A educação infantil engloba uma série de aspectos, que se
estende além ao ensino escolar. Sua formação pessoal se desenvolve no
contato mais íntimo da com seus cuidadores, portanto, o papel dos pais
neste processo é fundamental, uma vez que são os primeiros a fazer parte
de sua rotina.
O comportamento das crianças e adolescentes reflete seu relacionamento parental. Se mal resolvido, pode acarretar sérios problemas à sua saúde mental. Segundo a vice-presidente do Departamento de Saúde Mental da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), dra. Denise de Sousa Feliciano, muitas doenças físicas e psicológicas estão ligadas às questões emocionais, ou até mesmo potencializadas por elas.
“Crianças até os 3 anos possuem a mente fortemente ligada aos pais, o que
pode afetar tanto as questões básicas, como sono e alimentação, quanto seu
comportamento. Elas estão altamente sensíveis ao ambiente familiar, à questão
dos pais e suas dificuldades”, explica.
Nas escolas, por diversas vezes, o primeiro contato entre as crianças é parte do que aprenderam ou viram em casa. Este contato com o outro em grupo estimula o desenvolvimento de reações que, de seu psiquismocológico, e amplia as experiências de sua rotina familiar, mas não a substitui. “Muitas vezes os pais querem delegar à escola o papel de educar a criança e definir limites para ela. A escola não consegue abranger questões éticas ligadas aos valores desta família, ela lidará com a socialização, convivência e competências da criança, que contribui para sua identidade, porém os principais valores são advindos de seus familiares”, afirma a dra. Denise.
Com um acompanhamento atento do pediatra, os pais, especialmente os de primeira viagem, podem reconhecer seus limites, facilitando a aceitação de uma ajuda externa por parte de um psicólogo, quando necessário. A psicanalista afirma que não é preciso uma assistência psicológica da criança sem precedentes, porém, os pais não podem ignorar se o filho demonstrar sinais de algum problema.
Muitas vezes, problemas emocionais comunicados pela criança e o adolescente
através de seu comportamento e rotinas funcionais (alimentação, sono, excreções, etc),
mas são tratados como uma situação passageira e deixam de ser atendidos,
fazendo com que esses conflitos se tornem mais agudos e significativos.
Por isso, é fundamental se atentar ao que ocorre nesta fase, saber os problemas
que estão enfrentando, pois, uma vez deixados de lado, reaparecerão no futuro
como algo muito mais grave em termos psicológicos.
Em crianças pequenas de 0 a 3 anos, o atendimento psicanalítico é feito com
toda a família, são as consultas terapêuticas Pais Bebê. Mas é importante
que o encaminhamento seja feito à um psicanalista com formação
nessa modalidade de atendimento.
“Nunca é tarde para um pedido de ajuda, mas quanto mais cedo puder ser
atendido, menores serão os desdobramentos e complicações para o desenvolvimento
da saúde mental da criança. Por isso os pais devem ouvir as dificuldades na rotina
familiar e da criança como um pedido socorro. Um profissional qualificado pode
auxiliar neste processo, contribuindo para sanar as dificuldades deste relacionamento
entre pais e filhos”, esclarece.
O comportamento das crianças e adolescentes reflete seu relacionamento parental. Se mal resolvido, pode acarretar sérios problemas à sua saúde mental. Segundo a vice-presidente do Departamento de Saúde Mental da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), dra. Denise de Sousa Feliciano, muitas doenças físicas e psicológicas estão ligadas às questões emocionais, ou até mesmo potencializadas por elas.
“Crianças até os 3 anos possuem a mente fortemente ligada aos pais, o que
pode afetar tanto as questões básicas, como sono e alimentação, quanto seu
comportamento. Elas estão altamente sensíveis ao ambiente familiar, à questão
dos pais e suas dificuldades”, explica.
Nas escolas, por diversas vezes, o primeiro contato entre as crianças é parte do que aprenderam ou viram em casa. Este contato com o outro em grupo estimula o desenvolvimento de reações que, de seu psiquismocológico, e amplia as experiências de sua rotina familiar, mas não a substitui. “Muitas vezes os pais querem delegar à escola o papel de educar a criança e definir limites para ela. A escola não consegue abranger questões éticas ligadas aos valores desta família, ela lidará com a socialização, convivência e competências da criança, que contribui para sua identidade, porém os principais valores são advindos de seus familiares”, afirma a dra. Denise.
Com um acompanhamento atento do pediatra, os pais, especialmente os de primeira viagem, podem reconhecer seus limites, facilitando a aceitação de uma ajuda externa por parte de um psicólogo, quando necessário. A psicanalista afirma que não é preciso uma assistência psicológica da criança sem precedentes, porém, os pais não podem ignorar se o filho demonstrar sinais de algum problema.
Muitas vezes, problemas emocionais comunicados pela criança e o adolescente
através de seu comportamento e rotinas funcionais (alimentação, sono, excreções, etc),
mas são tratados como uma situação passageira e deixam de ser atendidos,
fazendo com que esses conflitos se tornem mais agudos e significativos.
Por isso, é fundamental se atentar ao que ocorre nesta fase, saber os problemas
que estão enfrentando, pois, uma vez deixados de lado, reaparecerão no futuro
como algo muito mais grave em termos psicológicos.
Em crianças pequenas de 0 a 3 anos, o atendimento psicanalítico é feito com
toda a família, são as consultas terapêuticas Pais Bebê. Mas é importante
que o encaminhamento seja feito à um psicanalista com formação
nessa modalidade de atendimento.
“Nunca é tarde para um pedido de ajuda, mas quanto mais cedo puder ser
atendido, menores serão os desdobramentos e complicações para o desenvolvimento
da saúde mental da criança. Por isso os pais devem ouvir as dificuldades na rotina
familiar e da criança como um pedido socorro. Um profissional qualificado pode
auxiliar neste processo, contribuindo para sanar as dificuldades deste relacionamento
entre pais e filhos”, esclarece.
Dra. Denise comenta que algumas instituições prestam atendimento
especializado para questões psicológicas entre pais e filhos, como a Clínica do
Instituto Sedes Sapientiae ou o Centro de Atendimento Psicanalítico da
Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Este tipo de assistência
muitas vezes é oferecida em núcleos hospitalares, organizações não governamentais
e órgãos públicos.
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