família. O que nos espanta é esse ser o principal medo quando se fala de um relacionamento amoroso e não outros medos, como ser traído, por exemplo,” explica Denise Miranda de Figueiredo, psicóloga e especialista em terapia de casal.
“Acreditamos que esses resultados estão relacionados com a faixa etária
da maior parte da população que respondeu a pesquisa, o ciclo vital atual e
inseguranças de como conduziriam a família sozinhos”, explica Denise.
O medo de deixar de ser amado (a) aparece em terceiro lugar, seguido de ser traído e de perder o desejo sexual. Para Marina Simas de Lima, psicóloga e especialista em terapia de casal, esses medos representam a forma de vivenciar o amor líquido.
“O conceito do amor líquido é do sociólogo polonês Zygmunt Bauman. Segundo sua análise, vivemos em tempos líquidos, em que nada é feito para durar. Para o sociólogo, as relações terminam tão rápido quanto começam. Os relacionamentos são instáveis porque as pessoas não conseguem criar vínculos e preferem trocar de parceiro (a) a enfrentar os problemas, explica Marina.
“Hoje é comum desfazer casamentos ou uniões para buscar outro relacionamento na expectativa que esse outro parceiro (a) não tenho os mesmos “defeitos”. Porém, as dificuldades da vida a dois sempre vão existir. Trocar de parceiro (a) é trocar de problema. Irão surgir outras dificuldades e isso se torna um ciclo vicioso. A pessoa não cria vínculos, nem consegue desenvolver habilidades sociais e afetivas para solucionar os conflitos da vida a dois, afinal, qualquer casal tem problemas e isso é natural”, concluem as psicólogas.
O medo de deixar de ser amado (a) aparece em terceiro lugar, seguido de ser traído e de perder o desejo sexual. Para Marina Simas de Lima, psicóloga e especialista em terapia de casal, esses medos representam a forma de vivenciar o amor líquido.
“O conceito do amor líquido é do sociólogo polonês Zygmunt Bauman. Segundo sua análise, vivemos em tempos líquidos, em que nada é feito para durar. Para o sociólogo, as relações terminam tão rápido quanto começam. Os relacionamentos são instáveis porque as pessoas não conseguem criar vínculos e preferem trocar de parceiro (a) a enfrentar os problemas, explica Marina.
“Hoje é comum desfazer casamentos ou uniões para buscar outro relacionamento na expectativa que esse outro parceiro (a) não tenho os mesmos “defeitos”. Porém, as dificuldades da vida a dois sempre vão existir. Trocar de parceiro (a) é trocar de problema. Irão surgir outras dificuldades e isso se torna um ciclo vicioso. A pessoa não cria vínculos, nem consegue desenvolver habilidades sociais e afetivas para solucionar os conflitos da vida a dois, afinal, qualquer casal tem problemas e isso é natural”, concluem as psicólogas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário