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quinta-feira, 20 de abril de 2017

Conheça os Mitos e Verdades na obesidade de Cães e gatos



Renato Zanetti, especialista em comportamento animal lista o que deve ser levando em consideração em relação a obesidade dos pets


 Imagem: Tudo para o seu pet

A obesidade em cães e gatos é muito mais comum do que se parece, é um problema intimamente relacionado com os hábitos alimentares e o sedentarismo dos tutores. O sobrepeso e a obesidade causam outros problemas de saúde, reduzindo a longevidade do pet, assim  como nos humanos, a obesidade está relacionada ao alto consumo de alimento e a baixa atividade física (descartando-se problemas endócrinos).
Renato Zanetti  apresenta os mitos e verdade em relação ao que já se ouviu falar sobre obesidade animal

1. Obesidade causa outros problemas de saúde para o animal.
VERDADE. Cães e gatos obesos têm um risco maior de apresentar outros problemas de saúde: diabetes, doenças pulmonares e de coração, problemas na articulação, de pele, problemas reprodutivos, intolerância ao exercício, maior estresse calórico, maior risco em anestesias.

2. A castração engorda o animal.
VERDADE. Animais castrados têm probabilidade 2x maior de se tornarem obesos em função de alterações hormonais e a redução da atividade física. PORÉM, isto não deve ser motivo para não castrar, pois é possível minimizar o problema com o aumento das atividades físicas e o controle da alimentação.

3. A obesidade está relacionada APENAS ao excesso de comida.
MITO. Há duas causas da obesidade: metabólica (menor incidência, cerca de 5%) e comportamental (mais frequente).
Causas metabólicas: problemas endócrinos (disfunção da glândula tireoide, das adrenais, do pâncreas, da hipófise e do hipotálamo.
Causas comportamentais: fornecimento excessivo de comida, espaço físico reduzido, sedentarismo, hábitos alimentares prejudiciais.

4. Atividade física colabora com a redução de peso.
VERDADE. Aumentar o gasto calórico colabora com a redução de peso SE estiver relacionada com uma reeducação alimentar (tal qual para humanos).

5. Cães comem por ‘gula’.
VERDADE. Fome (necessidade fisiológica decorrente do déficit nutricional) é diferente de apetite (disposição em comer sempre). Cães conseguem ingerir uma quantidade de alimento em uma única refeição muito superior ao necessário para sua manutenção. Como não sabem quando será sua próxima refeição, estão sempre dispostos a ingerir alimentos.

6. Existe um peso ideal para cada raça (cães e gatos).
VERDADE. Mesmo havendo uma variação de indivíduo para indivíduo, há um padrão de peso para cada raça que pode ser usada como referência para se definir se o Pet está gordinho.

7. Existem alimentos que são proibidos para cães e gatos.
VERDADE. Alguns alimentos são apenas tóxicos para cães e gatos, outros são proibidos, podendo ser letais se ingerido em grandes quantidades.

8. Posso dar frutas e legumes para cães e gatos.
VERDADE. Sim, frutas e legumes (que não estiverem na lista dos tóxicos ou proibidos) podem ser oferecidos aos cães e gatos.







Renato Zanetti, Fundador da Dog Solution

Pensando no bem-estar e nas necessidades naturais dos cachorros que vivem em centros urbanos, o zootecnista e especialista em bem-estar animal, Renato Zanetti, desenvolveu um local com o conceito de que os animais podem expressar os comportamentos naturais, praticar atividade tanto física, quanto mental, além de promover equilíbrio e bem-estar em um ambiente tranquilo e seguro. A Dog Solution está presente no mercado há 6 anos e é pioneira na aplicação do enriquecimento ambiental para cães em grupo de grandes cidades. Hoje a Dog Solution é referência para novos centros e Renato Zanetti atua ministrando palestras e Workshops sobre bem-estar animal e a idealização do Day Care Ideal.

Mais informações: www.dogsolution.com.br





Dieta para uma vida melhor



Especialista lança e-book com receitas exclusivas para melhorar o humor e combater o estresse e ansiedade


Dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em fevereiro deste ano, mostram que 9,3% da população brasileira têm algum tipo de transtorno de ansiedade. Mas isso não é um problema exclusivamente brasileiro. A mesma pesquisa mostra ainda que existem mais de 18,6 milhões de pessoas no mundo com algum tipo de transtorno de ansiedade. Outro dado preocupante é quanto ao estresse. Segundo a International Stress Management Association (ISMA), mais de 70% da população brasileira sofre com algum tipo de estresse.

Tais informações são preocupantes, já que afetam todos os setores da vida da pessoa. O que a grande maioria da população não sabe, é que a nossa alimentação pode melhorar esses sintomas. Especialista e pesquisadora na área, a nutricionista Aline Quissak, resolveu fugir do tradicional e partir de um novo olhar sobre a nutrição, que prioriza as propriedades terapêuticas dos alimentos, vinculando o prazer da alimentação com o bem-estar, criando receitas que ajudam principalmente a aliviar os sintomas de estresse e ansiedade.

Formada no Brasil e com especializações no exterior nas áreas de Oncologia, Síndrome Metabólica, Psicologia da Nutrição e Nutrição esportiva, Aline desenvolveu uma linha de pesquisa exclusiva, que envolve não só a nutrição em sim, como todo um processo de laboratório e investigação, para que suas receitas possam ajudar efetivamente em cada caso. Para a nutricionista, uma alimentação saudável não implica exclusivamente no lado estético, mas pode influenciar em outros setores, alterando os níveis de estresse, ansiedade e até a disposição do indivíduo no seu dia a dia.

“Hoje temos diversas vertentes nutricionais, desde as tradicionais, até aquelas mais restritivas, em que as pessoas eliminam certos alimentos da sua rotina. A ideia do projeto é balancear tudo isso, usar a alquimia dos alimentos como aliada do nosso organismo. Unindo três pilares da alimentação: o prazer de comer, a funcionalidade da comida e cultura onde estamos inseridos, trazendo uma melhor qualidade de vida, sem sacrifícios e restrições desnecessárias”, explica.

Agora, Aline Quissak acaba de lançar a primeira parte desse projeto: o e-book “Mood and Food: receitas para reduzir estresse, ansiedade e melhorar seu humor”. O livro é uma ferramenta do manifesto criado pela nutricionista intitulado #MinhaMelhorVersão. Segundo a especialista, o manifesto surgiu com o objetivo de criar uma rede colaborativa, ajudando a si e ao próximo na busca por uma rotina mais saudável. “O manifesto é algo mais simples do que parece. Por exemplo, quando a pessoa leva uma fruta para o trabalho, automaticamente ela está influenciando aquele ambiente, estimulando as pessoas em volta a tentar algo novo e quebrar seus paradigmas sobre a nutrição, chamando a atenção para práticas simples e saudáveis”, detalha. 

Para que haja uma mudança efetiva e uma melhora na qualidade de vida do paciente, ele precisa estar consciente de tudo isso,  não existe uma regra, existem sim um gatilho, mas a maturidade nutricional é adquirida com o tempo, e cada um tem a sua. Cada um tem seu gatilho para iniciar a mudança de hábitos e muitas vezes precisa de uma maturidade nutricional que só é adquirida com o tempo ou com experiências mal sucedidas de dietas restritivas. Não podemos antecipar o momento da decisão de mudança de cada pessoa, mas podemos estimular e incentivar. A partir dessa tomada de consciência é que o profissional de saúde pode ajudar. “A mudança só acontece se surgir de um impulso interno, não podemos obrigar a pessoa a mudar seus hábitos se ela não estiver disposta a isso. Por isso, dietas da moda não são sustentáveis, uma vez que o resultado é apenas estético e momentâneo, o efeito rebote sempre é a consequência, vem o aumento de peso acompanhado de frustração, compulsão por doces e massas e muitas vezes distúrbios alimentares. Comer (não é apenas nutrir se de vitaminas, minerais e calorias, comer é um entretenimento. Por isso é essencial o acompanhamento de um Nutricionista para harmonizar a necessidade bioquímica com o prazer e a cultura de cada paciente) vai muito além de um simples ato e deve sim, ser prazeroso. É possível unir ambos os lados, comer bem e ter uma vida mais saudável”, finaliza a especialista. 


Alimentos que ajudam no combate ao estresse e a ansiedade.

O e-book “Mood and Food: receitas para reduzir estresse, ansiedade e melhorar seu humor” traz 20 receitas especiais, com estudos de casos, que ajudam no combate aos sintomas. Para ajudar a iniciar esse processo, a nutricionista Aline Quissak separou algumas combinações que vão te ajudar a começar a combater os dois problemas: o estresse e a ansiedade.


Café da Manhã: Ovo mexido com queijo minas padrão, estepe ou ementhal. Salada de frutas de melão, melancia com semente de linhaça. 1 xícara de Café expresso

Almoço: Filé de Peixe (Preferir Tilápia, salmão, truta, badejo ou camarão), feijão ou sua família (ervilha, lentilha, grão de bico), Folhas verde escuras (principalmente espinafre, couve e rúcula), Vegetais verde escuros e amarelos (brócolis, cenoura, abobora, beterraba)

Café da Tarde: Aveia com Banana, canela e coco ralado. Acompanhar de torrada integral com queijo minas padrão ou meia cura.

Jantar: Filé de Frango temperado com cúrcuma (açafrão da terra e pimenta do reino) acompanhado de espinafre refogado com alho, cebola e azeite. Adicionar pedaços de abacate e tomate cereja. Tomar 150 ml de Suco de Acerola com limão

Ceia (Lanche noturno): Iogurte integral com 2 castanhas do Pará. Acompanhar de Chá de melissa com 3 gotas de óleo essencial de laranja doce 100% puro e 5 gotas de própolis.


Dica: Durante o dia substitua o excesso de café preto por chás que aumentam a concentração e diminuem a ansiedade como chá verde com frutas vermelhas, chá rooibos com rosa mosqueta e demais chás frutados com canela.





Saúde Mental: entenda os transtornos mentais mais comuns na terceira idade e suas possíveis causas



Fatores hereditários e estilo de vida são alguns dos principais fatores associados ao aparecimento das doenças psíquicas em idosos


Segundo o mais recente relatório global da Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada 10 pessoas no mundo sofrem de algum distúrbio mental. Esse dado representa 10% da população mundial – aproximadamente 700 milhões de pessoas – que sofrem com a perda de uma parte da reserva funcional cerebral, o que os torna mais vulneráveis para lidar com o estresse, relacionamentos interpessoais e até mesmo a qualidade de suas escolhas.

De acordo com Edson Issamu, neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, não existe uma definição explícita para o termo saúde mental pelo fato de existirem diferenças culturais e julgamentos subjetivos que interferem neste conceito. Na verdade, segundo o especialista, essa expressão é usada para descrever o nível de qualidade cognitivo-emocional (capacidade de identificar sentimentos e emoções) de cada indivíduo, que interfere no nosso bem-estar emocional, psicológico e social, afetando também o modo como pensamos, sentimos e agimos.

No caso dos idosos, a geriatra Aline Thomaz explica que são muitos os fatores que influenciam na saúde mental, mas o processo biológico do envelhecimento, por si só, não vem associado a qualquer doença, mas sim à diminuição das nossas reservas funcionais. “Experiências de vida (trauma ou abuso), fatores biológicos e genéticos, fatores externos típicos da vida moderna (como o estresse), problemas familiares e luto por perdas de pessoas próximas, além da frustração por não poderem mais realizar algumas atividades que antes faziam parte do seu dia a dia, são alguns dos aspectos que podem favorecer o aparecimento das doenças psíquicas”, detalha a médica do Hospital São Camilo.

Entre as condições mentais que mais afetam a terceira idade, a geriatra destaca os casos de depressão, transtornos de ansiedade (pânico e transtorno de ansiedade generalizada), bipolaridade, esquizofrenia e demência – sendo que o principal tipo é a Doença de Alzheimer, seguida pela Demência Vascular.

A geriatra explica abaixo as condições mentais que mais afetam a terceira idade:

Depressão – “A condição leva a pessoa a se sentir desanimada, triste, desamparada, desmotivada ou desinteressada pela vida em geral. Temos dois tipos de casos: a depressão reativa, ou seja, quando esses sentimentos duram por um curto período de tempo e os sintomas desaparecem com a resolução do problema que a ocasionou ou uma depressão maior, que perdura por mais de duas semanas e interfere nas atividades do dia a dia, como cuidar da família, da vida social, do desempenho profissional ou escolar, requerendo tratamento especializado”.

Bipolaridade – “Também conhecido como doença maníaco-depressiva, é um transtorno mental que causa mudanças incomuns no humor, nos níveis de atividade e na capacidade de realizar as tarefas do dia a dia. Ocorre alternância de episódios de euforia (mania) e de depressão, com intervalos de normalidade. Tanto um episódio quanto o outro envolvem mudanças claras no humor e nos níveis de atividade”.

Esquizofrenia – “Uma doença cerebral crônica que afeta cerca de 1% da população mundial. Ela apresenta várias manifestações, afetando diversas áreas do funcionamento psíquico que podem incluir delírios, alucinações, problemas com o pensamento e concentração e falta de motivação”.

Demência – “Descreve um conjunto de sintomas que podem incluir perda de memória, dificuldades de linguagem e pensamento, além de incapacidade para resolver os problemas. Muitas vezes, estas mudanças são sutis na fase inicial da doença, mas irão progredir ao longo do tempo, afetando fortemente o seu cotidiano. A pessoa pode apresentar mudanças em seu humor e comportamento e chegar ao ponto de não mais conseguir cuidar de si mesma”.

Aline também ressalta que a depressão e a ansiedade podem melhorar com tratamento e, em muitos casos, o paciente se recupera completamente, podendo obter a cura. “Há tratamentos com medicamentos específicos e psicoterapia que, especialmente juntos, são muito eficazes. Já o Alzheimer e a Esquizofrenia são doenças incuráveis que podem ser controladas, porém tem caráter progressivo e irreversível”.
Por isso, a geriatra alerta para vários sinais, sintomas e comportamentos suspeitos, como afastar-se das pessoas e das atividades usuais, ter pouca ou nenhuma energia (anedonia), dores frequentes e/ou dores inexplicáveis, sentir-se confuso, esquecido, irritado, chateado, preocupado ou com medo, apresentar mudanças de humor, pensamentos negativos e persistentes, ouvir vozes ou acreditar em coisas que não são verdadeiras, pensar em machucar a si mesmo ou aos outros e ser incapaz de executar tarefas cotidianas, como cuidar de seus filhos, da casa ou das atividades de trabalho.

As pessoas também devem manter uma saúde mental positiva como alternativa para evitar essas condições mentais durante o processo de envelhecimento. “É importante desempenhar todo o seu potencial, enfrentando as tensões do cotidiano, sendo produtivas no trabalho (incluindo o serviço voluntário) e fazendo contribuições significativas para as suas comunidades”. Entre as recomendações estão “uma vida social ativa, ser positivo em relação à vida e a si próprio, manter-se fisicamente ativo, ajudar os outros (o voluntariado é uma ótima opção), dormir o suficiente – sentir-se disposto no dia seguinte e não cansado ou sonolento durante o dia – e desenvolver habilidades para o melhor enfrentamento dos problemas”, aconselha a profissional Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.







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