Pessoas
com incapacidades físicas, por consequência de doenças como a Esclerose
Múltipla ou o Acidente Vascular Cerebral, são frequentemente submetidas a
muitos desafios em decorrência de suas limitações funcionais. Essas limitações,
combinadas com o processo de envelhecimento natural, aumentam a probabilidade
do indivíduo tornar-se dependente de outras pessoas para realizar tarefas
comuns da vida diária.
Segundo
o educador físico do Centro de Qualidade de Vida (CQV), Rodrigo Poli, pessoas
portadoras dessas doenças se tornam mais sensíveis, pois lhes faltam força
muscular adequada para atividades do cotidiano. “Subir escadas, carregar
pacotes pesados, utilizar o sanitário, dirigir ou ficar em pé por um longo
período tornam-se tarefas difíceis ou até mesmo impossíveis. O ideal seria um programa
de treinamento de força para ajudar estas pessoas a executarem tarefas com mais
confiança e aumentar sua capacidade de superar barreiras físicas em seu
ambiente”, diz.
Muitos
acreditam não serem capazes ou que os exercícios não são para elas. Porém,
estudos mostram que a manutenção de um elevado nível de condicionamento, mesmo
dentro de suas capacidades, tem sido importante entre pacientes com
dificuldades físicas, pois a perda de força pode interferir nos cuidados
pessoais, trabalho e momentos de lazer. “A realização de exercícios físicos
trazem melhorias de força e resultam em uma maior capacidade funcional e,
consequentemente, maior independência física”, reforça o especialista.
Os resultados dos exercícios devolvem ao paciente uma maior
capacidade de realizar tarefas cotidianas, melhoram seu convívio social,
aumentam sua independência e sua autoestima. Todas as atividades devem ser
supervisionadas por profissionais especializados e praticados em equipamentos
adequados para evitar outros problemas
Nenhum comentário:
Postar um comentário