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sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Quase metade dos brasileiros desconhece os tipos de câncer infantil, aponta pesquisa nacional


 De acordo com levantamento, 54% dos entrevistados não estariam prontos para enfrentar o tratamento da doença caso seu filho fosse diagnosticado


O câncer infantil é a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos incompletos, de acordo com o Instituto Nacional de Combate ao Câncer (INCA). No entanto, para mais da metade dos brasileiros (53%), doenças como a pneumonia (23%), meningite (14%) e a desnutrição (16%) são as que mais matam. Essa dicotomia evidenciada pela pesquisa “Câncer infantil: o quanto conhecemos?” ressalta e exemplifica o desconhecimento do brasileiro em relação ao câncer infantil.

Realizado pela Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), em parceria com a Bayer, em 5 capitais brasileiras (Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Brasília), com 2.500 entrevistados, o levantamento tem como objetivo mensurar o conhecimento da população brasileira sobre o câncer infantil e alertar para os primeiros sinais da doença que podem viabilizar um diagnóstico precoce.

Denominado infantil ou infanto-juvenil, esse tipo de câncer compreende o aparecimento de tumores em diferentes locais do corpo e acomete crianças e jovens de zero a 19 anos de idade incompletos. Apesar de ser considerada uma doença rara quando comparada ao número de casos em adultos, correspondendo a apenas 3% do total de tumores no país, hoje é a principal causa de morte em crianças e adolescentes nessa faixa etária, somando anualmente em torno de 12.600 casos novos ao ano, somente no Brasil.


Diferenças cruciais, porém, desconhecidas

De acordo com o INCA, as principais diferenças entre os cânceres infantis e de adultos estão nos aspectos morfológicos (como o tipo de tumor), no comportamento clínico (como a sua evolução) e nas localizações primárias.

Enquanto que nas crianças e jovens os cânceres geralmente afetam as células do sistema sanguíneo, nervoso e tecidos de sustentação, como os ossos; nos adultos, as células epiteliais, que recobrem os órgãos são as mais atingidas. Além disso, os cânceres no adulto comumente apresentam mutações em decorrência de fatores ambientais, enquanto que nos pequenos e jovens, ainda não há estudos conclusivos sobre a influência desses aspectos no aparecimento da doença.

Embora essas sejam informações importantes para a detecção e, principalmente, para o tratamento adequado, o levantamento constatou que, para 45% dos brasileiros, o câncer que acomete crianças é igual ao câncer que acomete adultos. Além do mais, apenas 30% sabem que a maioria dos casos de câncer não tem causa conhecida.

“O levantamento indica que a população brasileira tem um conhecimento em parte equivocado em relação ao câncer infanto-juvenil”, explica o especialista Dr. Cláudio Galvão de Castro Jr, Presidente da SOBOPE e Chefe do Serviço de Oncologia e Hematologia Pediátricas do Hospital da Criança Santo Antônio. “É preciso entender que as diferenças entre os cânceres infantis e em adultos são muitas. Nas crianças, por exemplo, importa mais o tipo de célula afetada do que a localização do tumor. Além disso, apesar de mais agressivos e se tornarem invasivos mais rapidamente, os tumores infanto-juvenis, quando tratados corretamente, respondem melhor”.

Nesse quesito, os brasileiros, mesmo que incertos, são otimistas. Para 40% dos entrevistados, o índice aproximado de cura do câncer em crianças e adolescentes, quando tratado corretamente, é de 70%. “Nisso eles estão corretos; apesar da maioria dos quadros de câncer infanto-juvenil ser preocupante, eles têm maior taxa de cura”, reforça.


Tipos de câncer mais comuns na infância e adolescência

O levantamento identificou que para 68% dos brasileiros as leucemias, linfomas e tumores cerebrais são os tipos de câncer que mais atingem essa faixa etária, seguido de 20% que identificou os cânceres de pulmão, intestino e fígado, e 12% que elegeram os cânceres de mama, próstata e estômago.

“Apesar de acertarem ao indicar que as leucemias, linfomas e tumores cerebrais são os mais prevalentes entre crianças e jovens, os brasileiros desconhecem outros cânceres infanto-juvenis importantes, como o neuroblastoma, retinoblastoma e osteossarcoma”, complementa o especialista.

Hoje já é possível contar com tecnologias inovadoras para o tratamento dos cânceres infantis. No entanto, o diagnóstico precoce e correto é essencial para o sucesso do tratamento, e o desconhecimento a respeito dessas doenças se mostra uma barreira importante que ainda precisa ser transposta pelos brasileiros.

É possível observar as implicações desse desconhecimento ao comparar a prevalência dos tipos de cânceres infantis em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde a falta de conhecimento é maior, em relação à prevalência em países desenvolvidos: de acordo com o INCA, no país, o tipo mais comum são as leucemias, seguidas pelo linfoma e tumores do sistema nervoso central; enquanto que em países desenvolvidos, onde a população tem um maior acesso à informação, o linfoma ocupa o terceiro lugar, após os tumores do sistema nervoso central.





Bayer: Science For A Better Life (Ciência para uma Vida Melhor)


Como identificar o câncer infantil precocemente



O câncer infantil é um assunto difícil de lidar e discutir, porém a conscientização é fundamental para o combate da doença. Assim como em países desenvolvidos, o câncer já representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos no Brasil. Atualmente, 8% das mortes de jovens nessa faixa etária em nosso país são atribuídas ao câncer infantil. Além disso, estima-se que, até o final de 2018, serão 12.500 novos casos em solo nacional. É uma realidade dura e triste, sem sombras de dúvidas.         
É com isso em mente que, desde 2008, é observado em novembro o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil. De acordo com o Ministério da Saúde, a data foi instituída com cinco objetivos: estimular ações educativas e preventivas relacionadas ao transtorno; promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas de atenção integral às crianças com câncer; apoiar as atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil em prol das crianças que sofrem deste mal; difundir avanços técnico-científicos na área; e, talvez o ponto mais importante de todos, apoiar as crianças e adolescentes doentes e seus familiares.

Por enquanto, os esforços não têm sido em vão e os números trazem esperança. Hoje, cerca de 80% das crianças e adolescentes com câncer tem grandes chances de cura, se diagnosticados de maneira precoce e tratados em centros especializados. Além disso, a grande maioria deles terá uma boa qualidade de vida após o tratamento. Sendo assim, é importantíssimo se manter ligado nos principais sintomas que podem aparecer antecipadamente, por exemplo:

·         Febre baixa, sem causa aparente e com duração de mais de 8 dias;

·         Hematomas e sangramentos, principalmente pelo nariz ou gengivas;

·         Dores pelo corpo, especialmente as que façam com que a criança não queira se movimentar;

·         Ínguas maiores que 3 cm, não justificadas pela presença de infecção, mesmo que indolores;

·         Vômito e dor de cabeça por mais de duas semanas, principalmente após acordar;

·         Alteração da marcha ou da visão;

·         Aumento do abdômen, com ou sem dor;

·         Prisão de ventre ou diarreia sem motivos aparentes;

·         Aumento do volume nos olhos;

·         Brilho branco em um ou nos dois olhos quando a criança sai em fotografias com flash;

·         Sinais de puberdade precoce, como aparecimento de pelos pubianos ou aumento dos órgãos genitais antes da puberdade;

·         Aumento da cabeça, especialmente em bebês com menos de 18 meses;

·         Sangue na urina.

Se seu filho apresenta um ou mais destes sintomas, busque ajuda médica o quanto antes. O diagnóstico precoce é fundamental para converter a situação. O câncer infantil é um monstro que pode ser vencido, sim. E, juntos, podemos vencer esta batalha.



Carlos Alberto Reis Freire - oncologista clínico do HSANP, centro hospitalar da Zona Norte de São Paulo (SP).



Diabéticos são mais propensos a desenvolver doenças cardiovasculares


 Pessoas com diabetes têm o dobro de risco para infarto agudo do miocárdio


O diabetes já é um grande problema por si só. Porém, a doença ainda pode evoluir para uma série de complicações, sendo as doenças cardiovasculares uma das principais e mais graves consequências da condição.
Existem dói tipos de Diabetes, o tipo 1 e o tipo 2. De acordo com a International Diabetes Federation (IDF), até 80% dos pacientes com diabetes tipo 2 morrem por causas relacionadas a problemas cardíacos. A Diabetes é uma das doenças de maior crescimento mundial – ainda segundo a IDF, nos próximos 30 anos, o número de casos deve dobrar no Brasil.
A incidência de complicações cardiovasculares é grande no diabético devido ao aumento dos níveis de glicose no sangue, que, juntamente ao colesterol e à pressão arterial, promovem a formação de placas de colesterol que entopem as artérias.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que em torno de 425 milhões de adultos estão com diabetes no mundo. O Brasil ocupa o 4º lugar entre os 10 países com maior número de indivíduos com diabetes. São 16 milhões de pessoas com o diagnóstico de diabetes. E a previsão é de que este número aumente 62% até 2045, passando para 42 milhões só no Brasil.
“Com níveis muito altos de glicose no sangue, várias coisas acontecem: o colesterol torna-se mais agressivo, formando maior quantidade de placas nas artérias coronárias. Além disso, o aumento excessivo da glicose no sangue favorece a maior produção de coágulos que também podem obstruir as artérias. Quando uma artéria sofre uma obstrução o coração entra em sofrimento por falta de oxigênio e o tecido sadio morre sendo substituído por cicatriz. Dependendo do tamanho da área afetada pode ser fatal ou deixar sequelas irreversíveis, como a insuficiência cardíaca", afirma o Dr. Helio Castello, cardiologista do grupo Angiocardio.
Um alerta importante para os sintomas do infarto agudo do miocárdio, pois eles podem ser diferentes na pessoa com diabetes. Os sinais clássicos de infarto agudo como a dor forte no peito, irradiando para o braço podem não ser muito evidentes. Em algumas pessoas, os sintomas de falta de ar (dispneia) surgida sem explicação, uma sensação de mal estar generalizado com sudorese, náuseas e vômitos, um desmaio inexplicável e até mesmo uma descompensação da glicose podem ocorrer.
O cardiologista alerta ainda que manter uma alimentação saudável, atividade física regular, parar de fumar,  fazer um check-up periódicos e usar medicações preventivas que devem ser prescritas pelo médico são as melhores soluções para evitar complicações cardiovasculares decorrentes do Diabetes.


 Dr. Hélio Castello - graduado em medicina pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro, com especialização em cardiologia pela UNIFESP e pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). O especialista tem mestrado em cardiologia pela UNIFESP e MBA em gestão hospitalar e sistemas da saúde pela Faculdade Getúlio Vargas. Castello também é membro titular da Sociedade Brasileira de Cardiologia e membro fundador da Sociedade Latino-americana de Cardiologia Intervencionista. Hoje, o especialista é diretor do Grupo Angiocardio.






Grupo Angiocardio



Quero correr: toda pessoa está pronta para começar?


Fisioterapeuta que atua na empresa Mercur dá dicas de como iniciar a prática respeitando os limites do corpo


A corrida é um esporte democrático: pessoas de todas as idades podem praticar essa atividade física que traz benefícios ao corpo e à mente. Porém, seja na rua, na esteira, em grupo ou sozinho, se você quer começar ou está começando agora, é importante tomar alguns cuidados para evitar lesões e não perder a vontade de correr.

A literatura especializada recomenda que ao iniciar a atividade, o praticante intercale momentos entre caminhada e corrida. Dessa forma, o corpo vai se acostumando com o esforço exigido pelo exercício, aumentando de modo gradual a resistência. Depois disso, o objetivo, aos poucos, pode ser intensificar o tempo de corrida, além de aumentar as distâncias percorridas. Correr pode ser ótimo para quem quer reduzir a gordura corporal, é uma atividade que melhora a capacidade cardiorrespiratória, equilibra os níveis de colesterol, ajuda a prevenir a osteoporose e aumenta a resistência física. Além disso, correr também é recomendado a quem precisar tratar ansiedade, reduzir a tensão corporal e melhorar a qualidade do sono.

De acordo com Regis Severo, fisioterapeuta que atua em pesquisa e desenvolvimento de produtos na empresa Mercur, as lesões nesta modalidade normalmente são causadas por fatores como falta de orientação profissional, tênis inadequado e até problemas na superfície de corrida. Mas, segundo ele, fatores relacionados ao preparo do atleta como déficit de flexibilidade, desalinhamento de membros inferiores, fatores antropométricos como altura, peso e biotipo, podem favorecer a incidência de lesões.


Prevenir sempre é melhor que remediar

O fisioterapeuta explica que para reduzir as chances de lesão ao iniciar a prática da corrida, o ideal é realizar uma avaliação detalhada das condições físicas, através de uma avaliação biomecânica (avaliação do movimento), para identificar se algumas regiões precisam ser melhor preparadas para a prática. Isto pode incluir a necessidade de fortalecer alguns grupos musculares, reeducar o movimento, melhorar a flexibilidade, entre outros. Não adianta investir no melhor calçado e correr nas melhores condições de terreno se o corpo não está minimamente preparado para receber as cargas impostas pela corrida, independente da intensidade em que se vai praticar.

Se durante a prática a dor surgir, é importante avaliar o que está acontecendo e tratar. Muitas pessoas deixam que os sintomas evoluam para procurar um profissional de saúde, o que pode prejudicar o tratamento e levar a um tempo maior de recuperação. Na fase final de tratamento, especialmente no retorno gradual à atividade física, o uso de órteses ajuda na melhor estabilização articular, dando maior segurança para o praticante, prevenindo novas lesões, as chamadas de lesões reincidentes. É importante que as órteses sejam complementares ao tratamento fisioterapêutico e aos exercícios de fortalecimento muscular, e nunca sejam utilizadas isoladamente como forma de prevenção ou tratamento.


8 dicas para quem quer começar:
  • Faça uma avaliação física com um profissional de saúde: médico, fisioterapeuta ou educador físico, especialistas em biomecânica.
  • Mantenha uma rotina de exercícios de fortalecimento e alongamento muscular, especialmente para a região abdominal, quadris, joelhos e tornozelos.
  • Escute o seu corpo. A dor é um sinal de que algo não vai bem.
  • Prefira alimentos saudáveis e ricos em carboidratos antes dos treinos.
  • Use roupas leves e um calçado adequado.
  • Treine a respiração.
  • Mantenha-se hidratado.
  • Evolua a intensidade, distância e tempo de corrida conforme sua condição física for melhorando e de preferência a partir das orientações de um profissional.

92% das vagas do Mais Médicos já foram preenchidas



O site está estável e as inscrições seguem até 7 de dezembro. A apresentação aos municípios dos profissionais já alocados é imediata e vai até 14 de dezembro


Balanço atualizado do Ministério da Saúde aponta que 92% das vagas do novo Edital do Programa Mais Médicos já foram preenchidas. Até as 17h desta sexta-feira (23/11), são 25.901 inscritos com registro (CRM) no Brasil. Desse total, 17.519 foram efetivadas e 7.871 profissionais já estão alocados no município para atuação imediata. Na apresentação ao município, que vai até 14 de dezembro, o médico deve entregar todos os documentos exigidos no edital. Até o momento, 40 médicos já se apresentaram nas unidades básicas de saúde.

“Com a alta procura e a apresentação imediata do médico ao município, a expectativa é de suprir a ausência do médico cubano com o médico com CRM o mais rápido possível”, afirmou o ministro da Saúde, Gilberto Occhi.

A inscrição vai até 7 de dezembro pelo site maismedicos.gov.br que já apresenta estabilidade. No momento da abertura das inscrições para o novo edital, o Sistema do Mais Médicos recebeu mais de 1 milhão de acessos simultâneos. 

Para comparação, é mais que o dobro do número de médicos em atuação no país. A alta procura dos profissionais e os ataques cibernéticos ao sistema de inscrição provocou lentidão no Sistema e, por isso, o Ministério da Saúde prorrogou as inscrições.

“Assim que detectamos a ação fora do esperado, agimos com rapidez e, apesar dos ataques, não houve invasão”, esclareceu o ministro.
Neste edital do Mais Médicos são ofertadas 8.517 vagas para atuação em 2.824 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), que antes eram ocupadas por médicos da cooperação com Cuba. 


PROGRAMA MAIS MÉDICOS

O Programa Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica e conta com 18.240 vagas em mais de 4 mil municípios e 34 DSEIs, levando assistência para cerca de 63 milhões de brasileiros.

Os profissionais recebem bolsa-formação (atualmente no valor de R$ 11,8 mil) e uma ajuda de custo inicial entre R$ 10 e R$ 30 mil para deslocamento para o município de atuação. Além disso, todos têm a moradia e a alimentação custeadas pelas prefeituras.





Alexandre Penido
Agência Saúde

Cinco principais tendências nas empresas para 2019


Especialista em gestão de projetos revela o que deve melhorar o ambiente de negócios a partir do próximo ano


Com a retomada dos investimentos, tudo o que mais se ouve, hoje em dia, são planos para 2019. Não dá para negar que o país não vê a hora de deixar a crise econômica para trás e começar um novo capítulo, com mais otimismo. Algumas tecnologias, antes reservadas a um grupo pequeno de empresas, agora se mostram mais acessíveis dentro de uma faixa mais larga de negócios – principalmente quando projetos são gerenciados com maestria e experiência. Na opinião do consultor Fabio Braggio, da FLB Info, uma grande tendência que será bem explorada no próximo ano é a Inteligência Artificial.  Como desdobramento, as empresas vão lidar muito e de forma mais organizada com Machine Learning (aprendizado de máquina), Internet das Coisas (mais conhecida pela sigla IoT, do inglês Internet of Things), e Blockchain (conhecido como protocolo de partidas dobradas, ou livro-razão – Public Ledger). Somam-se a essas tendências outras duas: Big Data e Ágil. “Com todos esses assuntos dominados pelo gestor de projetos, grande parte dos atuais problemas nas organizações será eliminada ou reduzida – além de maximizar aspectos importantes, como transparência, qualidade e gestão de custos”.

A seguir, o consultor aponta cinco principais tendências nas empresas de 2019 em diante:


  1. Expansão da metodologia Ágil. “As práticas Ágeis não estão mais restritas ao ambiente de TI, ao desenvolvimento de software. Hoje em dia – e cada vez mais – elas estão se expandindo para as áreas de negócios. Práticas ágeis proporcionam às organizações uma abordagem que melhora a eficiência, acrescentam mais velocidade e autonomia em seu núcleo, defendendo um processo que conta com divisão de tarefas em ciclos curtos de trabalho e reavaliações e adaptações frequentes. Como diz o economista e guru dos negócios Tom Peters, a prática ágil permite às empresas testar rápido, falhar rápido e consertar rápido. É possível organizar uma empresa em torno de equipes enxutas, multidisciplinares e inovadoras para pôr em prática ideias em pequena escala, que driblam com sabedoria a burocracia interna, além das incertezas e complexidades do mercado”.

  1. Big Data e Dark Data. “A quantidade de informação gerada em todos os segmentos da indústria é enorme e demanda coleta, análise e processo de implementação a partir dos insights provocados por determinados dados. É esse processo que permite a uma empresa estar à frente da concorrência. O Big Data na nuvem, por exemplo, permite que até pequenas empresas possam aproveitar as tendências tecnológicas mais recentes e tenham acesso a grandes oportunidades de crescimento. Nesse contexto, é importante que as empresas considerem também o Dark Data – informações digitais adquiridas por várias operações de redes de computadores que não são usadas de para insights ou tomadas de decisão. Como as análises e os dados se tornam aspectos cotidianos das organizações, há uma necessidade crescente de entender que qualquer dado deixado inexplorado é uma oportunidade perdida e pode levar a um possível risco de segurança”.

  1. Internet das Coisas. “Relatórios de pesquisa com as últimas tendências da indústria revelam que a IoT, ou Internet das Coisas, irá gerar mais de 300 bilhões de dólares por ano até 2020, sendo que o mercado global de IoT deve alcançar uma taxa de crescimento anual de 28,5%. A nova geração de plataformas de Internet das Coisas pode ajudar as empresas a combinar novas fontes de dados com as já tradicionais, examinando informações em tempo real. Esse tipo de iniciativa permite fazer novas correlações de dados e é fundamental para questionar o pensamento institucional, além de agilizar mudanças”.

  1. Blockchain. “Dados da consultoria Gartner revelam que somente 10% das empresas tradicionais terão feito transformações radicais com tecnologias blockchain até 2023. Trata-se de uma corrente de blocos na qual cada bloco (banco de dados) é ligado ao próximo através de um registro público (Public Ledger). Essa descentralização de registros aumenta a segurança das operações, evitando a ação de hackers. São três as principais áreas de negócios que estão se expandindo com o uso de blockchain: referência de dados, pagamentos no varejo e empréstimos ao consumidor. Respeitado o tempo da curva de aprendizado, o blockchain é uma solução que veio para ficar, podendo ser implantada por uma equipe de TI ou ser contratada como serviço. Entre os ganhos principais estão: 1) Acesso a novas tecnologias; 2) Possibilidade de testar uma nova tecnologia sem necessariamente correr os riscos inerentes ao processo; 3) Suporte ao cliente; 4) Soluções compatíveis com o tamanho da empresa; 5) Redução de custos, especialmente de energia. Outra vantagem é que se for detectado qualquer problema no processo, é simples voltar para o ponto de origem”.

  1. Machine Learning. “Derivado da Inteligência Artificial, Machine Learning – ou Aprendizado das Máquinas – implica em computadores ou robôs programados para aprender a desempenhar algo que antes era restrito a humanos. Essa tendência vem sendo rapidamente absorvida por vários setores da indústria, gerando demanda para profissionais altamente capacitados. Tanto que esse mercado deve atingir 8,81 bilhões de dólares até 2022 – gerando mais empregos para engenheiros, desenvolvedores, pesquisadores e cientistas de dados. Quando se pensa em Machine Learning aplicado à gestão de projetos vislumbramos a Inteligência Artificial preenchendo espaços que até então eram deixados em branco. Novos dados vão sendo gerados e transformados em informações que faltavam – ou até mesmo que nunca haviam sido consideradas em sua importância global para um projeto. Isso certamente acaba encorajando colaboradores e equipes a melhorar o nível de desempenho profissional, entregando resultados muito mais próximos do nível de excelência desejado. Quando isso não acontece, a própria tecnologia está apta a detectar problemas e sugerir soluções de correção – ainda que complexas. Trata-se de um avanço muito significativo, útil e poderoso para as empresas”.






Fonte: Fabio Braggio - consultor especialista em Gestão de Projetos e diretor da FLB Infowww.flbinfo.com.br. Também é autor do livro Projeto 66, que conta em 100 páginas como ele usou sua expertise para encarar o trajeto percorrido de motocicleta de Chicago a Los Angeles (Estados Unidos) – a cultuada Route 66. À venda nas livrarias Saraiva, Cultura e Martins Fontes Paulista, o livro lançado pela editora Giostri é totalmente ilustrado e prende a atenção tanto dos apaixonados por motociclismo, quanto daqueles que desejam conhecer novas aplicações de Gestão de Projetos.



O PAPEL DA LIDERANÇA QUANDO A EMPRESA ESTÁ INADIMPLENTE


Planejar para a necessidade de recorrer a uma empresa de recuperação de títulos é a melhor opção



Liderar é um dom, mas também é um exercício diário que requer uma visão em 360 graus da atuação da empresa, (além de vertical e horizontal). Nos dias de hoje, eu diria que isso tudo ainda é muito pouco, porque um líder, além de ter que gerir diferentes equipes com atributos distintos e profissionais dos mais variados cargos hierárquicos, tem que ter a competência de muitas vezes, tirar a empresa de dívidas.

Tudo o que é relacionado a sanidade das contas da empresa, que naturalmente seria mais atributo do financeiro, do comercial, do jurídico, do contas a pagar e receber, ou do marketing, em meio a esta situação degradada que está a economia nacional, passou a ser também uma responsabilidade da liderança, (não que já não fosse, mas agora é muito mais).

Liderar e empreender no Brasil não é fácil, há um certo preconceito quanto ao empreendedor que acaba resvalando na liderança também. Há uma errôneo preconceito para com quem está na posição de chefe ou de empreendedor, e ainda mais se essa pessoa for bem-sucedida, pois no imaginário de grande parte da população, o patrão ou o líder é trapaceiro, injusto, cruel e não merece chegar onde chegou ou está tentando chegar.

O fato é que, afora essa questão supracitada, também recai agora sobre um líder, a responsabilidade de negociar ou renegociar dívidas, pois estamos vivendo um período em que esta função requer “dar a cara a tapa”, exige grande habilidade, (quase que uma especialização) e muitas empresas não possuem um departamento com pessoal e braço dedicado à esse tipo de atividade.

Tenho aconselhado, em diversas conversas ao longo de minha carreira, a muitas lideranças e muitos empresários a, ou adquirir essa qualidade ou a terceirizá-la, para que possam se dedicar às suas atribuições e funções naturais, evitando assim desgastes.

Em uma situação em que a empresa está endividada, o líder tem que se voltar para a gestão das pessoas (suas expectativas, estresses com possíveis demissões, replanejamento de aumentos salariais, de postergação de promoções, frustrações, etc.), além disso tem que focar na gestão de clientes (estar mais próximo deles, criar novas oportunidades), tem também que repensar as ações de marketing, posicionamento de marcas, tem que olhar todos os departamentos desde lá de cima, e de dentro deles, e orquestrá-los. É quase injusto pensar que numa situação de inadimplência, o líder também tenha que viver o estresse do credor “sobre ele”, todo dia e toda hora. Mas, infelizmente isso já está acontecendo e muitos líderes com quem eu converso têm me mostrado essa preocupação e essa pressão.

Aos líderes que estão gerindo empresas endividadas e irão se arriscar a assumir essa responsabilidade sozinhos, eu aconselho nunca mais deixar todo o seu faturamento na mão de um ou de poucos clientes. Diversifiquem, prospectem, reduzam a volatilidade de sua carteira de clientes. Além disso, cumpram com a palavra após uma negociação e criem fundos para, caso saiam do vermelho, tenham recursos em caixa para novos períodos de turbulência. Ter dinheiro em caixa é ter condições de negociar melhor suas dívidas. “Passarinho que chega à fonte mais cedo, bebe água mais fresca”, diz o ditado popular.

Mas aos líderes que querem realmente acertar o caminho, sem correr riscos, eu aconselho que façam suas gestões planejando, desde o início, a possibilidade de se procurar uma empresa especializada em recuperação de títulos de crédito, com profissionais especializados nessa função, para que, havendo uma necessidade, não recaia sobre vocês, a responsabilidade de carregar o piano sozinho nas costas.




Sidney Almeida de Sousa - mestre em Administração de Empresas, especialista em Marketing e conta com uma sólida trajetória de mais de 35 anos no setor de cobrança empresarial, tendo portanto grande renome no mercado e experiência, o que o coloca entre os grandes especialistas em questões ligadas à recuperação de créditos entre Pessoas Jurídicas (PJ). Empreendedor, preside a Hold Brasil, uma das cinco maiores empresas do segmento no país. Tem sua trajetória reconhecida nacionalmente, mas principalmente nos mercados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Ceará e Pernambuco.




25 de Novembro: Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres


O dia 25 de Novembro é o Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres. A data foi instituída pela Assembléia Geral da ONU em 1999 como um marco a favor dos direitos das mulheres, escolhida em memória das três irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal, assassinadas em 1960 pelo ditador Rafael Trujillo da República Dominicana.

Enquanto temos políticas que aumentaram a integridade física das mulheres, como as Delegacias da Mulher e a Lei Maria da Penha, o ambiente virtual continua nocivo, com um estudo da ONU declarando que, em 2016, 73% delas sofreu violência no espaço virtual, considerado ainda um lugar nebuloso para as usuárias. Assustadoramente, uma mulher tem 27 vezes mais chance de ser assediada nas redes do que um homem. Esses dados mostram que a segurança e fiscalização na internet precisam, urgentemente, de reforços.

No dia a dia, sem perceber, as pessoas acabam dando pistas sobre suas rotinas e vida. O Pew Research Center realizou uma pesquisa que concluiu que 26% das mulheres já sofreram perseguição virtual por stalkers, o que causa insegurança e medo entre esta minoria.

O Governo Federal, por entender a gravidade dos crimes cometidos contra as mulheres brasileiras, vem promovendo, desde 2017, diversas campanhas e seminários sobre a violência de gênero nas mídias sociais. A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e a Secretaria da Mulher da Câmara estão desenvolvendo projetos para os próximos anos com a mesma temática. O envolvimento do Estado mostra que este é um assunto que deve ser debatido na sociedade.

O AdoteUmCara, por sua trajetória de empoderamento feminino, considera importante a criação de ferramentas e garantias de serviços que atendam - e protejam - as mulheres que estão dentro de sua plataforma.

Para que o app consiga assegurar a integridade de suas usuárias, ele conta com uma equipe que monitora e checa os perfis e fotos de quem quer integrar o aplicativo. Isso faz com que os perfis com fotos inapropriadas sejam barrados, por exemplo. Além disso, esse time também atende e acolhe as mulheres que denunciam homens dentro do app por se sentirem assediadas, humilhadas ou vítimas de preconceito.

“Se eu sou mulher, busco um espaço em que me sinta segura. Nós entendemos a realidade brasileira e por isso tentamos sempre manter um ambiente amigável em nossa plataforma. É importante que um aplicativo de relacionamento inspire confiança nas usuárias. Queremos reverter a ideia de que este não é um local seguro para encontrar um amor”, diz Karolina Ciccarelli, chefe de projetos do AdoteUmCara Brasil.





"Não sou o João": tecnologia permite redução de abordagens indevidas


Manter a base cadastral atualizada é um desafio das empresas, que têm custos desnecessários com contatos indevidos
Créditos: Divulgação


Ligações e mensagens com cobranças indevidas, principalmente as destinadas a outras pessoas, são objeto de reclamação em órgãos como Procon, Reclame Aqui e Bacen. Além de incomodarem, elas também podem se tornar um fardo para as empresas, que podem receber multas e também ter sua reputação comprometida.

Apesar de a prática acontecer por desatualização ou erro cadastral, a situação pode ser contornada com o uso de novas tecnologias. É o que afirma Paulo Gastão, CEO da PGMais, empresa de soluções de relacionamento para o mercado de cobrança: “O importante é ter um processo que permita essa atualização, com regras que evitem esse tipo de fadiga. Isso pode ser realizado pelos mais diversos canais, não demandando nem a interação humana: há soluções com inteligência artificial que conseguem analisar a resposta, retirar o número incorreto da base para melhor avaliação e promover a alteração dos dados, evitando contatos desnecessários”, analisa o especialista.

De acordo com Gastão, o bom resultado do trabalho de cobrança está diretamente ligado à base de dados. “Uma base de dados ‘viva’, que é atualizada constantemente, é o maior ativo de uma empresa que se relaciona com o público. Isso para contratantes ou para as empresas de cobranças. E impacta diretamente na capacidade de gerar resultado com menor custo, além de satisfazer o público final porque você vai se relacionar com quem te interessa”, completa.

Gastão alerta que os contatos indevidos não são desagradáveis apenas para a pessoa que recebe a ligação ou mensagem errada, mas também para as empresas. “Trabalhar com bases de dados atualizadas gera benefícios para todo mundo. Tivemos uma experiência com um dos nossos clientes, a Bellinati Perez, especializada em cobrança. Com o uso da Kami, nossa solução de inteligência artificial, em parte de uma carteira antiga, a empresa economizou R$ 200 mil com o bloqueio de contatos que afirmaram não serem as pessoas procuradas. E isso somente ao evitar o envio de SMS, já que a plataforma analisou e respondeu o conteúdo automaticamente”, ressalta o CEO.

Segundo Gastão, esse tipo de cobrança é comum em carteiras antigas, de clientes com contatos desatualizados, que são repassadas para empresas especializadas na recuperação de crédito. “Antigamente, não havia a portabilidade de números e a troca de operadora de telefonia também resultava na alteração do contato telefônico. Grande parte das pessoas acaba não atualizando seus dados com as empresas, fazendo isso somente quando há uma necessidade, o que é um dos motivos para um contato indevido”, comenta Gastão.

Ele ainda lembra que esse tipo de situação pode acontecer no momento do cadastramento, por falhas de digitação, ou ainda em casos de fraude, quando o cliente deliberadamente fornece um número errado. “O cuidado com a base cadastral é essencial para facilitar o contato com o cliente, mas também como forma de manter as informações seguras”, acrescenta.


Gestão cadastral: um desafio empresarial

Desde o início das atividades da PGMais, em 2010, a empresa oferta um serviço que beneficia o contato com os clientes: a chamada “higienização” de bases efetua a retirada de cadastros incompletos e desatualizados, evitando ligações e envio de mensagens desnecessários. Também é possível enriquecer os dados com o cruzamento de bases cadastrais, inserindo informações novas e mais atualizadas ou a retirada automática de dados bloqueados ou incorretos.





PGMais




O livro impresso será substituído pelo e-book?


A realidade atual é que o leitor consome conteúdo nas mídias impressa, áudio e digital por meio dos dispositivos livro, revista, notebook, tablet, smartphone e e-reader. A tendência é que haja uma complementaridade entre as mídias e não uma substituição de uma por outra.

Por exemplo, há ótimas editoras no país que oferecem ao leitor o livro impresso integrado a um site com uma variedade de conteúdos extras, como vídeos, planilhas, simuladores, jogos, textos complementares, cases etc, ou seja, trazem ao leitor um projeto de conhecimento/entretenimento no qual duas mídias estão integradas em plena harmonia.

Além disso, é crescente o número de editoras que oferecem a versão digital do próprio livro. O e-book é um novo mercado para as editoras. O número de editoras que disponibilizam a versão digital de seu catálogo é crescente.
O livro digital e o livro impresso conviverão por muito tempo e a tendência é que o consumo de um impulsione a venda do outro. Aliás, não acredito que o livro impresso desapareça.

O que poderá acontecer, após vários anos ou mesmo décadas, é a venda do livro digital superar a do impresso em receita. Levará um bom tempo para isso acontecer por algumas razões:
  • O livro impresso apresenta um formato universal cuja experiência de leitura é agradável e funcional – em qualquer lugar do mundo, o livro impresso é igual, você pode dobrar as páginas, fazer anotações, guardá-lo em sua mochila/bolsa e carregá-lo com facilidade e segurança;
  • Não temos ainda um formato universal e uma experiência de consumo agradável para o livro digital. O conteúdo digital em texto ainda é estático e pouco interativo com outros formatos em áudio e vídeo;
  • Com o crescimento da expectativa de vida, temos várias gerações vivas que interagem com o conteúdo de diferentes formas. Há gerações que preferem o livro impresso pelo seu aspecto tangível;
  • O preço dos e-readers, tablets e smartphones é ainda pouco acessível aos brasileiros, a tecnologia de luminosidade para leitura nesses dispositivos precisa melhorar e a infraestrutura de banda larga no país é deficiente, com um acesso à web lento e caro.
Acredito que em alguns anos o livro digital será completamente diferente do de hoje. Ele proporcionará ao leitor uma experiência muito interessante de interação com o conteúdo em vários formatos (texto, áudio, vídeo, animações) e em tempo real.

Além disso, o leitor assumirá o papel de "prosumer", sendo ao mesmo tempo um coprodutor e consumidor do conteúdo. Portanto, para as editoras, o livro digital é um novo mercado que ajudará a fortalecer o hábito de leitura no país.







Eduardo Villela - book advisor e, por meio de assessoria personalizada, ajuda pessoas a escreverem e publicar suas obras.




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