Pesquisar no Blog

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Setembro Amarelo: suicídio em ambiente de trabalho ainda é subestimado



Às vezes o tema chega às manchetes por conta de casos extremos, como os recorrentes suicídios na chinesa Foxconn ou na francesa Orange.  Ou ainda por conta de medidas extremas de algumas empresas sul-coreanas, que recorreram à realização de funerais com seus funcionários para sensibilizá-los sobre o assunto.   Mas de maneira geral, o suicídio em ambiente de trabalho ainda é um assunto pouco abordado.  Apesar disso – ou talvez justamente por causa disso – suas taxas estão crescendo em todo o mundo.

Estudo publicado no
British Journal of Psychiatry concluiu que 10.000 pessoas se mataram entre 2008 e 2010 nos Estados Unidos e na Europa por conta da crise econômica.  Segundo os últimos dados disponíveis para o mercado norte-americano, 270 pessoas cometeram suicídio no trabalho em 2013, um aumento de 12% em relação ao ano anterior. 

E quem é mais propenso a cometer esse ato extremo?

De acordo com pesquisa baseada nos dados de 2003 a 2010 do Bureau of Census Labor Statistics dos Estados Unidos e publicada no American Journal of Preventive Health, os homens são 15 vezes mais propensos a se matar no trabalho do que as mulheres.  E embora as estatísticas da OMS indiquem que há  maior concentração de suicídios na juventude, este estudo mostrou que, em ambiente de trabalho, homens e mulheres entre as idades de 65 e 74 têm quase três vezes mais probabilidades de se matar do que pessoas de outras idades.

No Brasil, o último dado do Ministério da Saúde é de 2014 e mostra que naquele ano foram mais de 10.600 casos de suicídio no país. Em 2012, o Pais ocupava o oitavo lugar no ranking global de suicídios da Organização Mundial de Saúde. Não é possível saber quantos foram em ambiente de trabalho, já que o governo divulga os óbitos no trabalho sem discriminar a causa.

“Questões econômicas e relacionadas ao emprego muitas vezes atuam como gatilho para quem tem tendências suicidas. Por isso, embora o tema seja mais complexo, é possível notar que historicamente as taxas de suicídio se elevam em períodos de recessão econômica. Daí a importância da abordagem preventiva, especialmente nos dias de hoje.  Afinal, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% dos suicídios poderiam ser evitados”, alerta  alerta Januário Micelli, presidente da AGSSO-Associação de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional. 

O Setembro Amarelo é uma ótima oportunidade para conscientizar os funcionários na  opinião de Paulo Zaia, diretor da AGSSO.  “Mas é preciso ir além, criando mecanismos para ouvir os funcionários em busca de pistas que permitam identificar quem pode ter mais propensão a cometer um ato extremo”, recomenda. Ouvidorias internas independentes em permanente contato com os médicos do trabalho são uma boa opção tanto para mapear como para acolher trabalhadores em busca de ajuda para si ou para algum colega.  “O medo de perder o emprego ou as chances de promoção são grandes inibidores, portanto a independência no trato das informações é fundamental”, destaca. 

Outra medida importante é a adoção de políticas de identificação e apoio a dependentes químicos e pessoas com depressão.  “É importante deixar claro que não existe uma relação direta entre drogas, depressão e suicídio, mas estes podem ser sinais de um comportamento auto-destrutivo que eventualmente pode desembocar em atos mais radicais”, ressalta Paulo Zaia.

Em todo o mundo, o suicídio responde por 800 mil mortes por ano, ou uma a cada 40 segundos, segundo a OMS. É a principal causa de morte entre garotas na faixa dos 15 aos 29 anos em todo o mundo. A cada 4 suicídios, 3 acontecem em países de renda baixa ou média.

 


Sobre a AGSSO – a Associação de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional reúne as maiores empresas desse segmento que, juntas, cuidam de 2,5 milhões de trabalhadores, beneficiando um universo de 6 milhões de pessoas.  Os serviços prestados pelas empresas associadas contribuem para a prevenção de doenças e de acidentes, criando ciclos positivos que começam com a segurança e saúde do trabalhador, elevam sua qualidade de vida, bem-estar e motivação, provocam melhoria da produtividade no trabalho e do clima organizacional, e trazem maior competitividade para as empresas.  Outras informações: http://agsso.org.br/



6 práticas para manter-se no controle das emoções no ambiente de trabalho




O ambiente de trabalho pode ser amigável, mas tem fortes tendências a ser hostil, como uma arena ou campo de batalha pela responsabilidade natural da atividade exercida pelo profissional, metas a serem atingidas e relacionamento interpessoal com os colegas.

Diferentes emoções transitam dentro deste ambiente e é preciso estar preparado para lidar com estes sentimentos que se cruzam, chocam e querem sobressair, caso contrário pode resultar em quadros de transtornos psicológicos e emocionais.

De acordo com o Ministério da Previdência Social, no Brasil, nos últimos dez anos, a concessão de auxílio-doença devido a transtornos psicológicos e emocionais aumentou quase 20 vezes. Atualmente são a segunda maior causa de afastamento do trabalho.

A hipnoterapia, trabalho terapêutico realizado por meio da hipnose clínica, apresenta-se como uma ferramenta efetiva no desenvolvimento das capacidades mentais dos indivíduos para que possam desempenhar o papel de profissional com maior maturidade psicológica e, por fim, blindá-lo de transtornos psicológicos advindos do trabalho.

Veja 6 práticas hipnoterapêuticas que diminuem efetivamente o desgaste emocional dentro do ambiente profissional:
  • Autocontrole emocional: trabalhar o autodomínio é essencial, pois estar no controle das emoções e no centro de equilíbrio é um passo importante para evitar quadros de transtornos emocionais e psicológicos. Você pode ter mais controle do que imagina. Sempre terão pessoas ou ações que esperarão que você tenha um deslize. Mantenha-se concentrado e conectado com você mesmo. Este é o seu lugar no seu centro flexível. Manter-se no seu centro não significa ficar parado, você pode se deslocar naturalmente. Manter-se no seu centro te dá poder de si mesmo e assim a decisão fica em suas mãos. O comando está em você, cada vez mais consciente dos próprios atos e pensamentos. Uma vez no comando é você quem canaliza as emoções e decide o que te afeta ou não.
  • Blinde-se de ofensas: sistema imunológico mental. Sentir-se ofendido é uma escolha que se faz a todo instante. É aceitar o lixo e o veneno do outro e dar poder a quem não tem. O outro não tem poder sobre você. Mude você mesmo e fique indiferente a isso, descarregue o sentimento das palavras, pois um novo jeito de pensar e sentir te coloca no comando das emoções. Com este exercício você perceberá que o seu olhar diante de quem te ofende será diferente e quanto mais te ofender menor terá o valor das palavras que este indivíduo profere. Quanto mais o outro se altera, mais no próprio centro você permanece.
  • Habilidades para desempenhar papéis: desde muito cedo aprendemos a desempenhar múltiplos papéis. Há papéis que desempenhamos com mais envolvimento e outros que não fazemos muita questão. Tem aqueles que gostamos e outros que nos fazem mal. Alguns papéis pedem mais emoção e outros pedem razão! No trabalho é o papel do profissional que entra em jogo, portanto você só precisa fazer um bom trabalho e desempenhar bem a função. Nada do que acontecer será pessoal. Nenhuma das demandas externas será pessoal, quem está lá não é um indivíduo e sim o profissional. Nada pode te atingir ou impactar.
  • Neutralize pessoas tóxicas: não se envolver com pessoas tóxicas é um ato de amor com você mesmo. Não negue que o outro te faz mal e não se culpe, pois não é você que fez algo errado. As pessoas tóxicas são inteligentes, egocêntricas e quando percebem o ponto fraco do outro invadem e tentam destruir emocionalmente. Escolha sentir o que deseja sentir e ver o que deseja ver. Os mecanismos de defesa são construídos com seus sentimentos e pensamentos. Independentemente do que ouvir, siga seus sonhos. PERMITA-SE uma limpeza profunda. Quando se vive com pessoas tóxicas pode ser contagiado de alguma forma. Quando acontecer procure algo que te faz bem, em ambientes revigorantes com pessoas que te fazem bem. Busque forças, atividades que te dão prazer. Lugares especiais para você e você pode fazer isso mentalmente. Recarregue suas energias.
  • Aprenda a trabalhar em equipe: vivemos em sociedade, portanto trabalhar em equipe deveria ser natural. Precisamos uns dos outros, dependemos uns dos outros, mesmo que você não perceba. Em níveis mais profundos, a equipe transforma o indivíduo mais forte e torna possível algo que para uma pessoa sozinha seria impossível. Faça seu melhor independente do outro. Uma equipe é heterogênea, diferentes pensamentos, entregas, formas de trabalho e o desafio é transitar de forma leve entre tantas diferenças. Em que momento emperra, em que momento tudo acontece. Aprenda, se desenvolva, se integre, faça sua parte com dedicaçãoe excelência, seu papel se manterá importante e fará a diferença. Seus movimentos serão valorizados e se fortalecerão. Faça seu melhor.
  • Desenvolvendo a empatia: colocar-se no lugar do outro é um exercício que deve ser colocada em prática. Uma prática diária e frequente. Na medida em que nos relacionamos e convivemos com o outro, colocar-se no lugar dele possibilita um autoconhecimento maior. Por vezes começamos a ver o que antes não víamos de nós mesmos. Colocar-se no lugar do outro pode traçar diferentes estratégias. Uma postura empática potencializa sua inteligência emocional, uma consciência profunda de si mesmo. Mantendo-se no comando de si. Colocar-se no lugar do outro possibilita uma compreensão profunda do outro.
As emoções nos salvam, nos matam, nos aprisionam e nos libertam. Uma inteligência emocional requer domínio, equilíbrio e reto direcionamento para as emoções. É preciso assumir o comando das emoções.



Doutor Odair Comin - psicólogo, especialista em hipnoterapia e fundador da Pantrus, plataforma streaming de conteúdos terapêuticos e de alta performance. Saiba mais em: pantrus.com 


Aproveite o mês do vendedor para ampliar as vendas em todos os meses




Um grande solucionador de problemas! Este é o vendedor, uma dos profissionais mais antigos e numerosos do mundo, que tem seu dia celebrado em outubro, mais precisamente no dia 1º. É importante aproveitar esse período especial para lembrar que o mercado não existiria sem as vendas, assim como não haveria negócios sem pessoas dedicadas a esse trabalho. Ao contrário do que o senso comum prega, para ser um profissional de resultados na área, não basta apenas ter um bom papo. Uma negociação bem sucedida exige disciplina, tática e muita técnica.

Coincidência ou não, o mês do vendedor é o momento exato para a definição de novas metas e estratégias. É o momento perfeito para se criar uma relação próxima com o cliente, para se estabelecer empatia e confiança. Isso faz toda a diferença no relacionamento comercial. É importante atender o cliente de acordo com perfil, de tratá-lo como ele quer ser tratado. O diálogo fará com que se conheça melhor o comprador, então priorize a comunicação, busque fazer perguntas para identificar necessidades e, acima de tudo, saiba ouvir. Além disso, um comprador bem atendido costuma fazer boas recomendações, que, por sua vez, podem resultar em novos clientes.

Outro ponto importante é fugir do óbvio e colocar a cabeça para funcionar. Um vendedor profissional precisa criar novas oportunidades e propor soluções inovadoras. Criatividade é um elemento fundamental quando se trata de vendas. Por isso, tenha cuidado com famosos clichês, que já estão batidos e podem prejudicar, e busque alternativas para estimular os sentidos dos clientes. Faça, por exemplo, com que se imaginem desfrutando dos benefícios do produto ou serviço oferecido.

Um vendedor também precisa de alternativas para conquistar novos compradores e administrar os próprios resultados. Tente atingir um ponto de equilíbrio que beneficie todos, oferecendo mais soluções aos clientes. Utilize indicadores de resultados e monitore-se diariamente para verificar o que é necessário para atingir os objetivos almejados. A ideia é utilizar os números como um gerenciador de resultados, no qual será possível avaliar o ticket-médio das próprias negociações e ainda avaliar, por exemplo, a quantidade de fechamentos.

Por fim, vale salientar a importância do networking. Afinal, contatos são sempre bem-vindos e é importante que saibam quem e o que você é. Vender é uma forma de se relacionar e manter relações para cultivar oportunidades. Lembre-se que o conhecimento específico e as habilidades técnicas são os principais diferenciais de um profissional bem-sucedido, e busque sempre aprimorar suas qualidades. Vendedor, aproveite este fim de mês para se preparar melhor, ampliar as vendas e comemorar os resultados em todos os encerramentos de mês.



 Carlos Cruz - diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) www.ibvendas.com.br


Posts mais acessados