Com
a chegada do verão, os riscos da doença se agravar são ainda maiores
O melasma é caracterizado por manchas amarronzadas, que
aparecem, grande parte das vezes, no rosto, podendo também ocorrer no colo,
braços e até nas costas. São escuras, irregulares e incomodam muito, por
motivos estéticos.
Durante o verão, as manchas costumam piorar devido ao
aumento da temperatura e da maior incidência da radiação solar (principal fator
para o agravamento do melasma). Por isso, o cuidado deve ser redobrado.
E como ele surge?
Além da exposição solar excessiva, sem uso de protetores
solares eficazes, também podem causar a doença: uso de anticoncepcionais;
pré-disposição genética; gravidez; entre outras possibilidades. “Apesar de
ainda não ter cura, o melasma poder ser perfeitamente controlado através de
tratamentos adequados e acompanhamento médico. Em casos específicos, o laser Nd
YAG1064 Q-Swiched pode ser uma boa opção para melhorar as manchas”, conta o
dermatologista Bruno Vargas.
Mas, o médico alerta que certos procedimentos costumam ser
utillizados com a intenção de tratar o melasma, devem ser evitados. “Lasers
fracionados e a luz pulsada são contraindicados, já que agridem o melanócito e
podem agravar o quadro da doença”, afirma Vargas.
Dá para prevenir?
Em alguns casos, é possível se prevenir do melasma evitando
a exposição solar, mas, na maioria das circunstâncias, é difícil fazê-lo
completamente. A melhor alternativa para fazer com que as manchas não apareçam
é usar protetor solar regularmente e cuidar das mesmas, assim que elas
surgirem, para que não cresçam ou escureçam. “Se é impossível não se expor aos
raios ultravioletas, é recomendado que, além de bloqueadores solares, se
utilize chapéus, bonés, óculos escuros e outras proteções físicas”, recomenda o
dermatologista.
Ele explica que uma novidade recente é o uso de
filtros físicos na formulação dos protetores solares. “O filtro físico
contém cor e funciona como uma barreira física contra o espectro de luz visível
presente nas fontes de luz artificial, como as lâmpadas e também na luz solar
(a base utilizada nos protetores, além de funcionar como uma camuflagem para as
manchas, também protege)”, conta o médico.
Apesar de se tratar de algo crônico – e que aparece com
mais frequência em determinadas épocas e menos em outras –, o prognóstico para
a maioria dos casos é bom. Assim como as manchas aparecem lentamente, o
clareamento é feito aos poucos. O desaparecimento gradual das marcas escuras
ocorre de acordo com a combinação correta de tratamentos para cada tipo de pele
e, para seu sucesso, é imprescindível que não haja exposição excessiva ao sol.
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