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quinta-feira, 20 de abril de 2017

5 dicas para melhorar a memória na terceira idade




Pesquisa mostra que dois em cada cinco brasileiros acima dos 50 anos sofrem com a falta de memória. Reverter o quadro é possível com atividades que desenvolvem esta habilidade e melhoram a qualidade de vida
O ábaco é uma excelente ferramenta para estimular o cérebro e melhorar habilidades em todas as idades. Desenvolve principalmente a concentração, coordenação motora e racicínio 

 De acordo com uma pesquisa conduzida pela Conectaí, 40% dos brasileiros acima de 50 anos sofrem com a falta de memória. O número é preocupante, porém, a boa notícia é que existem técnicas e exercícios para turbinar esta habilidade.

Entre os diagnósticos mais comuns para a perda de memória, o estresse e excesso de atividades são as principais causas apontadas na pesquisa. Porém, em 30% dos casos, os problemas de esquecimentos são causados pelo envelhecimento natural.

“É comum apresentar falhas de memória com o passar dos anos. O cérebro pode começar a ter perdas cognitivas aos 30 anos de idade. A medida que ele envelhece – assim como todos os outros órgãos do corpo-, os circuitos ficam menos estáveis e o hipocampo (região do cérebro responsável pelas memórias) fica menos eficiente”, explica Solange Jacob, Pedagoga do Método Supera Ginástica para o Cérebro. 

Ela complementa dizendo que uma das grandes vilãs do nosso cérebro é também a comodidade proporcionada pela tecnologia, pois ela muda a forma como ativamos nossa capacidade de atenção e, consequentemente, a nossa memória. 

Quer um exemplo? Tente-se lembrar de três números de telefone sem consultar a agenda do celular. Difícil, não é? 

Para driblar este efeito negativo do uso constante da tecnologia, a solução é praticar exercícios que estimulem nossa capacidade cognitiva.

“Para desenvolver nossa capacidade de memória, precisamos, primeiramente, melhorar a nossa capacidade de prestar atenção”, conta a especialista. 

Essa capacidade pode ser desenvolvida com a prática de atividades que estimulam as ligações entre os neurônios, mais conhecida como ginástica cerebral. Com os exercícios que turbinam a mente, é possível melhorar – além da memória –, a concentração, raciocínio e criatividade. 

Segundo Solange, isso acontece porque a prática cria novas conexões entre os neurônios no cérebro (as sinapses).  Quanto maior a densidade de sinapses no cérebro, maior é a nossa reserva cognitiva, a resistência da mente às lesões no cérebro.

No Brasil existe uma rede de franquias totalmente dedicada ao desenvolvimento do cérebro, o Método Supera. Nas 200 unidades espalhadas pelo Brasil, são usadas ferramentas como o ábaco (instrumento milenar para cálculos), jogos de tabuleiro, jogos virtuais, dinâmicas em grupo, apostilas com exercícios exclusivos e as neuróbicas (uma espécie de “atividade aeróbica para os neurônios).

“O cérebro é como um músculo do corpo que precisa de exercícios para ficar mais forte, por meio de desafios com níveis de dificuldades cada vez maiores para que os resultados apareçam gradativamente”, comenta Solange.

Entre as vantagens dos exercícios para o cérebro está ainda a prevenção do aparecimento dos sintomas do Alzheimer e melhora da qualidade de vida, uma vez que um idoso com o cérebro ativo tem mais autonomia. 


É possível exercitar o cérebro no dia-a-dia? 

Sim! As neuróbicas, uma das ferramentas do curso de ginástica cerebral, podem ser praticadas em qualquer lugar e ajudam a tirar o cérebro da zona de conforto e mantê-lo sempre ativo, contribuindo para a boa memória. 

A prática envolve desde exercícios simples - que podem envolver situações diárias - até os desafios mais complexos - que proporcionam situações improváveis e pode ser feita por pessoas de todas as idades. 

Trocar de mão para escovar os dentes ou para escrever, por exemplo, é bom para o cérebro. O simples gesto de trocar de mão para escovar os dentes, contrariando a rotina e obrigando à estimulação do cérebro, é uma nova técnica para melhorar a concentração, treinando a criatividade e inteligência e, assim, realizando um exercício de neuróbica.

Tente fazer um teste fazendo alguns exercícios no seu dia-a-dia. Estas são as sugestões da Diretora Pedagógica do Método Supera: 

  • Use o relógio de pulso no braço direito (ou no braço esquerdo, se for canhoto);
  • Escove os dentes ou escreva em uma folha de papel com a mão contrária da de costume, concentre-se nos pormenores que você nunca havia reparado;
  • Ande pela casa de trás para frente; (na China há muitas pessoas que treinam isso em parques);
  • Se vista de olhos fechados;
  • Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os.
  • Veja fotos de cabeça para baixo e tente observar cada detalhe;
  • Veja as horas num espelho;
  • Faça um novo caminho para ir ao trabalho ou introduza pequenas mudanças nos seus hábitos quotidianos, transformando-os em desafios para o seu cérebro;
  • Ao ler uma palavra pense em outras cinco que comecem com a mesma letra.

A especialista lista ainda cinco dicas para melhorar a memória que valem para pessoas de todas as idades:

1) Sono: há tempos, o sono é definido por cientistas como o estado em que nosso corpo otimiza e consolida novas informações adquiridas e as armazenam como memória.
 
2) Alimentação: está provado que uma dieta rica em Ômega-3, vitamina B e antioxidantes é importante para a saúde do cérebro e para ter uma boa memória.
 
3) Relaxamento: desestressar e meditar são formas reconhecidas de preservar as lembranças. Segundo estudos amplamente divulgados, a prática diária da meditação ativa as partes do córtex cerebral responsáveis pela tomada de decisão, atenção e memória.
 
4) Exercícios físicos: estudos científicos mostram que o exercício físico melhora e protege a função cerebral, sugerindo que pessoas fisicamente ativas apresentem menor risco de serem acometidas por doenças neurodegenerativas.
 
5) Estímulo Cognitivo: quando você pratica alguma atividade intelectual, o que também podemos chamar de ginástica cerebral, cria novas conexões entre os neurônios no cérebro (as sinapses). Quanto maior a densidade de sinapses no cérebro, maior é a nossa reserva cognitiva, a resistência da mente às lesões no cérebro.





Estresse crônico pode levar ao ganho de peso



A obesidade já é considerada uma epidemia mundial. Só no Brasil, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), mais da metade da população brasileira está com sobrepeso e a obesidade atinge 20% das pessoas adultas em nosso país.

Segundo Carolina Marques, psicóloga e neuropsicóloga e cofundadora da Clínica Estar, além da mudança dos hábitos alimentares e do sedentarismo, típicos da sociedade moderna, o estresse crônico vivido por boa parte da população é um fator importante para o ganho de peso.

“O nosso cérebro comanda todas as nossas funções, incluindo a produção e a secreção de hormônios. Entretanto, o órgão não consegue diferenciar uma situação real de uma imaginária. O estresse tem uma função importante de nos deixar prontos para enfrentar algum perigo. Mas, quando essa situação se prolonga, há produção aumentada de uma série de hormônios, como o cortisol, a noradrenalina, adrenalina e GH (hormônio do crescimento). Todos eles levam à redução do gasto calórico para poupar energia do organismo, favorecendo assim o ganho de peso ou a dificuldade em perder peso”, explica Carolina.

Entre todos os hormônios secretados em situações de estresse prolongado, o cortisol é o que tem mais relação com o ganho de peso. De acordo com a psicóloga, ele age no hipotálamo, área do cérebro envolvida no controle do apetite. Ele ainda ativa enzimas que levam à multiplicação das células de gordura, incentivam o depósito de tecido adiposo na região abdominal e promovem a produção de uma substância (neuropeptídeo Y),que incentiva a produção de tecido gorduroso. 


Compulsão por alimentos calóricos
 
Outro ponto importante é que o estresse aumenta o desejo por alimentos calóricos, ricos em carboidratos e gorduras. O carboidrato se transforma em energia rapidamente, aumentando a serotonina circulante, o que traz sensação de prazer. A gordura é fácil de ser armazenada para situações hipotéticas de perigo. “É como se o corpo quisesse, de algum jeito, compensar o sofrimento imposto pelo estresse”, explica Carolina. 


Como ficar de bem com a balança
 
O primeiro passo é gerenciar o estresse. “Estamos falando de uma consequência grave do estresse, pois o excesso de peso é um fator de risco importante para desenvolver outras doenças, como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, depressão, ansiedade, etc. A boa notícia é que o estresse pode e deve ser controlado. Tudo é uma questão de hábito, ou seja, para termos mais qualidade de vida precisamos mudar nossos comportamentos e fazer escolhas melhores até que se tornem hábitos”, diz Carolina.

Para a psicóloga, o primeiro passo é identificar o que está causando o estresse. O trabalho? A família? Os estudos? O trânsito? Nem tudo pode ser resolvido, mas é possível encontrar meios de gerenciar as situações para diminuir o estresse. Quer um exemplo?

“Se o trânsito é o foco do problema, que tal praticar alguma atividade física depois do trabalho? Além de ser saudável, o exercício libera substâncias que trazem prazer e bem-estar e ajudam a perder peso. Voltar pra casa depois do horário de pico será mais rápido e a pessoa terá feito uma escolha saudável para passar o tempo. Se isso se tornar um hábito, melhor ainda”, conclui Carolina.





Você sabia que o carboidrato ajuda a reduzir os sintomas da TPM?



Nutricionista explica como a alimentação pode auxiliar e melhorar este período 


A tensão pré-menstrual (TPM) é inimiga de muitas mulheres. De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Campinas, todos os meses, cerca de 80% das brasileiras sofrem com sintomas que variam desde mudanças no humor, ansiedade, alteração no apetite, dores musculares, até as famosas cólicas, inchaços, entre outros. Mas é possível amenizar estes efeitos com os alimentos!

Beatriz Botéquio, consultora em nutrição da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), explica que alguns nutrientes, como os carboidratos, vitamina B6, magnésio e triptofano podem contribuir para a melhora da TPM. 

“Neste período a quantidade de serotonina, neurotransmissor responsável por regular o humor, sono e o apetite, além de promover a sensação de bem-estar, está reduzida. Por isso, é recomendada a ingestão de alimentos que participam da sua formação, como os ricos em carboidratos: cereais integrais, pães, massas, bolos, biscoitos”, explica. 

Para as mulheres que apresentam sintomas leves, recomenda-se além de manter uma alimentação saudável, evitar o sedentarismo praticando alguma atividade física como forma de reduzir o estresse. “Quando gastamos energia há a liberação de endorfina, hormônio responsável pela sensação de prazer”, diz a especialista. Para as que sofrem com sintomas mais intensos, além das mudanças nos hábitos de vida, os ginecologistas podem indicar o uso de medicamentos e suplementos vitamínicos.




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