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quinta-feira, 9 de maio de 2024

Especialista em fraude dá dicas para evitar golpes no Dia das Mães

Data deve registrar crescimento de 3,5% nas vendas, mas é preciso atenção para realizar transações seguras e confiáveis 


O Dia das Mães é a 2ª data mais importante para o varejo. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o volume de vendas crescerá cerca de 3,5% em relação ao ano passado e deve atingir R$13,2 bilhões em movimentação. O momento é também propício para a atuação de hackers e aplicação de golpes. O consultor de negócios da FICO, Luis Silvestre, destaca alguns cuidados e atenção na hora de realizar as compras, sejam elas on-line ou físicas. 

Para as compras efetuadas via PIX, o especialista alerta para conferências simples, mas que podem resultar em uma probabilidade menor para cair em golpes. Se atentar aos valores e QR-Codes oferecidos para efetuar a compra e certificar-se que o destinatário é mesmo a pessoa ou o estabelecimento para o qual precisa enviar o valor são primordiais.

Outro ponto destacado pelo consultor é a não utilização de internet pública para o pagamento digital e o uso exclusivo do aplicativo ou site do banco para realizar o pagamento.

Já nas transações envolvendo cartões de crédito ou débito, em especial nas compras on-line, Silvestre destaca a atenção para a idoneidade e rastreamento do site no qual está realizando a compra.

“Hoje há muitos golpes que simulam sites de compras com as mesmas características dos originais. Em caso de produtos com valores muito abaixo do mercado, ou sites que levam a marca de uma empresa conhecida, mas que te direcionam para um outro portal, fique atento. Além da inserção dos dados do cartão em um site “frio”, é possível que o produto adquirido não chegue até você”, diz.

Links enviados via SMS, e-mail ou redes sociais podem ser maliciosos e, uma vez que o usuário clica sobre o endereço, tem seus dados hackeados. “Para compras on-line, opte por digitar diretamente o site em que vai realizar a compra, evitando cair nessas armadilhas”, ressalta o especialista.

Para compras físicas, Silvestre indica as boas práticas para os cartões de aproximação e carteiras digitais. “Antes de concluir a operação, confirme se o valor está correto, a fim de evitar surpresas”, fala. O especialista ainda sugere que os consumidores permitam receber notificações por “push” dos bancos com os quais se relacionam, não bloqueando esta funcionalidade de comunicação em seus dispositivos.

“Os bancos, instituições financeiras e de pagamento desenvolvem sistemas de segurança sofisticados para combater operações fraudulentas. As análises feitas para checar se uma compra é legítima ou não envolvem desde o comportamental da pessoa - como ela digita e localidade que se encontra, por exemplo, até uma mensageria direcionada e personalizada para o cliente com foco na confirmação ou alerta da transação em situações consideradas atípicas”, finaliza Silvestre.


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