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terça-feira, 17 de maio de 2016

Fertivitro dá dicas para estimular a fertilidade




 
Alimentação equilibrada, exercícios físicos, ingestão de vitaminas, menos estresse e mais qualidade de vida são atitudes favoráveis, de acordo com o ginecologista e especialista em Reprodução Humana, Dr. Luiz Eduardo Albuquerque
 


 Alguns hábitos rotineiros, como alimentação saudável, atividades físicas, ingestão de vitaminas, menos estresse e mais qualidade de vida, colaboram para a fertilidade dos pacientes. O ginecologista e especialista em Reprodução Humana, Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor da Fertivitro, relaciona 10 dicas de como é possível estimular a fertilidade feminina e masculina de forma natural e simples, apenas com a mudança de atitudes.

1- Alimentação equilibrada Alimentos ricos em Ômega 3 como os peixes, proteínas, grãos (vitamina E), legumes e frutas são indicados, pois podem melhorar a qualidade do espermatozoide. Já as dietas ricas em carne vermelha e carboidratos refinados prejudicam a capacidade de movimentação dos espermatozoides. Homens que ingerem gorduras trans apresentam diminuição na quantidade de espermatozoides encontrados no sêmen. 

Sugere-se evitar carne bovina mal passada, peixe cru e alimentos que não estão bem lavados, por transmitirem a toxoplasmose, entre outras doenças, principalmente, para as mulheres. “Alimentos afrodisíacos, como amendoim, não estimulam a fertilidade, isso é mito. Da mesma forma que comer abacaxi, gelatina e inhame e tomar suplementos de A a Z não interferem na fertilidade”, alerta Dr. Luiz.

2- Vitaminas A administração de vitaminas e oligoelementos (microminerais) podem ajudar de uma forma racional e econômica na luta contra a infertilidade, antes de iniciar um tratamento médico. Alguns antioxidantes, vitaminas e minerais ajudam na fertilidade feminina e masculina. 

Vitamina C: tem sido associada com a melhora da qualidade do esperma e fragmentação de DNA, auxiliando a reduzir as chances de aborto. 

Vitamina D: é necessária para ajudar o corpo a produzir os hormônios sexuais responsáveis pela ovulação. Além disso, quando diminuída esta associada a falhas de implantação do embrião. 

Vitamina E: estudos demonstram que a vitamina E melhora a qualidade dos espermatozoides. Ela também é um antioxidante importante para neutralizar os radicais livres, ajuda a proteger o esperma, auxilia na fertilização e na integridade do DNA do óvulo.

3- Exercícios físicos
Atividade física realizada de forma moderada evita a obesidade e, consequentemente, pode evitar a Síndrome do Ovário Policístico (SOP), a qual geralmente prejudica a ovulação.

4- Qualidade de vida Diminuir o ritmo de trabalho e aumentar as atividades físicas ou de lazer, que aliviam o estresse, impactam na saúde física e mental.

5- NÃO ao Bisfenol A
O Bisfenol A é encontrado em plásticos e resinas, pesticidas e herbicidas usados na lavoura. Inadvertidamente ingeridos alteram o sistema endócrino, modificando o sistema hormonal do organismo, gerando prejuízos irreversíveis à fertilidade, tais como: aborto, diminuição da qualidade e quantidade de espermatozoides, Síndrome do Ovário Policístico (SOP) e aumento da incidência de câncer de ovário e endométrio, segundo alguns estudos.

6- Idade da mulher
Uma das principais recomendações é para que a mulher não deixe para tentar uma gravidez após os 35 anos, porque há uma queda na qualidade e número de óvulos. Além da dificuldade de uma gravidez, as taxas de aborto são maiores nessa idade, em decorrência de alterações cromossômicas no embrião formado.

7- Evite álcool e drogas
Evite o consumo de cigarros, bebidas alcoólicas, substâncias químicas e hormônios masculinos, porque são contraindicados para quem pretende ter um filho.

8- Prevenção de DST
A relação sexual deve ser praticada sempre com o uso de preservativo para não contrair Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), quando não há intenção de gestação.

9- Obesidade
Excesso de peso pode diminuir a fertilidade do homem e da mulher. O desequilíbrio hormonal pode causar Síndrome do Ovário Policístico (SOP), ciclos menstruais irregulares, anovulação (diminuição ou parada da ovulação) e poucas chances de gestação. “Mas não é preciso exagerar nas dietas e nos exercícios físicos, porque tudo em excesso pode ser prejudicial”, aconselha o especialista da Fertivitro. 

10- Exposição a metais pesados
Exposição a metais pesados como o cobre, chumbo, mercúrio, cádmio, arsênico, níquel, ouro, entre outros, afetam a fertilidade. Essas substâncias químicas são nocivas ao organismo porque podem causar aborto, malformações fetais, parto prematuro; danificam a placenta, os óvulos e espermatozoides e afetam os ovários e testículos.  




Dr. Luiz Eduardo Albuquerque - diretor clínico da Fertivitro, é ginecologista especialista em Reprodução Humana. Mestre em Ginecologia pela Unifesp e pós-graduado em Ginecologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (RJ), possui o TEGO - Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, certificado pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia). Em seu currículo internacional destacam-se: título de especialista em Reprodução Humana pelo Instituto Dexeus, certificado em Barcelona, na Espanha; membro da American Society for Reproductive Medicine (ASRM), nos Estados Unidos; e membro da European Society of Human Reproductive and Embriology (ESHRE), na Bélgica. O profissional atuou como diretor do Núcleo de Esterilidade Conjugal do Centro de Referência da Saúde da Mulher, no Hospital Pérola Byington, em São Paulo (SP), durante os anos de 2001 a 2003. Foi médico do setor de Reprodução Humana da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), entre 2004 e 2014.

Fertivitro


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