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sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Volta às aulas sem traumas





Psicóloga explica como adaptar a rotina das crianças e das mães à nova fase


A época das férias acabaram, e voltar à rotina nem sempre é tarefa fácil. Aquele velho drama para as crianças e pais, que precisa ser encarado de frente. O período é um momento de adaptação para os pequenos que vão à escola pela primeira vez ou mudaram de instituição de ensino.

Nessa época, muitas crianças, sejam elas marinheiras de primeira viagem ou veteranas, apresentam resistência em retornar à rotina escolar. Para evitar maiores traumas, o segredo é conversar. Segundo a psicóloga familiar Lia Clerot, os pais podem colaborar para que seus filhos se preparem para um bom retorno às atividades escolares. “Pais e educadores precisam estar juntos nessa hora para que o trabalho de cada um seja complementado pelo outro”, explica Lia.

A profissional sugere algumas medidas que podem ser adotadas pelas famílias, neste início de ano letivo. Entre elas, a mudança gradativa do horário de férias, geralmente meio bagunçado, porque o sono pode atrapalhar ainda mais o retorno da criança para a escola.

Ao contrário do que possa parecer, a tranquilidade da criança no primeiro dia de aula não depende dela, mas da confiança dos pais. “Muitas vezes eles ficam com medo de deixar a criança na escola, e sem querer transfere esta insegurança e sensação de abandono para seu filho”, explica a psicóloga. Para resolver este problema, é recomendável visitar a escola, antes da matrícula. E nos dias que antecedem o início das aulas é interessante levar o filho para que ele conheça a sala que vai estudar. “Quando a criança conhece o ambiente de ensino junto dos responsáveis, a facilidade de adaptação aumenta, pois os pequenos sentem que seus pais aprovam o local”, comenta Lia.

Para os estreantes na escola, a atenção deve ser redobrada. Afinal o primeiro dia de aula, muitas vezes pode trazer traumas aos que não estão preparados para encarar um novo ambiente, com pessoas totalmente desconhecidas. A insegurança toma conta dos pequeninos e se os pais não souberem como prepará-los, as consequências podem ser imprevisíveis. Além do problema do primeiro dia de aula, outro motivo de preocupação dos pais é a troca de escola. Neste caso, a criança é retirada de um ambiente onde já está adaptada. Segundo Lia Clerot, a solução é sempre o diálogo e estabelecer uma relação de confiança na decisão que foi tomada pelos pais.

“Eles devem exaltar os pontos positivos do novo colégio, como os novos amigos, a nova professora e quais atividades serão realizadas, mostrando as vantagens da troca”. Na realidade, explica a psicóloga, toda mudança é difícil, mas elas são necessárias. “Durante toda vida elas terão que se sujeitar a transformações e se as crianças não aprenderem a lidar com isso desde já, mais para frente terão muitas dificuldades para se adaptar ao novo”, acrescenta.  

O Gestor Escolar e o "fantasma" da área financeira: 4 estratégias para gerar resultados



A maioria dos gestores escolares temem a administração financeira, principalmente quando estão ingressando no cargo. Costumo brincar que o gestor tem duas alternativas para trabalhar com a gestão financeira: ou aprende, ou aprende. Mas, calma, vou dar uma boa notícia, é possível sim controlar este segmento da sua gestão com certa facilidade.  Ao invés de se lamentar e sofrer por antecipação, corra atrás de formação e informação, já que isto também é uma atitude que faz parte das atribuições da gestão escolar.

Sabemos que a gestão de instituição de ensino transcende os processos de ensino e aprendizagem, as relações e gestão de conflitos, já que nos bastidores existem muitos outros processos burocráticos fundamentais para o seu funcionamento, e, dentre eles, a parte financeira. Abaixo, listamos quatro estratégias para você se organizar e encarar este desafio:

  1. Planeje suas finanças

O conceito de funcionamento de uma escola não se diferencia do funcionamento de uma empresa no campo das finanças, portanto, monte o seu plano de ação, estabeleça metas, estratégias, delegue funções e supervisione tudo. Buscar ferramentas para o controle e a gestão financeira na internet pode ser uma ótima alternativa.

  1. Não esqueça que é uma escola

O funcionamento de uma escola, no campo das finanças, pode não se diferenciar em nada do funcionamento de uma empresa, mas o seu propósito de existência é muito diferente, o qual deve ser colocado como prioridade, inclusive para embasar o funcionamento das finanças. Contemple no seu planejamento as ações e os recursos pedagógicos como prioridade, sempre. Além de saúde financeira, sua escola tem que ser boa no seu propósito inicial, ser uma escola.

  1. Acompanhe e controle

De nada adianta montar um planejamento financeiro, ter um projeto e não o seguir. Adote ferramentas para controlar o fluxo de caixa, pois, são esses controles que irão dizer quando entra e quando sai dinheiro da instituição. Você pode controlar isto com a ajuda de um livro de registros, construído de forma manual, ou, se você é adepto as tecnologias digitais, existem simples ferramentas desde um Excel até aplicativos que lhe permitem entender todo o fluxo financeiro e gerar relatórios mensais, de forma gratuita e de fácil manuseio.

  1. Identifique desperdícios e otimize recursos

Quando você tem o controle de suas contas, mas ainda assim não sobra dinheiro, revise tudo o que é gasto. Muitos gastos podem não estar nas contas mensais, mas em processos diários. Procure onde estão os excessos, às vezes o desperdício com material de limpeza ou de papelaria geram uma demanda de compra e isso impacta no seu orçamento.

Portanto, entendemos que a gestão financeira escolar pode ser compreendida como a análise e o controle de tudo o que for relacionado aos gastos da instituição. Dessa forma, os métodos usados devem garantir a eficiência da escola e manter o nível de atividade desejado. Para fazer uma gestão financeira eficiente, procure equilibrar as contas sem sacrificar a qualidade pedagógica. E nunca esqueça de que a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem é tão importante quanto a saúde financeira.





Josemary Morastoni - pedagoga, especialista em formação de professores e Coaching Educacional, mestre e doutoranda em Educação e diretora da Faculdade Positivo Londrina.

Pediatra dá passo a passo para um volta às aulas tranquilo


 iStock

 Preocupações vão desde mudança de rotina a alimentação e espaço físico da escola


Após um período de descanso, com mudanças na rotina, inclusive nos horários, pais e crianças começam a se preparar para a volta às aulas. As preocupações com o retorno às atividades escolares vão além da compra do material escolar e envolvem uma série de fatores que interferem diretamente na adaptação da criança.

Nas férias, os filhos tendem a ficar mais tempo com os familiares, por isso, para que a volta à aulas seja de forma tranquila, a médica pediatra, Ana Fonseca, orienta que os pais comecem a adequar melhor a rotina dos pequenos com os horários que serão solicitados na escola. “Isso garante uma transição mais serena”, afirma, chamando a atenção para os períodos de sono. “Gradativamente, os horários de dormir e acordar precisam ser ajustados, pois isso melhora a disposição e a adaptação. Criança com sono fica irritada e não aprende.”

Ela ressalta também que a escola onde a criança irá estudar merece atenção. “Deve-se observar se o local está realmente preparado e adaptado para a faixa etária do seu filho, assim como acompanhar se a higiene e a segurança atendem a suas necessidades e expectativas”, comenta. Assim, um dos pontos que deve ser considerado é alimentação. “A merenda escolar deve fornecer alimentação saudável e balanceada, com produtos in natura ao invés de pacotes a serem abertos”, recomenda. Já para as crianças que levam lanche de casa, a médica reforça que a lancheira deve ser preparada com produtos naturais e sem guloseimas. “O aproveitamento escolar depende também da qualidade dos alimentos consumidos.”

No caso dos filhos com necessidades especiais e que precisam de remédios em horários estipulados, a pediatra explica ser necessário conversar com o professor ou até mesmo com a direção do colégio. “Levar a receita médica junto ao medicamento garante uma fonte segura sobre a dosagem, modo de aplicação e intervalo a ser respeitado.”

Muitas vezes, o primeiro dia em uma nova escola pode ser acompanhado de choro. Ana ressalta que, para a criança, tudo é novo, mesmo quando o local é o mesmo. “Os professores, os colegas e as atividades mudam. Se houver a manutenção de alguma figura de referência, alguém que já estabeleceu vínculo, certamente a adaptação é mais fácil. A presença do pai ou da mãe no período de adaptação, com a possibilidade de participar da rotina e dos cuidados, garante não apenas uma transição mais tranquila, mas principalmente a tranquilidade dos pais no local e nas pessoas a quem estão confiando seus filhos.”

A médica comenta, ainda, que a tranquilidade dos filhos depende da tranquilidade dos pais. “Por isso é preciso ver se a escola atende as suas demandas e expectativas, se está alinhada ao seu tipo de maternagem, observar se acolhem emocionalmente seu filho e se, após a sua ausência, ele é capaz de se entreter com a rotina da escola. Pais seguros passam segurança a seus filhos”, pontua, destacando a necessidade de se respeitar o ritmo de cada criança. “Dar exemplos concretos prevendo a hora do término traz mais segurança, como ‘depois da sua soneca, mamãe virá te buscar’.” 

Oito dicas para ensinar resiliência às crianças




Habilidade é imprescindível para a resolução de problemas e se manter saudável emocionalmente


Aprender a dar a volta por cima e superar as adversidades é importante para o desenvolvimento infantil. A essa habilidade dá-se o nome de resiliência, responsável por boa parte do crescimento emocional saudável das crianças. Mas como ensinar essa competência aos pequenos?

Resiliência não é uma aptidão nata do ser humano, nem mesmo uma carga genética passada de mãe para filho, mas as crianças devem exercitá-la o mais cedo possível e esse ensinamento deve ser repassado pela escola em parceria com a família.

“Devemos ensinar e estimular as crianças para que elas tenham condições de superar experiências de trauma, dor ou até mesmo situações de ansiedade e insegurança, sendo capazes de sair de qualquer situação mais fortes”, explica a coordenadora da Educação Infantil e Ensino Fundamental Anos Iniciais do Colégio Marista Ribeirão Preto (SP), Marina Mazetti Stucchi Silva.

E para auxiliar os pais a coordenadora dá algumas dicas sobre como ensinar resiliência às crianças:
  1. Construa um espaço em que a criança se sinta valorizada e reconhecida pelo seu esforço e dedicação.
  2. Aposte nos exemplos. Apresente histórias de personagens reais ou fictícios que superaram dificuldades em seu caminho.
  3. Não satisfaça todas as vontades. Mesmo que cuidem do bem-estar da criança, os pais precisam incentivá-la a resolver sozinha alguns desafios, para aumentar sua autoconfiança.
  4. Não superproteja seu filho, como numa bolha. Proteja dos perigos, mas permita que seu filho erre e comece de novo.
  5. Não dê respostas prontas. Em vez de explicar direto todos os “porquês”, instigue seu filho a pesquisar e demonstrar que ele é capaz de descobrir as próprias soluções.
  6. Estimule a perseverança. Aprender esportes ou um instrumento musical, por exemplo, mostra que só se evolui com prática, dedicação, disciplina e superação dos próprios limites.
  7. Anime as crianças a estabelecer metas: uma nota mais alta na escola, um quarto mais arrumado, mais livros lidos por ano, fazer parte do time da escola, e assim por diante.
  8. Estimule a empatia e a positividade. Se colocar no lugar do outro e ver o lado bom das situações ajuda a enfrentar adversidades.



Rede Marista de Colégios (RMC)

Chegou a hora do meu filho ir para a escola, e agora?



Confira dicas para o período de adaptação


Chegou o momento de a criança ir para uma nova escola, seja ela a primeira da vida ou uma mudança de outra instituição. Isso pode deixar pais e filhos apreensivos e uma nova rotina precisa ser estabelecida para que todos se acostumem. Depois de pesquisar e escolher onde o pequeno vai estudar, o momento do início das aulas é importante para a adaptação da família toda.

Falar de adaptação escolar é falar sobre a segurança da criança. É o tempo que ela precisa para confiar e se sentir segura naquele novo ambiente e com aqueles novos cuidadores e isso varia muito de acordo com cada um. Também é importante pensar na segurança dos pais em entregar seus filhos na mão dos profissionais da instituição. “Esse período pode durar alguns dias ou semanas. É importante trabalhar e conquistar a confiança dos pequenos e o olhar dos pais para a situação. Um trabalho bem feito em conjunto sempre dá bons resultados”, conta a pedagoga Marizane Piergentile, diretora da Rede Adventista da região do ABC e Baixada Santista.

Confira algumas dicas para tornar essa experiência mais tranquila:

  1. Mande um brinquedo, uma fraldinha, cobertor ou algo de casa que possa ajudar a criança a dormir melhor e não sentir tanto a distância dos pais e de casa.
  2. Demonstre confiança nos profissionais e deixe que eles acolham a criança também. Os pequenos sentem essa segurança dos pais e isso torna o processo mais fácil.
  3. Só prometa o que será possível cumprir. Se disser que ficará lá até a hora de ir embora, esteja lá, se prometer chegar no horário exato da saída, chegue, pois a criança pode precisar dessa segurança. Se não conseguir ficar, não prometa.
  4. Converse bastante com seu filho, explique todo o processo, envolva o pequeno nos preparativos para a nova escola, como arrumar o uniforme, comprar alguns itens da lista, até mesmo a visita para escolher a escola pode ser feita com a criança.
  5. Dê detalhes sobre a criança para os profissionais. Saber sobre preferências de brincadeiras, desenhos, histórias, personagens, músicas, comidas, tudo o que for possível ajuda a equipe que receberá o novo aluno a tornar tudo mais familiar, a falar sobre assuntos que ele gosta, a fazer atividades que chamem a atenção para mudar o foco da separação.
  6. Faça combinados com a escola. Se a criança manifestar saudade, se não quiser ficar e se chorar, a escola pode contornar ou os pais podem preferir buscar nesse início. Tudo pode ser combinado.
“Toda escola tem um período preparado para essa recepção dos novos alunos, com profissionais designados para acolher e acomodar a criança nesse início. Se chega chorando sempre tem alguém para cuidar e levar para um ambiente divertido, para proporcionar atividades para essa recepção, por isso é muito importante que os pais confiem na instituição e nos profissionais que escolheram para esse cuidado”, complementa Marizane.

Enfim, prepare o coração para demonstrar a segurança que seu filho precisa, afinal esse período é uma adaptação para a família toda. Converse com os pais de amiguinhos e troquem telefones para marcar passeios e aumentar a interação das crianças, assim fica tudo mais divertido.

Cinco dicas para estudar para o Enem de forma eficiente e sem gastar muito


O ano começou, as notas do Enem saíram e as inscrições para o SISU terminam no próximo domingo. E, para aqueles alunos que acabaram de ingressar no último ano do Ensino Médio ou que não alcançaram nota para conquistar uma vaga no curso dos sonhos, é chegada a hora de se preparar para o vestibular de 2020.
Para começar o ano com o pé direito e fazer valer os estudos, o Descomplica, maior plataforma de educação digital do país, traz cinco dicas para os alunos conseguirem estudar de forma eficiente e gastando pouco: 
  1. Planeje-se. Não importa se você tem muito ou pouco tempo para estudar, planejar e organizar seu estudo é essencial. Defina os dias, horários e temas que você irá estudar semana a semana. A estratégia permite que você consiga acompanhar seu desenvolvimento e não desanimar no meio do caminho. Segundo o Guia do Estudo Perfeito, desenvolvido pelo Descomplica, o ideal é que todos os dias os alunos estudem teoria, resolvam exercícios e tirem um tempo para planejar o próximo dia.
  2. Crie uma estratégia de dedicação. Você pode estudar com os melhores professores, mas se não estiver engajado, de nada adianta. Crie a melhor estratégia que te possibilite dedicação ao tempo que você direciona aos estudos e persista nela, medindo sua evolução e aprendizado. 
  3. Pratique. A melhor forma de aprender alguma coisa é colocando ela em prática. Faça exercícios/simulados/provas periódicos para testar seus conhecimentos adquiridos. Assim, fica muito mais fácil de perceber se você tem dificuldade em alguma área específica.
  4. Use a internet a seu favor. Nossa vida já é 100% digital, então por que a educação não pode ser também? Os cursos online têm atraído, cada vez mais, a atenção dos brasileiros por permitir que o aluno seja autor de seu aprendizado, adaptando os estudos ao seu tempo e de acordo com sua disponibilidade. Com os cursos do Descomplica, por exemplo, os estudantes têm aulas com os melhores professores do mercado a um preço bastante acessível (a partir de R$ 19,90 por mês) e uma gama de opções a sua escolha, que vão desde optar por programas de cursos com aulas gravadas ou ao vivo até escolher um curso geral ou segmentado por carreiras (Humanas, Exatas, Econômicas e Medicina). E, com o recurso das aulas gravadas, o aluno pode optar por assistir mais de uma vez a mesma aula, caso não tenha assimilado o conteúdo ainda.
  5. Fique antenado. Temas da atualidade estão sempre em alta no Enem. Portanto, é muito importante ficar atento ao que acontece no primeiro semestre do ano - vide que a prova do Enem costuma ser feita até o mês de julho - e nos assuntos muito comentados nos últimos anos. Além disso, há temas que são recorrentes e caem todo ano nas provas, para os quais vale um reforço de atenção, como o período colonial brasileiro, movimentos sociais, Platão, eletrodinâmica, cadeias alimentares, entre outros. O conteúdo completo pode ser acessado no e-book gratuito “Como e o que estudar para o Enem”, desenvolvido pelo Descomplica.

Para saber mais sobre todos os cursos oferecidos pelo Descomplica, acesse www.descomplica.com.br. Há opções de cursos focados apenas em aulas gravadas, como o Enem Light (R$ 19,90), cursos completos com aulas ao vivo, simulados, prática de redação e monitorias, como o Descomplica Top (R$ 34,90)  e cursos focados em carreiras, para aqueles alunos que já escolheram sua área e querem aprofundar os estudos de forma mais direcionada, como Humanas, Exatas, Econômicas e Medicina (com valores de R$ 24,90 a R$ 29,90).

Você determina como o seu dia acontece



Já ouviu falar do princípio 10/90?

O mundo parece ser algo incontrolável e imprevisível, mas de acordo com o princípio 10/90, técnica desenvolvida por Stephen Covey, 10% do que acontece são situações que você não pode evitar ou influenciar, já 90% são reações suas a esses acontecimentos, que podem sim ser controlados.

“O ser humano é movido principalmente pela emoção, e se você deixar, algo específico pode definir tudo que acontecerá durante o seu dia. Sentimentos e a forma como interpretamos aquilo que não podemos controlar determinam como irá se comportar tanto na vida pessoal quanto profissional”, afirma Edshow, especialista em vendas.

Imagine o seguinte cenário: Você está com sua família tomando café da manhã. No momento em que sua filha pega uma xícara de café para tomar, acaba derrubando o líquido na sua camisa branca, quando você já estava pronto para ir ao trabalho. Sua reação pode ser brigar com a menina, fazendo ela chorar, e ainda censurar sua esposa por ter colocado o objeto na ponta da mesa, deixando a situação mais propensa a acidentes.

Acontecem diversas brigas, críticas e podem até causar mágoas entre as pessoas presentes. Você muda de camisa e, por conta do atraso, sua esposa vai para o trabalho triste, já a filha perdeu o ônibus da escola e você terá de levá-la para a aula de carro. No caminho, dirige em alta velocidade por conta da pressa, e acaba sendo multado. Há ainda mais atraso, pois você já está irritado e discute com o policial.

Sua filha chega atrasada na escola e nem se despede, você chega no trabalho ainda mais atrasado, percebe que pela correria esqueceu um documento importante, e aí está: o dia começou mal e parece que irá piorar. No final da noite, ao chegar em casa, o clima está pesado, sua família está chateada com você, justamente pelo acontecido no café da manhã.

“E aí entra o questionamento: porquê o dia foi ruim? Pelo café que foi derramado? Por causa da sua esposa que colocou a xícara na ponta da mesa e sua filha que derrubou em você? Pela multa de trânsito? Não, foi por sua causa. Pela reação que teve naqueles cinco minutos”, afirma Edshow.

Como explica o princípio 10/90, o comportamento que você teve quando aquilo aconteceu determinou todo o seu dia, tornando-o ruim. Se, no momento em que sua filha derrubou a xícara, você afirmasse que está tudo bem, não perdesse tempo discutindo e trocasse sua camisa, estaria tranqüilo, não esqueceria o documento importante, a criança não se atrasaria para o ônibus, e no fim do dia, estaria tudo bem.

“90% do que acontece depende apenas de você, não seja refém de suas escolhas, mas sim um bom tomador de decisões. Aplique o princípio 10/90 para começar e terminar o dia bem”, finaliza o especialista.




Edson Luiz dos Reis Júnior
Edshow
Email: edshowcwb@gmail.com
Facebook: Edson Reis
Instagram: @edshow_cwb 
Linkedin: Edson Reis

Filósofo responde: Por que ainda há quem se interessa por quem não presta?



A pessoa não vale nada, mesmo assim tem gente que a quer. Esse cenário comum— que acaba em coração partido — pode ser explicado de duas formas. Ou algumas pessoas sentem forte atração por aqueles que revelam ter um mal caráter, ou simplesmente, não dão ouvidos quando são alertadas que aquela pessoa com a qual se relacionam “não presta”.

De acordo com o filósofo e escritor Fabiano de Abreu, para algumas pessoas há mesmo charme em quem tem má fama. “O peso do mal que ela é capaz de fazer contra uma outra pessoa, por incrível que pareça, pode excitar quem também, possui uma índole duvidosa, ou apenas, se sente atraído por poder, status e dinheiro. A questão em torno desse indivíduo é justamente o mistério”, aponta.

Isso porque, de acordo com a leitura de Fabiano de Abreu, todo mistério acende a chama da descoberta, do desvendar. E independente da forma como essa pessoa se coloca no mundo — se ela trai, se ela engana, se ela finge —, ela consegue criar um interesse nos outros e chamar a atenção mesmo que de forma negativa. “Geralmente essas pessoas sabem que não prestam, e gostam de ser quem são. Aspecto que revela uma forte autoestima, e uma enorme disposição para a autopreservação”, analisa o filósofo.  


A raiz do mau-caratismo

Diversos estudos sugerem que existe um componente genético que predispõe o desenvolvimento para o narcisismo e para a psicopatia, enquanto o maquiavelismo — tendência pessoal à insensibilidade e ao afastamento da moralidade convencional — parece ser mais influenciado pelo ambiente. Fabiano de Abreu explica que há estudos que comprovam, inclusive, que indivíduos com hábitos noturnos tendem a apresentar mais características ligadas à maldade. “Isso pode ter a ver com a evolução, onde as pessoas mais obscuras buscavam a noite para fazerem suas atrocidades, assim como roubar”, sugere.

Isso explicaria o interesse por pessoas de má índole, já que o sadismo embutido está ligado ao narcisismo. Portanto, dar moral a uma pessoa que sabidamente não presta, revela que inconscientemente a pessoa gosta do que ver no outro, o que possivelmente, também possuí em si, ou algo que gostaria de ter. “Pode ser que, quem se alia àquele que ‘não presta’, deseje ser como ele, mas não tem coragem o suficiente para fazer tudo o que ele faz. Portanto, acaba se realizando observando a sua maldade no outro. Mesmo que essa o atinja”, 
analisa.  


Autoconhecimento que resguarda

Sendo assim, se conhecer a fundo é uma maneira de se resguardar de ciladas emocionais, já que apesar de serem tidas como “cafajestes”, ou “vagabundas”, essas pessoas possuem grande habilidade em manipular o outro a seu favor.

O filósofo aponta que a maioria daqueles que “não prestam” e que vivem rodeados de homens e mulheres que os bajulam, possuem uma personalidade narcisista e conseguem angariar seus muitos seguidores por valorizar a aparência e se sobressair com uma postura imperial, que o coloca acima do bem e do mal.

Esse capital estético e a lábia de sedutora gera “amor” e “ódio” em quem convive com ele. “O amor expresso pelas pessoas que o circundam é mais uma devoção, uma adoração, um respeito imposto pelo medo. E o ódio que ele gera nas pessoas é uma sensação de revolta e impunidade, pois ao fazer valer suas vontades, acaba passando por cima de Deus e todo mundo”.


O tal do dedo podre

Há quem diga que tem “o dedo podre”, pois sempre acaba se relacionando com pessoas que “não prestam”. Dentre tantos homens e mulheres que existem no mundo, acabam sempre se relacionando com o traidor, impostor, ou mal caráter. Para Fabiano de Abreu, é importante entender por que isso acontece. “Devemos pensar que o que nos atrai no outro são as qualidades que acreditamos que ainda não temos e gostaríamos de ter, ou tudo que temos em comum.”

Portanto, Fabiano de Abreu recomenda que é necessário parar de se vitimizar, e principalmente, parar de buscar no outro o que falta em si. “Sejamos completos para encontrarmos outro ser igualmente completo. Mas principalmente, para parar de dar moral a quem não presta”, defende.





Fabiano de Abreu  - Filósofo , escritor, poeta e estudante de psicanálise. Criou o ‘Ponto Final’, um grupo de estudos relacionado às suas teorias que conta com a neuropsicóloga Roselene Espírito Santo Wagner e a arqueóloga Joana Freitas como colaboradoras. Membro da Mensa, associação de pessoas mais inteligentes do mundo com sede na Inglaterra, tem o QI atestado com 99 de percentil sendo considerado o ponto máximo nos testes de QI. Especialista em estudos da mente humana, criou um conceito único de tipos de inteligência e como ela interfere na vida humana.



Janeiro Roxo: motoristas são orientados sobre prevenção da Hanseníase



Concessionárias paulistas do Grupo CCR estão apoiando a campanha que busca sensibilizar sobre os cuidados e prevenção da doença
 Neste domingo (26/01), Dia Mundial de Luta conta a Hanseníase, painéis de mensagens instalados nos Sistemas Castello-Raposo, Anhanguera-Bandeirantes, trecho Oeste do Rodoanel e nas principais rodovias do sudoeste paulista alertarão os motoristas sobre a doença. A iniciativa é coordenada pela ARTESP (Agência de Transportes do Estado de São Paulo) e tem apoio da CCR ViaOeste, CCR AutoBAn, CCR SPVias e CCR RodoAnel. 

Os painéis estarão veiculando as seguintes mensagens: “Janeiro Roxo - Todos Contra a Hanseníase” e “Observe manchas na pele e procure um médico”. Com isso, pretende-se que a população busque informações sobre os sinais e sintomas da doença que tem cura, mas, se não diagnosticada e tratada a tempo, pode provocar sequelas irreversíveis. A ação é uma parceria com a SBH - Sociedade Brasileira de Hansenologia. 

De acordo com a SBH, o Brasil é o segundo país com mais casos de hanseníase, atrás apenas da Índia. Por ano, são registrados perto de 30 mil casos da doença, nos vários estados brasileiros e dentre as várias classes sociais, incluindo adultos e crianças. O tratamento é gratuito em todo o território nacional e, em 2017, o Ministério da Saúde instituiu o mês de janeiro e a cor roxa para conscientização sobre a hanseníase. 

Os principais sinais da doença são manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele, alteração ou perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e ao toque. O doente de hanseníase também pode ter áreas de dormência e sensação de formigamento e fisgadas no corpo, além de diminuição da força muscular, podendo apresentar dificuldade para segurar objetos. 

A doença pode provocar o surgimento de caroços e placas em qualquer local do corpo e diminuição da força muscular. A hanseníase é a doença infecciosa que mais cega. Se for diagnosticada a tempo, as sequelas podem ser controladas e o paciente terá uma vida normal. Os exames de laboratório conseguem identificar menos de 50% dos casos, mas a SBH alerta que o exame clínico é suficiente para o diagnóstico.



Janeiro Roxo é o mês da conscientização sobre a hanseníase


A doença tem cura e não deixa sequelas quando detectada, diagnosticada e tratada rapidamente após os primeiros sintomas
Você sabe o que é hanseníase? Muitas pessoas não sabem. Por isso, o mês de janeiro ganhou o título de ‘Janeiro Roxo’. A iniciativa de relacionar o mês a uma cor tem o objetivo de chamar a atenção para o tema e esclarecer à população sobre sintomas, prevenção e tratamento. A doença causa incapacidades físicas permanentes, principalmente nas mãos, pés e olhos. O Brasil ocupa a 2ª posição no mundo, entre os países mais acometidos pela doença, ficando atrás somente da Índia.
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O Ministério da Saúde alerta que quanto mais cedo diagnosticar a hanseníase, mais cedo a pessoa poderá ser tratada, e assim evitar sequelas. A doença tem cura e o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente do diagnóstico ao tratamento. O diagnóstico, que tem início com consulta na Unidade de Saúde do seu município mais próxima de sua residência, é essencialmente clínico, com a análise da história e condições de vida do paciente. Também é feito exame para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos, responsáveis pela parte motora e sensitiva dos membros superiores e inferiores do corpo.
Em alguns casos, o paciente é encaminhado às unidades de saúde de maior complexidade para a confirmação diagnóstica, a partir de novos exames e coleta de material.
O agente causador da hanseníase é o Micobacterium leprae, microrganismo que tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos. Caso não seja tratada, a hanseníase tem um alto poder incapacitante, principal responsável pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela doença.

TRANSMISSÃO E SINTOMAS
A transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, que não faz o tratamento, elimina no ar, por meio da fala, tosse, espirro, o microrganismo, infectando outras pessoas. A doença pode acometer pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade. Entretanto, é necessário um longo período de exposição à bactéria, sendo que apenas uma pequena parcela da população infectada realmente adoece. 

Hanseníase: diagnóstico precoce aumenta as chances de cura
O período de incubação do vírus da doença, ou seja, tempo em que os sinais e sintomas se manifestam desde a infecção, dura em média de 2 a 7 anos. Assim que os sinais aparecem, progridem lentamente.


Agência Saúde

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