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sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Dislexia, déficit de atenção e transtorno de linguagem: por que é tão importante o diagnóstico precoce?

 Médico do Hospital Paulista explica que a identificação rápida é essencial para definir linhas de tratamento a esses distúrbios e destaca a importância dos pais e profissionais de educação nesse processo 


Em um mundo cada vez mais competitivo, a alfabetização é a chave para o sucesso acadêmico e social. No entanto, cerca de 4% das crianças brasileiras enfrentam um obstáculo significativo nesse caminho: a dislexia. Esse transtorno específico de aprendizagem, que se manifesta principalmente durante a fase de alfabetização, pode impactar profundamente o futuro dessas crianças, dificultando não apenas a leitura e a escrita, mas também sua autoconfiança e interação social. 

De acordo com o Dr. Gilberto Ferlin, médico foniatra do Hospital Paulista, para entender melhor a dislexia é fundamental realizar o “diagnóstico etiológico”, que investiga a origem do distúrbio. “Identificar as causas subjacentes frequentemente encontradas no desenvolvimento atípico da linguagem permite um planejamento mais assertivo das terapias, ajudando a minimizar as dificuldades acadêmicas e sociais associadas”, enfatiza o médico.


Déficit de atenção

Ele explica que, muitas vezes, a dislexia não aparece isoladamente. O déficit de atenção, um transtorno que afeta a capacidade de concentração e o controle dos impulsos, pode ocorrer junto com a dislexia, tornando o aprendizado ainda mais desafiador. “Crianças com ambos os distúrbios enfrentam um panorama complicado, pois as dificuldades de foco podem agravar os problemas de leitura e escrita. Essas crianças podem se sentir ainda mais frustradas, pois, além das dificuldades específicas da dislexia, elas lidam com a falta de atenção e organização”, esclarece. 

Por isso que o diagnóstico correto é tão importante – conforme destaca o Dr. Ferlin. “O médico foniatra desempenha um papel fundamental, buscando alterações na linguagem e no comportamento que possam explicar o quadro. Um diagnóstico preciso pode guiar o tratamento de maneira integrada, abordando tanto a dislexia quanto o déficit de atenção”.


Particularidades 

A particularidade de cada caso, por sua vez, demanda intervenções especificas para as múltiplas combinações possíveis, tanto para o diagnóstico de TDAH como dos transtornos específicos de aprendizagem, especialmente se associados ou não. 

A eficácia das intervenções pode passar por adequação dos métodos de ensino. Propostas como avaliações orais, atividades práticas e prazos mais longos para tarefas escritas são algumas das estratégias recomendadas. “As habilidades de leitura e escrita são formas simbolizadas de comunicação e dependem da linguagem. Assim, o foco deve estar nas habilidades linguísticas, que são essenciais para a aprendizagem”, destaca o médico.


Conscientização 

Com a aproximação do Dia das Crianças, Dr. Ferlin alerta sobre a importância da conscientização em torno da dislexia, do déficit de atenção e dos transtornos de linguagem. “É vital que a sociedade reconheça o impacto que esses transtornos podem ter na vida social e acadêmica das crianças. A identificação precoce é um passo crucial, e os pais têm um papel central nesse processo”.

Abaixo seguem os principais sinais que pais e professores devem sempre observar nas crianças:


Sinais de dificuldades/transtorno de aprendizagem:


Dificuldades de leitura. Ou seja, leitura lenta e hesitante; erros frequentes ao ler palavras, mesmo que já conhecidas.


Problemas com a escrita. Ou seja, dificuldade em escrever palavras corretamente (ortografia); reescrever frequentemente ou evitar tarefas de escrita.


Dificuldades em matemática. Ou seja, dificuldade com senso numérico, memorização de fatos aritméticos, precisão e fluência em cálculos e raciocínio matemático.


Sinais de alterações em habilidades linguísticas. Ou seja, nashabilidades que as pessoas desenvolvem ao se relacionarem e comunicarem umas com as outras.


Dificuldades em rimar ou aprender canções. Ou seja, em reconhecer ou criar rimas, assim como em memorizar letras de músicas.


Confusão com sons e letras. Isto é, dificuldade em identificar e manipular sons de palavras (fonemas). É comum a inversão ou troca de letras em palavras (ex: "b" por "d").


Sinais de Déficit de Atenção (TDAH):


Dificuldade em Manter a Atenção. Ou seja, em se concentrar em tarefas ou atividades, além do desvio frequente de atenção durante aulas ou tarefas.


Impulsividade. Ou seja, dificuldade em esperar a sua vez ou interromper os outros. Tomar decisões precipitadas sem pensar nas consequências.


Desorganização. Ou seja, dificuldade em seguir instruções ou completar tarefas. Bagunça frequente em materiais escolares e ambiente.


Hiperatividade. Isto é, agitação constante, dificuldade em ficar parado. Necessidade de se mover frequentemente, mesmo em situações inadequadas.


Desatenção que gera “esquecimento”. Não lembrar de compromissos, tarefas ou objetos pessoais. Dificuldade em lembrar-se de instruções ou recados.


Obs: Se pais ou professores notarem esses sinais, é importante buscar uma avaliação profissional. O diagnóstico precoce pode facilitar intervenções adequadas e ajudar as crianças a desenvolverem suas habilidades de aprendizagem e sociais. Além disso, um ambiente de apoio e compreensão é fundamental para o sucesso dessas crianças.

 

Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


Outubro Rosa: Atenção à saúde da população transgênero na prevenção do câncer de mama

Freepik
Segundo o ANTRA, estima-se que o país tenha mais de 4 milhões de pessoas transgênero


Durante o mês de outubro, marcado pela campanha do Outubro Rosa, a importância da conscientização sobre a prevenção ao câncer de mama ganha destaque. Contudo, é fundamental ampliar essa discussão, considerando populações vulneráveis, como a comunidade transgênero, que requer um olhar especial no manejo de suas necessidades de saúde. 

No Brasil, a população trans enfrenta desafios diários, inclusive no acesso à saúde. Segundo dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), estima-se que o país tenha mais de 4 milhões de pessoas transgênero. Entretanto, muitas delas são negligenciadas no atendimento médico adequado, especialmente no que se diz ao cuidado preventivo de doenças como o câncer. 

Além disso, o país lidera as estatísticas globais de violência contra pessoas trans, o que acentua ainda mais a necessidade de políticas públicas inclusivas. No contexto da prevenção de cânceres, essa população requer uma atenção especial, dadas as particularidades relacionadas às terapias hormonais e cirurgias de transição. 

O Dr. Thiago Assunção, oncologista do Instituto Paulista de Câncer (IPC), reforça a necessidade de atenção diferenciada para pessoas trans na prevenção e rastreamento de diversos tipos de cânceres, como o de mama e de próstata. 

"As terapias hormonais e cirurgias de transição de gênero são frequentemente utilizadas pela população trans, o que requer um cuidado redobrado dos profissionais de saúde, visto que essas intervenções podem alterar o risco de desenvolvimento de certos tipos de câncer", alerta o Dr. Thiago. Ele destaca que, em muitos casos, as cirurgias de masculinização (como a mastectomia) não removem completamente o tecido mamário, mantendo o risco de câncer de mama nos homens trans.
 

Diretrizes para rastreamento e prevenção 

Baseado nos dados do Instituto de Medicina da Universidade Johns Hopkins e do Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia (ACOG), o Dr. Thiago ressalta que tanto homens quanto mulheres transgêneros devem seguir protocolos de rastreamento oncológico adaptados a suas particularidades biológicas e histórico de saúde familiar.
 

Homens transgêneros

  • Para aqueles que passaram pela mastectomia, mas não removeram completamente a glândula mamária, recomenda-se o rastreamento regular do câncer de mama com exames clínicos anuais e ultrassonografia mamária.
  • Homens trans sem terapias hormonais devem seguir as recomendações de rastreamento conforme as mulheres cisgênero, com especial atenção para mutações genéticas no BRCA1 e BRCA2.


Mulheres transgêneros

  • Mulheres trans em uso de terapia hormonal feminilizante ou que apresentem mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 devem ter o rastreamento individualizado de acordo com os fatores de risco e histórico familiar.
  • O câncer de próstata também deve ser considerado, uma vez que, mesmo após cirurgias de redesignação, a glândula prostática permanece. A recomendação é realizar exames de PSA e toque retal a partir dos 50 anos, ou antes, caso haja histórico familiar positivo para essa neoplasia.


Inclusão e acolhimento
 

Dr. Thiago reforça a importância de capacitar as equipes multidisciplinares de saúde para que acolham adequadamente os pacientes transgêneros. "É essencial que os profissionais de saúde estejam bem informados e preparados para abordar as dúvidas e angústias dessa população. Infelizmente, muitas vezes esses indivíduos são negligenciados ou até mesmo evitam o atendimento por receio de constrangimento", destaca o oncologista. 

A criação de políticas públicas e centros de saúde especializados voltados para a comunidade trans deve ser incentivada. "Garantir o acesso à saúde de qualidade e ao rastreamento oncológico adequado é um passo fundamental para assegurar que essa população não seja invisibilizada, sobretudo em campanhas tão importantes quanto o Outubro Rosa", finaliza o Dr. Thiago Assunção. 

O cuidado com a saúde da população transgênero requer uma abordagem individualizada e sensível às suas necessidades específicas. No contexto do Outubro Rosa, é fundamental garantir que todos os grupos vulneráveis, incluindo as pessoas trans, recebam a atenção adequada para a prevenção e tratamento do câncer.


12 de outubro

 

Dia Mundial dos Cuidados Paliativos: a importância da atenção integral a pacientes com doenças graves

Especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz reforça a importância da assistência integral a pacientes com doenças graves
 


12 de outubro é o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, data que visa ampliar a conscientização sobre essa assistência voltada para o alívio do sofrimento e a promoção da qualidade de vida. 

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, em 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu os conceitos de cuidados paliativos como um tipo de assistência oferecida por uma equipe multidisciplinar, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida de pacientes e seus familiares diante de doenças graves. 

Esses cuidados envolvem a prevenção e o alívio do sofrimento, além da identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e de outros sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais. 

A Dra. Ana Paula Ramos, médica responsável pelo setor de Terapia de Suporte e Cuidados Paliativos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, reforça que essa prática vai além do acompanhamento em estágios terminais. 

"Existe um estigma de que os cuidados paliativos são destinados apenas ao fim da vida, o que não é correto. Eles são indicados para qualquer pessoa com uma condição grave de saúde, seja ela crônica ou aguda. Nosso principal foco é garantir qualidade de vida, independentemente da fase da doença," explica a médica. 

Segundo dados da OMS, cerca de 56,8 milhões de pessoas necessitam de cuidados paliativos anualmente, das quais 25,7 milhões estão no último ano de vida. No entanto, apenas 14% deles recebem o cuidado necessário, evidenciando um enorme desafio global.
 

O trabalho da Instituição

O Hospital mantém uma equipe multidisciplinar, composta por médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos, que oferece assistência àqueles com outras doenças graves. O enfoque da equipe é integral, abrangendo o controle de sintomas físicos e o suporte psicológico e emocional, tanto para pacientes quanto para suas famílias. 

A identificação de pacientes que podem se beneficiar dos cuidados paliativos é feita a partir da solicitação das equipes médicas ou por meio de busca ativa conduzida pela equipe assistencial, garantindo que todos os pacientes em potencial sejam devidamente assistidos. 

Dra. Ana Paula ressalta a importância do diálogo constante e transparente com as famílias. “Cuidar de um paciente com uma doença grave envolve todos ao seu redor. Nosso papel não é só aliviar o sofrimento físico, mas também preparar e apoiar as famílias nessa jornada, fornecendo suporte contínuo e integral.”
 

O impacto dos cuidados paliativos 

Os cuidados paliativos proporcionam não apenas benefícios diretos ao paciente, como também melhoram consideravelmente a qualidade de vida das famílias. 

No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, os pacientes são acompanhados de forma contínua, sendo aproximadamente metade deles com condições oncológicas e a outra metade com doenças não oncológicas, como doenças neurológicas degenerativas e cardíacas, o que reflete a diversidade de condições que podem se beneficiar dessa abordagem. 

O Hospital também se destaca na formação de novos profissionais. Desde 2021, oferece um curso de pós-graduação em cuidados paliativos em sua Faculdade, contribuindo para a capacitação e disseminação dessa abordagem no Brasil. 

Além disso, a equipe assistencial do Hospital realiza reuniões frequentes para discutir casos clínicos, com o objetivo de aprimorar constantemente o atendimento e garantir que todos os pacientes recebam a melhor assistência possível.
 

Esclarecendo mitos sobre os cuidados paliativos

Um dos maiores obstáculos na disseminação dos cuidados paliativos é a desconstrução de mitos sobre essa prática. Um equívoco comum é acreditar que eles significam a interrupção de todos os tratamentos médicos, o que não é verdade. A Dra. Ana Paula esclarece: "os cuidados paliativos não excluem terapias que prolongam a vida, como a quimioterapia ou até mesmo transplantes, desde que essas intervenções estejam alinhadas com o bem-estar do paciente." 

Muitos também acreditam que cuidados paliativos são indicados apenas quando não há mais esperança de cura, mas como destaca a Dra. Ana Paula, não é bem assim: “um dos maiores mitos é que os cuidados paliativos são sinônimo de morte iminente, mas na verdade eles são uma forma de garantir conforto e qualidade de vida em qualquer estágio da doença.” 

Outro mal-entendido frequente envolve o uso da morfina, analgésico que tem alto potencial no tratamento de dores agudas ou dores crônicas muito intensa. frequentemente associada à aceleração da morte. "A morfina é fundamental para o controle da dor e, quando administrada de forma adequada, melhora a qualidade de vida do paciente sem antecipar o óbito", enfatiza a especialista.

 

Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Acesse o nosso site para saber mais: Link


Obesidade infantil acende alerta quanto a antecipação da puberdade

 Consumo exagerado de telas na infância eleva riscos em meninas e meninos
 

A obesidade tem impacto significativo na saúde cardiovascular, além de ser um fator que pode interferir na puberdade, principalmente nas meninas. A frase é da Dr.ª Lívia Franco, endocrinologista pediatra e docente do curso de Medicina do Centro Universitário de Indaiatuba (UniMAX), que reforça que, especialmente em meninas, a obesidade está consistentemente associada a um início mais precoce dos marcos puberais, como o desenvolvimento mamário e a menarca.  

“Sabemos de estudos que apresentam que meninas obesas e até mesmo com sobrepeso têm essa tendência a atingir esses marcos mais cedo do que meninas com peso normal”, alerta a médica, acrescentando que tal situação de obesidade e comportamento sedentário podem elevar os níveis estradiol, o que pode contribuir para o início precoce da puberdade. Nos meninos, a relação é mais complexa. Estudos indicam que a obesidade pode estar associada a um início mais precoce de eventos puberais, como o aumento do volume testicular. 

Lívia Franco destaca ainda que o melhor caminho é a prevenção da obesidade infantil. “Elaborar estratégias em diversas frentes, em casa, na rede pública de saúde, na sociedade como um todo, para mitigar os riscos associados ao início precoce da puberdade e suas consequências para a saúde a longo prazo”, salientou.
 

Prevenção

O alerta acontece no Dia Nacional de Prevenção à Obesidade, comemorado nesta sexta-feira, 11 de outubro. De acordo com o estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), atualmente 56% dos adultos brasileiros têm obesidade ou sobrepeso. O mesmo estudo alega que, se a previsão se comprovar, bem como se foram mantidas as tendências atuais de consumo e estilo de vida, dentro de 20 anos, três quartos dos adultos brasileiros estarão acima do peso. 

Conforme a Dr.ª Lívia Franco, apesar desse estudo trazer números de pessoas já na fase adulta, ele pode ser reflexo dos hábitos da infância e adolescência. “O número de crianças e adolescentes com obesidade, entre cinco e 19 anos, em todo o mundo, aumentou 10 vezes na última década. Se nada for feito, estima-se que a prevalência de obesidade infantil aumente em 60% na próxima década, chegando a 254 milhões de crianças e adolescentes, entre cinco e 19 anos, no ano de 2030. Nesse mesmo ano de 2030, estima-se que o Brasil ocupará o quinto lugar no ranking de países com maior número de crianças e adolescente com obesidade”, sintetiza a especialista. 

O mais importante, segundo a médica, é compreendermos que a obesidade é uma doença crônica, que não envolve apenas estética e pode acarretar prejuízos para toda a vida. “É relevante também entender como avaliamos a obesidade na pediatria, uma vez que ao avaliar os gráficos do índice de massa corporal diversas vezes nos deparamos com o diagnóstico de obesidade grave em crianças que aos olhos dos pais são apenas mais cheinhas”, esclarece.
 

TV, vídeo game e celular

Um ponto que chama atenção é o uso constante de tecnologias, com muitas horas de dedicação, menos cuidado com o sono e uma consequente alimentação desregrada. “Dependendo da idade, temos diferentes perfis, desde o que fica horas à frente da TV, vídeo games e celulares. Nesses casos é comum crianças e jovens se alimentarem de forma desordenada, comendo mais fastfood, salgadinhos, frituras, sucos processados, entre outros”, salienta a pediatra.

A médica explica ainda que é fundamental pensar nos primeiros 1.000 dias de vida, que vão desde a concepção do feto até a criança completar 2 anos de idade e são fundamentais para o neurodesenvolvimento. “As escolhas dos pais nesse período ditam parte importante do futuro dos pequenos”, complementa a pediatra.

Dra. Lívia Franco salienta que toda sociedade precisa agora lutar contra a epidemia de obesidade e, consequentemente, contra as telas, que são fatores fundamentais no processo de aumento de prevalência da doença. “Levando em conta a prevenção do sobrepeso e da obesidade, é fundamental que os pais estejam atentos às fases da criança, desde a primeira infância, escolhendo uma alimentação saudável, com alimentos frescos e o mínimo processado possível, bem como uma rotina de práticas esportivas de acordo com cada idade”, sintetiza.

 

Grupo UniEduK


Shopping Santa Cruz promove ação para conscientização acerca do Câncer de Mama durante o Outubro Rosa

 

Foto: Marketing/Shopping Santa Cruz

 

Ação que conta com o apoio do Hospital São Camilo acontece até o dia 18 de outubro no próprio empreendimento

 

No intuito de prevenir, informar e conscientizar sobre o Câncer de Mama, até 18 de outubro, o Shopping Santa Cruz, localizado na Zona Sul de São Paulo, em parceria com o Hospital São Camilo, promove uma ação para conscientização acerca do Câncer de Mama pelo terceiro ano consecutivo no Piso Térreo do empreendimento. A ação visa fornecer informações sobre prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do câncer de mama, bem como atender e esclarecer dúvidas dos clientes e visitantes. 

A campanha enfatiza a necessidade de manter os exames em dia e de procurar um especialista diante de qualquer alteração, uma vez que o diagnóstico precoce salva vidas. “É preciso incentivar as pessoas a conversarem com suas famílias sobre predisposição hereditária e os cuidados preventivos, e nós como shopping podemos favorecer isso por meio da parceria com o Hospital São Camilo, referência em atendimento hospitalar e oncológico”, enfatiza Larissa Fernandes, Gerente de Marketing do Shopping Santa Cruz. Para isso, o shopping está buscando educar e informar os visitantes sobre a importância do cuidado preventivo, criando um espaço acolhedor para que as pessoas se sintam seguras em buscar orientação sobre o tema. 

Além deste ponto de orientação, durante todo o mês de outubro, o Shopping Santa Cruz vai promover a conscientização a respeito do Outubro Rosa nas suas redes sociais, mês da conscientização sobre o câncer de mama. O objetivo é manter o tema em destaque e reforçar o seu compromisso com a saúde e bem-estar de seus clientes.
 

Sobre o Câncer de Mama

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer – INCA, o câncer de mama é uma doença rara em mulheres jovens e sua incidência aumenta com a idade. Além disso, a maior parte dos casos ocorre a partir dos 50 anos. Homens também desenvolvem câncer de mama, mas estima-se que a incidência nesse grupo represente apenas 1% de todos os casos da doença. No Brasil, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres com taxas mais altas nas regiões Sul e Sudeste, com destaque para a previsão de 73.610 casos novos a cada ano do triênio 2023-2025.

 

Serviço

Período: até 18 de outubro 

Horário de funcionamento: até o dia 13 de outubro das 10h às 22h e de 14 a 18 de outubro das 10h às 20h

Local: Shopping Santa Cruz - R. Domingos de Morais, nº 2564 – Piso Térreo - Vila Mariana/São Paulo – SP

 

Alimentos são aliados decisivos para quem busca engravidar, garante especialista

Enquanto antioxidantes e ácido fólico são essenciais para ovulação adequada, zinco é fundamental para a fertilidade


Além da alimentação, o lubrificante de fertilidade é outro método natural que auxilia a engravidar 


 A dificuldade para engravidar é uma realidade que somente no Brasil atormenta mais de 8 milhões de casais, demonstra recente relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Em contrapartida, pesquisas e artigos científicos vêm demonstrando que uma ação simples, consumir determinados alimentos, pode auxiliar quem busca ter um filho. 

“É fato que a alimentação pode auxiliar muito na melhora da fertilidade feminina, na melhora da ovulação, do ciclo menstrual e dos hormônios que envolvem a fertilidade, como progesterona, estradiol, testosterona, entre outros”, explica a nutricionista Carol Faria, que é especialista no tema fertilidade.

Segundo estudo publicado pelo MDPI Journal List, especializado em veiculação de artigos científicos, o selênio, encontrado em alimentos como castanha do Pará, sardinha, feijão preto e ovos, é importante para a produção dos óvulos, no metabolismo hormonal e ainda auxilia no sistema imunológico. “O ômega 3 também desenvolve importante papel na fertilidade feminina, pela melhora da ovulação. Essa substância é encontrada em peixes, nozes, amêndoas e abacate”, esclarece a nutricionista.

Para Carol Faria, há ainda outros alimentos que podem auxiliar quem deseja engravidar. “Em vegetais verdes e frutas vermelhas encontramos antioxidantes e ácido fólico, importantes para uma ovulação adequada. Abóbora, espinafre, feijão, carnes, cacau, nozes e castanhas contém zinco, que ajuda na produção de hormônios da tireóide, também importante para a fertilidade. Já ovos, sardinha, salmão, fígado e leite contam com vitamina D, essencial na formação das células que desenvolvem os óvulos”, afirma.


Mas, somente a alimentação é capaz de ajudar?

Segundo a especialista, além de um cardápio com alimentos que ajudam a engravidar, outra estratégia, também natural, aproxima a tão sonhada gravidez da realidade. “Casais também devem contar com a ajuda de um lubrificante de fertilidade, que ajuda na mobilidade do espermatozóide, entre várias outras vantagens. Conciliar uma alimentação adequada com esse tipo de produto pode ser decisivo para o sucesso da concepção”, afirma.

Adotar mais de uma estratégia é realmente o caminho a seguir para aqueles que buscam ter filhos, é que afirma o especialista Bruno Jacon de Freitas, farmacêutico e Gerente de Qualidade e Assuntos Regulatórios da Euroart Import, que trouxe para o Brasil o lubrificante íntimo Conceive Plus. “Combinar atividades físicas, manutenção do peso ideal, alimentos nutritivos e que auxiliam a concepção a um lubrificante de fertilidade pode realmente fazer com que a gravidez aconteça. Artigos e pesquisas científicas vêm demonstrando isso nos últimos anos”, comenta.

Ainda segundo Jacon, o Conceive Plus equilibra o pH da vagina e aumenta o tempo de sobrevivência dos espermatozóides, permitindo que eles sobrevivam por até 72 horas. “Quanto mais tempo eles forem capazes de fecundar um óvulo, maior a probabilidade de coincidir com a ovulação da mulher no período fértil, e esse fator pode ser determinante”, comenta.

Desenvolvido por médicos da Universidade de Harvard (EUA) e produzido na França pela Sasmar Farmacêutica desde 2009, o Conceive Plus foi autorizado pela Anvisa e passou a ser comercializado oficialmente no Brasil nesse ano. “O consumidor só precisa ficar atento à sua segurança, garantindo que vai comprar o lubrificante com rótulo em português, pois esse é o produto aprovado pela Anvisa”, esclarece Jacon.


Euroart Import


Menstruação aumenta o libido? Saiba os riscos e benefícios de fazer sexo no período mestrual

O médico e terapeuta sexual João Borzino também fala sobre os transtornos psíquicos menstruais

 

A menstruação é um processo natural que faz parte da vida de todas as mulheres durante vários anos, desde a adolescência até à menopausa. Apesar disso, o tema é cercado de tabus. Um deles é sobre ter relações sexuais durante o período mestrual.

Inclusive, muitas mulheres sentem mais desejo sexual na menstruação. "A porcentagem de mulheres que experimentam aumento da libido durante o período menstrual pode variar dependendo dos estudos e das populações pesquisadas, mas, em média, cerca de 20% a 25% das mulheres relatam sentir um aumento no desejo sexual durante a menstruação. Isso não significa que estas vão procurar mais atividade sexual, pois podem se sentir inibidas pelo sangramento", explica o médico e terapeuta sexual João Borzino.

Ele citou os motivos que podem estar relacionados a este aumento de libido no período menstrual;

1. **Variações Hormonais**

- Durante a menstruação, os níveis de hormônios, como o estrogênio e a progesterona, são mais baixos. Para algumas pessoas, essa diminuição pode aumentar a libido, uma vez que o corpo está em um estado mais relaxado, e alguns hormônios que inibem o desejo sexual estão em níveis mais baixos.

- No entanto, algumas mulheres podem experimentar um aumento nos níveis de testosterona ao final do ciclo menstrual, o que também pode elevar o desejo sexual.

2. **Aumento da Sensibilidade**

- Durante a menstruação, o fluxo sanguíneo para a região pélvica é maior, o que pode aumentar a sensibilidade e, para algumas pessoas, tornar a estimulação mais prazerosa.

- Essa sensibilidade extra pode facilitar o orgasmo e tornar a experiência sexual mais intensa.

3. **Alívio das Cólicas Menstruais** “ Santo Remédio”

- Orgasmos durante a menstruação podem ajudar a aliviar as cólicas e outras dores menstruais. Isso ocorre porque o orgasmo libera endorfinas e oxitocina, que são hormônios naturais de relaxamento e bem-estar. Lembrando aqui que logo após o orgasmo, muitas mulheres referem cólicas, porém há grande alivio do quadro como um todo.

- Essas substâncias têm propriedades analgésicas e podem contribuir para reduzir a sensação de dor.

4. **Benefícios Emocionais e de Conexão**

- Algumas pessoas relatam que a intimidade sexual durante a menstruação ajuda a fortalecer o vínculo emocional com o parceiro, além de proporcionar uma sensação de conforto e segurança.

- Para quem se sente mais sensível emocionalmente durante o período menstrual, o contato íntimo pode ser uma forma de receber apoio emocional.

5. **Liberdade e Conforto**

- Para muitas pessoas, o desejo sexual durante a menstruação está ligado ao alívio de não precisar se preocupar com a gravidez (desde que a contracepção seja considerada). Essa tranquilidade pode favorecer um relaxamento maior e um desejo sexual mais intenso.

De acordo com João Borzino, se você ou seu parceiro estiverem confortáveis, não há razão para evitar a atividade sexual durante a menstruação. O médico deu algumas dicas para aproveitar a experiência:

1. **Comunicação**: Conversar com o parceiro sobre o que vocês sentem a respeito e sobre as preferências e limites ajuda a criar um ambiente de conforto e confiança.

2. **Preparação**: Usar toalhas escuras na cama ou optar pelo banho como local da atividade sexual pode ajudar a minimizar qualquer desconforto relacionado ao fluxo menstrual.

3. **Lubrificação Natural**: Durante a menstruação, o corpo já está naturalmente lubrificado, o que pode aumentar o prazer e diminuir a necessidade de lubrificantes adicionais.

4. **Posições Confortáveis**: Algumas posições, como a posição de colher, podem ser mais confortáveis e menos intensas durante o período menstrual.

5. **Higiene e Proteção**: Lembre-se de usar preservativos para evitar o risco de infecções, pois o sangue menstrual pode aumentar a possibilidade de transmissão de infecções.

O terapeuta sexual afirma que o desejo sexual durante a menstruação é perfeitamente normal e pode até mesmo ser intensificado devido a fatores hormonais e sensoriais. Para ele, o importante é que você e seu parceiro estejam confortáveis e abertos para explorar novas maneiras de se conectarem.

No entanto ter relações sexuais durante a menstruação pode aumentar o risco de transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) devido a algumas razões específicas. Aqui estão os principais pontos a considerar:

### 1. **Maior Risco de Transmissão**

- Durante a menstruação, o **colo do útero fica ligeiramente mais aberto** para permitir a passagem do fluxo menstrual. Isso pode facilitar a entrada de bactérias e vírus, aumentando o risco de infecções.

- O sangue menstrual pode transportar patógenos, como o HIV e a hepatite, que podem ser transmitidos para o parceiro se não forem tomados cuidados apropriados.

- Algumas ISTs, como o HIV e o vírus da hepatite, são transmitidas mais facilmente por meio de fluidos corporais. O sangue menstrual aumenta a quantidade de fluidos expostos, o que pode elevar o risco de transmissão para ambas as partes.

### 2. **Vulnerabilidade ao Desequilíbrio da Flora Vaginal**

- Durante a menstruação, o pH vaginal tende a ficar mais alto (menos ácido), o que pode aumentar a chance de proliferação de bactérias e, consequentemente, a chance de contrair infecções bacterianas, como a vaginose bacteriana.

- A presença de sangue também pode alterar o ambiente vaginal, facilitando o desenvolvimento de infecções por fungos e outras infecções bacterianas.

### 3. **Infecções que Podem Ser Transmitidas com Maior Facilidade**

Algumas ISTs que podem ser transmitidas durante o sexo, independentemente do ciclo menstrual, incluem:

- **HIV**: O sangue menstrual aumenta a exposição ao HIV, que é transmitido por fluidos corporais.

- **Hepatite B e C**: Vírus que também podem ser transmitidos pelo contato com sangue infectado.

- **Gonorreia e Clamídia**: Essas bactérias podem se proliferar com mais facilidade quando o colo do útero está mais aberto, como ocorre durante a menstruação.

- **Herpes Genital**: Esse vírus pode ser transmitido pelo contato direto e aumenta o risco de transmissão, independentemente do ciclo, mas o aumento da circulação sanguínea na região pode favorecer a infecção.

### 4. **Reduzindo os Riscos**

Se você decidir ter relações sexuais durante a menstruação, algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco de transmissão de ISTs e de infecções em geral:

- **Use preservativo**: Isso é essencial para proteger contra ISTs e para reduzir a exposição aos fluidos corporais.

- **Mantenha a higiene**: Tomar banho antes e depois do sexo pode ajudar a manter a área genital limpa e reduzir a presença de bactérias.

- **Evite o uso de dispositivos intrauterinos**: Alguns especialistas recomendam cautela com o uso de dispositivos que alteram o colo do útero durante o período menstrual, especialmente em relação ao sexo, para diminuir o risco de infecções.

### 5. **Consulte um Profissional de Saúde**

Se tiver dúvidas ou preocupações específicas, especialmente se for portador de uma IST, é sempre recomendável conversar com um profissional de saúde sobre os riscos e sobre medidas adicionais para garantir a segurança durante as relações sexuais.

Borzino pontua que com o uso de métodos de barreira, como o preservativo, é possível aproveitar a intimidade durante a menstruação de forma mais segura, minimizando os riscos para ambos os parceiros.

Transtornos psíquicos menstruais

O médico também falou sobre os transtornos psíquicos menstruais. De acordo com ele, referem-se a uma série de alterações emocionais e comportamentais que podem ocorrer antes ou durante o ciclo menstrual.

"Essas alterações estão geralmente associadas à flutuação hormonal e podem variar em intensidade, afetando o bem-estar psicológico e a qualidade de vida". João Borzino listou alguns dos transtornos mais comuns:

### 1. **Síndrome Pré-Menstrual (SPM)**

A SPM é uma condição comum que afeta cerca de 75% das mulheres em idade reprodutiva. Os sintomas podem aparecer na fase lútea do ciclo menstrual, que ocorre cerca de uma a duas semanas antes da menstruação, e incluem:

- **Sintomas emocionais**: Irritabilidade, ansiedade, tristeza, mudanças de humor, cansaço e dificuldade de concentração.

- **Sintomas físicos**: Inchaço, sensibilidade nos seios, dores de cabeça e aumento do apetite.

Os sintomas tendem a desaparecer logo após o início da menstruação, mas podem interferir no dia a dia dependendo da gravidade.

### 2. **Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM)**

O TDPM é uma forma mais grave da SPM e afeta entre 3 a 8% das mulheres em idade reprodutiva. Ele inclui sintomas emocionais mais intensos e incapacita alguns aspectos da vida diária.

- **Sintomas emocionais**: Depressão intensa, raiva, irritabilidade, sentimentos de desesperança e, em casos mais graves, pensamentos suicidas.

- **Sintomas físicos**: Semelhantes aos da SPM, mas frequentemente mais severos.

O TDPM é classificado como um transtorno depressivo no DSM-5 ( Manual Psiquiátrico Internacional de Diagnóstico), e geralmente requer tratamento, que pode incluir terapia, mudanças de estilo de vida e, em alguns casos, medicação.

### 3. **Depressão Menstrual**

Algumas mulheres experimentam uma intensificação dos sintomas de depressão durante a fase lútea do ciclo menstrual. Embora essa condição ainda não seja totalmente compreendida, acredita-se que a queda nos níveis de serotonina e o aumento nos níveis de progesterona possam contribuir para esses sintomas.

- **Sintomas**: Sentimentos de tristeza profunda, desesperança, fadiga extrema e, em alguns casos, desmotivação e apatia.

A depressão menstrual pode ser uma característica do TDPM ou de outras condições, como a depressão crônica ou o transtorno bipolar.

### 4. **Ansiedade Menstrual**

Algumas mulheres sentem sintomas de ansiedade severa durante o ciclo menstrual. Os sintomas incluem nervosismo, inquietação e, em casos mais graves, ataques de pânico.

- **Sintomas emocionais**: Preocupações excessivas, tensão muscular, insônia e sensação de estar “no limite.”

- **Sintomas físicos**: Taquicardia, falta de ar e sudorese.

### 5. **Disforia Menstrual Relacionada ao Gênero** ( disforia é um termo médico que pode se referir a diferentes estados de mal-estar, como:

• Uma mudança repentina do estado de ânimo, que pode causar sentimentos de tristeza, pesar, angústia, melancolia e pessimismo

• Uma instabilidade do humor, acompanhada de mal-estar, inquietude e reações coléricas

• Uma inadequação da pessoa em relação ao seu sexo, que pode levar a depressão e outros transtornos psicossociais)

Esta condição, que frequentemente afeta pessoas trans e não-binárias, refere-se ao aumento dos sintomas de disforia de gênero (disforia de gênero é um tipo de disforia que ocorre quando uma pessoa não se sente confortável com as características de seu corpo), durante o ciclo menstrual. O desconforto com as características corporais associadas ao sexo biológico, combinado com sintomas menstruais, pode intensificar sentimentos de desconexão com o próprio corpo ( estamos falando daqueles que são biologicamente mulheres porém se sentem homens, pois é um paradigma).

### 6. **Transtorno Bipolar e o Ciclo Menstrual**

Mulheres com transtorno bipolar podem perceber um agravamento de seus sintomas maníacos ou depressivos no período pré-menstrual ( irritabilidade, agressividade, tristeza, alucinações e delírios). A fase lútea ( logo após a ovulação), pode intensificar episódios de depressão e tornar o manejo do transtorno mais difícil durante esse período.

O terapeuta sexual também pontuou os tratamentos e Estratégias de Controle

1. **Mudanças no Estilo de Vida**: Dieta equilibrada, exercícios físicos regulares e sono adequado ajudam a reduzir os sintomas.

2. **Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)**: A TCC pode ajudar a gerenciar as emoções e melhorar a resiliência contra sintomas emocionais intensos.

3. **Medicação**: Em alguns casos, antidepressivos, ansiolíticos ou anticoncepcionais podem ser recomendados. Consulte um médico para avaliar o melhor tratamento.

4. **Mindfulness e Meditação**: Essas práticas podem ajudar a reduzir o estresse e promover o bem-estar emocional durante o ciclo.

5. **Acompanhamento Médico**: Consultar um ginecologista, psiquiatra ou profissional de saúde mental especializado pode ser fundamental para o diagnóstico e tratamento.

"Os transtornos psíquicos menstruais são reais e podem ter um impacto profundo na vida de quem os vivência. Felizmente, existem tratamentos e recursos disponíveis para ajudar no manejo desses sintomas e melhorar a qualidade de vida", finaliza.


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