Pesquisar no Blog

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Campanha de Vacinação contra a gripe será antecipada


As 75 milhões de doses começarão a ser aplicadas a partir de março. A medida é uma forma de auxiliar os profissionais de saúde a descartarem influenza na triagem de casos para o coronavírus


O Ministério da Saúde vai antecipar a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza como estratégia de diminuir a quantidade de pessoas com gripe nesse inverno. Primeiro, devem ser vacinadas gestantes, crianças até seis anos, mulheres até 45 dias após o parto e idosos, historicamente mais vulnerável à doença, que pode levar até a morte. O início da campanha está prevista para começar no dia 23 de março e não mais na segunda quinzena de abril.

O anúncio aconteceu durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (27), em São Paulo (SP), após reunião do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, com o governador do Estado de São Paulo, João Doria, e representantes da Saúde do Estado. A antecipação da campanha de vacinação foi possível por um esforço conjunto do Ministério da Saúde, do Instituto Butantan, produtor da vacina, e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) devido à atual situação de Emergência Internacional de Saúde Pública pelo coronavírus.

De acordo com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, mesmo que a vacina não apresente eficácia contra o coronavírus, é uma forma de auxiliar os profissionais de saúde a descartarem as influenzas na triagem e acelerarem o diagnóstico para o coronavírus. “A campanha acontecerá em âmbito nacional, como as anteriores. Vamos começar por gestantes, crianças até seis anos, puérperas e idosos. Depois, incluiremos outras categorias. Dessa forma, espera-se que o vírus tenha menor propagação”, explicou o ministro.

Para a campanha, o Insitututo Butantan produziu 75 milhões de doses que previne contra os três tipos de vírus de influenza que mais circularam no ano anterior. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, lembrou a importância de ampliar a cobertura vacinal e destacou que a vacina é uma das medidas mais importantes para a prevenção de doenças. “As influenzas A e B são mais comuns que o coronavírus e a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe diminui a situação endêmica dos vírus respiratórios no país, por isso é tão importante que as pessoas que fazem parte do público-alvo da campanha procurem uma unidade de saúde”, concluiu.


CASOS DE CORONAVÍRUS

O Brasil já conta com um caso confirmado da doença e, até esta quinta-feira (27), monitora outros 132 casos suspeitos de coronavírus. Os dados demonstram o aumento da sensibilidade da vigilância da rede pública de saúde devido à inclusão de 15 países, além da China, que apresentam transmissão ativa do coronavírus.

No total, 16 estados informaram ao Ministério da Saúde sobre os casos suspeitos.

Com esta mudança, os critérios para a definição de caso suspeito enquadram agora, as pessoas que apresentarem febre e mais um sintoma gripal, como tosse ou falta de ar e tiveram passagem pela Alemanha, Austrália, Emirados Árabes, Filipinas, França, Irã, Itália, Malásia, Japão, Singapura, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Tailândia, Vietnã e Camboja, além da China, nos últimos 14 dias.


VIGILÂNCIA PREPARADA

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que o preparo do sistema de saúde e a agilidade dos laboratórios provam a eficácia do sistema de vigilância do Brasil. “O Sistema Único de Saúde (SUS) é um tripé, em que as esferas federal, estadual e municipal do governo trabalham juntas. Temos a responsabilidade de dar informação qualificada, com credibilidade. Para isso, criamos o Centro de Operações em Emergência (COE), que consolida informações de todo país, de todas as cidades e, a partir daí, pensamos sobre as atitudes que serão tomadas. Todos os dias atualizamos o boletim com dados nacionais e internacionais, fazemos parte dessa rede mundial de informação”, disse.

O ministro Luiz Henrique Mandetta lembrou ainda que a transparência e informações precisas são as armas contra as chamadas Fake News. “A transparência é uma das preocupações do Governo Federal e a informação clara e atualizada é fundamental. Precisamos combater as informações falsas, que prejudicam o sistema de vigilância. Nosso site é abastecido diariamente com informações e a página com atualização dos casos de coronavírus já é a mais acessada por internautas que buscam novidades sobre o assunto”, garantiu.




Vanessa Aquino
Agência Saúde

Lavar as mãos: o primeiro passo para um corpo e boca saudável


Ato é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um dos principais instrumentos contra epidemias e infecções


A higienização das mãos é comprovadamente a melhor forma de prevenir a disseminação de doenças e infecções. Isso se dá porque a pele tem a capacidade de abrigar micro-organismos e transferi-los de uma superfície a outra. Para a saúde bucal, manter as mãos limpas também é muito importante. A boca, além de ser a porta de entrada para vírus e bactérias presentes nas mãos, também está suscetível a infecções causadas por esses micro-organismos.

“Lavar as mãos é a medida considerada mais simples que visa minimizar o risco de transmissão de infecções na prática odontológica”, afirma a cirurgiã-dentista Silvana Frascino, integrante da Câmara Técnica de Odontopediatria do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo.  

Uma pesquisa de 2015 feita pelo Ibope Inteligência revelou que um em cada quatro brasileiros não lava as mãos após ir ao banheiro. E os que lavam nem sempre o fazem corretamente.

Algo tão simples quanto lavar as mãos pode diminuir casos de diarreia, doenças respiratórias e conjuntivite por exemplo, sendo um ato reconhecido pela Organização Mundial da Saúde como um dos principais instrumentos contra epidemias, como, por exemplo, a COVID-19, causada pelo coronavírus, que já infectou mais de 80 mil pessoas pelo mundo. Na última semana, foi confirmado o primeiro caso da doença no Brasil, em um homem, morador de São Paulo, que voltou recentemente de uma viagem ao norte da Itália.


Como e quando lavar as mãos

Apenas “passar uma água” nas mãos depois de usar o banheiro ou antes de comer não é o suficiente para realizar a higiene corretamente. A água sozinha não é capaz de eliminar os germes e bactérias, sendo necessário o uso de sabão e esfregar não só as palmas das mãos, como também o dorso, os espaços entre os dedos, as unhas, pontas dos dedos e o punho.

Segundo a cirurgiã-dentista, lavar as mãos deve ser um hábito recorrente, realizado sempre que possível. Mas há momentos em que a lavagem é fundamental. “A higiene das mãos deve ser feita sem falta antes e após o preparo de alimentos, antes de comer, antes e após tratar qualquer machucado, principalmente em crianças, antes e depois de entrar em contato com pessoas doentes e sempre depois de usar o banheiro”, diz Silvana.


Higiene das mãos e higiene bucal

Outro momento em que lavar as mãos é recomendado é antes de realizar a higiene bucal, que consiste em escovação e uso do fio dental. “As mãos estarão em contato próximo com a boca durante a higiene bucal, por isso mantê-las limpas é importante para que micro-organismos não sejam ingeridos”, ressalta a cirurgiã-dentista.

Ainda segundo Silvana, pais cujas crianças ainda não escovam os dentes sozinhas também devem fazer uma boa higienização das mãos antes de escovar os dentes dos filhos.



CROSP –Conselho Regional de Odontologia de São Paulo


Você sabe o que é lesão ocular?


 Como reconhecer, tratar e prevenir consequências graves


Os olhos são o espelho da alma, mas são também muito suscetíveis a acidentes. Trauma nos olhos é comum após festas como o Carnaval. Espumas, glitter e cotoveladas podem parecer inocentes. Pancadas, queimaduras e perfurações são os tipos de lesões mais frequentes na região dos olhos.

O que fazer nessas situações? Como saber se é uma lesão ou uma simples irritação? O oftalmologista, especialista em oculoplástica, Dr. André Borba, responde algumas dúvidas sobre o assunto.

“A primeira observação importante é lembrar que em hipótese alguma deve-se fazer auto tratamento. A consequência pode ser perda parcial ou total da visão”, alerta Dr André Borba.

Começando a identificar uma lesão: Dor ou problemas para enxergar? Olhos movimentando-se diferente um do outro? Pupilas diferentes uma da outra? Sangue? Corte na pálpebra? Algo arranhando? Qualquer uma ou todos esses sintomas são de lesões oculares. Como agir?

“Para ferimentos identificados, não tente retirar o objeto, não enxague com água e principalmente, não esfregue ou faça pressão”, comenta Borba. Essas são as primeiras reações e que podem piorar a situação do olho lesado.

Algumas medidas podem ser tomadas para minimizar e prevenir acidentes. O uso de óculos protetores e de sol são uma das orientações. Com crianças, os cuidados devem ser redobrados e não permitir brinquedos pontiagudos.
Não ignore os sintomas. Procure um médico e não se auto medique.


Posts mais acessados