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terça-feira, 1 de julho de 2025

IA na educação: como usá-la como aliada de estudantes e professores em 2025

Canva
Tecnologia já é realidade em salas de aula no Brasil e no mundo; uso deve ser responsável e equilibrado, comenta Michel Arthaud, sócio e docente da plataforma Professor Ferretto.

 

A inteligência artificial (IA) está deixando de ser promessa e se tornando rotina nas salas de aula. De assistentes virtuais a plataformas de correção automática e sistemas de recomendação de conteúdo, a tecnologia já impacta diretamente a forma como alunos aprendem e professores ensinam. Diante desse cenário, o professor Michel Arthaud, sócio e docente de química da plataforma Professor Ferretto, destaca as principais tendências e desafios do uso da IA na educação para 2025.

“A IA tem o potencial de personalizar o aprendizado em uma escala jamais vista. Com base no desempenho do aluno, conseguimos adaptar o ritmo, os conteúdos e até a forma de apresentação do material. Mas é preciso cautela: ainda estamos aprendendo a equilibrar o uso da tecnologia com a presença e o olhar humano do educador, que continuam sendo insubstituíveis”, afirma Arthaud.


Estudantes já usam (e muito) a IA nos estudos

Segundo um novo relatório do Higher Education Policy Institute (HEPI), feito no Reino Unido, cerca de 92% dos estudantes universitários afirmam já utilizar ferramentas de IA generativa, como o ChatGPT, no dia a dia acadêmico. No ensino médio, o número chega a 70%. Nos Estados Unidos, a situação é parecida: 90% dos alunos relatam usar IA como apoio em trabalhos escolares.

No Brasil, uma pesquisa da Educa Insights em parceria com o Google aponta que 30% dos estudantes brasileiros já utilizaram alguma ferramenta de IA para realizar atividades escolares. Além disso, sete a cada dez estudantes usam IA na rotina de estudos, de acordo com a pesquisa Inteligência Artificial na Educação Superior, realizada pela Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes).


Escolas ainda buscam se adaptar

A adesão das instituições de ensino, porém, caminha em ritmo mais cauteloso. Um levantamento do Instituto de Tecnologia Educacional do Reino Unido mostrou que 67% das escolas já oferecem algum tipo de formação para professores sobre o uso da IA. No Brasil, ainda há uma grande diferença entre escolas privadas e públicas quando se trata de infraestrutura e capacitação para uso da tecnologia.

Mesmo assim, o movimento de adaptação já começou. “A IA permite simular raciocínio, solução de problemas e mescla o conhecimento humano com o artificial. Ela pode ser uma grande aliada na aprendizagem, desde que utilizada de forma consciente”, afirma Michel Arthaud.


Benefícios: personalização e acesso mais democráticos

Entre os principais ganhos do uso da IA na educação está a possibilidade de personalizar o ensino. Com base em dados e no desempenho de cada aluno, plataformas conseguem recomendar conteúdos sob medida, identificar dificuldades e acelerar o aprendizado.

Outro benefício é a democratização do ensino. “Grande parte das tecnologias educacionais ainda estão concentradas no setor privado. É preciso garantir que todos os alunos tenham as mesmas oportunidades de acesso”, defende Arthaud. A IA pode ser uma ferramenta de inclusão, desde que haja políticas públicas que assegurem sua implementação em larga escala.

Além disso, professores relatam economia de tempo no preparo de aulas e na correção de provas. Em algumas escolas, o uso de IA já reduziu em até 30% o tempo dedicado a tarefas administrativas, segundo dados do SENAI.


Riscos: dependência, plágio e exclusão digital

Apesar das vantagens, o uso da IA na educação também traz riscos. A dependência excessiva das máquinas pode comprometer habilidades fundamentais como leitura, escrita e pensamento crítico.

Há também preocupações com segurança e privacidade. Só em 2024, mais de 700 vazamentos de dados foram registrados em sistemas educacionais que utilizam IA, o que levanta um alerta sobre a necessidade de regulamentação.

“É importante haver equilíbrio entre o estudo tradicional e o tecnológico, para que todas as capacidades sejam desenvolvidas de forma correta”, pontua Arthaud.


O que especialistas recomendam

Para que a IA seja uma aliada e não uma ameaça, especialistas do SINESP, Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo, indicaram algumas direções em nota:

  • Criar políticas claras de uso da IA em sala de aula;
     
  • Incluir o tema nos currículos escolares, com foco em ética e literacia digital;
     
  • Ampliar a formação de professores para uso responsável da tecnologia;
     
  • Garantir acesso equitativo entre redes públicas e privadas.

Atualmente, apenas 31% das escolas têm regras formais sobre o uso da IA em atividades escolares, segundo a UNESCO. No Brasil, a discussão ainda é incipiente.

“Ainda falta um debate mais estruturado sobre como utilizar a IA de forma ética e pedagógica. As escolas precisam definir diretrizes claras para evitar tanto o uso indevido quanto a exclusão de ferramentas que podem enriquecer o aprendizado. É fundamental preparar alunos e professores para lidar com essas tecnologias de forma crítica e consciente”, ressalta Arthaud.


Tendências de 2025

Artigos e dossiês, como o divulgado pelo portal Scan Source no começo do ano, apontaram que com o avanço das tecnologias e a popularização das ferramentas de IA, o ano de 2025 consolidaria essa transformação no ensino. A plataforma Professor Ferretto, que atende mais de 70 mil alunos com foco no Enem e vestibulares, já vem integrando recursos de IA em simulados, vídeo aulas e sistemas de recomendação.

“Não se trata de substituir o professor, mas de ampliar as possibilidades de ensino e aprendizagem. A IA pode ser uma ponte desde que usada com responsabilidade, ética e propósito”, finaliza Michel Arthaud.


Sucesso com equilíbrio: 5 dicas para cuidar da saúde mental sem abrir mão da carreira

 Enquanto o burnout cresce entre mulheres profissionais, especialista ensina como alcançar alto desempenho com bem-estar emocional

 

Durante décadas, o sucesso foi retratado como sinônimo de produtividade desenfreada, metas inalcançáveis e resistência emocional. E, embora esse modelo ainda seja amplamente valorizado, ele tem adoecido cada vez mais pessoas, especialmente mulheres. Além de se destacarem em suas carreiras, muitas são também responsáveis pelo cuidado com os filhos, a casa, os relacionamentos e a família. O resultado dessa sobrecarga costuma ser silencioso, mas profundo: cansaço extremo, sentimento de culpa ao descansar, insônia e perda de prazer. 

E não é novidade que o Brasil sofre uma crise de saúde mental que impacta diretamente na vida profissional das pessoas. Dados do Ministério da Previdência Social sobre afastamentos do trabalho mostram que, em 2024, foram quase meio milhão de afastamentos, sendo esse o maior número em pelo menos dez anos. Os dados do INSS também permitem traçar um perfil dos trabalhadores - com 64%, a maioria são mulheres, com idade média de 41 anos, que sofrem de ansiedade e depressão. 

Diante desse cenário, o alerta se intensifica. “Durante décadas, o sucesso foi retratado como sinônimo de produtividade desenfreada, metas inalcançáveis e resistência emocional. E, embora esse modelo ainda seja amplamente valorizado, ele tem adoecido cada vez mais pessoas, especialmente mulheres”, afirma a psicóloga e hipnoterapeuta Brunna Dolgosky. 

A especialista reforça que ainda que o colapso emocional, na maioria das vezes, não acontece de forma repentina. “Ele se instala devagar. A pessoa começa a dormir mal, a se irritar com pequenas coisas, a se desconectar do prazer e a sentir culpa quando está descansando”, comenta. 

A seguir, a especialista compartilha alguns caminhos práticos e profundos para equilibrar saúde mental e realização profissional - sem abrir mão de si. Confira:

 

1. Reeducar o diálogo interno

“A forma como nos tratamos influencia diretamente nossa energia, foco e autoestima. Muitas mulheres convivem com uma voz interior crítica, dura, impaciente. A substituição dessa voz por uma postura interna mais compassiva permite que o desempenho venha com menos sofrimento. Técnicas de hipnose e psicoterapia ajudam a reprogramar esse padrão”, explica a psicóloga.

 

2. Estabelecer pausas de verdade

“Trabalhar sem parar não é prova de força, mas de desconexão de si mesma. Pausas conscientes, respiros no meio do dia, rituais de autocuidado e férias reais são essenciais para a preservação da saúde psíquica. O cérebro precisa de espaçamento para integrar, criar e regular emoções”, complementa Brunna.

 

3. Redefinir o que é sucesso

“Muito do que consideramos “sucesso” foi aprendido, não escolhido. Questionar esse modelo e construir uma definição própria, que inclua bem-estar, tempo de qualidade, vínculos saudáveis e liberdade emocional, é um ato de coragem. E é também um caminho para uma vida mais coerente com quem se é”, enfatiza.

 

4. Valorizar a integração entre corpo, mente, espírito e emoções

“Uma vida verdadeiramente bem-sucedida não pode ser construída com base apenas na performance ou na conquista material. O sucesso real acontece quando há coerência entre o que se vive e o que se sente, e isso só é possível quando todos os aspectos do ser são cuidados e integrados”, entende. 

“Se alimentar com consciência, manter uma prática espiritual que traga sentido à existência, desenvolver a mente por meio do autoconhecimento e nutrir vínculos emocionais saudáveis são pilares que se sustentam mutuamente. Não existe alto desempenho duradouro sem saúde física, equilíbrio emocional, direção espiritual e clareza mental. Acredito fielmente que o sucesso mais valioso é aquele que acontece por inteiro, de dentro para fora”, completa a psicóloga.

 

5. Investir em autoconhecimento profundo

“O autoconhecimento vai além da superfície. Ele exige mergulho. A hipnoterapia é uma das ferramentas mais potentes para acessar conteúdos simbólicos, emocionais e históricos que ainda governam decisões atuais. Quando uma mulher entende o que a comanda por dentro, ela se torna livre para escolher um novo caminho”, finaliza Brunna Dolgosky.

 

Brunna Dolgosky - empresária, psicóloga e hipnoterapeuta. Com uma trajetória marcada pela curiosidade intelectual e paixão pelo cuidado com o ser humano, Brunna teve sua vida pessoal e profissional transformada após conhecer a hipnoterapia - primeiro como paciente e, depois, como terapeuta. Sua abordagem une psicologia, hipnoterapia e arteterapia, sempre com foco em técnicas práticas e acessíveis.


Não se resolve a crise climática sem enfrentar as desigualdades sociais e justiça climática deve entrar na mira dos investimentos

 

Na corrida contra a crise climática, especialistas alertam: desenvolvimento econômico só será viável se incluir justiça social e financiamento para quem mais precisa

 

O avanço da crise climática exige mais do que compromissos com redução de emissões. Exige que os fluxos financeiros globais sejam urgentemente redirecionados para apoiar soluções que promovam inclusão social e justiça climática, especialmente em países em desenvolvimento como o Brasil.

O fato é que a crise climática agrava desigualdades e atinge mais duramente quem já vive em situação de vulnerabilidade. Ou seja, enquanto não for priorizada a justiça social no centro das decisões, a transição verde não se concretiza. A conta chegou. E não pode ser paga pelos mais pobres.

Não existe desenvolvimento sustentável se metade da população brasileira vive abaixo da linha da pobreza”, afirma Linda Murasawa, especialista em desenvolvimento sustentável. Ela alerta que é preciso superar a lógica da filantropia e tornar inclusão social e justiça climática pilares da economia.

A análise faz parte do estudo Top Trends COP 30, da consultoria Ideia Sustentável, que reúne as principais tendências e desafios para o enfrentamento da crise climática no Brasil e no mundo.

Apesar da abundância de capital no mercado global, os investimentos em ações climáticas que priorizam inclusão e bem-estar social ainda estão muito aquém do necessário. Para os especialistas ouvidos no estudo, é preciso sair de uma lógica assistencialista e colocar a justiça climática no centro das estratégias de desenvolvimento e dos modelos de negócios — não como filantropia, mas como pilar estrutural.

“As ações que vemos hoje são muito pontuais, muitas vezes baseadas em filantropia. Mas isso não resolve. Metade da população brasileira está abaixo da linha da pobreza”, alerta Linda, que destaca que o desafio de conciliar desenvolvimento econômico com redução de emissões passa, necessariamente, pela melhoria das condições de vida das pessoas.

“Quando falamos de refugiados climáticos, não estamos falando só de migração entre países, mas também de deslocamentos internos forçados pela crise ambiental e econômica”, ressalta.

O Brasil tem uma oportunidade única de se tornar um modelo global de desenvolvimento com inclusão. “Se conseguirmos mostrar que é possível crescer economicamente promovendo inclusão social e justiça climática, seremos um mega case mundial — não baseado em filantropia, mas em um novo modelo de negócios e desenvolvimento sustentável.”

Esse movimento, aliás, já começa a ganhar espaço nas discussões internacionais e deve estar no centro dos debates da COP 30, que será realizada no Brasil. A especialista destaca que há uma crescente pressão para que os mecanismos financeiros globais sejam reconfigurados de modo a atender, de forma justa, as necessidades dos países mais vulneráveis às mudanças climáticas.


Da filantropia ao protagonismo

O estudo também destaca que o avanço desse modelo de financiamento inclusivo depende diretamente do fortalecimento da governança pública e privada. Para a advogada e especialista em justiça climática Flávia Bellaguarda, é preciso deixar de tratar justiça climática como tema acessório. “Não se resolve a crise climática sem enfrentar as desigualdades sociais. Esse precisa ser o eixo central de qualquer política climática séria.”

Na mesma linha, a advogada Gabriela Blanchet, embaixadora da iniciativa de governança climática do Fórum Econômico Mundial no Brasil, reforça que as respostas ainda são reativas e que falta ambição política para enfrentar o problema. “O país está sob os holofotes com a realização da COP 30, mas se não resolvermos as questões de governança e financiamento, perderemos uma oportunidade histórica.”

Ela também observa que os impasses internacionais sobre quem deve financiar a adaptação continuam travando avanços. “Os países ricos, historicamente responsáveis pela maior parte das emissões, deveriam assumir mais essa conta. Mas, na prática, isso ainda é muito lento.”

A especialista Chantal Pillet, diretora da Kroll e especialista em combate à fraude e corrupção, observa que não faltam recursos no mundo. “O que falta é alocação eficiente dos recursos, com foco em soluções sustentáveis e inclusivas. Precisamos de modelos que integrem resiliência, justiça social e viabilidade econômica”.

 

Caminhos para avançar 

O relatório aponta que o financiamento inclusivo não deve ser encarado como um custo, mas como investimento estratégico na construção de sociedades mais resilientes, justas e preparadas para os desafios climáticos. Entre as recomendações das especialistas, estão:

  • Fortalecer estruturas locais de financiamento climático, com foco em soluções que promovam bem-estar social e inclusão;
  • Incorporar justiça climática como pilar das políticas públicas e dos modelos de negócios;
  • Redirecionar parte dos fluxos financeiros globais para projetos de adaptação, mitigação e desenvolvimento sustentável nos países mais vulneráveis;
  • Aproveitar a COP 30 para posicionar o Brasil como referência global em desenvolvimento sustentável com justiça social. 

A Ideia Sustentável, empresa especializada em soluções humanizadas de ESG para todos os segmentos do mercado, desenvolveu um o estudo, o Top Trends COP 30 - que analisa as 22 tendências e desafios relacionados com os seus grandes temas que serão debatidos durante a COP 30. Entre os temas em destaque estão:

  • Redução das emissões de GEE;
  • Adaptação às mudanças climáticas;
  • Financiamento climático;
  • Tecnologias de energia renovável e soluções de baixo carbono;
  • Preservação de florestas e biodiversidade;
  • Justiça climática. 

Para ter acesso ao estudo completo, acesse.


Ideia Sustentável
Saiba mais em Link


Dobra o número de brasileiros das classes A e B que têm conta apenas em bancos digitais

Pesquisa C6 Bank/Ipsos-Ipec mostra que 17% dos entrevistados das classes mais altas deixaram de gerir suas finanças por meio de instituições tradicionais 

 

O uso exclusivo de bancos digitais entre os brasileiros das classes A e B quase dobrou nos últimos três anos. Segundo pesquisa encomendada pelo C6 Bank à Ipsos-Ipec, 17% desse público mantém conta apenas em instituições financeiras digitais (aquelas que não têm agências físicas), o que representa um aumento de oito pontos percentuais em relação ao mesmo estudo realizado pela empresa em 2022, quando esse índice era de 9%.  

Entre os jovens de 16 a 24 anos, é ainda mais comum encontrar quem tem apenas contas em bancos digitais: 31% têm conta exclusivamente em instituições digitais, contra 14% que mantêm conta apenas em bancos tradicionais. Pouco mais da metade dos jovens (52%) tem conta nos dois tipos de instituição. 

“A digitalização da vida financeira é um reflexo da busca crescente dos brasileiros por conveniência e agilidade”, diz Gustavo Torres, chefe de inovação e experiência do usuário do C6 Bank. “A tecnologia mudou a forma de se comunicar, de pedir um táxi, de consumir conteúdo, de pedir comida... Não tinha como a indústria financeira não acompanhar essa evolução. Nossa vida é cada vez mais digital e a forma de organizar as finanças, também.” 

O levantamento revelou que 59% do total de entrevistados já tem conta tanto em banco tradicional quanto em banco digital. A faixa etária de 25 a 34 anos lidera esse grupo, com 65% mantendo contas nos dois tipos de banco. Entre os mais velhos, com 60 anos ou mais, esse percentual cai para 50%. 

Independentemente do tipo de banco, para os respondentes, organizar a vida financeira de forma digital não é um problema. Quando apresentada a afirmação "eu me sinto ou me sentiria confortável em administrar minhas finanças de forma digital, por aplicativo ou internet banking", 70% dizem concordar totalmente ou em parte com essa ideia. A concordância aumenta para 77% entre os respondentes com idade entre 25 e 34 anos. 

A pesquisa também indica que o uso de bancos digitais é uma tendência.

Do total de entrevistados, 69% dizem que concordam totalmente ou em parte com a seguinte afirmação: “Eu considero começar a usar/planejo continuar usando uma conta de banco digital nos próximos três anos.” Esse percentual sobe para 77% entre os mais jovens, com idade entre 16 e 24 anos. 

O levantamento ainda capturou a percepção das pessoas em relação ao custo-benefício oferecido pelos bancos tradicionais e os bancos digitais. Para 66% dos entrevistados, os bancos digitais oferecem serviços com custo-benefício melhor que o dos bancos tradicionais. Se analisadas apenas as respostas das classes A e B, esse número alcança os 71%. 

Outro tema presente no estudo foi investimentos. Entre os que se declararam investidores (parcela que corresponde a 43% dos entrevistados), mais da metade (53%) mantém seus investimentos apenas em bancos ou plataformas digitais que não têm agência física. 

Realizada entre 27 de maio e 9 de junho de 2025, de forma online, a pesquisa ouviu 2 mil pessoas com mais de 16 anos das classes A, B e C de todas as regiões do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais.  

 

C6 Bank


Prisão nos EUA, guerras, acidentes: advogada ensina 4 dicas para socorrer familiares ou amigos fora do Brasi

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Professora de Direito Internacional da Milton Campos dá dicas sobre como agir

 

Com o crescimento do turismo internacional e o agravamento de crises geopolíticas e conflitos armados em diversos países, aumenta a preocupação de brasileiros que têm parentes ou amigos no exterior — seja em viagem de passeio ou morando fora, mesmo que em situação migratória irregular. Pensando em quem fica por aqui, a professora de Direito Internacional na Faculdade Milton Campos Fernanda Kallás ensina as primeiras providências que podem ser tomadas, mesmo à distância, com base em quatro situações recentes e recorrentes nos noticiários.

1 - Parente ou amigo foi preso por estar ilegal nos EUA
Os primeiros passos que um familiar no Brasil deve tomar ao saber que um parente foi detido por estar em situação migratória irregular nos Estados Unidos é entrar em contato com o Consulado do Brasil que tenha jurisdição sobre o estado onde o brasileiro se encontra e pedir para que ele atue no caso. Esse contato é facilmente encontrado em uma busca pela internet. O papel do consulado é assegurar que o brasileiro detido seja tratado de forma digna e informá-lo sobre seus direitos. Além disso, ele fica responsável por acompanhar a evolução do caso e fazer a ponte de comunicação com os familiares que se encontram no Brasil.

A professora Fernanda Kallás acrescenta uma observação importante: “o fato de a pessoa estar sem documentação não influencia em nada o apoio que o Brasil dispensa aos seus nacionais”. Contudo, a assistência jurídica é sobretudo instrutiva ao cidadão e não inclui a prestação de serviços advocatícios gratuitos em solo estadunidense. Toda contratação de advogado especialista na área de migração deve correr por conta do brasileiro. Para buscar por assistência jurídica gratuita é possível acionar essa lista de advogados “pro bono”
www.justice.gov/eoir/list-pro-bono-legal-service-providers-map ou ONGs que oferecem assistência jurídica www.immigrationlawhelp.org



2 - Alguém sofreu acidente grave no exterior e ainda não recebeu socorro
Exemplo recente disso, é o caso da turista que caiu em um despenhadeiro na Indonésia. Se um brasileiro sofre um acidente grave e não está recebendo atendimento adequado, a primeira coisa a ser feita é também contatar o Consulado do Brasil no país onde o brasileiro se encontra. Alguns países podem não ter representação consular brasileira, mas serão abrangidos pela jurisdição do consulado de um país vizinho. “A Islândia, por exemplo, para onde muitas pessoas têm viajado em busca da aurora boreal, não tem representação consular brasileira. O consulado que desserve o país é o da Noruega. No site do consulado existe sempre um número de telefone ou WhatsApp referente ao Plantão Consular, criado para demandas de urgência tais como acidentes e emergência médica”, explica a professora da Milton Campos. A faculdade de direito integra o Ecossistema Ânima de ensino em Minas Gerais.

Para os casos trágicos em que a pessoa acaba falecendo no exterior ainda é preciso pensar nos trâmites documentais relacionados ao óbito e repatriação do corpo ao Brasil. O encaminhamento do corpo pode ter custos exorbitantes que são custeados pela família do brasileiro, que pode não ter um plano funerário que cubra tais situações. Diante da falta de recursos, o que costuma ser feito é a cremação no exterior e o envio das cinzas. Por fim, em casos em que o Estado estrangeiro se sinta responsável pelo óbito do brasileiro, os custos do envio do corpo costumam correr por conta deste país.



3 – Conhecido ou familiar desapareceu no exterior
Neste caso, explica a professora, “o consulado do Brasil no país onde o brasileiro foi visto pela última vez sempre deve ser acionado”. Para além disso, é aconselhável buscar o contato da polícia local estrangeira e relatar o ocorrido. “Recentemente a Polícia Federal brasileira criou o Projeto Lumini para ajudar a localizar brasileiros desaparecidos no exterior através de uma cooperação entre autoridades internacionais”, cita a professora. As buscas são feitas de várias formas, desde a análise de documentos até o uso de tecnologias avançadas como o reconhecimento facial e identificação de digitais.

Segundo ela, dentro dos casos de destaque do programa estão a identificação da localização de dois brasileiros que haviam sido sequestrados no México e de uma brasileira que estava desaparecida em Portugal. Para ter acesso ao programa, a família deve contatar a Delegacia de Polícia Civil especializada de referência à pessoa desaparecida no Brasil que, por sua vez, encaminhará o caso à Polícia Federal. 


4 – Seu familiar está em um país onde começou uma guerra e ele precisa fugir

Exemplo disso, são os brasileiros que estão em Israel, entre outros países. “Mais uma vez aconselhamos o contato com o Consulado do Brasil no país estrangeiro que será responsável pela repatriação dos nacionais”. Paralelamente, o brasileiro pode buscar o apoio das organizações humanitárias tais como a Cruz Vermelha e a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), que atuam nos contextos de guerra para garantir a segurança dos civis afetados pelos conflitos. A professora acrescenta ainda que, o chamado “instituto do refúgio” (mecanismo jurídico e humanitário que garante proteção a pessoas que são forçadas a deixar seu país) só abrange estrangeiros que estejam sendo perseguidos por seu país de origem e pretendam ter o Brasil como destino de acolhida humanitária.


E-commerce em alta: cinco apostas para crescer mais em 2025

 O crescimento do e-commerce já é uma realidade. Até porque, se antes o público tinha preferência por fazer compras nas lojas físicas, hoje essa realidade é confrontada com a maior preferência pelos canais online. Não à toa, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o segmento cresceu 10,5% em 2024, registrando um faturamento de R$ 204,3 bilhões. Tendo em vista tamanha representatividade, é essencial que a vertical invista nas estratégias corretas para apoiar o seu desempenho.

Há anos, estamos presenciando a força e expansão do comércio eletrônico. Esse movimento ganhou ainda mais representatividade, principalmente durante a pandemia, quando os negócios tiveram que se adaptar ao período de isolamento social e migrar para plataformas que auxiliassem no atendimento às demandas do público.

Mas, se para alguns comerciantes essa era uma medida “provisória”, atualmente, esse argumento é refutado, considerando a grande aderência dos clientes à prática online. Isto é, cada vez mais as pessoas estão conectadas e utilizando ferramentas que colaboram para a agilidade e comodidade na hora das compras. Além disso, o cliente atual está mais exigente e observador, o que demanda um rigoroso cuidado.

Ou seja, mais do que apenas garantir que haja produtos para suprir a demanda, é essencial que as organizações que atuam no e-commerce e querem potencializar o seu alcance se atentem a cinco aspectos primordiais:

#1 Experiência do cliente: o atendimento ao cliente deve ser fluido e integrado em todos os canais. Ou seja, é essencial garantir um atendimento personalizado que ofereça suporte, independentemente do meio digital em que o cliente esteja navegando. Essa ação é o que assegura a conversão para a compra e, consequentemente, sua fidelização.

#2 Omnicanalidade: complementando o tópico anterior, é essencial que as empresas definam como integrar os canais de atendimento. Seja no ambiente físico ou digital, o consumidor precisa sentir o mesmo cuidado e respaldo, desde a escolha do produto até a apresentação dos meios de pagamento.

#3 Logística: se o cliente não quer mais sair, a mercadoria tem que chegar até ele – mas de forma ágil. Essa é uma estratégia eficiente que vem sendo adotada por grandes players, como, por exemplo, o Mercado Livre. Desse modo, a organização precisa traçar um planejamento logístico para cumprir os prazos e atender às expectativas do cliente.

#4 Gestão de estoque: de nada adianta comercializar sem ter a garantia de que há o produto. Ou seja, é primordial integrar dados e informações de estoque para um melhor controle das operações, sejam elas físicas ou digitais, para que não haja rupturas.

#5 Inteligência Artificial: para garantir a execução das tendências anteriores de forma eficaz, é essencial contar com o apoio da tecnologia. Nesse contexto, a IA desponta como uma forte tendência, devido à sua versatilidade em apoiar tarefas que vão desde a automatização de funções, como atendimento ao cliente, análises de padrões e dados, até a definição de estratégias como controle operacional, segurança e compliance.

Todas as tendências têm em comum o fato de que reforçam a importância da estruturação das operações. Quanto a isso, contar com o apoio de soluções robustas e especializadas nesse tipo de comercialização é imprescindível, uma vez que apoiam todo o gerenciamento, controle e, sobretudo, garantem mais eficiência e qualidade.

Mesmo o e-commerce tendo tido um crescimento explosivo — e, para muitas organizações, de forma desestruturada —, essa é uma modalidade que continuará se expandindo, considerando os atuais comportamentos e preferências do público. Como prova disso, ainda de acordo com a ABComm, este ano a vertical deve atingir um faturamento de R$ 224,7 bilhões, expandindo mais 10% em relação a 2024.

Por isso, para aqueles que ainda não investiram em criar presença no ambiente digital ou que não buscam implementar estratégias de alcance, certamente, ficarão para trás. Sendo assim, além de contar com os recursos corretos, ter o auxílio de uma consultoria especializada é um excelente passo para definir qual o melhor caminho a seguir.

Vivemos a era digital. Se antes ter uma loja situada em um ponto estratégico era o que garantia o sucesso de vendas, agora, além disso, é preciso estar nas redes. À medida que a tecnologia favorece o acesso, é primordial que os comerciantes busquem acompanhar esse movimento em prol de melhores resultados. Afinal, o futuro não é "só vender online", mas oferecer uma experiência fluida, inteligente e integrada ao consumidor, o varejista que não se adaptar, provavelmente perderá espaço. 



Luana Silva - Especialista SAP para varejo e e-commerce da ALFA.

O papel da inovação nos pequenos hábitos para aplicar a mentalidade empreendedora em casa


Quando pensamos em inovação, é comum imaginar grandes tecnologias, startups disruptivas ou eventos empresariais cheios de cases de sucesso. Mas, com o tempo, aprendi que a verdadeira inovação começa muito antes disso: nos pequenos hábitos, nos gestos cotidianos e, principalmente, dentro de casa. 

Minha trajetória começou de maneira simples, vendendo sorvete. O que parecia um pequeno negócio, na verdade, foi o primeiro campo de testes para uma mentalidade que me acompanha até hoje. Empreender é, antes de tudo, um modo de ver o mundo. E isso pode - e deve - ser cultivado em todos os ambientes da nossa vida. 

Quando fundei a Greenn, hoje uma das principais plataformas de pagamento para infoprodutores do Brasil, e depois ao investir na Bambino, entendi que inovação não é uma meta, mas um processo. E esse processo precisa estar presente também nos nossos lares, assim como ensinamos nossos filhos, lidamos com problemas familiares, gerimos o tempo, os recursos, os conflitos e as emoções. 

Trazer a mentalidade empreendedora para casa é começar a enxergar cada rotina como uma oportunidade de melhorar. É transformar um “não dá tempo” em um “como posso fazer diferente?”. É ensinar crianças, desde cedo, a resolverem problemas com criatividade, tomarem decisões com autonomia e enxergarem erros como parte do caminho. 

Por isso, ao desenvolver a Bambino, nossa plataforma de educação infantil com inteligência artificial, o foco não foi apenas a tecnologia, mas a aplicação dela para criar hábitos saudáveis, empáticos e personalizados para cada criança. Acreditamos que formar futuros empreendedores começa na base e isso significa apoiar famílias com ferramentas reais, lúdicas e acessíveis. 

Essa mesma lógica se aplica ao nosso projeto “Geração de Futuro”, que leva conhecimento e oportunidade para quem enfrenta contextos desafiadores. Não se trata apenas de capacitação técnica, mas de mudança de mentalidade. Queremos que as pessoas aprendam a pensar como protagonistas de suas próprias histórias e esse protagonismo nasce em casa, nos pequenos hábitos e nos exemplos do dia a dia. 

Inovar, portanto, não é apenas lançar um novo produto, mas também tomar decisões conscientes todos os dias. É assumir a responsabilidade de transformar, começando pelo nosso entorno. O ambiente doméstico pode ser o primeiro terreno fértil para uma nova geração de líderes, empreendedores e cidadãos. Aplicar inovação em casa é o primeiro passo para transformar o mundo. Empreender é viver com propósito e não existe propósito maior do que transformar as realidades que nos cercam, começando pela nossa própria casa.

 

Rafael Wisch - iniciou sua jornada como vendedor de sorvete e, hoje está à frente de diversos negócios inovadores no Brasil. Fundador da Greenn, uma das principais plataformas de pagamento para infoprodutores do Brasil, lidera projetos de alto impacto, como o “Geração de Futuro” e a plataforma de educação infantil com IA, Bambino. Com mais de 130 colaboradores, segue investindo em tecnologia e educação.


Empresas brasileiras migram operações para os EUA para driblar instabilidades econômicas

Alfredo Trindade, da Ecco Planet Consulting, explica como a internacionalização tem funcionado como escudo contra volatilidade cambial, alta tributação e incertezas políticas no Brasil


Instabilidade econômica, oscilações cambiais e insegurança jurídica têm levado um número crescente de empresas brasileiras a transferir parte de suas operações para os Estados Unidos. A estratégia, segundo especialistas, deixou de ser apenas uma via de expansão de mercado para se tornar também um mecanismo de mitigação de riscos.“Empreender nos EUA tem sido uma forma eficaz de blindagem contra as incertezas do ambiente de negócios no Brasil”, afirma Alfredo Trindade, CEO da Ecco Planet Consulting, consultoria sediada na Flórida que já conduziu mais de 2 mil projetos de internacionalização. 

Com 25 anos de experiência no setor, Trindade destaca que o movimento não se limita a grandes corporações. “Hoje, vemos desde pequenas startups até empresas familiares estruturando operações nos EUA como forma de preservar receitas e acessar mercados mais estáveis.” 

A atuação direta nos pólos de negócios de Miami e Orlando, aponta que a estabilidade da moeda, o acesso facilitado ao financiamento e as vantagens tributárias estão entre os principais atrativos para as empresas brasileiras. Segundo Trindade, operar em dólar amplia o poder de planejamento financeiro e reduz a exposição a crises internas.

Dados da SelectUSA, programa do governo norte-americano para atração de investimentos estrangeiros, mostram que o Brasil foi o 12º maior investidor direto nos EUA em 2024, com aportes que superaram US$20 bilhões. O movimento também é acompanhado por estados norte-americanos, que têm disputado a instalação de empresas brasileiras oferecendo incentivos fiscais, suporte jurídico e facilidades logísticas.

Além disso, o ambiente regulatório norte-americano é visto como mais previsível. “Nos EUA, o empreendedor sabe com clareza quais são as regras do jogo. Isso permite estruturar estratégias de médio e longo prazo com mais segurança”, explica o executivo. Ele observa ainda que o país oferece uma porta de entrada natural para outros mercados consumidores, com especial destaque para América Latina e Europa.

Trindade reforça que a decisão de internacionalizar exige planejamento. Entre os principais erros cometidos por empresários brasileiros, ele cita a ausência de estudo de mercado, despreparo para adaptar produtos ao perfil do consumidor americano e desconhecimento sobre a legislação local. “Não basta apenas ter capital e vontade. É necessário entender profundamente o funcionamento do novo ecossistema para reduzir riscos e aumentar as chances de sucesso”, afirma. 



Alfredo Ignacio Trindade Netto - sócio-fundador e CEO da Ecco Planet Consulting. Atua há mais de 25 anos em cargos de liderança no Brasil, Argentina e Estados Unidos, com passagens por multinacionais como Carrier United Technologies, Ingersoll Rand e La Fortezza. Desde 2009, lidera projetos de internacionalização de empresas e investimentos no mercado americano. É formado em Ciências Econômicas pela PUC-SP e Administração de Empresas com ênfase em Marketing pela UNIVERSIDADE BANDEIRANTE - SP e atua como Real Estate Broker licenciado pelo estado da Flórida. Para mais informações, acesse o Linkedin.

Ecco Planet Consulting
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Recicle latas de aço e ganhe descontos para economizar na conta de luz durante a bandeira vermelha

Alimentos em lata ajudam a economizar duas vezes: não precisam de refrigeração e ainda geram créditos ao serem reciclados

 

Com a chegada da temida bandeira vermelha na conta de luz, os brasileiros voltam a se preocupar com formas de economizar. É também neste momento que os alimentos enlatados podem surgir como grandes aliados. Práticos e duráveis, os enlatados dispensam o uso de refrigeração, ajudando a reduzir o consumo de energia nas residências. A bandeira vermelha vale já no mês de junho e é acionada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em períodos de poucas chuvas, época em que os reservatórios das usinas hidroelétricas ficam com pouca água, atingindo todos os consumidores com cobrança extra.

Além de ajudarem a economizar no refrigerador, as latas de aço ajudam na economia de recursos pelo fato de terem um ciclo de reciclagem estabelecido entre consumidores, catadores e usinas siderúrgicas. Desde julho de 2018, a Prolata Reciclagem, associação sem fins lucrativos criada para estabelecer a logística reversa das latas de aço, tem uma parceria com a Triciclo Soluções Sustentáveis para incentivar o descarte correto dessas embalagens. Por meio das Retorna Machines, máquinas inteligentes de coleta, os consumidores podem ser bonificados com pontos que podem ser trocados por descontos na conta de energia elétrica, créditos em transporte público, telefonia pré-paga e até doações para instituições filantrópicas.


As Retorna Machines estão espalhadas em pontos estratégicos e coletam embalagens pós-consumo, como as latas de aço. Ao inserir a embalagem e escanear o código de barras, o usuário acumula pontos no programa de fidelidade da Triciclo, que podem ser facilmente convertidos em benefícios.

“Essa é uma solução moderna e eficiente. Além dos enlatados durarem mais e não precisarem ser armazenados na geladeira, as latas de aço são 100% recicláveis e integram uma cadeia de reciclagem, que se feita de forma correta e consciente, gera benefícios ambientais e sociais. Essa parceria mostra que pequenas atitudes podem gerar grandes impactos”, diz Thais Fagury, presidente-executiva da Prolata Reciclagem.

O uso e descarte correto dos enlatados refletem uma mudança positiva de comportamento. Consumir com inteligência, economizar energia e colaborar com a reciclagem são fatores importantes para o começo de um futuro melhor. A Prolata reforça que os alimentos enlatados continuam sendo uma escolha moderna, segura e sustentável, principalmente em tempos de tarifas energéticas elevadas.

Para saber mais sobre a Prolata acesse https://www.prolata.com.br/

Veja aqui onde encontrar as Retorna Machines Triciclo:


São Paulo

Sam's Club - Santo Amaro; Metro Adolfo Pinheiro; Estação Reciclagem GPA Sabará 2; Terminal Diadema; Metro Oscar Freire; Hospital Sírio Libanês; Assaí Barra Funda; Pão de Açúcar – Unidade Mandaqui; Leroy Merlin Tamboré; Terminal São Bernardo; Leroy Merlin Guarulhos; Sede Neoenergia Campinas; Jaú Serve Campestre Piracicaba, e outros.


Rio de Janeiro

Senac – Resende; Senac – Botafogo; Estação Antero de Quental; Estação Nossa Senhora da Paz; Supermarket Barra da Tijuca; Estação Cinelândia; Sesc – Niterói; Aeroporto Galeão 1; Sesc – Duque de Caxias, e outros.


Minas Gerais

Lojas Americanas - Minas Shopping; Supermercado BH – Cabral; Lojas Americanas - Centro BH; Leroy Merlin Contagem; Supermercado BH – Caiçara, e outros.


Espírito Santo

Palácio Anchieta; Fórum Cível de Serra; Sede Vale Tubarão; Terminal Rodoviário – Sinart; Parque Botânico; Clube Álvares Cabral; Tribunal de Justiça, e outros.


Curitiba

Sam’s Club – Atuba; Festval Brigadeiro; Sam’s Club – Barigui e outros.


Porto Alegre

Sam’s Club Cristal; Carrefour Albion; Super Comercial Genials e outros.


Brasília

JK Shopping; Carrefour Bairro Asa Sul I; Carrefour Hipermercado - Águas Claras e outros.


Maceió

Evento Brasken II; Restaurante popular de Maceió; Parque Shopping Maceió e outros.


Salvador

Home Center Ferreira Costa Barris; Estação BRT Hiper – Salvador; Shopping Barra – Salvador e outros.

Confira a lista completa e encontre a máquina mais próxima https://triciclo.eco.br/onde-reciclar/

 


Prolata Reciclagem
https://www.prolata.com.br/

 

Vídeos hiper-realistas gerados por IA desafiam a confiança no que é real

 Com avanço de ferramentas como o Veo 3, da Google DeepMind, especialistas alertam para riscos de manipulação, desinformação e necessidade urgente de regulamentação

 

A inteligência artificial deu um salto expressivo nos últimos meses, especialmente com o lançamento do Veo 3 pela Google DeepMind em maio de 2025. A ferramenta é capaz de gerar vídeos com qualidade cinematográfica, falas sincronizadas, efeitos sonoros e trilhas musicais, tornando quase impossível distinguir entre uma gravação real e um conteúdo artificial. Esse avanço, embora amplie as possibilidades de uso criativo e educacional, também acende um sinal de alerta sobre os impactos éticos e sociais da tecnologia. 

Para Marino Catarino, professor de Inteligência Artificial da Faculdade ESEG, do Grupo Etapa, estamos entrando em uma era em que as imagens não são mais confiáveis por padrão. “Durante décadas, conseguimos distinguir facilmente uma imagem real de uma criação digital. Mas a nova geração de ferramentas de IA, como o Veo 3, desafia esse limite. Agora, vemos vídeos que parecem absolutamente reais — com movimentos naturais, sons convincentes e falas perfeitamente sincronizadas —, mas que foram totalmente gerados por inteligência artificial”, afirma o especialista. 

O principal risco, segundo Catarino, está na manipulação de fatos e na criação de conteúdos falsos com aparência legítima, o que pode influenciar opiniões públicas, deslegitimar pessoas e até criar identidades fictícias. “Se um vídeo mostrar uma pessoa pública fazendo algo polêmico, como saber se é real ou fabricado? O risco de manipulação, criação de notícias falsas, de crimes inventados ou até mesmo de identidades fictícias é gigantesco”, completa. 

O uso dessas ferramentas também altera a dinâmica da confiança nas mídias digitais. Em um ambiente em que vídeos têm sido considerados uma das formas mais confiáveis de prova visual, a introdução de deepfakes sofisticados compromete a própria ideia de evidência. “A única defesa possível, por enquanto, é a verificação em fontes confiáveis, algo difícil em um cenário de hiperconectividade e consumo acelerado”, pontua Catarino. 

Além disso, o impacto não se limita ao noticiário ou ao debate político. Setores como o jurídico, o educacional e até o entretenimento precisarão rever seus protocolos e práticas diante dessa nova realidade. “Precisamos urgentemente de regulamentações que exijam a identificação clara de conteúdos artificiais. Caso contrário, corremos o risco de viver em uma realidade distorcida, onde não sabemos mais em que acreditar”, alerta o professor.
 

O tema reacende o debate sobre ética e responsabilidade no uso de inteligência artificial, especialmente no que diz respeito à transparência das informações e à proteção da sociedade contra abusos. Entidades internacionais como a ONU e a União Europeia já vêm discutindo diretrizes para o uso seguro dessas tecnologias, mas os avanços são lentos diante da velocidade com que a inovação chega ao mercado. 

Enquanto isso, especialistas recomendam cautela e senso crítico ao consumir conteúdos audiovisuais, especialmente aqueles com aparência muito realista, mas sem fonte confiável. Em um mundo onde os olhos já não bastam para validar a verdade, o papel da educação digital e da regulamentação torna-se cada vez mais central.


Por que procurar emprego quando se está empregado?

Por que procurar por um outro emprego se está ocupando um cargo atualmente? Afinal, teoricamente, não há uma “necessidade” em encontrar uma outra vaga para ter uma fonte de renda ou se permanecer ativo no mercado. Esse é um pensamento bastante comum dentre muitos profissionais, porém, não é algo benéfico nem estratégico para se manter competitivo e em destaque para seu crescimento, uma vez que se pode perder grandes oportunidades que tragam uma projeção mais vantajosa para seu crescimento de carreira.

Temos um cenário bastante otimista acerca das contratações em nosso país. Segundo dados da Pesquisa de Expectativa de Emprego para o primeiro trimestre deste ano, 44% das nossas empresas tinham a intenção de ampliar suas equipes até março, com grandes perspectivas de oportunidades a serem exploradas. Porém, a segurança em uma contratação faz com que muitos parem de olhar para o mercado e se abram a possíveis vagas que também possam oferecer benefícios importantes frente suas ambições de carreira.

Quando um profissional é desligado, independentemente do motivo, a pressa em se recolocar baixa sua régua de exigências no que é oferecido pelas contratantes. Muitos acabam intensificando sua participação em eventos e workshops para expandir sua network a fim de compreender a realidade de sua área e onde estão as melhores oportunidades, além de buscarem se aperfeiçoar se tornando mais competitivos para se destacarem em um processo seletivo.

Mas, quando isso é feito enquanto o executivo está empregado, o cenário é diferente. O grau comparativo de muitos profissionais no meio em que estão inseridos é mais criterioso, pois o executivo percebe melhor as diferenças entre seu ambiente de trabalho e o que o mercado está demonstrando em relação a demandas e tendências que estão surgindo.

É muito comum ver talentos que estão apenas apagando incêndios, ao invés de se projetar onde desejam chegar. Inseridos em um ambiente de extrema pressão e cobrança por resultados, de lideranças asfixiadoras, que não conseguem ter mais tempo de qualidade para direcionar seu olhar aos novos horizontes que o mercado está direcionando.

Não devemos focar 100% no presente e no que estamos fazendo atualmente, mas sim permanecer projetando nossas expectativas e ambições profissionais no futuro. Permanecer planejando como queremos continuar crescendo, se mantendo ativo nas redes de contatos do ramo, em eventos importantes do setor, estudar, e se abrir a posições coerentes com nosso momento. Caso contrário, outro profissional que tenha este mindset passará à frente e fará com que percamos excelentes oportunidades para alavancar nossa carreira.

Se o mercado é dinâmico e está em constante evolução, também precisamos estar. É crucial que todos nós tiremos alguns minutos do nosso dia a dia para olhar para fora, conversar com recrutadores, se manter ativo e posicionado no setor, e aberto a trilhas que possam levar a resultados ainda melhores para nosso destaque competitivo.

Afinal, uma coisa é certa: um profissional empregado tem um maior poder de barganha do que aquele que está em busca de uma recolocação. Sua rigorosidade em aceitar ou não uma proposta é bem maior, não aceitando qualquer oportunidade sem que seja algo mais atraente perante seus objetivos ou que lhes motivem a sair da cama e se engajarem em sua nova missão. Em uma negociação estratégica, é sempre importante ter alavancas de negociação, para que ambas as partes sejam beneficiadas em uma nova oportunidade que alavanque as projeções e perspectivas de todos os envolvidos.

 


Thiago Gaudencio - headhunter e sócio da Wide Executive Search, boutique de recrutamento executivo focado em posições de alta e média gestão.

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