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sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Diabéticos são mais propensos a desenvolver doenças cardiovasculares


 Pessoas com diabetes têm o dobro de risco para infarto agudo do miocárdio


O diabetes já é um grande problema por si só. Porém, a doença ainda pode evoluir para uma série de complicações, sendo as doenças cardiovasculares uma das principais e mais graves consequências da condição.
Existem dói tipos de Diabetes, o tipo 1 e o tipo 2. De acordo com a International Diabetes Federation (IDF), até 80% dos pacientes com diabetes tipo 2 morrem por causas relacionadas a problemas cardíacos. A Diabetes é uma das doenças de maior crescimento mundial – ainda segundo a IDF, nos próximos 30 anos, o número de casos deve dobrar no Brasil.
A incidência de complicações cardiovasculares é grande no diabético devido ao aumento dos níveis de glicose no sangue, que, juntamente ao colesterol e à pressão arterial, promovem a formação de placas de colesterol que entopem as artérias.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que em torno de 425 milhões de adultos estão com diabetes no mundo. O Brasil ocupa o 4º lugar entre os 10 países com maior número de indivíduos com diabetes. São 16 milhões de pessoas com o diagnóstico de diabetes. E a previsão é de que este número aumente 62% até 2045, passando para 42 milhões só no Brasil.
“Com níveis muito altos de glicose no sangue, várias coisas acontecem: o colesterol torna-se mais agressivo, formando maior quantidade de placas nas artérias coronárias. Além disso, o aumento excessivo da glicose no sangue favorece a maior produção de coágulos que também podem obstruir as artérias. Quando uma artéria sofre uma obstrução o coração entra em sofrimento por falta de oxigênio e o tecido sadio morre sendo substituído por cicatriz. Dependendo do tamanho da área afetada pode ser fatal ou deixar sequelas irreversíveis, como a insuficiência cardíaca", afirma o Dr. Helio Castello, cardiologista do grupo Angiocardio.
Um alerta importante para os sintomas do infarto agudo do miocárdio, pois eles podem ser diferentes na pessoa com diabetes. Os sinais clássicos de infarto agudo como a dor forte no peito, irradiando para o braço podem não ser muito evidentes. Em algumas pessoas, os sintomas de falta de ar (dispneia) surgida sem explicação, uma sensação de mal estar generalizado com sudorese, náuseas e vômitos, um desmaio inexplicável e até mesmo uma descompensação da glicose podem ocorrer.
O cardiologista alerta ainda que manter uma alimentação saudável, atividade física regular, parar de fumar,  fazer um check-up periódicos e usar medicações preventivas que devem ser prescritas pelo médico são as melhores soluções para evitar complicações cardiovasculares decorrentes do Diabetes.


 Dr. Hélio Castello - graduado em medicina pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro, com especialização em cardiologia pela UNIFESP e pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). O especialista tem mestrado em cardiologia pela UNIFESP e MBA em gestão hospitalar e sistemas da saúde pela Faculdade Getúlio Vargas. Castello também é membro titular da Sociedade Brasileira de Cardiologia e membro fundador da Sociedade Latino-americana de Cardiologia Intervencionista. Hoje, o especialista é diretor do Grupo Angiocardio.






Grupo Angiocardio



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