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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Dia Mundial contra o Câncer Saiba quando o teste genético para rastreamento de câncer deve ser indicado



Realizado por meio da coleta de sangue, exame BRCA1 e BRCA2 detecta mutações que apontam 40% a 90% de chances para desenvolvimento de tumores malignos
Todos se recordam do caso da atriz Angelina Jolie, que se submeteu a uma cirurgia para retirada das mamas assim que detectou sua propensão a desenvolver câncer nesta região. A atriz realizou um teste genético que realiza o sequenciamento dos genes BRCA1 e BRCA2, capaz de mapear mutações que indicam maior risco para tumores de mamas, próstata, pâncreas, cólon e estômago, além de um risco maior para todos os demais tipos de tumores.
Segundo o Dr. Gustavo Guida, médico geneticista e consultor do Delboni Medicina Diagnóstica, existem situações muito específicas para que o exame seja indicado. “Indicamos para pessoas com histórico familiar sugestivo ou tumores que são considerados de alto risco para mutações do BRCA1 ou BRCA2, por exemplo”.
Realizado por meio da coleta de sangue, o exame BRCA1 e BRCA2 mapeia mutações por meio do sequenciamento dos genes homônimos. Caso sejam detectadas mutações, elas são posteriormente comparadas com a base de dados existente sobre o gene e suas variações. “Neste caso, as chances de desenvolver algum tipo de câncer varia bastante, entre 40% a 90%”, revela o médico. Este percentual é definido com o auxílio de programas próprios para cálculo de risco, que incluem dados étnicos, informações sobre tumores já existentes na família, idade de surgimento, número de gestações, uso de anticoncepcionais, entre outros fatores.
Os exames para detecção de mutações para risco aumentado de câncer devem ser preferencialmente solicitados por um geneticista, mastologista ou oncologista. “É fundamental que o médico solicitante tenha conhecimento das heranças mendelianas (conjunto de princípios relacionados à transmissão hereditária das características de um organismo a seus filhos), genética molecular e câncer para avaliar corretamente a história familiar do paciente. Desta forma, está garantida a correta interpretação do laudo”, pontua Dr. Guida.
Grupos de risco para os quais há indicação para o Exame BRCA1 e BRCA2
Histórico pessoal de câncer de ovário;
Histórico familiar de câncer de mama diagnosticado antes dos 50 anos, em dois parentes de primeiro grau, ou três parentes até segundo grau;
Histórico de câncer de mama em homem;
Histórico pessoal de câncer de mama diagnosticado antes dos 40 anos, ou dois tumores primários de mama diagnosticados antes dos 50 anos.
Mulher com tumor de mama caracterizado como triplo negativo, diagnosticado antes dos 50 anos;
Pessoas com ascendência de grupo étnico com alta incidência de mutações deletérias nestes dois genes – exemplo, judeus ashkenazi.

Delboni Medicina Diagnóstica -  www.delboniauriemo.com.br

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