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segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

7 dicas para cuidar do seu carro durante o Verão

Especialista da Kovi lista alguns pontos que os motoristas precisam ficar atentos para evitar danos com a pintura e lataria que podem prejudicar a segurança e a saúde do condutor

Com as festas de fim de ano, as férias e as viagens chegando, é dado o início também ao Verão. A estação mais quente do ano aumenta a preocupação e os  cuidados com o carro. 

“Assim como nas temperaturas mais baixas, a temperatura elevada também pode prejudicar a performance do veículo e causar danos. Nesta época do ano, o interior do automóvel pode chegar a ficar 10ºC mais quente que a temperatura externa e, com isso, prejudicar ambas as partes do carro” comenta Rodrigo Giraldi, Gerente de Operações da Kovi, startup que está revolucionando o acesso ao carro na América Latina.

Para ajudar a manter o carro em boas condições neste período, o especialista listou algumas dicas indispensáveis para cuidar do veículo, evitar dores de cabeça e despesas futuras. Confira!


1. Evite estacionar no sol

O especialista pontua que a carroceria é considerada a proteção externa do carro, e, quando muito exposta aos raios solares, pode superaquecer e causar queimaduras na pintura da sua lataria. Desta forma, o ideal é evitar estacionar em locais abertos para não causar danos. 

“Nem sempre é possível encontrar vagas cobertas ou com sombras, principalmente em cidades grandes. Uma alternativa para proteger o automóvel contra os raios ultravioletas é utilizar capa de proteção. Ou, então, incluir aos cuidados diários o serviço de encerar o carro a cada seis meses ou investir na cristalização, que é a aplicação de uma resina protetora sobre o veículo. Essa aplicação ajuda a aumentar a vida útil da pintura, evita manchas e mantém o brilho da lataria”, explica Giraldi.


2. Lave o carro na sombra

Ainda em relação à proteção da pintura e da lataria, lavar o veículo em um local com sombra é outro ponto de atenção no Verão, segundo o Gerente de Operações. “Fazer a limpeza do automóvel sob o sol acaba esquentando excessivamente a lataria, pois faz com que a água evapore rapidamente, o que pode acabar gerando manchas na pintura”, esclarece.


3. Cuidado com os pneus

Outro fator que pode fugir do conhecimento de muitos, é que, em dias mais quentes, o atrito dos pneus contra a superfície é mais intenso. O especialista explica que, com esse aquecimento, a borracha acaba amolecendo, o que prejudica sua aderência ao solo. Por isso, é importante ficar atento com a calibragem dos pneus e também do estepe. Caso aconteça algo, ele deve estar em boas condições para ser utilizado.


4. Manutenção do ar-condicionado

O ar-condicionado é muito usado como alternativa para se refrescar nesta época do ano e sua manutenção precisa estar em dia, mas,caso ele fique desligado a maior parte do ano, pode acabar acumulando fungos e sujeiras no duto, podendo comprometer a saúde dos condutores do veículo. “Além disso, quando a manutenção não é realizada da forma correta, pode exigir mais energia da bateria do automóvel, causando prejuízos ainda maiores. Por isso, é importante investir  um tempo na revisão do carro”, completa.


5. Cuide dos filtros do motor

Devido ao excesso de calor, o sistema de refrigeração pode ser comprometido. Por este motivo, é essencial ficar de olho na temperatura da peça, especialmente em carros que são refrigerados à água. Atualmente, a maioria dos veículos conta com um sistema de alerta no próprio painel que mostra se o motor está muito quente. Se isso acontecer, é necessário parar e desligar o carro imediatamente, para evitar danos às juntas do cabeçote. 

Segundo o especialista da Kovi, uma ótima forma de evitar esse superaquecimento é verificar o nível do líquido do radiador regularmente e limpar o compartimento do motor, para garantir que não tenha resíduos de óleo no filtro do motor. “As juntas do cabeçote são responsáveis por manter o motor saudável, assegurando que a água e o óleo não vazem da peça e continuem lubrificando corretamente. Caso ela esteja queimada ou com mau funcionamento, o ideal é levar ao mecânico o quanto antes, pois elas podem gerar danos irreversíveis ao carro e impactar diretamente na segurança dos passageiros”, pontua. 

O manual do carro conta com informações e  indicações de aditivos que podem ajudar a manter a temperatura nas condições adequadas, por isso também é importante ter sempre em mãos caso necessário. 


6. Atenção ao sistema de arrefecimento

Responsável por controlar a temperatura do veículo para que não haja uma explosão durante a queima de combustível, o sistema de arrefecimento é também um componente que merece atenção durante o Verão. “Busque analisar as condições do reservatório e das mangueiras, verifique sempre o nível para caso esteja abaixo do mínimo poder utilizar líquido de arrefecimento original para completá-lo. Caso seja necessário completar o líquido com uma maior frequência, é importante levar o automóvel em uma oficina mecânica confiável para realizar uma inspeção do sistema”, aconselha Giraldi. 


7. Garanta que o interior da cabine esteja confortável

Por último, o executivo indica o investimento em painéis refletores, que irão garantir que o interior do carro não fique tão quente, além de evitar que o calor intenso acabe danificando itens do painel feitos de plástico e os tecidos do revestimento interno. “Caso o automóvel fique exposto ao sol por um longo período, antes de entrar, procure abrir as portas e janelas para diminuir o calor e aumentar a passagem de ar”, alerta. 

Vale lembrar que, com a temperatura alta, o volante e o câmbio superaquecem e podem causar queimaduras em quem tocar.. Além disso, como o próprio veículo se aquece, objetos sensíveis como óculos e vidros transparentes também podem ser impactados. “Evite deixá-los no interior do carro sobre os bancos, pois, expostos aos raios solares, eles podem acender a fagulha que, em casos mais graves, pode dar origem a um incêndio”, finaliza.

 

Kovi

 

LGPD pode diminuir vazamento de dados em redes sociais

Especialista em consultoria empresarial explica como as redes sociais podem reduzir as invasões às suas bases de dados

 

Em novembro deste ano, o Twitter passou por um vazamento de dados de usuários com 17 milhões de entradas publicadas ilegalmente na divulgação mais recente. Segundo a rede social, esse evento ocorreu em decorrência de uma brecha no sistema que foi corrigida no começo deste ano. A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) pode ser uma alternativa para diminuir casos de vazamento de dados.

De acordo com o Relatório de Visão Geral Global Digital 2022 da We Are Social e Hootsuite, as dez redes sociais mais usadas no país são: WhatsApp, YouTube, Instagram, Facebook, TikTok, Facebook Messenger, Linkedin, Pinterest, Twitter e Snapchat. Além disso, 165 milhões de brasileiros usam o WhatsApp.

Com o objetivo de regular os usuários das redes sociais quanto à segurança, controle e rastreabilidade de suas bases de dados pessoais, diversos países têm criado leis para o uso correto de dados, que em conjunto, formam verdadeiras fontes de informações. No Brasil, a solução trazida foi a Lei Geral de Proteção de Dados de Pessoais.

“A LGPD é clara quanto à responsabilidade dos gestores de dados e de informações de Pessoas Naturais, em quesitos como segurança, controles e rastreabilidade de acesso aos dados de usuários. Inclusive com penalizações graves em caso de descumprimento, o que é fiscalizado no Brasil pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD)“, explica Ivo Cairrão, sócio-fundador e conselheiro no Grupo IAUDIT.

Um eventual vazamento de dados pode acontecer se a segurança e controles forem falhos – permitindo acesso não autorizado na base de dados e se o gestor da base de dados “vazada” não tiver como rastrear os responsáveis pelo vazamento, os custos podem ir além da LGPD, por exemplo “perdas reais” e “perdas e danos morais”, a partir dos usuários que tiveram seus dados vazados.

O uso de uma rede social tem diversas finalidades, como comercial, profissional, pessoal, divertimento e lazer. De toda forma, os usuários sempre acabam disponibilizando dados e informações pessoais, por exemplo, nome, locais que frequenta, características pessoais, gostos, parentes, até mesmo dados mais sensíveis como saúde, religião, crenças diversas, preferências políticas e gênero.

“A lei afeta os gestores das grandes corporações,que são detentoras de bases de dados de redes sociais e também os gestores de bases menores, como síndicos de prédios residenciais, comerciais e mistos, e grupos de relacionamento da escola, dos amigos, etc.”, destaca Cairrão.


Como diminuir vazamentos de dados?

Para implementar medidas que reduzam os casos de vazamentos de dados em redes sociais, como o Twitter, é necessário realizar testes técnicos rotineiros de acesso aos dados – de acordo com  relevância das informações, dados, complexidade e tamanho das empresas –, também conhecidos como “pen test” ou testes de penetração no sistema.

“Outra medida necessária é o conceito de segurança, controle e rastreabilidade. Imagine que todos os bens de sua empresa estejam em um cofre com as portas abertas em uma avenida movimentada: o que deve ser feito de imediato? implantar segurança, ou seja, fechar a porta do cofre”, comenta.

Além disso, se for preciso usar os dados, que estão dentro do cofre para movimentações normais, usará o controle para dar acesso a pessoas específicas Por fim, é imprescindível ter ciência de quem acessou as informações, quando e por qual motivo, logo, a rastreabilidade se mostra como a alternativa para isso.

Cairrão também aponta três formas de diminuir as chances de ter os dados pessoais vazados.

  1. Não poste dados, sejam em imagens ou textos, que, de alguma forma, possam ser usados contra você. 
  2. Não permita que pessoas não autorizadas acessem seus dados postados, por meio de senhas e processos de autorização, que a maioria dos sistemas globais possuem. 
  3. Redobre os cuidados quando estiver em redes menores, como grupos de WhatsApp de um condomínio, clube, escola, amigos, etc.
  4. Use senhas com caracteres diversos: números, letras maiúsculas e minúsculas e algum símbolo. Procure não usar a mesma senha para diversos acessos, ou faça uma senha mista com uma parte fixa (fácil de lembrar) e outra variável.
  5. Ative, na medida do possível, a autenticação de dois fatores, especialmente para os acessos que envolvam movimentação financeira.
  6. Não aceite solicitações de amizade se você efetivamente não conhecer a pessoa, alguém que é amigo de um amigo, pode não ser seu amigo. Lembre-se, uma conta de um amigo pode estar compartilhada com pessoas que tenham interesses diversos, inclusive maldosos.

Além disso, o especialista aponta que a LGPD pode abranger mais o âmbito das redes sociais. “Uma legislação complexa, como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, sempre terá espaço para melhorias. A eficiência e eficácia desta lei estão diretamente relacionadas à cultura de seus usuários, neste caso, a população brasileira, a qual traz um grande processo “top-down”, indo dos Presidentes de Entidades até o nível hierárquico mais baixo e, ao mesmo tempo, vinculando com fornecedores, clientes e parceiros”, finaliza ele.



Grupo IAUDIT

Seguro-viagem: Qual melhor apólice para cada um?

Contratação de seguros-viagem cresce 230% no primeiro semestre de 2022; entenda como escolher a melhor opção para o seu perfil

 

As férias de fim de ano já chegaram e, durante este período, pode surgir o questionamento: qual é o melhor seguro viagem para o meu perfil? Certamente, o momento dessa escolha deve ser primordial no planejamento, pois imprevistos podem acontecer e ter conhecimento sobre quais são eles, ajudará o turista a fazer a apólice ideal. 

O seguro viagem tem como principal objetivo proteger uma viagem quando há custos reais, seja para um destino nacional ou internacional. Após a liberação das fronteiras decorrente da pandemia do Coronavírus e pela certeza de fazer uma viagem segura, a contratação de seguro viagem no primeiro semestre de 2022 teve um crescimento superior a 230%, segundo dados apresentados pela Confederação Nacional das Seguradoras Gerais (CNSeg). 

De acordo com Alberto Vargas, especialista em administração de empresas pela Universidade de Warwick, na Inglaterra, o seguro para viajantes possui a capacidade de reduzir significativamente a exposição ao risco durante a viagem. “Os turistas devem certificar-se de que o destino final está dentro de sua cobertura, se o serviço começa antes da viagem, e confirmar a cobertura total que será realizada”, esclarece. 

Apesar de ser um serviço necessário, os seguradores necessitam aprimorar a comunicação com seus consumidores para articular melhor os benefícios e as coberturas de seus produtos e, assim, conquistar a confiança dos viajantes.

 

Tipos de apólices: como escolher?

Não é possível dizer em específico qual seguro é melhor que o outro, cada seguradora irá calcular os fatores: duração da viagem, origem, destino e idade. Mas é possível encontrar no mercado, apólices de seguros que cobrem uma quantidade específica de viagens durante um ano com um valor mais acessível.  

Apesar de ser comum os seguros de viagem cobrirem perdas inesperadas ou indesejadas que possam ocorrer durante o percurso, as apólices de seguro mais abrangentes também podem cobrir cancelamento de viagem, perda de bagagem, responsabilidade civil, voos atrasados e outros custos inesperados durante o trajeto, além de qualquer emergência médica durante a viagem. Os serviços devem entrar em vigor desde o dia da partida até a volta do segurado para casa.

Atualmente, muitas seguradoras também oferecem serviços de emergência 24 horas por dia, incluindo a substituição de transferências de dinheiro, passaportes perdidos e ajuda com remarcação de voos atrasados. 

Seguindo as necessidades dos segurados e sua região geográfica, também é possível encontrar ofertas com a possibilidades de personalização. A nova alternativa é tendência no mercado em geral.

Apesar de muito a oferecer, para Alberto Vargas, a linguagem do seguro pode ser confusa, em um mercado global de seguros de viagem. “Procure um consultor de seguro de viagem qualificado. E se um especialista não conseguir descobrir qual o melhor serviço para você, talvez você esteja procurando a apólice errada”, explica.

Em todos os casos, o viajante deve conferir se as condições descritas na apólice se aplicam para as suas necessidades e se o serviço descrito cobrirá todos os custos que podem surgir. 

 


Jorge Alberto Vargas - formado em Master Business Administration pela Universidade de Warwick na Inglaterra. Possui experiência em gerência de finanças, planejamento, contabilidade, compliance e no desenvolvimento de equipes de alta performance.  Já ajudou diversas  empresas de diferentes tamanhos a atingir objetivos de inovação, custos e crescimento. Antes de morar no Brasil, trabalhou em mercados do México, Colômbia, Venezuela e Peru, sempre buscando entender a necessidade das empresas e a realidade econômica de cada país.

 

Cédula de Produto Rural: confira os valores que em 2023 são obrigatórios para registro

A partir do dia 1º de janeiro passa a valer a obrigatoriedade de registro das Cédulas de Produto Rural com valores acima de R$ 50 mil



A partir do dia 1º de janeiro de 2023, passará a vigorar a nova regra do Banco Central que obriga o registro de Cédulas de Produto Rural (CPR) a partir de R$50 mil. A medida está em linha com o movimento de digitalização e obrigatoriedade de registro de CPR, que, a partir de janeiro de 2024, se estenderá para todos os valores.

 

Em 2020, a Lei nº 13.986/2020, conhecida como Lei do Agro permitiu o registro da Cédula de Produto Rural (CPR) em formato digital em um movimento conjunto com a publicação das Resoluções 4.870 (novembro de 2020) e 4.927 (junho de 2021) do Conselho Monetário Nacional (CMN).  

 

“A nova medida do Banco Central é de extrema importância para o mercado de CPRs no Brasil. Ao reduzir o valor mínimo de registro para R$50 mil, as novas regras trazem mais segurança, transparência e ampliam as possibilidades por maior oferta de crédito para produtores rurais. Desse modo, os financiadores contam com uma garantia segura no lastro da CPR e quem está registrando pode ter acesso a melhores condições de financiamento no agro”, diz Fernando Fontes, CEO da CERC.

 

A CPR é um título de crédito que constitui um dos principais instrumentos de financiamento privado do agronegócio. Responsável por auxiliar produtores e cooperativas a comercializar a produção agropecuária brasileira, a solução representa uma promessa de entrega futura de um produto agropecuário, facilitando a produção e comercialização rural.

 

Para Fontes, as novas resoluções no âmbito regulatório são positivas para todos os players do mercado. "Os avanços regulatórios favorecem a exploração de mercados de uma maneira que permite valorizar ativos e trazer novas formas de utilização. O trabalho da CERC é seguir abrindo espaço para que essas iniciativas possam se consolidar levando a segurança que o registro em uma infraestrutura de mercado financeiro pode oferecer", diz o executivo.  

 

Ampliação de crédito no mercado 

Fontes explica que a obrigatoriedade do registro de CPR aumenta a oferta de crédito no mercado e ajuda a solucionar um problema antigo no setor. “No agronegócio, a alta de juros é apontada como um dos principais itens de preocupação no setor junto às dificuldades para acesso ao crédito rural. Com o registro, o financiador tem melhor visibilidade se, por exemplo, o emissor da CPR tem condições de honrar com os débitos. Por sua vez, o Emissor da CPR passa ao mercado mais confiabilidade sobre o seu negócio e amplia as chances de obter acesso de créditos nas instituições financeiras. Na CERC atuamos para que esses registros sejam feitos de forma segura e transparente, fomentando mais negócios e gerando benefícios para financiadores e produtores”, finaliza o CEO da CERC.


Férias escolares: Livros e filmes para inspirar quem pretende começar 2023 com estágio

Livros, séries e filmes podem levar motivação para a jornada profissional
Créditos: Guzel Maksutova/Unsplash
Para muitos estudantes, o ano letivo já terminou e o período de férias escolares representa uma oportunidade de descanso e de momentos de lazer. Para quem pretende relaxar, livros, séries e filmes são ótimas opções e algumas obras ainda podem trazer inspiração para o dia a dia e, por que não, para o futuro profissional também. Pensando nisso, o Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) separou algumas opções de livros e filmes que podem ser uma motivação a mais para quem pretende iniciar 2023 com uma nova oportunidade no mundo do trabalho. 


- “Roube como um artista”, de Austin Kleon

O livro de Austin Kleon é baseado em uma palestra que o autor fez na Universidade do Estado de Nova York e que viralizou na internet. Com páginas bem ilustradas, a obra traz, com ousadia e simplicidade, dicas sobre como ser criativo, especialmente na era digital. De maneira prática e bem humorada, o autor destaca o valor da essência ao mesmo tempo que revela a importância de ser livre para se inspirar na jornada de outras pessoas com o objetivo de  iniciar um caminho próprio, ou seja, "abraçar as influências". 


- “Profissões do futuro: Você está no jogo?”, de Sidnei Oliveira 

Novas tendências e quais carreiras e atividades serão cruciais nos próximos anos? Quem pretende ingressar no mundo do trabalho ou mesmo quem tem uma carreira mais consolidada, provavelmente, já pensou sobre isso em algum momento. E questionando se é possível definir uma profissão do futuro, o autor traz, por meio de uma leitura leve e descontraída, algumas reflexões sobre o mundo do trabalho e a importância de estar atento às oportunidades e seguir, com um olhar diferente, carreiras já existentes. 


“Por que fazemos o que fazemos?”, de Mario Sergio Cortella

O livro do conhecido filósofo e escritor brasiliero parte de uma pergunta para propor reflexões que apontem a importância da motivação e do propósito na vida profissional. Com uma linguagem simples, o autor ajuda o leitor a entender melhor as aflições e dilemas de uma carreira profissional, como a dificuldade que muitos têm de “encarar” a segunda-feira. A obra também incentiva a reflexão sobre diferentes esferas que permeiam a vida profissional de um jovem ou de um trabalhador experiente. 


Filmes também são inspiração para carreira 


“King Richard: Criando Campeãs”

O filme mostra a história de obstinação do pai das maiores tenistas do mundo, as irmãs Serena e Venus Williams. O filme estrelado por Will Smith e pelas atrizes  Saniyya Sidney e Demi Singleton mostra o plano de carreira que o pai das atletas havia traçado para tornar as meninas grandes campeãs e a persistência para fazer os planos darem certo. A narrativa ainda destaca o valor do talento aliado à dedicação em treinamentos para a superação de desafios. 


- “Estrelas além do tempo” 

O filme é baseado na história real de três mulheres negras que trabalhavam na NASA na década de 1960 e que enfrentaram preconceitos e desafios para terem a competência reconhecida no ambiente profissional. Estrelado pelas atrizes Taraji P. Henson, Octavia Spencer e Janelle Monáe, o filme se propõe a contar uma história que nunca foi contada e mostrar as mentes brilhantes das cientistas profissionais Katherine Johnson, Mary Jackson e Dorothy Vaughan que foram fundamentais em uma das maiores operações realizadas pela agência espacial norte-americana.


- “Um senhor estagiário"

Apesar de não ser novo, o filme de 2015 estrelado por Anne Hathaway, no papel de Jules Ostin, e por Robert De Niro, como Ben Whitaker, mostra os desafios de se reinventar no mundo do trabalho ao mesmo  tempo em que revela os benefícios de um ambiente profissional com pluralidade de ideias e experiências visando aprendizados mútuos. Ao mostrar a rotina atarefada de uma jovem empreendedora de um site de vendas de roupas, o filme também ajuda a desmistificar o conceito do sucesso ao valorizar a importância da constante busca pelo equilíbrio na vida pessoal e profissional. 


Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR)


Vai viajar de carro no final do ano? Veja 10 dicas para manter seu veículo seguro e evitar perrengues na estrada

Revisão do carro em dia, documentos em mãos e planejamento do trajeto são algumas tarefas essenciais para quem não quer sofrer dores de cabeça nas férias

 

O final do ano está chegando. Em época de festas e início do verão, muitas pessoas acabam aproveitando o período para tirar férias. Para aqueles que optam por fazer as malas, tirar o carro da garagem e pegar a estrada, alguns cuidados extras com os veículos precisam ser levados em conta. 

A 123Seguro, plataforma digital de seguros, separou algumas dicas para os motoristas não passarem por dores de cabeça durante o trajeto. Confira: 

 

  • Garanta a revisão do seu carro 

Não é só porque você usa o seu veículo em sua cidade que ele está 100% apto para pegar a estrada. É responsabilidade do motorista garantir a segurança de todos que estão no carro. Por isso, faça uma revisão completa do automóvel antes de ir viajar, incluindo a avaliação das rodas, pneus, freios, motor, cintos de segurança, sistema elétrico, suspensão, óleos, filtros, iluminação e sinalização. 

 

  • Pesquise sobre o trajeto e o valor dos pedágios 

É essencial que você saiba sobre o caminho que irá percorrer. Aplicativos de GPS ajudam sim durante o trajeto, entretanto, algumas localidades não possuem conexão à internet e eles acabam não sendo tão precisos. Antes de pegar o carro, pesquise no Google quais as condições das estradas e qual o melhor caminho. Outro ponto importante é avaliar o valor gasto durante a viagem. Faça uma cotação dos pedágios que irá passar e já deixe o dinheiro separado. 

 

  • Quanto tempo irá durar a viagem? 

Irá percorrer uma longa distância até seu destino final? Que tal fazer paradas ou dividir a direção com outro motorista? Para a segurança de todos que estão no carro, a pessoa que está no volante precisa estar disposta. Se a viagem durar mais um dia, é recomendável parar em algum hotel para descansar. Se o trajeto for mais curto, a dica é fazer paradas para esticar as pernas, tomar um café ou ir ao banheiro. 

 

  • Fique atento ao combustível 

Não espere para se preocupar com o tanque na estrada. Dependendo do trajeto, você irá passar horas sem encontrar um posto de combustível. Por isso, se planeje e encha o tanque antes de sair da sua cidade, ficando sempre atento ao nível que está mostrando no painel. 

 

  • Não extrapole na bagagem! 

Diferentemente de aviões e ônibus, nos quais há um limite de bagagem por pessoa, os carros não possuem uma quantidade máxima de pertences. Entretanto, é preciso ficar atento: as malas e os passageiros precisam estar acomodados com segurança. Leve apenas o que for necessário e couber no porta-malas ou bagageiro. 

 

  • Não esqueça da documentação 

Na lista “o que fazer antes de viajar”, não se esqueça de incluir a documentação, tanto do carro como do motorista. Há diversos itens que passam pela nossa cabeça antes de pegar a estrada, mas não podemos nos esquecer dos documentos. 

 

  • Prepare um “kit viagem” 

Em épocas de férias coletivas, costumam acontecer muitos congestionamentos. Por isso, é essencial estar preparado para aguentar a viagem. Deixe um kit disponível ao seu alcance, incluindo água, petiscos e remédios. 

 

  • Fique atento à sinalização 

Para evitar acidentes ou multas que possam interromper suas férias, fique atento à sinalização das estradas. Radares e limite de velocidade são colocados para manter a segurança dos motoristas e passageiros. Outro ponto de atenção é que os acostamentos não são vias e devem ser utilizados apenas para necessidades. 

 

  • Como transportar crianças e animais de estimação? 

Se a criança tiver menos de 7 anos, ela precisa estar no banco traseiro e possuir uma cadeirinha própria no veículo. Depois dessa idade, não há necessidade do uso da cadeirinha, mas, até os 10 anos, a criança não pode estar no banco da frente. Para os animais de estimação, não é recomendável colocá-los no colo. Cães e gatos devem estar de peitoral e guia adaptadas ou caixas específicas de transporte individuais que estejam fixadas ao veículo.

 

  • Seu seguro está em dia? 

Apesar de estar com a documentação em mãos, o carro revisado e a condução ser o mais cuidadosa possível, imprevistos podem sempre acontecer. Por isso, é importante ter um contrato com uma seguradora. A empresa irá ajudar em muitos desses perrengues que possam acontecer durante a viagem como carro quebrado, acidentes e falta de gasolina. Plataforma digitais, como a 123Seguro, realizam a cotação da seguradora que mais se encaixa no seu tipo de perfil. 

 

123Seguro

 

Período de trocas de presentes são oportunidade de vender mais

Especialista dá dicas de como reverter trocas em compras e fidelizar clientes


Dia 26 de dezembro é considerado no varejo a data oficial das trocas. O motivo é que no primeiro dia útil após o Natal muitos presenteados vão até as lojas com intuito de trocar o que ganharam nas festas. Esse período pode durar até janeiro e, para a maioria das lojas, esse é o grosso do movimento pós-Natal. 

O especialista em marketing e estratégia de negócios, Frederico Burlamaqui, explica que a legislação com relação às trocas é diferente para as lojas físicas e para os e-commerces e lojas virtuais, porém em ambos os ambientes a experiência do cliente deve falar mais alto. “As lojas virtuais são obrigadas a fazer trocas, já que os clientes não têm a chance de provar o produto antes de comprar. Já nas lojas físicas o Código de Defesa do Consumidor não obriga as lojas a fazerem trocas por insatisfação. Nesse caso a troca só é prevista caso haja defeitos no produto, porém se um cliente vai até a loja na expectativa de trocar, as chances dessa troca se converter em uma nova venda são maiores. Portanto é muito mais vantajoso que o lojista aceite trocar", afirma Frederico.

 

Experiência de compra

Segundo dados do E-bit, 92% dos clientes que fazem uma compra e precisam de uma troca ou devolução, afirmam que comprariam novamente na loja caso a experiência de pós-venda seja boa. “O bom relacionamento é um dos pilares principais do comércio, além disso é uma oportunidade de fidelização, uma vez que muitos presenteados podem passar a conhecer a loja durante a oportunidade de troca. Tanto no ambiente virtual quanto no físico isso se torna fundamental frente à concorrência”, conta o especialista.  

Ainda segundo o E-bit, clientes fiéis representam em média 8% do tráfego de um e-commerce, o que representa mais de 40% do faturamento, pois quem já conhece e confia na loja gasta até três vezes mais, sendo que os defensores da marca gastam até cinco vezes mais que um novo cliente. “Focar na experiência do cliente é fundamental e a troca faz parte desse pacote. É uma oportunidade de transformar algo negativo em positivo, contando com isso com um bom atendimento, agilidade e boas soluções. O cliente vai ver que comprar na sua loja não tem riscos e que mesmo em casos excepcionais ele poderá contar com um bom atendimento ”, afirma o especialista. Para aproveitar esse período Frederico dá dicas de como vender ainda mais no momento de uma troca:


Aproveite e venda mais! 

Mesmo que a loja não seja obrigada a fazer uma troca, a melhor orientação é trocar sempre. Aproveite esse momento para se aproximar do cliente, mostrando outras possibilidades e produtos que possam interessar.


Treine a sua equipe:

Tenha uma política de troca clara e oriente a equipe a atender bem e oferecer produtos complementares ao que foi trocado. No caso de falta daquele produto que está sendo feito a troca, ofereça similares ou se disponibilize a encomendar. Atender bem é uma iniciativa que a equipe precisa ter.   


Foque em proporcionar uma ótima experiência no pós-venda:

Garanta que a loja tenha um ambiente agradável, sem burocracias e filas, evitando assim que o cliente se irrite e vá embora antes mesmo de trocar ou consumir. Deixe claro a política de troca na compra e esteja disponível para oferecer boas soluções. 


Fidelize o cliente:

Além de um bom atendimento, rápido e eficaz, aproveite para fazer o cadastro do cliente. Desta forma é possível avisá-lo sobre novidades. Segmente o cadastro por preferências para facilitar o contato individualizado. 


Dê um motivo para voltar:

Aproveite e ofereça um desconto para a próxima compra. Com o cadastro feito, convide o cliente para eventos da loja e para que acompanhe as redes sociais da sua marca.


Meu filho reprovou de ano, e agora?

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Saiba como lidar e o que fazer caso isso aconteça


A notícia de uma reprovação escolar decepciona e abala os pais e os alunos. No entanto, ela pode ser mais comum do que se imagina, principalmente após o transtorno causado no aprendizado causado pela pandemia. Mas o que fazer quando isso acontece dentro da sua própria casa, com seus filhos?

Segundo Marizane Piergentile, diretora de educação da Rede Adventista da região do ABCDM e Baixada Santista, saber como reagir e analisar friamente a situação pode fazer toda a diferença para o desempenho acadêmico do aluno no próximo ano letivo. ”É muito importante lembrar que uma reprovação não vem do dia para a noite, esse é um resultado final de atividades realizadas durante o ano todo”, esclarece. Mas o que pode ter ocasionado este resultado?

Para a pedagoga, os motivos de uma reprovação podem ser diversos. “Os pais devem apurar se realmente houve um esforço por parte do aluno, que mesmo assim não conseguiu um bom resultado”, afirma. “Neste caso, é interessante buscar o atendimento de uma equipe multidisciplinar, começando pelo encaminhamento ao pediatra da criança. Dessa forma, é possível entender se existe alguma situação em especial a ser tratada, como déficit de atenção, dislexia, discalculia, entre outros. Um psicopedagogo pode realizar uma triagem para verificar se existe alguma defasagem, porque se for uma questão clínica, ela pode ser tratada enquanto o aluno continua com a vida acadêmica”.

Marizane ressalta também que alguns pais optam pela mudança de instituição. No entanto, a especialista aponta que em alguns casos, apenas uma complementação pedagógica, como um professor particular ou um reforço são suficientes. “O currículo escolar é o mesmo em todas as escolas, então em algumas situações, o motivo de uma reprovação está na necessidade de averiguar um pré-requisito específico que está em defasagem”. Se a razão for a falta de dedicação, os pais precisam entender o que está se passando e assim, mostrar aos filhos que é necessário arcar por essa decisão, sempre mostrando apoio e companheirismo durante essa fase. 

“No caso de falta de empenho, a família não deve tentar reverter a reprovação. O fato de fazer com que o aluno encare de frente a consequência de suas ações fará diferença na educação e no amadurecimento dele”, afirma Marizane.

Além disso, buscar um terceiro culpado ou isentar o aluno de sua responsabilidade não é uma opção. ”A situação de repetência é crítica e em sua maioria irreversível, não fique remoendo o que aconteceu no passado ou onde poderia ser diferente. Encare o problema de frente e encoraje o seu filho a fazer o mesmo”, finaliza. 


Retrospectiva 2022: o ano em que o mundo atingiu a marca de 100 milhões de pessoas forçadas a se deslocar

Relembre os principais acontecimentos no Brasil e no mundo que marcaram o trabalho do ACNUR como um dos mais desafiadores em 72 anos de história.



Guerra na Ucrânia, episódios de xenofobia no Brasil e emergências climáticas fizeram de 2022 um dos anos mais desafiadores para pessoas forçadas a se deslocar e o trabalho do ACNUR em seus 72 anos de história.

Mas não lembraremos de 2022 somente por suas tragédias. Celebramos a inclusão de pessoas refugiadas no Carnaval do Rio, no Dia Mundial do Refugiado e vimos Maha Mamo fazer história gerando conhecimento e movimentando soluções para pessoas apátridas.

Ao final de um ano marcado por tantos momentos impactantes, tiramos um momento para lembramos de todas as pessoas que se esforçaram para levar ajuda humanitária aos quatro cantos do globo e todos aqueles afetados por guerras, conflitos, perseguições e violações de direitos humanos.


Brutalidade

No dia 24 de janeiro, o congolês Moïse Kabagambe foi brutalmente assassinado em seu ambiente de trabalho no Rio de Janeiro, com apenas 24 de idade. O caso comoveu todo o Brasil, que se mobilizou em solidariedade aos familiares do jovem que chegou ao Brasil em 2014 com a mãe e os irmãos em busca de segurança contra a violência que assola o país onde nasceu, a República Democrática do Congo.

O ACNUR uniu-se à sociedade civil em movimentos de advocacy pela não discriminação de pessoas refugiadas, que resultou na criação do Observatório da Violência contra Refugiados, criada pelo Comitê Nacional para Refugiados (CONARE).


Inclusão: Carnaval

Também no Rio de Janeiro, cerca de três meses depois, 20 pessoas refugiadas de 5 diferentes nacionalidades (Angola, Marrocos, República Democrática do Congo, Síria e Venezuela) conheceram o Brasil, o país que os acolheu, sob uma perspectiva diferente: desfilando na Sapucaí em uma das principais escolas de samba do carnaval carioca.

Fruto de uma parceria com o ACNUR, a Salgueiro convidou essas pessoas para compor o tema do ano: a luta contra o racismo. Além de estreitar ainda mais os laços com o país de acolhida, a iniciativa foi um momento de muita emoção entre os participantes, que puderam celebrar suas histórias e o acolhimento que receberam no Brasil.

Essa jornada foi registrada em um documentário chamado “Resistência, a jornada dos refugiados no Carnaval do Rio”, dirigido por Beca Furtado e produzido pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e pela produtora Rec Design. Recentemente, ganhou na categoria de melhor documentário no São Paulo Film Festival. Assista o trailer aqui.


Sem precedentes: Ucrânia

O conflito com a Rússia deixou o mundo em pânico com as perspectivas de uma guerra nuclear, e em todo o globo os efeitos da guerra impactaram os preços de combustíveis, alimentos e serviços. Mas o maior custo foram as vidas impactadas pela violência armada que forçou mais de 10 milhões de pessoas a fugirem de seus lares em busca de proteção.

Em setembro de 2022, quase 18 milhões de pessoas na Ucrânia precisavam de ajuda humanitária, incluindo mais de 6 milhões de pessoas deslocadas pelo conflito. Em novembro de 2022, mais de 7,8 milhões de refugiados da Ucrânia foram registrados em toda a Europa.

Apoie hoje mesmo pessoas ucranianas que enfrentam inverno rigoroso. Doe agora.


Um novo recorde. De novo.

Pelo 7° ano consecutivo, o mundo testemunha a curva crescente do número de pessoas forçadas a se deslocar no mundo. Em junho, os dados oficiais registraram a triste marca de 100 milhões de refugiados, solicitantes da condição de refugiado e deslocados internos no mundo, ou seja – pessoas forçadas a se deslocar por guerras, conflitos, perseguições e violações de direitos humanos.

Parte do “acúmulo” dos números, ou a razão pelas quais essas estatísticas apenas crescem, deve-se não só ao surgimento de novas crises, mas da não resolução de crises antigas.

Em outubro, o ACNUR anunciou um outro recorde, igualmente chocante: um déficit de 700 milhões de dólares, maior desfalque orçamentário de sua história. Com essas restrições, a organização é forçada a cortar programas de extrema necessidade e não permite com que sejam desenvolvidos os programas de soluções duradouras para pessoas que vivem há anos – ou até mesmo décadas – na dependência de assistência humanitária.


Obrigado, Brasil!

No Dia Mundial do Refugiado (20 de junho), o Brasil recebeu uma singela homenagem das pessoas refugiadas que foram acolhidas no país através de uma projeção feita nas duas torres do Congresso Nacional, que estampou: “Obrigado, Brasil!”

Até agora, o país já reconheceu mais de 63 mil pessoas como refugiadas, sendo que a maioria são oriundas da Venezuela, Síria e Senegal. Confira os dados atualizados aqui.


Inundações no Paquistão

As mudanças climáticas estão reconfigurando as formas e diretrizes de se pensar deslocamento forçado e respostas emergenciais, e em 2022 testemunhamos desastres climáticos afetando gravemente populações inteiras.

O caso mais emblemático foram as inundações no Paquistão, que afetaram mais de 33 milhões de pessoas – incluindo uma parcela significativa de refugiados no país. Entre Nigéria, Chade, Níger, Burkina Faso, Mali e Camarões, já são 3,4 milhões de pessoas afetadas também por enchentes somente em 2022.


Afegãos no Brasil

A crise que se iniciou em 2021 se manteve como um dos principais focos de atuação do ACNUR a nível global e no Brasil, que nos últimos 12 meses – segundo dados do Ministério das Relações Exteriores -emitiu de cerca de 5,8 mil vistos humanitários para pessoas afetadas pela atual crise no Afeganistão.

Neste mesmo período, de acordo com informações da Polícia Federal, o país registrou a entrada em território nacional de mais de 2,2 mil pessoas afegãs.

De acordo com dados do ACNUR, cerca de 600 pessoas do Afeganistão já foram atendidas pela agência e suas organizações parceiras no Brasil no último ano – desde a publicação da Portaria Interministerial n. 24, de 3 de setembro de 2021, que estabeleceu a concessão dos vistos humanitários e autorização de residência por razões humanitárias para nacionais afegãos, apátridas e pessoas afetadas pela situação naquele país.


Mais do que merecido: cidadã e condecorada!

Apesar de todos os desafios, o ano se encerra com uma vitória: a ex-apátrida Maha Mamo foi condecorada com a insígnia da Ordem de Rio Branco, Grau de Cavaleiro, por sua atuação cívica pelo fim da apatridia, condição em que vivem por 30 anos até ser reconhecida como cidadã brasileira em 2018.

“É com muito orgulho que continuarei a levar o nome e o bom exemplo do Brasil para todos os países onde eu estiver. É uma grande honra receber este tão importante reconhecimento da diplomacia brasileira”, afirmou Maha, que dedicou a nova conquista a todas as milhões de pessoas apátridas no mundo.

Estima-se que mais de 10 milhões no mundo sejam apátridas, ou seja, não possuam nacionalidade, registro ou documentação que comprovem sua existência, tornando essa população especialmente marginalizada e sem acesso a direitos básicos.

Leia mais aqui.

Faça uma doação para que famílias refugiadas possam ter vidas dignas e seguras.

 

Programas focados em saúde mental são os novos aliados para atrair talentos de todas as gerações

Relatório da OMS aponta que 15% dos adultos sofrem de algum tipo de transtornos de ordem mental, grande parte motivados pelo ambiente de trabalho, o que indica gastos da ordem de 1 trilhão de dólares à economia global em dias de trabalho perdido


Segundo o Relatório Mundial de Saúde Mental da OMS, publicado em junho deste ano, já em 2019, 15% dos adultos no mundo todo, em idade laboral, sofriam com algum transtorno mental. Devido a essa questão, a pesquisa estima que anualmente 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos por causa de depressão e ansiedade, o que indica um custo de 1 trilhão de dólares à economia global. Esses dados confirmam sobre a importância das empresas investirem em ações preventivas, garantindo assim a saúde de seus colaboradores.

            O consultor de carreira da ESIC Internacional, Alexandre Weiler, afirma que a saúde mental começa a se tornar um dos temas importantes na atualidade que impactam sobre os resultados organizacionais e que também por isso, passa a ser tratado como prioridade pelas empresas. “A busca pela manutenção e fomento de um ambiente de trabalho equilibrado está se tornando um dos temas importantes da atualidade, sendo redescoberto como um importante componente que deve ser parte das diretrizes e ações das empresas, especialmente daquelas que buscam resultados positivos sustentáveis”, afirma.

            Alexandre conta que as empresas que enxergam seus colaboradores de forma integral/360, olhando também sua saúde mental como um ativo importante dentro das corporações, são as que mais se destacam e têm uma melhor capacidade de reter talentos e promover um ambiente de qualidade favorável à produtividade, além de obterem resultados acima da média. “O mercado é formado por pessoas, as empresas também são feitas por pessoas e se elas não estão bem, se não são bem tratadas no ambiente de trabalho, certamente terão seu rendimento afetado e não darão conta dos compromissos, agendas, projetos e metas de forma eficiente/eficaz. Um ambiente de trabalho saudável passa por ações mentalmente saudáveis”.

 

Geração Y e Z, os talentos das novas gerações

Uma pesquisa recente, realizada pelas empresas TalentLMS e BambboHR, coletou informações de cerca de 1,2 mil jovens estadunidenses entre 19 e 25 anos, que estiveram por pelo menos seis meses em um único emprego. Desses, 42% disseram que se demitiriam caso sofressem sintomas de burnout ou sentissem que não estão conseguindo ter o equilíbrio como estilo de vida. “Essa nova geração é ainda mais sensível à saúde mental, principalmente depois da pandemia onde se abriu a possibilidade de trabalhos mais flexíveis, algo que para essa geração passou a ser primordial, uma vez que possibilita um equilíbrio maior entre família, casa e trabalho”, conta  Alexandre.

            Além disso, estudos indicam que a geração Y e Z é muito mais criteriosa e crítica com relação à realização pessoal. É o que indica a pesquisa realizada pela consultoria em recrutamento Randstad, que ouviu 35 mil pessoas em 34 países, em 2022, e descobriu que um a cada dois indivíduos da Geração Z preferem ficar desempregados a estarem presos a um trabalho que não gostem. “É fundamental que as empresas entendam que a saúde mental é fundamental para todo o ecossistema, desde os estagiários até à presidência. Sendo que as ações desenvolvidas devem ser profundas e de longo prazo e realizadas de forma coordenada e constante. Algo de fachada não adianta e é logo percebido pelos colaboradores”, finaliza o especialista.    

Ações que podem ser desenvolvidas pelas empresas para fomentar a saúde mental de seus colaboradores:

- Trabalhe ações coerentes de liderança autêntica e adequada mitigação/gestão de conflitos.

- Coloque em ação um programa de saúde mental: primeiramente analise a realidade da sua empresa, verifique as necessidades e crie um conjunto de iniciativas com objetivo de melhorar a qualidade de vida dos profissionais.

- Ofereça benefícios: vá além do plano de saúde (algo primordial quando o assunto é saúde) e busque ações de conversas ativas com os colaboradores, incentivando dessa forma, que eles olhem para a própria saúde.

- Viabilize e incentive a realização de atividades físicas: ofereça descontos em academias, gympass, ou ainda disponibilize serviços de exercícios laborais e atividades recreativas dentro da empresa.

- Apoie os colaboradores: deixe claro que seus colaboradores são importantes para a empresa, por meio de recados, mensagens ou conversas. Ações que incentivem a participação da família são sempre boas opções também, assim como as que motivam a criação de amizades dentro da empresa, promovendo dessa forma a conexão entre todos e evitando as “panelinhas”.

- Substitua Feedbacks por Feedforwards: mantenha feedbacks constantes com seus colaboradores, reforçando as realizações dos times e troca de ideias sobre possíveis melhorias no ambiente de trabalho e, paulatinamente substitua-os por feedforwards antecipando possíveis pontos de erros e stress, tomando medidas para saná-los antes mesmos que venham a ocorrer.

- Incentive a despressurização: fomente momentos alegres como happy hours, cafés e eventos internos, além disso, ter um espaço na empresa onde as pessoas possam descansar e relaxar é fundamental.

- Foque no desenvolvimento e empoderamento das lideranças éticas: gestores precisam saber lidar com situações adversas sem comprometer a saúde mental das equipes. Além disso, gestores são pessoas que recebem muita pressão e, portanto, devem contar com programas específicos para eles.

- Fique atento às responsabilidades de cada um dos times: as funções dos funcionários devem ser bem divididas, evitando a sobrecarga e o estresse individual.

- Promover eventos específicos focados em saúde mental também podem ser aliados: realizar eventos sobre o tema, de forma rotineira e constante, ajuda a promover a saúde mental. Para isso podem ser feitos dias de massagens, yoga coletivo e alongamentos.

- O ser humano se realiza integralmente quando considerado em todas suas dimensões e âmbitos, portanto o equilíbrio entre vida pessoal e profissional se dá quando é considerado todos os seus aspectos: físico, racional, emocional e espiritual.

 

4 tendências do comportamento do consumidor para ficar de olho em 2023

Estar atento a esse movimento é um diferencial competitivo de grande valor. A Provu lista tendências para destacar sua empresa frente aos concorrentes e aumentar suas vendas


O comportamento do consumidor está em constante mudança, e estar atento a este movimento é um diferencial competitivo de grande valor. Conhecer o seu cliente e entender o seu comportamento é fundamental para saber a melhor maneira de oferecer a ele uma jornada de compras que seja condizente com o seu perfil. A Provu, fintech especializada em meios de pagamento e crédito pessoal, traz as principais tendências para você ficar de olho em 2023 e implementar no seu negócio, para se destacar da concorrência e conquistar cada vez mais vendas.

 

1. A jornada online e offline estão cada vez mais integradas

O crescimento das vendas online é algo que vem se repetindo ano a ano. A pandemia da Covid-19 contribuiu para que muitas lojas migrassem para o online para atender as necessidades do momento, já que muitos clientes criaram o hábito de comprar sem sair de casa. Mas o que chama a atenção, mesmo após o fim da pandemia, é a forma escolhida pelas pessoas para receber o produto que comprou. 42% dos consumidores, ao fazerem compras pela internet, optam por fazer a retirada na loja física, segundo levantamento realizado pela Octadesk em parceria com a Opinion Box. Ao fazer essa escolha, o cliente evita filas e consegue retirar o produto adquirido online em uma loja física com um prazo de entrega bem menor e sem custo de frete.Tudo indica que é uma tendência que veio para ficar.


2. Uma boa experiência é essencial 

Consumidores são os melhores propagadores de uma marca e recomendam quando têm uma boa experiência. Essa mesma pesquisa mostra que 62% dos respondentes já desistiram de uma compra devido a uma experiência ruim durante essa jornada. É essencial investir também em um bom atendimento e manter uma boa comunicação com os seus funcionários. Um dos motivos da desistência de uma compra online é a falta de segurança de dados e o medo de achar que a empresa não é confiável. Por isso, é importante deixar visível que a empresa segue a Lei Geral de Proteção de Dados e que preza pela segurança do cliente. Meios de pagamento que não atendem às necessidades do cliente, falta de parcelamento e frete e preços elevados também são fatores que contribuem para o abandono de carrinho. 


3. Smartphones em alta

Sua loja está responsiva para esse dispositivo? Em outro levantamento, realizado pela Opinion Box em conjunto com Mobile Time, 84% dos internautas compram com mais frequência na internet através de seus celulares, e é justamente aí que as empresas vêm buscando investir. Ao criar um site para a sua marca, pense em um layout atrativo e personalizado para o celular, para que os clientes não desistam da compra por não terem acessibilidade.


4. Ofereça novos meios de pagamento

Cada vez mais as pessoas buscam comodidade e flexibilidade para realizar pagamentos. De acordo com o Banco Central, 48 milhões de brasileiros não possuem conta bancária, e segundo a Provu, cerca de 32,4% dos brasileiros não utilizam nenhum tipo de cartão de crédito. Oferecer diferentes meios de pagamento, como condições especiais para compras à vista, e parcelamento no boleto é fundamental para conquistar e reter clientes e para se manter competitivo no mercado. Opções como o Provu Boleto Parcelado, por exemplo, são uma excelente alternativa para que clientes possam parcelar compras sem cartão de crédito, enquanto o comerciante recebe o valor total da compra, sem pagamento de taxas, como acontece com as maquininhas de cartão de crédito.



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