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domingo, 2 de abril de 2017

DEPRESSÃO PÓS-PARTO: MAIS COMUM DO QUE SE IMAGINA



Espera-se que o período da gestação e do nascimento do bebê seja de alegrias e emoções positivas. No entanto, sabe-se que uma depressão pós-parto atinge cerca de 15 a 20% das mulheres. Define-se a depressão pós-parto como aquela que ocorre nas primeiras 4 a 6 semanas após o parto. No entanto, em muitos casos, a depressão começa já antes do parto, no final da gravidez, persistindo no puerpério, o que leva alguns autores a preferir o termo peri-parto, para caracterizar esse período.

O quadro mais leve e transitório de depressão, conhecido como “maternity blues”, chega a acometer 60% das mulheres no pós-parto. Os sintomas, como tristeza, choro fácil, labilidade das emoções e desânimo; são sentidos nos primeiros dias, logo após o parto, mas desaparecem com o tempo, em questão de uma ou duas semanas.

Já a depressão pós-parto é mais grave, e pode surgir antes mesmo do parto, no final da gestação. Os sintomas são similares aos da depressão comum, como tristeza, apatia, ideias de culpa, insônia e até desinteresse pelo bebê.

Nos quadros mais críticos, podem ocorrer ideação suicida, havendo também o risco de infanticídio, o que, felizmente, é raro. A frequência de ideação suicida é de cerca de 2% nos primeiros seis meses pós-parto.

A tendência à depressão pós-parto depende da interação de vários fatores, incluindo genética; alterações hormonais que ocorrem durante a gravidez e no pós-parto; fatores sociais e culturais; além do estresse natural da maternidade.
Mulheres que tiveram depressão pós-parto podem ter novamente em uma gestação subsequente. Sendo assim, é preciso ficar alerta aos sintomas que, possivelmente, podem se manifestar de novo.

O tratamento, dependendo do caso, pode incluir medicação antidepressiva, sempre com orientação médica, principalmente se a mãe estiver amamentando o bebê. Além da medicação, a psicoterapia pode auxiliar a mãe a lidar com as dificuldades e responsabilidade da nova vida.

Fica claro que, neste cenário, o cuidado com o recém-nascido fica prejudicado por parte da mãe. Por isso, a ajuda da família e a intervenção terapêutica são fundamentais. Reconhecer que a depressão é uma doença como outra qualquer, e incentivar o tratamento, ajuda na recuperação da mãe.






Prof. Dr. Mario Louzã - médico psiquiatra e psicanalista. Doutor em Medicina pela Universidade de Würzburg, Alemanha. (CRMSP 34330)




Dor na relaçao sexual atinge 1 em cada 10 mulheres



Os dados são de um novo estudo britânico que entrevistou 7 mil mulheres sexualmente ativas. Em São Paulo, já tem a primeira clínica “Especializada em dor na relação sexual” do Brasil, que cura o problema em algumas sessões de fisioterapia pélvica

Antigamente as mulheres eram de alguma forma “usadas” para o prazer masculino e muitas delas sentiam dor e mesmo nos dias de hoje isso não é muito respeitado pela sociedade que encara como “frescura” esse tipo de dor até pelos médicos ginecologistas que deveriam olhar com atenção a queixa das suas pacientes.  Uma grande parte dos médicos vê este problema como frescura e que um vinho resolve! Mas será que as mulheres precisam virar alcoólatras para transar?
Estudos sobre a vida sexual dos brasileiros realizado pela Dra Carmita Abdo mostra que uma porcentagem de médicos não estão prontos para falar sobre sexo com suas pacientes. Como consequência do diagnostico “ frescura” dos médicos tem a resposta dos parceiros que não entendem o problema e simplesmente ignoram a dor de suas parceiras, isso é um absurdo.
Algumas dessas mulheres tem disfunções sexuais classificadas como Vaginismo e Dispareunia e são tratáveis.
"Vaginismo é quando a mulher não consegue permitir a penetração do pênis e muitas também não conseguem realizar exame ginecológico. Já a Dispareunia é quando a mulher tem dor recorrente por mais de 6 meses", comenta Débora Pádua, fisioterapeuta especialista em vaginismo da capital pualista.
Débora conta que atualmente calcula-se que cerca de 30% das mulheres tem algum tipo de disfunção sexual e cerca de 5% tenha Vaginismo que impede a penetração e o resultado disso são mulheres casadas por anos e ainda virgens. "Mulheres com 20 anos de casamento se sentindo discriminadas, com  baixa autoestima, depressivas por se sentirem menos mulheres que outras, mulheres que são traídas e todos acreditam que o motivo é aceitável pois ela não tem relação com o marido e muitas não conseguem ter filhos ou precisam de fertilização para isso já que o pênis não entra no canal", comenta a especialista que ainda afirma que "estas mulheres precisam de ajuda, precisa saber que elas têm o direito de ter uma disfunção e que podem se tratar".

Por muitos anos somente a psicologia tentar tratar estas mulheres, hoje existe também mais uma forma de tratamento que é a Fisioterapia Pélvica que ajuda estas mulheres em praticamente 100% dos casos e com pouco tempo de tratamento. "As mulheres pedem socorro pelo direito de serem encaradas como alguém que tem um problema e precisam de ajuda", finaliza Débora Pádua.




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