Rotas erradas levam motoristas para áreas de risco no Rio de Janeiro
Seguir
as instruções de aplicativos de trânsito parecia ser o método mais rápido,
seguro e eficaz para encurtar distâncias ou ainda chegar a locais
desconhecidos. Após inúmeros casos de rotas erradas, que levaram motoristas
para caminhos perigosos e com final violento, o uso desses aplicativos de
localização passou a ser um risco para a vida dos usuários.
No Rio, as cenas de violência vêm se repetindo com frequência, na semana passada um advogado se tornou vítima de bandidos ao seguir as instruções de um dos aplicativos. No mês passado, uma empresária foi morta ao ter seu carro metralhado, após se perder e entrar em uma favela carioca.
De acordo com José Antônio Caetano, especialista em segurança da Haganá, existem algumas dicas para o motorista se prevenir ao utilizar dessas tecnologias, sem que entre em locais que lhe ofereçam algum risco, e caso isso aconteça, como ele deve agir. "Sabemos que nem sempre esses aplicativos são eficazes, uma das sugestões é que antes de sair de casa, o motorista pesquise na internet a localização exata e pegue pontos de referência. Quando não conhecemos o local, a tendência é ficar parado por mais tempo, tentando localizar o endereço indicado. Antes de sair, é indicado fazer uma pesquisa para encontrar o destino com mais facilidade", diz.
Prestar atenção ao colocar o endereço no GPS é fundamental, já que existem ruas e avenidas com o mesmo nome. Outra dica importante é que em alguns casos torna-se mais vantajoso e garantido optar por um caminho mais longo do que usar o sistema para seguir por um caminho mais curto e economizando combustível.
"Alguns alertas parecem básicos, mas dependem do comportamento do motorista, como por exemplo habituar-se a dirigir com os vidros fechados e as portas travadas, usando o sistema interno de ventilação. Memorizar, nos percursos mais frequentes, a localização de postos policiais, telefones públicos, socorros mecânicos, hospitais e rotas alternativas seguras, isso poderá auxiliar caso a pessoa se perca", sugere Caetano.
Sistemas como rastreadores e dispositivos de segurança visíveis no veículo podem ser uma solução. "O ideal é ter instalado no veículo um rastreador veicular, caso perceba que está em apuros pode facilmente acionar a central de segurança responsável pela gestão da ferramenta e eles solicitarem socorro. Além disso, utilizar dispositivos de segurança visíveis, como correntes e travas podem "desanimar" o ladrão, já que ele terá o trabalho de destravar o dispositivo e com isso, levará mais tempo para concluir a ação".
O especialista alerta para que, caso o motorista entre em um local que ofereça risco, esteja vigilante aos movimentos ao redor. "Se houver suspeitos ou se perceber que está sendo seguido por outro veículo, o melhor é evitar parar, tentar agir com naturalidade, mudar o trajeto, dar a volta no quarteirão para ter certeza e dirigir-se para vias de maior fluxo de tráfego, onde possa localizar uma viatura policial e solicitar ajuda. Caso tome consciência que está perdido, antes mesmo de chegar ao local de destino para em algum local seguro, o ideal é se informar se a rota traçada é de fato a correta", finaliza Caetano.
Fonte: Grupo Haganá
No Rio, as cenas de violência vêm se repetindo com frequência, na semana passada um advogado se tornou vítima de bandidos ao seguir as instruções de um dos aplicativos. No mês passado, uma empresária foi morta ao ter seu carro metralhado, após se perder e entrar em uma favela carioca.
De acordo com José Antônio Caetano, especialista em segurança da Haganá, existem algumas dicas para o motorista se prevenir ao utilizar dessas tecnologias, sem que entre em locais que lhe ofereçam algum risco, e caso isso aconteça, como ele deve agir. "Sabemos que nem sempre esses aplicativos são eficazes, uma das sugestões é que antes de sair de casa, o motorista pesquise na internet a localização exata e pegue pontos de referência. Quando não conhecemos o local, a tendência é ficar parado por mais tempo, tentando localizar o endereço indicado. Antes de sair, é indicado fazer uma pesquisa para encontrar o destino com mais facilidade", diz.
Prestar atenção ao colocar o endereço no GPS é fundamental, já que existem ruas e avenidas com o mesmo nome. Outra dica importante é que em alguns casos torna-se mais vantajoso e garantido optar por um caminho mais longo do que usar o sistema para seguir por um caminho mais curto e economizando combustível.
"Alguns alertas parecem básicos, mas dependem do comportamento do motorista, como por exemplo habituar-se a dirigir com os vidros fechados e as portas travadas, usando o sistema interno de ventilação. Memorizar, nos percursos mais frequentes, a localização de postos policiais, telefones públicos, socorros mecânicos, hospitais e rotas alternativas seguras, isso poderá auxiliar caso a pessoa se perca", sugere Caetano.
Sistemas como rastreadores e dispositivos de segurança visíveis no veículo podem ser uma solução. "O ideal é ter instalado no veículo um rastreador veicular, caso perceba que está em apuros pode facilmente acionar a central de segurança responsável pela gestão da ferramenta e eles solicitarem socorro. Além disso, utilizar dispositivos de segurança visíveis, como correntes e travas podem "desanimar" o ladrão, já que ele terá o trabalho de destravar o dispositivo e com isso, levará mais tempo para concluir a ação".
O especialista alerta para que, caso o motorista entre em um local que ofereça risco, esteja vigilante aos movimentos ao redor. "Se houver suspeitos ou se perceber que está sendo seguido por outro veículo, o melhor é evitar parar, tentar agir com naturalidade, mudar o trajeto, dar a volta no quarteirão para ter certeza e dirigir-se para vias de maior fluxo de tráfego, onde possa localizar uma viatura policial e solicitar ajuda. Caso tome consciência que está perdido, antes mesmo de chegar ao local de destino para em algum local seguro, o ideal é se informar se a rota traçada é de fato a correta", finaliza Caetano.
Fonte: Grupo Haganá
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