Pesquisar no Blog

sexta-feira, 13 de maio de 2016

ALIMENTOS COM AGROTÓXICO: OS RISCOS PARA AS CRIANÇAS




- Os bebês e as crianças são mais sensíveis aos efeitos dos agrotóxicos do que os adultos
- Dados da Defensoria Pública de São Paulo apontam que 21,6% dos alimentos analisados entre 2012 e 2014 tinham altos índices de agrotóxicos
- Amostras de verduras, legumes e frutas indicam a presença de agrotóxicos que são proibidos no exterior
- Brasil é o país que mais usa agrotóxicos no mundo
- Dra. Flávia Nassif alerta que a substância tóxica pode provocar leucemia nas crianças

 Dados divulgados esta semana pela Defensoria Pública de São Paulo mostram que muitos alimentos que chegam à mesa do consumidor não passam por controles de nível de agrotóxico. Das verduras, frutas e legumes analisados, 21,6% apresentavam índices elevados dessas substâncias. E o consumidor não tem como saber se o alimento que comprou está com agrotóxico demais. Os níveis são detectados apenas em laboratórios ou pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 
Os dados da Defensoria Pública revelam ainda que foi identificado o uso de dois agrotóxicos permitidos com restrição no Brasil, mas banidos nos Estados Unidos e em países europeus. São eles: o Metamidofós e o Acefato. O primeiro pode trazer prejuízos ao desenvolvimento embriofetal e problemas nos sistemas endócrino e reprodutor. Já sobre o Acefato, há fortes indícios de que seja cancerígeno. 
Os bebês e as crianças são mais suscetíveis aos danos dos agrotóxicos. Com o metabolismo ainda em desenvolvimento e em ritmo mais acelerado, pequenas quantidades dessas substâncias são suficientes para prejudicar a saúde das crianças. 
A pediatra Flávia Nassif alerta para os riscos da ingestão de alimentos com agrotóxicos nos primeiros meses de vida. "Morango e kiwi eu só recomendo aos meus pacientes depois que a criança completa 1 ano. Eles tendem a apresentar altos índices dessas substâncias". 
Segundo um estudo da USP (Universidade de São Paulo), mais de duas mil crianças e adolescentes, entre 0 e 14 anos, tiveram intoxicação por agrotóxico no Brasil nos últimos 7 anos. E o número pode ir muito além... Isso porque a cada 50 casos, geralmente apenas 1 é notificado às agências de saúde. 
Entre os sintomas de intoxicação estão náuseas, tonturas, dificuldade respiratória, sudorese, salivação excessiva, diarreia, irritabilidade, dor de cabeça e fadiga. 
A doutora Flávia revela que estudos com crianças relacionam o uso do veneno a doenças como leucemia, déficit de atenção, hiperatividade e problemas neurológicos. "Sabemos que não é fácil trocar o cardápio inteiro e só servir alimentos livres de agrotóxicos aos filhos. Mas, se estiver ao alcance da família, vale dar preferência a alimentos orgânicos", complementa. "O mais importante dos alimentos orgânicos é que eles oferecem os mesmos nutrientes, porém livres de hormônios, pesticidas e fertilizantes químicos...". 

Dra. Flávia Nassif - pediatra e mãe de duas meninas. Flávia acredita na medicina humanizada e na construção da relação médico-paciente. É formada pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, em São Paulo, e exerce a profissão há 15 anos. Fez residência em pediatria no Hospital Infantil Darcy Vargas, centro de referência em doenças crônicas de média e alta complexidade. Especializou-se em nefrologia e emergência pediátrica no Instituto da Criança, do Hospital das Clínicas. Atualmente, atende em consultório particular e no Hospital Sírio-Libanês.

Disfunção erétil: Tabu entre os homens, tem tratamento!






95% dos indivíduos com disfunção erétil demoram até 3,5 anos para buscar ajuda médica

Disfunção erétil é um tabu para os homens! O silêncio que vem quando se toca neste assunto pode ser atribuído basicamente a quatro fatores: medo, vergonha, desinformação e erro de percepção. Individualmente ou somados, eles são uma barreira que, não raro, impedem o homem de buscar logo no aparecimento dos primeiros sintomas, o tratamento adequado para conhecer a existência, a causa e a extensão do problema e, da mesma forma, saber das suas possíveis soluções. 

É um equívoco pensar que a disfunção erétil é apenas uma questão psicológica ou que afeta somente os homens em idade avançada. O problema pode ter um componente físico e também atingir os jovens. As causas vão muito além das psicológicas. “São diversas as causas que levam à disfunção erétil e cada uma delas pode determinar um tipo específico de tratamento", explica o urologista Dr. Fernando Tardelli, membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia. "O tratamento contra a disfunção erétil progrediu muito nos últimos anos, não apenas por conta dos novos medicamentos, mas, especialmente, com o surgimento de novas tecnologias", acrescenta. 

O médico usa dados da Sociedade Brasileira de Urologia para enfatizar as dificuldades dos homens em lidar com o problema. Segundo ele, 95% dos indivíduos com disfunção erétil demoram até 3,5 anos para buscar ajuda médica. "Veja que na grande parte dos casos os anos de sofrimento são desnecessários, pois hoje existe tratamento médico para a maioria dos casos", afirma. "Quanto mais cedo o homem detectar o problema e buscar ajuda médica especializada, mais rápido vai encontrar a solução", assegura. 

Além da origem psicológica, a disfunção erétil pode também ser causada por doenças como o diabetes, queda dos níveis de testosterona, doenças vasculares com entupimento das artérias (aterosclerose), doenças neurológicas como Parkinson, Esclerose Múltipla, Esclerose Lateral Amiotrófica, AVC (derrame), lesões traumáticas da medula, além de uso de medicamentos para tratamento de enfermidades como os anti-hipertensivos, antidepressivos, anticonvulsivantes, antipsicóticos, antiandrogênicos, e claro, alcoolismo, tabagismo e drogas. Outras causas também devem ser levadas em consideração, como tratamentos de câncer de próstata em que se pode ter lesão da inervação do pênis ou decorrente de fratura de pênis, ou até doença de Peyronie, uma curvatura acentuada do pênis.

Posts mais acessados