Falar
uma segunda língua, principalmente o inglês, pode fazer toda a diferença na
vida acadêmica e profissional de uma pessoa. No Brasil, já é comum que o inglês
seja usado em provas para ingresso ao ensino superior e a vagas de trabalho de
alta competitividade. Por isso, é cada vez mais comum que os pais introduzam um
segundo idioma na criação de seus filhos. Para ajudar os pais nessa missão,
especialistas da EF
Education First, líder mundial em intercâmbio e cursos no exterior,
listaram 4 dicas para criar filhos bilíngues.
1. Para cada um dos
pais, um idioma
Nas
famílias em que o pai e a mãe têm línguas maternas diferentes, os pais devem
falar o idioma nativo com os filhos dentro e fora de casa. Por exemplo, a mãe
francesa fala francês e o pai cubano fala espanhol. Se esta família vive no Brasil,
o português se torna a língua majoritária e as crianças vão naturalmente usá-la
na escola, por exemplo, ganhando fluência mais rápido. Para não deixar que os
filhos esqueçam o francês, a mãe francesa que vive no Brasil deve ter cuidado
extra para permitir que seus filhos pratiquem bastante o francês, que neste
caso é a língua minoritária. Muitos especialistas dizem que são necessárias,
pelo menos, 25 horas por semana de prática da língua minoritária. Uma dica é
proporcionar a prática com a leitura de livros, filmes, e claro, a interação
com a família natural da língua minoritária. Tudo isso vai ajudar os seus
filhos a crescerem bilíngues.
2. Língua minoritária
em casa
Uma
outra opção é falar a língua minoritária apenas em casa. Isso pode funcionar quando
os pais são fluentes em ambas as línguas. Por exemplo, uma mãe italiana cria os
filhos em Sydney com o marido australiano, que também fala italiano. Neste
caso, toda família usa o italiano em casa, e o inglês é usado quando estão fora
dela. Isto evita a sensação de que os pais estejam “excluindo” outras pessoas
da interação com sua família em ambientes de sociabilidade. Também fornece uma
situação mais clara para as crianças – a casa torna-se o local para a mudança
de idioma. O desafio? O pai deve se comprometer a utilizar a sua língua
não-nativa dentro de casa (o pai da Austrália, em nosso exemplo).
3.
Mudar para outro país
Se
um dos pais tem que se mudar para outro país, por conta de um emprego, isso
pode facilitar muito a criação bilíngue dos filhos. Neste caso, uma família se
muda para um país estrangeiro e fala a língua dos pais em casa, enquanto usam a
língua oficial do novo país fora de casa (com os amigos, na escola, etc). A
grande vantagem dessa abordagem é que as crianças vão progredir efetivamente
através de um sistema de ensino estrangeiro, dando-lhes o estudo de um outro
idioma no exterior antes de atingirem a idade adulta. Quando tiverem uma idade
maior, essas crianças vão encarar a idéia de morar no exterior a trabalho ou
estudo como algo menos intimidante.
4.
Programas de intercâmbio e imersão linguística
Se
os pais têm a mesma nacionalidade e moram no país em que nasceram, a saída para
a criação bilíngue dos filhos é investir em um programa de imersão linguística
no exterior, onde os filhos viverão uma experiência fora durante um tempo,
aprendendo um segundo idioma, conectando-se com nativos e utilizando a língua
minoritária a todo momento. Além de abrir portas no âmbito profissional e
pessoal, esta experiência torna o aprendizado de um segundo idioma numa
experiência inesquecível.
EF Education First
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