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terça-feira, 31 de maio de 2016

Seis mitos e verdades sobre a doença de Crohn





Especialista esclarece sobre a enfermidade e dá orientações para melhorar a qualidade de vida dos pacientes

A doença de Crohn, inflamação séria no trato gastrointestinal com predominância no intestino delgado e grosso, atinge mais de cinco milhões pessoas no mundo. A enfermidade, pouco falada, gera muitas dúvidas por parte dos pacientes e da população em geral. Além disso, é uma doença difícil de ser diagnosticada e não há um tratamento padrão para todos os pacientes, o que também contribui na dificuldade de entendimento sobre o problema.

Segundo a Dra. Arcangela Valle, diretora médica da UCB Biopharma, a doença de Crohn é considerada uma desregulação crônica do sistema imunológico. “Os primeiros indícios são comumente diarreia, cólica abdominal e febre. Esses sintomas são facilmente confundidos com outras questões de saúde e raramente o indivíduo consegue identificar como uma possível complicação gastrointestinal”, explica a médica.

Para contribuir no esclarecimento sobre a doença, a Dra. Arcangela destacou alguns dos principais mitos e verdades:

MITO - Dieta é a cura da doença
Não existe cura, mas pode ser controlada e o paciente pode ter uma vida normal. O tratamento é feito por meio de medicamentos e algumas mudanças no estilo de vida. Portanto, a dieta é um dos pontos que o paciente deve se preocupar. As orientações nutricionais são individuais e é preciso auxílio do médico especialista a cada caso.

VERDADE – Terapia biológica melhora expressivamente a qualidade de vida do paciente
Esse tipo de tratamento bloqueia os alvos inflamatórios, reduzindo significativamente os sintomas da doença. Nos períodos de crise, o organismo produz TNF em excesso, que são citocinas responsáveis pela inflamação. Os agentes biológicos, chamados Anti-TNF, são inibidores dos receptores da proteína TNF.

MITO – A doença é hereditária
Existe um fator hereditário, mas pesquisas apontam um índice muito baixo. Há apenas 5% de chances de os familiares desenvolverem a doença. Esse número aumenta mais apenas se o pai e a mãe forem portadores da enfermidade.

VERDADE – É possível engravidar mesmo com a doença
Não há relação entre doença de Crohn e fertilidade e a mulher pode engravidar mesmo nessa condição. O ideal é que a gravidez seja planejada. Além disso, a paciente deve contar o diagnóstico para todos os médicos envolvidos e fazer o acompanhamento da gestação com total orientação dos especialistas.

MITO – O uso de medicamentos é apenas para períodos de crise
O tratamento deve ser feito sem interrupções com o objetivo de reduzir os sintomas e o impacto da doença na rotina do paciente. O médico especialista avaliará o caso e dará o tratamento terapêutico adequado a cada indivíduo. A doença pode ser controlada por meio de medicamentos anti-inflamatórios, imunossupressores ou imunobiológicos.

VERDADE – Estresse contribui para o aparecimento da doença
Pode interferir no desenvolvimento, mas não é considerado como causa. É como um fator de interferência. Isso acontece porque nas situações de estresse as defesas do sistema imunológico baixam, contribuindo para o aparecimento de irritações no sistema gastrointestinal.




Sobre o CIMZIA®
CIMZIA® é um medicamento biológico injetável, da classe de tratamento anti-TNF, atualmente indicado para o tratamento de Artrite Reumatoide e Doença de Crohn. CIMZIA® atua na redução de sinais e sintomas dessas doenças e na inibição da progressão de danos articulares estruturais em adultos com Artrite Reumatoide ativa de moderada a grave.

Sobre a UCB
A UCB, cuja a sede se localiza em Bruxelas, Bélgica (www.ucb.com) é uma empresa biofarmacêutica global concentrada na descoberta e desenvolvimento de medicamentos inovadores e soluções para transformar as vidas das pessoas que convivem com doenças graves do sistema imune ou do sistema nervoso central. Com mais de 8500 pessoas em aproximadamente 40 países, a empresa gerou receita de € 3,3 bilhões em 2014. A UCB está listada na Euronext Bruxelas (símbolo: UCB). Siga-nos no Twitter: @UCB_news

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