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segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Terçol e calázio: oftalmologista explica como diferenciar e tratar

Os sintomas são parecidos, mas, o oftalmologista Dr. Hallim Féres Neto afirma que calázio e terçol são problemas oculares diferentes e exigem cuidado

 

Ferida que incômoda na pálpebra, olhos inchados, vermelhidão, em alguns casos secreção, sensibilidade à luz e dor ao movimentar o globo ocular são sintomas típicos do terçol, cujo nome científico é “hordéolo” - uma infecção que pode ser causada pela obstrução das glândulas de gordura da pálpebra. Ou seja, uma lesão infecciosa provocada por bactérias.

Outro problema ocular bastante comum e confundido com terçol por ter sintomas similares é o calázio. Que não surge de uma infecção bacteriana, e é consequência de um processo inflamatório que provoca a obstrução do canal de saída de uma glândula sebácea.

Outro fator pode contribuir para o surgimento do terçol ou calázio: a oleosidade da pele. “Quem tem a pele oleosa tem mais chance de desenvolver calázio e terçol, é muito importante fazer a higiene palpebral na hora do banho como forma de prevenção: um pouco de shampoo neutro misturado com água morna e então a limpe a região palpebral com os olhos fechados”. Ensina o Dr. Hallim Féres Neto, Oftalmologista Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia e Diretor da Prisma Visão.

O médico explica ainda que diferente do terçol a presença do calázio geralmente não causa dor e nem vermelhidão, apenas o aparecimento de uma bolinha dura na pálpebra. Quanto a evolução, o terçol geralmente evolui como uma espinha, cresce, fica dolorido, depois ou estoura ou é absorvido e cicatriza. O calázio pode aumentar e diminuir de tamanho, e demora mais para ser absorvido, pode permanecer por meses quando é necessário ser removido cirurgicamente.

Qual o tratamento do terçol e calázio? O especialista enumera algumas medidas que podem ser realizadas em casa para ambos os casos:


1- Compressas mornas, por ao menos 10 minutos de cada vez, o calor ajuda na desobstrução da glândula, além de acelerar a resolução da inflamação. O médico adverte sobre a temperatura para que não haja queimadura. “Sempre sugiro deixar na mesma temperatura de um banho morno”.


2-Não utilize chás, o calor local ajuda, mas, pode acontecer de algum componente do chá causar irritação, o melhor é água morna de boa procedência mesmo;


3-Não faça compressa com água boricada, o uso frequente do ácido bórico pode causar mais irritação;


4- Colírios sem antibióticos ou corticoides podem ser usados em casos de desconforto, mas não ajudam na resolução do quadro.


Dr. Hallim reforça que é importante ter paciência e caso não haja melhora ou ocorra dificuldade no manejo da dor, o ideal é procurar um oftalmologista. 


Dr. Hallim Féres Neto - Oftalmologista Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Membro da AAO - American Academy of Ophthalmology
Instagram: drhallim

Novembro Azul: no Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata; Diagnóstico tardio é o principal fator

Mês mundial de combate à doença promove ações de conscientização para homens, com incentivo à quebra de estigmas machistas sobre o exame de toque retal, essencial para o diagnóstico da doença em fases iniciais 

 

Um dos maiores desafios no combate ao câncer de próstata é cultural: homens se cuidam menos e muitos têm preconceito em relação aos exames de rastreamento. Dentro desse cenário, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a cada 38 minutos no Brasil, um homem morre devido à neoplasia. Ainda segundo o instituto, por ser um tumor silencioso, a grande maioria dos casos é apenas diagnosticado em fase avançada. 

O câncer de próstata deve atingir 65.840 pessoas até o final de 2022. Cerca de 75% dos casos atingem homens com 65 anos ou mais e a doença mata mais de 15,5 mil brasileiros todos os anos. E com o atraso ainda maior nos exames, que ocorreu durante o período da pandemia, o cenário tende a se agravar, com uma tendência no aumento de diagnóstico apenas em estágios mais avançados. 

O problema, apontam médicos e especialistas, é que muitos deixaram de detectar o câncer nos estágios iniciais, quando as chances de cura são mais altas e os tratamentos menos agressivos. Por conta disso, a conscientização do Novembro Azul se mostra ainda mais importante, comenta o oncologista Paulo Lages, do Grupo Oncoclínicas. “Ações informativas e práticas que estimulem os homens a buscarem o aconselhamento para diagnóstico do câncer de próstata, o segundo mais comum do Brasil, ainda em estágio inicial são sempre importantes, mas nesses dois anos se tornaram ainda mais fundamentais por conta da pandemia”, acredita. 

“A grande barreira para os homens é fazer esse acompanhamento médico de prevenção. Há grupos que precisam ficar ainda mais atentos, como aqueles com parentes de primeiro grau que tiveram a doença ou afrodescendentes devem fazer a partir dos 45 anos, por terem propensão maior ao risco de desenvolver tumores de próstata”, acrescenta o médico. 

Mesmo quando os sinais de problemas se tornam inegáveis, em muitos casos o diagnóstico efetivo da doença só acontece após insistência de parceiras ou mulheres próximas aos pacientes. Não à toa, 70% das mulheres comparecem às consultas médicas do companheiro, segundo levantamento realizado pelo Centro de Referência em Saúde do Homem do Estado de São Paulo. 

“Um dos principais objetivos do diagnóstico precoce, além de permitir a adoção de tratamentos menos invasivos e promover chances de cura que podem passar de 90% em cinco anos na doença localizada, é evitar que o paciente tenha outros impactos à saúde em geral. Pacientes que têm o diagnóstico precoce de um câncer de próstata sem nenhuma dor podem ter apenas acompanhamento médico, poupando-os de possíveis efeitos colaterais do tratamento cirúrgico ou radioterápico. Por outro lado, quando o câncer de próstata tem características mais agressivas e é identificado em estágios mais avançados, o tratamento indicado acaba sendo mais intenso, requerendo cirurgia, radioterapia, bloqueio hormonal ou quimioterapia. O bloqueio hormonal, é o pilar principal do tratamento da doença avançada e reduz a testosterona. A falta desse hormônio pode gerar elevação no risco de doenças cardiovasculares, impotência sexual e distúrbios cognitivos”, explica a oncologista Mariane Fontes, do Grupo Oncoclínicas.
 

Entenda o Câncer de Próstata 

No Brasil, de acordo com o Inca, o tumor de próstata é o segundo mais comum entre homens -- ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. No começo, pelo fato dos sintomas serem silenciosos, o câncer de próstata é de difícil diagnóstico, já que a maioria dos pacientes apresentam indícios apenas nas fases mais avançadas da doença. 

Casos familiares de pai ou irmão com câncer de próstata, antes dos 60 anos de idade, podem aumentar o risco de três a dez vezes em relação à população em geral. 

“Quando aparentes, os sintomas detectados como dificuldade para urinar, presença de sangue na urina e parada de funcionamento dos rins indicam a presença de doença avançada, além de sintomas decorrentes da disseminação para outros órgãos, tal como dor óssea nos casos de metástases ósseas”, destaca Mariane Fontes. 

Por apresentar sintomas mais evidentes quando a doença já apresenta evolução, é recomendável que homens a partir de 50 anos (e 45 anos para quem tem histórico da doença na família) façam anualmente o exame clínico (toque retal) e a medição do antígeno prostático específico (PSA) - feita em unidades de nanogramas por mililitro (ng/ml) por meio de um exame simples de sangue - para rastrear possíveis alterações que indiquem aparecimento da doença. Quando há suspeita da doença no organismo do homem, é indicada uma biópsia através de ultrassonografia transretal para a confirmação do diagnóstico.
 

Como o câncer de próstata é tratado 

O tratamento depende do estágio e da agressividade em que a doença se encontra. Eles devem ser projetados individualmente para cada paciente de acordo com o seu quadro clínico pessoal. “No caso em que a doença se encontra no estágio inicial e com características de baixa agressividade, o acompanhamento vigilante com consultas e exames periódicos deve ser discutido com o paciente, uma vez que é possível poupar os mesmos de algumas toxicidades que o tratamento causa”, pontua Paulo Lages. 

“Nos outros casos de doença localizada, a cirurgia, a radioterapia associadas ou não a bloqueio hormonal e a braquiterapia (também conhecida como radioterapia interna) pode ser realizada com boas taxas de resposta positiva”, completa Mariane Fontes. 

Quando os pacientes apresentam metástases, diversos tratamentos podem ser realizados, como o bloqueio hormonal, a quimioterapia, novos medicamentos que controlam os hormônios por via oral e também uma nova classe de remédios que são conhecidas como radioisótopos, partículas que se ligam no osso e emitem doses pequenas de radioterapia nestes locais.
 

Pesquisas mostram novas frentes de enfrentamento da doença 

Entre as boas notícias para os pacientes, os especialistas apontam importantes avanços no tratamento do câncer de próstata por meio de novas pesquisas e tecnologias. Segundo Paulo Lages, as principais conferências mundiais sobre câncer do mundo trouxeram estudos mostrando novas opções de tratamento para estes tipos de tumores. Entre as análises, ele destaca uma opção de tratamento até então indisponível para pacientes metastáticos que não respondem mais à terapia hormonal e que já fizeram quimioterapia, através de uma estratégia única.
 

“A maioria dos tumores de próstata produz PSA. Além do exame de sangue, existe atualmente uma modalidade de imagem que se baseia em encontrar os locais onde existe a produção desse antígeno, através de um exame chamado PET-PSMA. O que essa estratégia apresentada em estudo trazido durante o Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) faz é associar um radiofármaco (o Lutécio), que irá se ligar exatamente nesses lugares que estão produzindo o PSMA (PSA de membrana), funcionando como uma estratégia direcionada de tratamento para aqueles pacientes que são candidatos. Já havia dados mostrando que essa estratégia é capaz de reduzir o PSA, mas não sabíamos ainda se ela aumentava a sobrevida dos pacientes, e isso foi evidenciado neste estudo”, finaliza o Paulo Lages.
 

De novembro a novembro, é preciso estar sempre alerta aos sinais do câncer 

A informação é ferramenta determinante para desmistificar o câncer de próstata e incentivar a descoberta da doença em estágios iniciais. Não à toa, no Novembro Azul a tônica central das ações de conscientização traz o reforço da necessidade de um olhar atento para a realização de exames preventivos e consultas com especialistas. 

Como estímulo a esse movimento, o Grupo Oncoclínicas promove a campanha De Novembro a Novembro, com uma série de ativações em plataformas digitais voltadas a um olhar positivo para o retorno das rotinas médicas no combate ao câncer de próstata. Nas mídias sociais e por meio do hotsite especial Link, são disponibilizadas informações gerais sobre prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de próstata e outros que afetam amplamente a população masculina, direitos dos pacientes e outras dúvidas frequentes. 

A iniciativa conta ainda com uma programação de conteúdos desenvolvidos por médicos especialistas voltados ao esclarecimento das principais dúvidas da população em geral, sobre os diferentes temas que se referem ao câncer.
 

 

Oncoclínicas

https://grupooncoclinicas.com/


Câncer: fatores emocionais podem contribuir para os tipos mais invasivos da doença

Entenda como o autoconhecimento e a inteligência emocional podem ajudar a controlar o estresse e a ansiedade, algumas das condições preditivas para o surgimento e progressão da doença

 

Dados das autoridades de saúde pública nacional apontam uma crescente na incidência de diferentes tipos de câncer na população brasileira. De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), somente os tumores de mama, que são os tipos mais comuns de câncer a acometer as mulheres, estão presentes em mais de 60 mil diagnósticos anuais. Números praticamente equivalentes aos tumores de próstata, que acometem mais de 65 mil homens todos os anos. Com o intuito de reverter este cenário, principalmente por se tratar de uma enfermidade tratável e com chances de cura quando descoberta precocemente, diversas campanhas mensais, como o próximo novembro azul, acontecem ao longo do ano sob o propósito de conscientizar sobre a importância das consultas e exames de rotina preventivos.

Entretanto, um fator pouco comentado acerca do assunto são os aspectos emocionais que podem estar atrelados ao surgimento e avanço da doença. É sabido que fatores ambientais e hereditários podem ser determinantes para o desenvolvimento de diversos tipos de câncer. Mas condições como o estresse e a ansiedade podem ter peso considerável no decorrer da vida. Ao menos é o que algumas pesquisas têm mostrado nos últimos anos.

A título de exemplo, um estudo conduzido por pesquisadores de Stanford, nos Estados Unidos, e realizado com camundongos, apontou que a ansiedade e o estresse podem estar ligados ao surgimento de tipos de câncer mais graves. No experimento, os animais passaram por uma simulação equivalente à exposição humana ao sol. Os que apresentavam características mais evidentes de ansiedade, tiveram mais tumores e foram os únicos a serem acometidos por formas invasivas da doença. Além disso, eles mostraram uma resposta imunológica mais fraca em frente ao câncer do que os outros.

“Algumas pesquisas apontam que 70% das nossas doenças apresentam fundo emocional. À medida que vamos estudando e compreendendo que somos um sistema complexo e que temos várias inteligências, que não somos mente separada de corpo, percebemos que tudo que pensamos e sentimos, gera vibrações que vão afetar nossas células para o bem e para o mal. Podemos emocionalmente ampliar nossa disposição, bons pensamentos, prece, fé, tudo isso já está comprovado que aumenta a saúde e longevidade das pessoas. A fé, por exemplo, não pode ser raciocinada, só pode ser sentida, é completamente emocional e tem um poder imenso sobre como enfrentaremos as adversidades”, explica Heloísa Capelas, escritora, palestrante e uma das maiores especialistas do país em autoconhecimento e comportamento humano.

Entre os fatores preditivos para evitar o surgimento e progressão do câncer e tantas outras doenças, no âmbito das emoções, Heloísa Capelas propõe uma jornada profunda de autoconhecimento, identificando e reciclando o “lixo emocional” que acumulamos ao longo da vida. De acordo com a especialista, é preciso inovar emocionalmente, transformando todas as impressões, sentimentos e crenças adquiridas desde a infância, que já não nos servem mais, em algo novo, útil e positivo, partindo para uma caminhada mais leve e livre dessa bagagem pesada. Raiva, ressentimento, vingança, sensação de incapacidade e insegurança, são comportamentos e sentimentos que vão contra nós mesmos, acabam com nossa autoestima e podem desencadear as condições de ansiedade e estresse.

“Quando reciclamos nosso emocional, reciclamos nosso físico também”, comenta Heloísa, que complementa, “o autoconhecimento é sempre o caminho, ele vai fazer com que você descubra que é uma fonte de amor. Após essa descoberta, você tem tudo. Você nasce com todos os recursos que precisa para viver sua vida, você tem todas as capacidades, toda a competência para ter uma vida boa, está tudo dentro de você. O autoconhecimento faz com que você se aproprie dessa fonte que você é”.

Alcançar este grau de consciência pode trazer muitos benefícios, inclusive às pessoas que já se encontram na luta contra um câncer. Entretanto, pode ser um caminho difícil de ser avistado quando se recebe tal diagnóstico e tratamentos, por muitas vezes, debilitantes. “Nenhum de nós está sozinho, busque uma rede de apoio, uma ajuda psicológica e caminhos para se fortalecer emocionalmente, isso é fundamental para encontrar muitas respostas, alcançar e identificar com mais clareza esses fatores emocionais que podem contribuir para a vitória nesta luta. Quando o câncer já está instalado é preciso remédio, sim, para que se cure, mas as pessoas que mantêm acesa a chama da esperança e do bom astral, se recuperam mais rápido que aquelas que se entristecem, que perdem a motivação”, conclui Heloísa. 

  

Heloísa Capelas - reconhecida como uma das mais brilhantes especialistas em Autoconhecimento e Inteligência Emocional do país. Autora best-seller, palestrante e empresária, é mentora de líderes e ministra treinamentos para profissionais que buscam evolução na vida e carreira. É criadora do Universo do Autoconhecimento, plataforma de cursos on-line, e considerada uma das maiores autoridades para aplicação do Processo Hoffman no mundo. CEO do Centro Hoffman, sua mais recente obra é “Inovação Emocional”, seguida de “Perdão, a Revolução que falta” e “O Mapa da Felicidade”.


Saiba como alguns alimentos contribuem para a saúde das mitocôndrias e como isso influencia na longevidade humana

 

Divulgação

As mitocôndrias são organelas responsáveis pela produção de energia celular e estão diretamente ligadas ao aumento da longevidade humana. Dentro de uma análise detalhada do metabolismo mitocondrial, é possível buscar estratégias para o seu bom funcionamento e, consequentemente, inúmeros benefícios para a saúde.

Estudos recentes mostram que, quando a mitocôndria funciona abaixo do que é considerado ótimo, gera-se um estresse oxidativo nesse organismo e, consequentemente, permite que o organismo fique mais susceptível ao aparecimento de doenças do envelhecimento.

 

Corrigir o estado inflamatório e o estresse oxidativo que pode ser causado pela má alimentação ou ausência de prática de exercícios, tem a capacidade de gerar nas células a hormese, que é um processo biológico, onde o organismo responde de forma positiva a toxinas e outros agentes, o que ativa genes capazes de desacelerar o envelhecimento das células. 

“As mitocôndrias são de extrema importância para a longevidade. Primeiro porque 10% do nosso peso corporal é composto por elas. Além disso, entendemos hoje, que as mitocôndrias têm uma fisiologia mais abrangente, em relação a só gerar energia. Por estarem presentes por todo o corpo, elas favorecem o processo de envelhecimento com certa autonomia. Portanto, se queremos envelhecer de forma saudável, devemos estimulá-las através da nutrição e do controle do estresse oxidativo, o que irá favorecer o ganho de massa muscular, revertendo os processos de dinapenia e sarcopenia, que é a perda de força e massa muscular, secundárias do evenvelhecimento”, explica o médico, Dr. José Ribas, da Clínica Reviv. da Clínica Reviv. 

Existem cerca de 40 substâncias como vitaminas, minerais, ácidos graxos, aminoácidos e compostos bioativos, que agem diretamente no equilíbrio celular e das mitocôndrias. Alimentos específicos como romã, amora, jabuticaba, morango, nozes e framboesa, são ricos em uma substância chamada Urolidina A. Segundo estudos, ela é capaz de modular os níveis de estresse oxidativo nas mitocôndrias, e também, no aumento do volume das mesmas. 

Quando esse estresse oxidativo, provocado nas mitocôndrias, é prolongado e maior do que deveria, é possível que aconteça um colapso e, até mesmo, a morte celular. A Urolidina A também contribui para a saúde dessas organelas, o que evita que elas adoeçam e desenvolvam patologias como Parkinson e Alzheimer, provenientes da disfunção mitocondrial.

 

De acordo com o Dr. José Ribas, outros alimentos como o espinafre, brócolis, tomate e couve de Bruxelas, são ricos em alfa lipoico, uma substância capaz de melhorar a função mitocondrial, em especial de produção de energia. Ela também auxilia na limpeza e remoção de metais pesados, que favorecem o surgimento doenças, inclusive, câncer. 

O envelhecimento é, portanto, resultado do acúmulo de danos causados nas células, provenientes do excesso de estresse oxidativo, produzido nas mitocôndrias. Por isso, é importante buscar profissionais da área para que avaliem a saúde das células, e planeje a partir de exames específicos, estratégias para a melhora do sistema mitocondrial, e com isso, promover a saúde do corpo e a qualidade de vida de cada indivíduo. 

 

Douglas Ramalho


Novembro Azul: Testes genéticos ajudam a realizar diagnóstico precoce do câncer de próstata e indicar terapia-alvo

A análise do DNA pode auxiliar na detecção da doença e na diminuição dos riscos, sendo possível avaliar o melhor tratamento para cada paciente

 

O câncer de próstata tem a segunda maior incidência de cânceres em homens e, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa é de 65.840 novos casos para este ano, segundo o estudo feito para o triênio 2020-2022. O rastreamento precoce da doença por meio de exames é lembrado na campanha de Novembro Azul, mês em que é reforçada a importância da prevenção. Neste contexto, é preciso ressaltar que os testes genéticos são parte importante neste processo. Aproximadamente 12% das pessoas com câncer de próstata metastático e 6% das que têm a doença localizada na próstata (de alto risco) têm uma predisposição genética identificada. 

Em um organismo saudável, os genes são responsáveis pela proteção no aparecimento de cânceres. Mas, ao sofrerem mutações, perdem a capacidade protetora, tornando o corpo mais suscetível ao desenvolvimento de tumores malignos. O teste genético é feito para identificar essas mutações, que podem auxiliar no manejo da doença e na definição do melhor caminho de cuidado do paciente. É o que explica o Dr. Cristovam Scapulatempo Neto, diretor médico de patologia e genética da Dasa, a maior rede de saúde integrada do Brasil. 

O câncer de próstata causa cerca de 15 mil óbitos anuais, a segunda maior taxa de mortalidade por câncer que atinge homens no país. Cristovam comenta que diferentes testes podem ser recomendados, dependendo do estágio da doença e de quem está sendo testado. “São indicados para pessoas que tenham histórico pessoal de câncer de próstata, além de histórico familiar ou de mutações de alto risco”, orienta. 

“Existe o painel de câncer hereditário, que identifica mutações germinativas, ou seja, com as quais o paciente nasceu. E existem os testes feitos para identificar a mutação genética do tumor. Ambos podem guiar o médico para personalizar o tratamento”, acrescenta o Dr. Cristovam. 

Vale lembrar que a maioria das pessoas com câncer e/ou histórico familiar de câncer não tem um gene anormal herdado. Herdar uma alteração genética não significa, obrigatoriamente, que o paciente desenvolverá a doença. “Por isso, é essencial a condução de um(a) especialista em genética médica, pois ele ou ela poderá fazer a análise o DNA e ajudar a detectar o câncer de maneira precoce ou, ainda, diminuir seus riscos”, diz. Se for identificado um fator genético, é possível testar também os familiares e acompanhá-los mais de perto, por meio do aconselhamento genético.

 

Como são realizados esses exames? 

“No caso do câncer de próstata, dois importantes genes, BRCA1 e BRCA2, foram descobertos como os causadores dos tumores, quando mutados. Uma forma da detecção da mutação nesses genes pode ser feita por meio de uma amostra de DNA, que pode ser de sangue ou saliva, para posterior análise em laboratório”, explica o Dr. Cristovam. 

Já em homens diagnosticados com câncer de próstata metastático, a Dasa Genômica oferece um exame chamado HRR, que analisa 16 genes, feito a partir de uma amostra tecidual (biópsia) do tumor. Seu resultado capaz de direcionar o tratamento para um caminho mais eficaz e que promova maior qualidade de vida ao paciente. 

 

Dasa Genômica


Câncer não é metáfora para raiva ou mágoa


Uma grande sensação de culpa. Quando uma mulher tem a vida transformada, de repente, pelo diagnóstico de câncer, incluindo o de mama, o segundo tipo que mais acomete o público feminino depois do câncer de pele não melanoma, é esse sentimento que normalmente passa a tomar conta, tornando-se muitas vezes algo maior do que ela mesma. Uma culpa difícil de afastar, já que é alimentada pela profunda mudança psicológica que esse mal incute dentro dela e pela interferência -- bem ou mal intencionada -- das pessoas com as quais convive.

Mas todo esse sentimento de culpa, na verdade, não tem razão de ser. Extremamente nefasto, ele se instala porque, na sociedade, o câncer não é encarado como aquilo que verdadeiramente é: uma doença também da natureza humana e que, por isso, não há culpados. Ponto e basta! Nós, no entanto, insistimos em ‘metaforizar’, caracterizando-o como uma figura de linguagem associada -- ou melhor dizendo, oriunda -- da mágoa, da raiva ou do conjunto dos conflitos internos que acumulamos durante a vida. A ciência já nos tem provado que não é assim, bem como a literatura, quando Susan Sontag, filósofa americana, escreveu ensaios sobre a enfermidade como metáfora. Ela realizou uma investigação dos significados políticos e morais atribuídos a patologias como o câncer, procurando despi-lo do potencial simbólico de discriminação de seus portadores.

 

Um dos mais prestigiados estudiosos do assunto no Brasil, o médico mastologista do Instituto do Câncer de São Paulo (ICESP) e especialista em Biologia Molecular do Câncer de Mama, Rodrigo Gonçalves, defende que a doença tem um fator genético, sendo decorrente das inúmeras mutações a que nossas células estão sujeitas ao longo da vida. Para ajudar a explicar isso de forma didática às mulheres, ele participa do projeto Cine-Debate, que trata do tema pegando carona no argumento do filme ‘Unidas pela Vida’, produção de 2013 e dirigida por Steven Bernstein. 

O filme mostra a história real da cientista americana Drª Mary-Claire King, que dedica boa parte de sua vida a estudar um gene humano para tentar decodificá-lo e, assim, encontrar a causa do câncer de mama hereditário, pois está convencida de que há uma ligação entre o DNA e a doença. Depois de 20 anos de estudo, ela consegue descobrir uma mutação genética que expõe as mulheres a um risco altíssimo (85%) de desenvolver câncer de mama e ovário. Quem testa a teoria da Drª King é Annie Parker, que depois de perder a avó, a mãe, a tia e a irmã para o câncer, luta ela mesma contra a enfermidade. Detalhe: Annie recuperou-se completamente de três cânceres, sendo o primeiro de mama! 

Tendo em vista os prognósticos que indicam que, a cada ano, mais de 60 mil mulheres no Brasil são acometidas pelo câncer de mama, a proposta do projeto Cine-Debate ganha destaque ao dar a oportunidade a um grande público de abstrair-se do enredo do filme, discutir e desmistificar a doença com a ajuda de um especialista. 

Estamos no Outubro Rosa e, mais uma vez, há o gancho para falarmos da importância da prevenção -- que se faz de forma simples e rápida, pelo SUS, com o exame de mamografia a cada dois anos, indicado para as mulheres acima dos 50 anos. Mas é preciso aproveitar a data para enfatizar outro ponto -- o que trata do psicológico, tão importante quanto o da prevenção. Por isso é preciso dizer: mulheres, vocês não têm culpa! O câncer de mama não é uma metáfora, não vem da mágoa, da raiva, da angústia, da depressão... Ele é uma doença genética cuja causa é uma falha na biologia do corpo humano. Por isso, não há culpados.


Cris Monteiro - vereadora pelo NOVO em São Paulo 

Andrea Zanin - formada em Administração de Empresas, pós-graduada pela Fundação Getúlio Vargas-SP e idealizadora do projeto Cine-Debate.


Protegendo o setor de serviços financeiros contra ataques cibernéticos


A pandemia acelerou a transformação digital. As instituições financeiras aumentaram o uso da tecnologia da informação. Elas dependem agora mais fortemente de soluções digitais e remotas para realizar suas operações diárias e fornecer seus serviços aos clientes. Embora isso tenha trazido benefícios, a crescente dependência de soluções digitais também expandiu o risco de ataques cibernéticos. 

Os riscos cibernéticos são considerados um dos principais riscos globais para o setor financeiro e a economia como um todo. O tipo de riscos de TIC a que os empreendimentos estão expostos não se alterou nos últimos anos, no entanto a frequência dos incidentes e a magnitude do seu impacto nas entidades financeiras aumentou. 

À medida que as ameaças de segurança cibernética ao setor se intensificam, os bancos e as instituições financeiras não têm escolha a não ser se tornarem proativos e investir na construção de resiliência cibernética.

 

Ameaças de segurança cibernética 

As organizações de serviços financeiros sempre foram o principal alvo dos cibercriminosos, mas hoje estão mais vulneráveis. Os esforços de transformação digital no setor de serviços financeiros foram acelerados drasticamente devido à mudança de comportamento e preferências dos clientes, às interrupções causadas pela pandemia e ao aumento do trabalho remoto. As organizações mudaram para infraestruturas baseadas em nuvem, o número de endpoints se multiplicou e a superfície de ataque se ampliou. Assim, os invasores tinham mais pontos de entrada para explorar e obter acesso aos ativos. 

Bancos e instituições financeiras sempre foram alvos lucrativos com seus vastos ativos financeiros e ricos recursos de dados. No entanto, os esforços de transformação digital levaram as organizações a gerar muito mais dados hoje, informações que os cibercriminosos podem usar sozinhos, vender no mercado ilegal ou ameaçar destruir a empresa a menos que um resgate seja pago. 

Apesar das iniciativas de transformação digital, o setor de serviços financeiros ainda possui muita tecnologia legada e sistemas de TI fragmentados que não podem ser substituídos, pelo menos no curto prazo, devido às suas principais funcionalidades ou dados.

 

Hoje, as 5 principais ameaças à segurança cibernética para o setor financeiro são: 

  • Phishing
  • Ransomware
  • Ataques DDoS
  • Falsificação
  • Serviços de terceiros inseguros

 

Confira 7 maneiras de se proteger contra ataques cibernéticos

 

1- Estabeleça e implemente uma estrutura de segurança formal

As organizações de serviços financeiros devem alinhar seus imperativos de negócios com os padrões regulatórios e de conformidade relevantes. Várias estruturas formais de segurança estão disponíveis para que as instituições do setor gerenciem seus riscos cibernéticos de forma mais eficaz, cumprindo as obrigações de conformidade.

 

2 - Tenha uma estratégia proativa e abrangente de gerenciamento de riscos

As organizações de serviços financeiros precisam adotar uma perspectiva proativa e abrangente para o gerenciamento de riscos. Essa tática, deve ter uma visão holística dos riscos cibernéticos entre pessoas, processos, tecnologia e terceiros, em vez de se concentrar apenas na tecnologia ou nos processos.

 

3 - Realize continuamente o monitoramento inteligente de ameaças

Os invasores podem entrar nas redes financeiras e permanecer lá sem serem detectados por meses e até anos, causando danos irreparáveis. Para evitar ameaças cibernéticas ao setor financeiro, você precisa estar em vantagem. E para isso, o monitoramento inteligente e em tempo real de ameaças é essencial. Todas as solicitações, atividades de rede, comportamento do usuário, padrões de tráfego e assim por diante precisam ser monitorados de perto e continuamente.

 

4 - Implemente processos eficazes de gerenciamento de vulnerabilidades

Vulnerabilidades não seguras criam brechas em sua postura de segurança, fornecendo aos invasores pontos de entrada fáceis em seus sistemas e infraestrutura. Diante da intensificação das ameaças de segurança cibernética ao setor financeiro, você precisa de processos robustos e eficazes de gerenciamento. 

Eles ajudam você a identificar proativamente pontos fracos de segurança, vulnerabilidades e configurações incorretas e priorizá-los e protegê-los antes que os invasores os encontrem. Eles oferecem visibilidade 24 horas por dia, 7 dias por semana, sobre sua postura de segurança e ajudam você a continuar fortalecendo-a.

 

5 - Não se esqueça dos riscos de terceiros

Serviços inseguros de terceiros estão entre as cinco principais ameaças ao setor de financeiro. Portanto, sua estratégia e processos de segurança devem incluir o gerenciamento de riscos de terceiros. 

  • Verifique cuidadosamente os parceiros/fornecedores/prestadores de serviços antes de integrar os serviços;
  • Continue monitorando sua rede em busca de ameaças que permeiam suas redes e dispositivos;
  • Aperte os controles de acesso;
  • Continue auditando sua postura de segurança e conformidade regulatória periodicamente.

 

6 - Crie uma cultura de segurança cibernética dentro da organização

Isso ajudará a garantir que todos entendam a segurança e não a considerem uma prerrogativa de TI. Quando a alta administração vê a segurança como uma prioridade, eles estarão mais dispostos a investir os recursos certos. Em segundo lugar, ajuda a garantir a adesão de todas as partes interessadas. Portanto, há um maior alinhamento com a cultura de segurança.

 

7 - Elabore planos robustos de resposta a incidentes

Apesar de todos os esforços, as defesas de segurança de sua organização de serviços financeiros serão testadas em algum momento. Nesse caso, ter planos robustos de resposta a incidentes ajudará você a minimizar o impacto do ataque e a se recuperar rapidamente.

As ameaças de segurança cibernética ao setor financeiro são prejudiciais, mas evitáveis ​​com uma abordagem proativa baseada em risco e medidas de segurança robustas.

 

Carlos Rodrigues - vice-presidente da Varonis Latam


Copa do Mundo: a folga nos dias de jogos do Brasil é obrigatória?

Ma. Tcharla Bragantin, professora do curso de Administração do Módulo e da FASS, explica o cenário das empresas com seus colaboradores durante os jogos


Um dos eventos mais esperados do ano está se aproximando, a Copa do Mundo. E com ele todo entusiasmo dos brasileiros que amam o mundo do futebol e assistir os jogos tradicionalmente. Porém, um ponto atípico é a data, que acontecerá em novembro e dezembro, devido a sede ser em Qatar. 

Diante do cenário, muitos já especulam: “será que minha empresa vai parar nos jogos?”, “minha empresa é obrigada a dar folga?” e “será ponto facultativo ou obrigatório?”.  

Esclarecendo as dúvidas mais evidentes sobre a folga nos dias dos jogos da Copa do Mundo, a Profa. Ma. Tcharla Bragantin, coordenadora do curso de Administração do Centro Universitário Módulo e da Faculdade São Sebastião (FASS), aponta que a legislação brasileira não prevê a obrigatoriedade das empresas em liberarem seus trabalhadores para assistirem os jogos da Seleção Brasileira.  

“Os colaboradores que se ausentarem ou até mesmo faltarem durante os jogos da seleção poderão sofrer desconto em seus vencimentos ou até mesmo a imposição de sanções disciplinares como advertência, exceto se a empresa, por mera liberalidade, os dispensar”, explica a docente.  

Assim, para manter o bom clima organizacional entre a empresa e seus subordinados durante os jogos, há a possibilidade de se fazer acordos. Devido ao fuso horário, os jogos da Seleção Brasileira ocorrerão em horário comercial. Com isso, sugere Tcharla, as empresas podem usar os dispositivos já previstos na legislação trabalhista vigente como a compensação de jornada e a fixação de banco de horas, para as duas situações. “Diante disso é importante que a empresa faça um acordo com os colaboradores formalizando a proposta posteriormente”, coloca. 

A orientação é: próximo ao início da Copa do Mundo, para que não haja dúvidas quanto a decisão tomada pela empresa, é importante que a empresa comunique os colaborares com antecedência sobre as decisões. “Cabe a companhia sinalizar se haverá horários especiais. diferentes dos habituais, para entrada e saída, se terá a possibilidade de assistir os jogos nas dependências da empresa (essa opção é bastante atraente especialmente para os casos em que os colaboradores residem longe do trabalho) ou qualquer outra alteração”. 

Ainda, o home office poderá ser um aliado durante a Copa do Mundo. “A liberação para o trabalho remoto durante os dias de jogos da Seleção Brasileira é uma excelente opção para aquelas empresas e para os cargos/setores em que há essa possibilidade, visto que a modalidade permite que os colaboradores assistam os jogos de suas casas, não acumulem tarefas e ainda não tenham que enfrentar as dificuldades de deslocamento casa/trabalho”, reforça Tcharla. 

Em contrapartida, a professora de Administração do Módulo e da FASS destaca que existe alguns setores, como bares e restaurantes, que a interrupção do turno de trabalho é quase inviável. “Durante esse período, esses segmentos costumam ser grandes atrativos para os brasileiros assistirem os jogos, e a suspensão do turno de trabalho pode atrapalhar o desenvolvimento das atividades pois geralmente esses aproveitam comercialmente as datas exibindo os jogos para ajudar no faturamento. Vale ressaltar que gestores e colaboradores tenham ciência dessas características para que a equipe de trabalho esteja comprometida e engajada”, finaliza. 

 

Centro Universitário Módulo

www.modulo.edu.br


Faculdade São Sebastião

www.fass.edu.br

 

Conheça os 5 benefícios de viajar em grupo


Viajar sozinho ou viajar em grupo? Este assunto divide opiniões. Porém, existe uma série de razões pelas quais viajar com um grupo é uma ótima idéia, seja para conforto, flexibilidade ou as pessoas novas que é possível conhecer. 

Pensando nisso, a Art Turismo, empresa operadora de viagens, resolveu listar cinco vantagens para escolher viajar em grupo na hora de tomar essa decisão:

 

  1. Não ficar responsável por todo planejamento 

Fazer uma viagem deve ser um momento para relaxar, porém, ficar responsável por todo o planejamento pode ser desgastante. Uma das grandes vantagens de viajar em grupo é justamente poder dividir essa tarefa. Ainda mais, se for junto de pessoas que já conhecem o local e os melhores pontos turísticos.

 

  1. Mais segurança para a viagem 

É normal ficar com um certo receio de conhecer algum lugar, por se sentir inseguro. Não somente por conta de riscos relacionados a violência, mas também pelo medo de se perder em um lugar estranho. Encontrando boas companhias a sensação de segurança aumenta. Isso porque, caso alguma coisa não saia como o planejado, é possível compartilhar dessa insegurança e ter ajuda na resolução de possíveis situações.

 

  1. Oportunidade de compartilhar aventuras 

Viajar sozinha pode ser um pouco solitário na hora de compartilhar bons momentos. Nem sempre é possível planejar uma viagem com amigos ou família. Por isso, é comum bater aquele desejo de contar e compartilhar as coisas interessantes que descobrimos durante um passeio.

Mesmo com pessoas que não conhecemos bem, a experiência do momento diferenciado, cria uma ligação naquele momento. Viajar em grupo é uma oportunidade de poder compartilhar suas impressões com alguém enquanto descobre um novo lugar.

 

  1. Ter uma fonte de motivação 

Fazer alguma coisa sozinho pode acabar batendo um receio, aquele “frio na barriga”, é normal da vida. Viajar em grupo é uma forma de manter a motivação para não desistir daquele plano que ainda não foi colocado em prática.

Viajar em grupo é uma espécie de grupo de apoio, aquela oportunidade de contar com pessoas que compartilham os mesmos desejos e dúvidas.

 

  1. Passar um tempo de qualidade com os amigos 

Essa com certeza é uma motivação e tanto! Falar em viajar em grupo, normalmente, desperta aquela visão de uma excursão. Porém, uma ótima pedida é fazer isso com o seu grupo de amigos. Essa com certeza é uma experiência incrível.

Inclusive, sem ter a preocupação de sempre eleger um responsável como motorista da vez. Uma das formas de tornar esse passeio memorável e confortável para o bolso, é entrando em contato com empresas que oferecem aluguel de van para o grupo. Se o time for maior, ainda é possível expandir a ideia de fazer um orçamento para aluguel de ônibus para grupo.

 

Art Turismo


Cinco dicas para monitorar a qualidade das chamadas

A satisfação do cliente é a pedra angular de todo contact center. É por isso que as empresas devem monitorar constantemente sua equipe para garantir que esteja sempre fornecendo os melhores serviços possíveis. De acordo com pesquisa da ContactBabelc, mais de 90% das organizações que fazem garantia de qualidade consideram esta prática muito ou bastante eficaz. 

Além disso, 55% dos clientes esperam mais dos agentes de suporte de atendimento, do que há alguns anos. Mesmo que seu contact center tenha uma ótima reputação, você não pode deixar de melhorar a qualidade de seus serviços. A menos que sua empresa aproveite o controle de qualidade em todo o seu potencial, você está perdendo receitas crescentes, maior produtividade e uma experiência aprimorada do cliente.   

Seu contact center desempenha um papel crítico na Experiência do Cliente (CX). É uma conexão direta com seus clientes. E as empresas que proporcionam experiências excepcionais usam essa característica para diferenciar sua marca da concorrência.

 

Então, como você oferece a melhor experiência possível ao cliente? 

Um programa de garantia de qualidade constitui a base do CX excepcional, fornecendo dados concretos para ajudá-lo a determinar se você está cumprindo as metas, seguindo os processos corretos, permanecendo em conformidade e alcançando os resultados necessários. 

Mas, em vez de olhar para todo o complexo quebra-cabeça de controle de qualidade, vamos focar em uma peça essencial: monitoramento de qualidade de chamadas. É por isso que, todo centro de atendimento ao cliente tem a mesma mensagem para quem liga: “Para sua segurança, esta ligação pode ser gravada ou monitorada”. 

Então, como exatamente o monitoramento da qualidade das chamadas funciona, por que é importante e quais etapas você deve seguir para desenvolver um monitoramento eficaz da qualidade das chamadas?

 

Monitoramento de qualidade 

O monitoramento é mais do que apenas gravar e monitorar chamadas aleatórias. Para medir a qualidade, você precisará monitorar e analisar as chamadas estratégicas de atendimento ao cliente e examinar sua eficiência e eficácia, com o desafio constante de converter cada chamador em um cliente satisfeito. 

E, embora a satisfação do cliente possa parecer diferente para cada contact center, existem alguns elementos críticos para a anatomia de uma chamada de atendimento ao cliente de alta qualidade: 

·     Tom de voz adequado;

·     Escuta qualificada;

·     Velocidade de fala normal;

·     A linguagem certa

·     Questionamento eficaz, incluindo o uso de perguntas abertas;

·     Bom relacionamento;

·     Inteligência emocional demonstrada;

·     Encerramento sólido de chamada/chat;

·     Expectativas do cliente bem gerenciadas;

·     Uso adequado do roteiro.

 

Além disso, de acordo com o Relatório de tendências de experiência do cliente de 2021 da Zendesk:

 

·     73% dos clientes dizem que as resoluções rápidas são o principal fator de um bom atendimento ao cliente;

·     47% dos clientes acreditam que o suporte 24 horas por dia, 7 dias por semana, é fundamental;

·     75% dos clientes querem uma experiência personalizada;

·     69% dos clientes querem resolver o máximo possível por conta própria.

 

Não há dúvida de que os contact centers devem mergulhar profundamente em cada chamada para obter informações detalhadas que possam ser analisadas, interpretadas, compartilhadas e executadas. Só então a experiência do cliente pode se tornar a chave para o seu sucesso. Mas como você pode começar? 

Vamos dar uma olhada nas cinco etapas necessárias para configurar o monitoramento eficaz da qualidade das chamadas em seu contact center.

 

Etapa 1: desenvolver uma equipe de garantia de qualidade 

Para começar a monitorar a qualidade da chamada, você deve desenvolver uma equipe de garantia de qualidade. Essa equipe - normalmente composta por gerentes de contact center, supervisores e agentes de call center de alto desempenho - deve entender completamente sua marca de atendimento ao cliente. Eles usarão insights sobre sua empresa e sua experiência ideal do cliente para configurar todos os aspectos do seu processo de controle de qualidade, incluindo a definição de seus padrões de qualidade de chamadas.

 

Etapa 2: defina seus padrões de qualidade de chamada e KPIs 

Seus padrões de qualidade e KPIs são como você julgará o sucesso ou o fracasso de cada chamada de cliente. Sem padrões, você não saberá se está atingindo ou não seus objetivos. A chave é dividir seu atendimento ao cliente em um conjunto de comportamentos, regras, metas e referências que toda interação deve atender. Você pode analisar fatores como o sentimento do cliente após a transação, o envolvimento dos funcionários e a eficácia do produto/serviço.

 

Etapa 3: implementar ferramentas para ajudar a monitorar, analisar e melhorar 

Existem muitas soluções de monitoramento adequadas para controle de qualidade de um contact center. Um deles é o software de gravação de chamadas, que captura 100% de suas chamadas de forma segura e confiável. Outras ferramentas de controle de qualidade que você deve usar incluem Interaction Analytics, base de conhecimento de autoajuda e análise preditiva. Cada uma dessas ferramentas é projetada para melhorar a experiência do cliente, aumentar a produtividade e garantir a eficiência da operação.

 

Etapa 4: analisar o monitoramento de qualidade e chegar à causa raiz 

Agora é hora de analisar os dados das ligações telefônicas do seu contact center. Avalie o desempenho do agente em relação aos seus padrões e KPIs e, em seguida, faça os ajustes apropriados aos comportamentos conforme necessário. Apenas certifique-se de que seus padrões de qualidade estejam alinhados com as prioridades de sua empresa e, assim, leve em conta os comportamentos dos agentes que são essenciais para o sucesso. Concentre-se nos pontos negativos e positivos de cada um de seus agentes durante o processo de revisão de controle de qualidade da chamada. É esse equilíbrio de seus pontos fortes e fracos que o ajudará a fazer melhorias e mudanças duradouras em seu contact center.

 

Etapa 5: implementar o treinamento do agente para melhorar a experiência do cliente 

Ao analisar as chamadas do agente, você notará as tendências de desempenho do agente e os padrões relacionados à satisfação do cliente. Esses insights podem ajudá-lo a identificar lacunas de conhecimento em seu call center para que você possa fornecer treinamento de alta qualidade e desenvolvimento de agentes. 

Afinal, monitoramento e análise de qualidade sem um plano para fazer mudanças que melhorem a satisfação do cliente são inúteis. Seu programa de monitoramento de qualidade de chamadas deve incluir ferramentas para ajudar a gerenciar, rastrear e atingir metas de treinamento, como um sistema de fast learning e gamificação, que auxiliam na disseminação do conteúdo e absorção do conhecimento. 

Quando feito corretamente, o monitoramento da qualidade das chamadas — juntamente com um programa de controle de qualidade — fornece à sua equipe informações detalhadas de dados sobre seus agentes e clientes. Esses insights ajudam você a otimizar o ROI financeiro do seu contact center, encontrando e corrigindo processos quebrados, revelando áreas de melhoria e influenciando diretamente as decisões da administração em relação ao atendimento ao cliente.

 

Ana Cláudia Sá - Consultora da Mex Consulting


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