A
conexão entre a mãe e filho começa desde cedo, quando o bebê ainda está dentro
do útero. O leve toque da futura mamãe em sua barriga ou o simples fato de
falar ou cantarolar podem estimular o seu bebê, que consegue sentir e ouvir a
medida que esse laço entre mãe e filho se consolida.
Porém, um grande mito
circula entre as mamães, alegando que passar a mão na barriga da gestante faz
mal. Ao contrário disso, a conexão do bebê com o pai, familiares e amigos é
saudável e ajuda no desenvolvimento da criança. Segundo estudos, bebês que
recebem carinho da mãe desde a barriga apresentam mais segurança ao se
relacionar com as pessoas, lidam mais facilmente com as pressões da vida e se
sentem mais amados.
Além de trazer
autoestima e relaxamento para a mãe, a automassagem auxilia no controle das
ansiedades da gravidez colaborando para um parto mais tranquilo. “A ligação
emocional é um hábito saudável para a gestante e, assim como o
autoconhecimento, autoestima e feminilidade, contribui para uma gestação serena
e emocionalmente estável, o que promove uma ligação mais sadia com o seu bebê”,
afirma o obstetra do Hospital Vila Nova
Cachoeirinha, Maurício Sobral.
A automassagem ainda
ajuda no momento do parto estimulando as contrações. “Ao acariciar a barriga, a
fibra uterina, que a partir da segunda metade da gravidez fica muito sensível a
qualquer movimento, faz com que a barriga endureça favorecendo mais contrações”,
finaliza Sobral.
Doutor
Maurício Luiz Peixoto Sobral, CREMESP 90722- - especialista
em Mastologia, Ginecologia e Obstetrícia. Possui título de
Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO) e Título de
Especialista em Mastologia (TEMA). É preceptor de
ginecologia e obstetrícia do Hospital Vila Nova Cachoeirinha, em
São Paulo. Realizou mais de 10.000 partos e cirurgias ginecológicas
ao longo dos 17 anos de formado. Tem larga experiência em Obstetrícia no
atendimento público e privado em grandes hospitais. Além
de Sócio-diretor da Aclimed - Clínica Médica Aclimação Ltda.
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