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quarta-feira, 31 de julho de 2024

Segredos para um sorriso saudável com dicas de especialista em Saúde Bucal

Manter a saúde bucal é essencial para o bem-estar completo. A especialista Juliana Daltro, Implantodontista, Periodontista e Speaker da EMS, compartilha 10 dicas valiosas para um sorriso perfeito, enfatizando a importância de uma rotina de higiene bucal rigorosa.

 

  1. Higiene adequada: A recomendação para a escovação diária dos dentes é bem estabelecida para garantir uma boa higiene bucal e faço questão de orientar cada paciente a importância sobre cada uma delas como, por exemplo, a frequência, que, idealmente, deve ser após cada refeição e antes de dormir, ou ao menos duas vezes ao dia. É necessário, no mínimo, dois minutos para limpar todas as áreas, usando creme dental com flúor e trocando a escova a cada três ou quatro meses.
     
  2. Uso de fio dental: O uso do fio ou fita dental, diariamente, é tão importante quanto a escova de dentes e o creme dental, pois auxilia na remoção da placa bacteriana e dos restos de alimentos entre os dentes, onde a escova não alcança. A recomendação é usar, pelo menos, duas vezes ao dia, sendo indispensável antes de dormir.
     
  3. Limitar o consumo de açúcar: Você já sentiu uma dorzinha de dente após comer algo muito açucarado? Isso ocorre devido às bactérias que moram dentro da boca, as quais se alimentam dos restos de alimentos que ficam nos dentes. Quando elas 'atacam' o açúcar, o resultado é uma acidez que, em contato com o esmalte do dente, acaba causando um processo de corrosão.
     
  4. Cuidado com alimentos ácidos: Frutas cítricas, tomates e vinagres podem enfraquecer o esmalte dos dentes. Modere seu consumo para evitar desmineralização e sensibilidade dental.
     
  5. Evitar o tabagismo: Fumar não só prejudica seus pulmões, mas também destrói seus dentes, contribuindo para o amarelamento e, até mesmo, perda dentária.
     
  6. Água fluoretada: Tomar água com o teor adequado de flúor auxilia o indivíduo na prevenção da cárie.
     
  7. Moderar o consumo de café e chá: Café, chá e vinho tinto podem manchar os dentes. Consuma com moderação e sempre enxágue a boca com água após o consumo.
     
  8. Evitar alimentos resistentes à mastigação: Os alimentos “duros” podem tornar-se verdadeiros vilões. É o caso das balas e pirulitos duros, milho de pipoca ou mesmo gelo, que podem quebrar ou lascar os dentes.
     
  9. Consultar profissionais: Não tire conclusões precipitadas ou “vá na onda” de algo que virou moda. A dica principal é: não leve menos a sério do que todo o conjunto da sua saúde física.
     
  10. Agendar profilaxia dental: Agende a sua profilaxia dental, conhecida no popular como “limpeza profissional”. É um tratamento preventivo que permite a remoção de tártaros e das placas bacterianas, promovendo uma profilaxia eficaz e imediata.
     

Juliana também destaca a importância de procedimentos modernos para a profilaxia dental. “A odontologia está em constante evolução, introduzindo novos materiais e métodos que tornam tratamentos como a profilaxia dental menos incômodos e mais eficientes”, afirma Daltro. Um exemplo é o Protocolo GBT (Guided Biofilm Therapy) da EMS, que utiliza tecnologia avançada para uma limpeza eficaz e confortável. Este protocolo inovador usa o equipamento AirFlow®, que combina água morna, ar e pó de eritritol para uma remoção eficaz e suave do biofilme dental, destacando-se como uma solução moderna e eficiente para manter a saúde bucal.

Para mais informações, acessar as clínicas certificadas através do GBT Finder e mais detalhes no GBT Passo a Passo 



Dra. Juliana Daltro - renomada especialista em periodontia, certificada pela Associação Brasileira de Odontologia (ABO) da Bahia, e em implantodontia pela Escola Bahiana de Odontologia (EBMS). Além disso, possui pós-graduação em cirurgia plástica periodontal e peri-implantar por dois renomados institutos: o Grupo de Plástica Perio-Implantar, onde também atua como professora, e pela Proimperio


ESM - Electro Medical System


Novo estudo mostra que metade das mortes por câncer são decorrentes de fatores evitáveis

Especialista de centro oncológico israelense destaca que mudanças no estilo de vida poderiam prevenir óbitos e número de doentes

 

Uma pesquisa realizada pela Sociedade Americana do Câncer (American Cancer Society) e publicada no último dia 11 de julho no periódico científico A Cancer Journal for Clinicians revelou que 40% dos casos de câncer entre pessoas com 30 anos ou mais e quase metade das mortes relacionadas à doença são atribuíveis a fatores de risco evitáveis, como o tabagismo e a obesidade consequente do sedentarismo. 

O levantamento levou em conta uma análise de 1,78 milhão de casos de câncer registrados em 2019 nos Estados Unidos. Os pesquisadores observaram 18 fatores de risco modificáveis ​​em 30 tipos de câncer. Naquele ano, esses fatores foram associados a mais de 700 mil novos casos de câncer e mais de 262 mil mortes. O tabagismo foi o principal fator de risco atribuído aos diagnósticos da doença, relacionado a 19,3% dos casos e a 28,5% das mortes de câncer. O excesso de peso ficou em segundo lugar, com 7,6% dos casos e 7,3% dos óbitos; seguido pelo fator consumo de álcool, correspondente a 5,4% dos casos e 4,1% de mortes. 

Para Alona Zer Kuch, diretora de Oncologia Médica do Centro Oncológico Joseph Fishman do Rambam Health Care Campus, localizado em Haifa, norte de Israel, o levantamento indica como mudanças no estilo de vida poderiam colaborar e impactar positivamente na mudança desses números.
 
"O câncer de pulmão é provavelmente o câncer mais evitável que conhecemos, porque mais de 80% dos casos estão associados ao tabagismo. Além disso, alguns casos não diretamente relacionados ao tabagismo podem estar ligados ao tabagismo passivo ou à poluição do ar, que também são evitáveis”, explica Alona.

Tabagismo, um dos itens evitáveis
Freepik

“O risco de um não fumante desenvolver câncer de pulmão é menor que um em cem, enquanto um fumante ativo tem um risco de um em três ou quatro”, acrescenta. “Essa forte correlação entre tabagismo e câncer de pulmão prova a importância de se evitar ou parar com o vício do cigarro, que para além de representar um fator de risco para o câncer de pulmão, também gera riscos para câncer de nariz, boca, vias aéreas superiores, esôfago e bexiga”.

Outros fatores evitáveis 

Além do tabagismo, Alona ressalta outros hábitos que, se modificados, auxiliam na prevenção de cânceres. “Tumores de pele causados ​​pela exposição ao sol são um exemplo de câncer evitável. 

Outros fatores de risco significativos apresentados no estudo incluem obesidade, consumo de álcool, inatividade física, dieta inadequada e infecções como o papilomavírus humano (HPV). A obesidade, segunda principal causa de câncer depois do tabagismo, é associada a cerca de 5% dos novos casos entre homens e quase 11% entre mulheres. “O peso também contribui para mais de um terço das mortes por câncer de endométrio, vesícula biliar, esôfago, fígado e rim”, alerta Alona. 

Alguns tipos de câncer, como melanoma e câncer cervical, são altamente preveníveis. “Mais de 90% dos casos de melanoma estão relacionados à radiação ultravioleta, e quase todos os casos de câncer cervical estão relacionados ao HPV, preveníveis por vacinação, que também pode reduzir o risco de outros cânceres relacionados ao vírus, como tumores da genitália, reto, boca e faringe”, diz a especialista do Rambam. 

No Brasil, apesar do câncer de pulmão ser o quarto mais comum em número de diagnósticos, atrás dos cânceres de próstata, mama e colorretal, é o mais letal, ou seja, o que mais tem desfecho com óbito. O estudo recente da Sociedade Americana do Câncer ajuda a mostrar a importância de mudanças no estilo de vida que poderiam ajudar a diminuir a letalidade da doença.


Você já Ouviu Falar da Ortorexia? Conheça a Obsessão por uma Alimentação Saudável que Pode se Tornar Perigosa

 


Nos últimos anos, a busca por uma alimentação saudável tem ganhado cada vez mais destaque. Dietas balanceadas, alimentos orgânicos e práticas de vida sustentável se tornaram parte do cotidiano de muitos. “No entanto, essa busca incessante pela saúde pode se transformar em uma obsessão, levando ao desenvolvimento de um distúrbio alimentar conhecido como ortorexia”, destaca a nutricionista Vivian Sanches.

 

O que é Ortorexia?

A ortorexia, termo cunhado pelo médico Steven Bratman em 1997, refere-se a uma obsessão patológica com a alimentação saudável. Ao contrário de outros distúrbios alimentares como a anorexia ou a bulimia, que estão centrados no peso e na imagem corporal, a ortorexia é focada na pureza dos alimentos e na qualidade da dieta. Pessoas com ortorexia desenvolvem uma preocupação extrema e inflexível com a ingestão de alimentos que consideram saudáveis, frequentemente eliminando grupos inteiros de alimentos que julgam inadequados ou prejudiciais. 


Principais características e sintomas

 

1. Preocupação excessiva com a qualidade dos alimentos:

Indivíduos com ortorexia dedicam uma quantidade significativa de tempo planejando, comprando e preparando refeições que atendam a seus rígidos padrões de pureza e qualidade.

 

2. Restrições alimentares rígidas:

Podem evitar rigidamente alimentos que contenham açúcar, sal, gordura, corantes artificiais, conservantes, ingredientes geneticamente modificados e outros aditivos, levando a uma dieta extremamente restritiva.

 

3. Impacto na vida social:

Essa obsessão pode resultar em isolamento social, uma vez que os ortoréxicos evitam situações em que não podem controlar a qualidade dos alimentos disponíveis, como restaurantes ou eventos sociais.

 

4. Autoestima e moralidade:

A autoestima dos indivíduos pode se tornar vinculada à adesão a suas dietas saudáveis, muitas vezes, sentem-se superiores àqueles que não seguem os mesmos padrões.

 

5. Consequências físicas e psicológicas:

A restrição alimentar extrema pode levar a deficiências nutricionais, perda de peso, fraqueza e problemas de saúde. Psicologicamente, a ortorexia pode resultar em ansiedade, estresse e uma qualidade de vida reduzida.

 

Diferença entre ortorexia e outros transtornos alimentares 

Enquanto a anorexia nervosa está centrada na restrição calórica e na obsessão pelo peso corporal, e a bulimia nervosa envolve episódios de compulsão alimentar seguidos de comportamentos purgativos, a ortorexia é distinta por sua ênfase na qualidade e pureza dos alimentos. Não é tanto a quantidade ou o peso que importa, mas sim a ideia de que apenas determinados alimentos são aceitáveis. 

Embora a ortorexia ainda não seja oficialmente reconhecida como um transtorno alimentar pelo DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), pesquisas e estudos sobre o tema têm crescido. Estudos indicam que a ortorexia pode estar associada a traços de personalidade como perfeccionismo, comportamento obsessivo compulsivo e um desejo de controle. 

Um estudo publicado no Journal of Eating Disorders, por exemplo, encontrou correlações significativas entre comportamentos ortoréxicos e transtornos obsessivo compulsivos. Outro estudo, publicado na Appetite, sugeriu que a ortorexia pode estar ligada a preocupações excessivas com a saúde e a um desejo intenso de evitar doenças.

 

Tratamento e abordagem multidisciplinar

O tratamento da ortorexia geralmente requer uma abordagem multidisciplinar, incluindo a psicoterapia, acompanhamento recorrente com nutricionista e apoio médico. 

Para muitas pessoas, a ortorexia pode começar como uma tentativa genuína de melhorar a saúde. O problema surge quando essa tentativa se transforma em uma obsessão que domina todos os aspectos da vida. “É essencial promover uma abordagem equilibrada à alimentação, onde a saúde física e mental é igualmente valorizada. Conscientizar sobre a ortorexia e seus perigos pode ajudar muitas pessoas a reconhecer os sinais de que sua busca pela saúde pode estar se tornando prejudicial”, conclui a nutricionista Vivian Sanches.

  

Nutricionista Vivian Sanches - CRN 3 30-798


SP vai expandir ensino técnico e recebe até a próxima segunda (5) cadastro de profissionais interessados em atuar como professores da rede

São nove cursos diferentes; expectativa da Educação é contratar 3.000 pessoas



A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) vai expandir em quase 140% o número de vagas no ensino técnico para estudantes do Ensino Médio no próximo ano letivo. Para isso, a Educação vai contratar 3.000 profissionais para atuar como professores de nove cursos diferentes: administração, agronegócio, ciência de dados, desenvolvimento de sistemas, enfermagem, farmácia, hospedagem, logística e vendas.

 

A remuneração dos professores de ensino técnico é de R$ 5.300 para jornada de 40 horas semanais e de R$ 3.312,50 para jornada de 25 horas semanais. 

 

“Estamos preparando uma grande ampliação das vagas do ensino técnico na rede estadual paulista, mas, para isso, será preciso contratar muitos mais professores. Nós temos hoje cerca de 1.800 professores de ensino técnico e vamos contratar mais 3.000 para o ano que vem, para 2025. Esses professores são profissionais com formações como administração, economia, engenharia, direito, diferentes áreas da tecnologia, como ciência da computação, engenharia da computação, profissionais também com formação na área de saúde”, afirma o coordenador pedagógico da Educação, Daniel Barros.

 

Para se inscrever no processo seletivo, profissionais interessados devem se cadastrar no site da FGV, responsável pela prova de seleção, no link https://conhecimento.fgv.br/concursos/seducsp24, até a próxima segunda-feira, dia 5 de agosto.

 

Na inscrição, o candidato deve escolher uma Diretoria de Ensino, Seduc-SP,  de sua preferência, dentre as 91 regionais de todo o estado para eventual alocação. Deverá também indicar um Eixo de Prova, de acordo com os cursos em que pretende lecionar. 


No edital do processo seletivo, disponível no portal da Seduc-SP, profissionais formados em diferentes áreas podem checar se estão aptos a lecionar em um dos nove cursos técnicos oferecidos nas escolas estaduais aos alunos do Ensino Médio. 

 

BOLETIM DAS RODOVIAS

Rodovias Anhanguera, Bandeirantes e Castello Branco apresentam pontos de lentidão no início desta tarde

 

A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo no início da tarde desta quarta-feira (31). 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Tráfego normal, sem congestionamento.

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia Anhanguera (SP-330) está com congestionamento no sentido capital do km 12 ao km 11+360. No sentido interior o tráfego flui normalmente . Na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), sentido interior, o motorista encontra tráfego normal. Já no sentido capital, há congestionamento do km 16 ao km 13+360.

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

A Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em ambos os sentidos, apresenta tráfego normal. Já na Rodovia Castello Branco (SP-280), o sentido capital apresenta lentidão do km 16 ao km 13+700 e do km 15 ao km 13+700 por conta do excesso de veículos. No sentido interior, o tráfego é normal.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

Tráfego normal, sem congestionamento.

 

Rodovia dos Tamoios

A Rodovia dos Tamoios (SP-099) está com tráfego normal no sentido litoral. Já no sentido de São José dos Campos, os túneis estão interditados para obras e a subida está sendo feita pela Serra Antiga.

 

Os primeiros casos em Paris e os reflexos do doping nas Olímpiadas


Passada quase uma semana do início das competições das Olimpíadas de Paris 2024, os primeiros casos de doping foram anunciados. O primeiro atleta implicado é um judoca iraniano, que testou positivo para duas substâncias esteroides anabolizantes proibidos. O exame realizado no dia 23 de julho acusou a presença dos esteroides anabolizantes metandienona e boldenona, que são proibidos pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês). Em outro caso, uma jogadora de voleibol dominicana testou positivo para furosemida, um diurético que pode mascarar a presença de outras substâncias proibidas no organismo do atleta. 

O doping continua a ser uma preocupação central nas competições esportivas internacionais, especialmente nas Olimpíadas, onde a integridade, justiça e equidade são fundamentais para o espírito do evento.  

Os anabolizantes são substâncias sintéticas que imitam o efeito dos hormônios naturais do corpo, como a testosterona. Eles são conhecidos por promover o crescimento muscular e a recuperação rápida, características que os tornam atraentes para atletas que buscam melhorar seu desempenho. No entanto, seu uso é amplamente proibido em competições esportivas devido aos efeitos adversos que podem ter sobre a saúde e à vantagem injusta que conferem. 

É bastante comum os atletas alegarem ingestão acidental de substâncias. No passado, o caso notório do nadador brasileiro César Cielo acabou gerando repercussão negativa para uma farmácia de manipulação, que precisou se defender da suspeita de contaminação cruzada na preparação de suplementos usualmente consumidos na medicina esportiva. A alegação de que a substância detectada foi acidentalmente consumida, através de um outro produto manipulado, trouxe à tona questões sobre a responsabilidade das farmácias e dos profissionais de saúde na administração de substâncias que podem afetar o desempenho esportivo. 

Em fevereiro de 2021, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu inúmeras substâncias do tipo SARMS (Selective Androgen Receptor Modulators), vedando todas as operações de fabricação, manipulação, importação e comércio destes insumos, que representam uma nova classe da anabolizantes esteroides androgênicos, e que também são classificados como dopagem, por afetar quimicamente o desempenho dos atletas. Na ocasião muitas empresas importadoras e farmácias de manipulação judicializaram o tema, alegando que os produtos eram preparados mediante prescrição médica. A maioria das liminares concedidas foi derrubada pelo Judiciário brasileiro, o que denota a preocupação dos magistrados com as implicações à saúde que podem derivar do uso dessas substâncias.  

Ainda assim, a popularidade das terapias hormonais avança em ritmo acelerado no Brasil para fins estéticos e de bem estar físico, como, por exemplo, a suplementação hormonal para homens e mulheres na maturidade. 

Quando se trata de competidores profissionais, há um evidente desequilíbrio que deve mesmo ser coibido pelas autoridades desportivas nacionais e internacionais, que cooperam entre si neste controle. É justo que seja assim. 

Recentemente, o caso dos nadadores chineses preocupa as demais delegações. O New York Times revelou, em abril deste ano, que 11 dos 23 chineses que disputaram os jogos em Tóquio haviam testado positivo para trimetazidina, em 2021, mas foram liberados pela agência antidopagem chinesa, que considerou as concentrações baixas e irrelevantes. Competidores de outros países guardam certa desconfiança em relação a esses atletas. 

A alegação de envolvimento em práticas de doping levou a um exame mais detalhado das estratégias e regulamentações antidoping, enfatizando a necessidade de uma abordagem mais transparente e rigorosa para lidar com as violações. 

Uma recente pesquisa da ITA (Agência Internacional de Testes) pretende usar, no futuro Inteligência Artificial como aliada no controle de dopagem. A ideia é fazer uma análise do desempenho geral de cada atleta, detectando evoluções muito bruscas e rápidas em desempenho, o que poderia indicar o uso de substâncias banidas do esporte. 

O doping compromete a integridade e a confiança no esporte, de modo que medidas rigorosas e justas são necessárias para preservar a credibilidade das Olimpíadas. É primordial que não somente a WADA, mas as autoridades de todos os países empreendam esforços e unifiquem critérios para a punição de atletas com rigor, nivelando todos competidores em patamares justos.

 


Claudia de Lucca Mano - advogada e consultora empresarial atuando desde 1999 na área de vigilância sanitária e assuntos regulatórios, fundadora da banca DLM e responsável pelo jurídico da associação Farmacann.


48% dos jovens estão mais atentos à importância de poupar dinheiro

Os jovens da Geração Z estão constantemente em busca de conhecimento sobre como administrar suas finanças pessoais

 

A Geração Z, composta por indivíduos nascidos entre 1997 e 2012, está moldando o cenário financeiro de uma maneira distinta das gerações anteriores. No grupo etário de 16 a 27 anos, os jovens demonstram uma preocupação crescente em relação à gestão do dinheiro, priorizando economizar, utilizar soluções digitais, e buscar informações sobre suas próprias finanças. 

Essa abordagem inovadora e focada no digital marca uma diferença significativa em comparação com as gerações passadas. Um dos fatores que diferenciam a Geração Z é a preferência por soluções financeiras online. Esses jovens evitam serviços presenciais e optam por aplicativos e plataformas digitais que oferecem conveniência e controle em tempo real sobre suas finanças. 

Segundo a 7ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), 48% dos jovens entre 16 e 27 anos estão mais atentos à importância de poupar dinheiro. Isso se reflete na maneira como utilizam ferramentas digitais para monitorar gastos, investir e planejar o futuro financeiro. 

A busca por informações financeiras é outra característica marcante dessa geração. “Os jovens da Geração Z estão constantemente em busca de conhecimento sobre como administrar suas finanças pessoais”, diz o mentor de empresários, André Minucci. 

Essa procura por educação financeira está relacionada ao desejo de alcançar independência financeira e de tomar decisões informadas sobre investimentos e gastos. Eles utilizam a internet, redes sociais e outros recursos digitais para aprender sobre tópicos como orçamento, investimentos, e economia pessoal. 

Uma das saídas encontradas por essa geração para enfrentar desafios financeiros é a educação financeira. Nesse contexto, André, oferece algumas dicas valiosas para a Geração Z:

1.   Estabelecer metas financeiras claras: É fundamental definir objetivos financeiros específicos e alcançáveis. Isso pode incluir desde a criação de um fundo de emergência até a economia para a compra de um carro ou a realização de uma viagem. 

2.   Criar um orçamento realista: Controlar os gastos e manter um orçamento é essencial para garantir que as metas financeiras sejam atingidas. Minucci sugere que os jovens identifiquem suas despesas fixas e variáveis, e ajustem seus hábitos de consumo de acordo com suas prioridades financeiras.

3.   Poupar consistentemente: A disciplina para poupar regularmente, mesmo que pequenas quantias, pode fazer uma grande diferença ao longo do tempo. Automatizar as economias através de transferências automáticas para contas poupança ou de investimento pode ajudar a manter a consistência.

4.   Investir em conhecimento: A Geração Z deve continuar a investir em sua própria educação financeira. Participar de cursos online, ler livros sobre finanças pessoais e seguir especialistas no assunto pode fornecer insights valiosos para uma gestão financeira eficaz.

5.   Manter a calma em situações financeiras estressantes: Um treinamento de inteligência emocional também ajuda a manter a calma e a perspectiva em momentos de dificuldades financeiras. Em vez de reagir impulsivamente, a Geração Z pode avaliar suas opções e buscar soluções criativas para os problemas financeiros.

6.   Utilizar ferramentas digitais: O uso de aplicativos de finanças pessoais pode simplificar o acompanhamento de despesas e investimentos. Essas ferramentas oferecem uma visão abrangente das finanças pessoais, facilitando a identificação de áreas de melhoria e oportunidades de economia.

7.   A Geração Z está redefinindo a forma como o dinheiro é gerenciado. “Com uma abordagem centrada no digital e um foco crescente na educação financeira, esses jovens estão mais preparados para enfrentar os desafios econômicos do futuro”, finaliza.


Cibercriminosos usam redes Wi-Fi públicas para roubar dados e distribuir malware

Conectar-se em rede aberta apenas quando necessário e verificar a autenticidade da conexão são algumas das dicas da Kaspersky para navegar com segurança



Com a popularização das redes de Wi-Fi gratuitas em estabelecimentos, cibercriminosos criam redes falsas e comprometem as existentes para induzir a conexão e roubar dados das vítimas. Uma vez conectadas, suas informações pessoais ficam vulneráveis, podendo ser usadas indevidamente por pessoas mal-intencionadas. Por conta disso, os especialistas da Kaspersky criaram um conjunto de práticas seguras para a utilização dessas redes.

Os pontos de acesso de Wi-Fi gratuito atraem clientes e hackers. Através de ferramentas que criam um ponto de acesso que compromete a rede, criminosos capturam dados transferidos e recebidos durante a conexão, acessando as credenciais bancárias, dados de login e outras informações pessoais das vítimas.

Também, em ataques mais sofisticados, uma janela pop-up pode aparecer, oferecendo por exemplo um upgrade em um software popular e, ao clicar, a vítima terá o malware instalado em seu computador. Outro método usado pelos cibercriminosos é a criação de redes falsas, semelhantes às legítimas, para que pessoas façam login enquanto hackers monitoram o seu acesso.

Isso ocorre porque Wi-Fi público geralmente não possui a cibersegurança adequada para impedir ataques de terceiros. Além disso, pessoas acabam se tornando vítimas desses golpes por confiarem nessas redes, desconhecendo os riscos ou não se atentando durante a conexão.

Recentemente, houve um caso divulgado pela AFP da Austrália em que funcionários de uma companhia aérea do país denunciaram uma rede de Wi-Fi suspeita. Criada por um criminoso durante voos e em aeroportos, redes legítimas eram imitadas para obter dados de passageiros desatentos. Para conseguir as credenciais, ele solicitava o login de acesso através do email e redes sociais da vítima, coletando assim os seus dados pessoais.

"Em um mundo onde as ciberameaças são cada vez mais sofisticadas, é crucial adotar medidas de segurança ao usar redes Wi-Fi públicas. Usar essas redes apenas quando necessário e sempre verificar a autenticidade, podem te ajudar a navegar com segurança. Além disso, ao manter uma VPN ativa, aumenta a sua segurança e garante uma proteção contínua de privacidade, reforçando a sua defesa contra os riscos presentes no espaço digital” afirma Fabio Assolini, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise para a América Latina da Kaspersky.

Mas, apesar dos riscos de cibersegurança, existem formas eficazes para garantir que os seus dados permaneçam seguros. Para evitar correr riscos desnecessários, os especialistas da Kaspersky oferecem uma lista com cuidados que devem ser tomados:

  1. Conecte-se a uma rede Wi-Fi pública apenas quando necessário. Geralmente, é aconselhável utilizar redes de Wi-Fi públicas apenas quando preciso, devido às suas potenciais vulnerabilidades de cibersegurança.
  2. Verifique a autenticidade da rede. Ao utilizar uma rede Wi-Fi pública, confirme a legitimidade da rede com os colaboradores do estabelecimento que estiver usando para se conectar. Isto pode evitar que você se conecte a uma rede falsa que possa roubar os seus dados.
  3. Preste atenção à página de acesso da rede Wi-Fi pública. Se para acessar a rede surja uma solicitação de credenciamento de início de sessão em plataformas externas, como as redes sociais, é um sinal de aviso. Esses pedidos podem indicar uma tentativa de phishing.
  4. Evite transações sensíveis em redes Wi-Fi públicas. Recomenda-se que ao conectar-se a uma rede pública, evite fazer login em sites com os seus dados de acesso, especialmente em páginas de serviços financeiros, reduzindo significativamente o risco de comprometer as suas informações pessoais.
  5. Melhorar a privacidade e a segurança com uma VPN. A utilização de uma VPN pode melhorar significativamente a privacidade na Internet. As VPN modernas encriptam os dados e protegem as atividades online contra o acesso não autorizado. A sua utilização não afeta significativamente a velocidade da Internet, o que as torna adequadas para um uso contínuo.


Kaspersky
Mais informações no site.


A maioria das empresas não está mais contratando profissionais sem habilidades de Inteligência Artificial

  

Bem-vindo ao novo mercado de trabalho, onde dominar ferramentas de inteligência artificial pode ser o diferencial entre conseguir o emprego dos seus sonhos ou ser deixado para trás. Segundo o 2024 Work Trend Index Annual Report da Microsoft e LinkedIn, 66% dos líderes empresariais afirmam que não contratariam alguém sem habilidades em IA. Além disso, 71% desses líderes preferem um candidato menos experiente, mas que saiba utilizar IA, a um veterano sem essa competência.

 

Esse dado é revelador: habilidades como o uso de Copilot e ChatGPT se tornaram essenciais, com um aumento impressionante de 142 vezes nos perfis do LinkedIn no último ano. Isso não é apenas uma tendência passageira; é uma reconfiguração do que significa ser um profissional qualificado no século XXI.

 

Imagine estar em uma entrevista de emprego e ser questionado sobre suas habilidades em IA. Se você ainda não possui esse conhecimento, talvez seja hora de repensar suas prioridades de aprendizado. A revolução digital está em pleno andamento, e as empresas buscam candidatos que possam navegar e otimizar processos com ferramentas avançadas. A habilidade de integrar IA no dia a dia profissional se tornou um critério decisivo, eclipsando até mesmo anos de experiência no campo.

 

Não se trata apenas de codificar ou entender algoritmos complexos. A inteligência artificial permeia áreas como marketing, vendas, atendimento ao cliente e até mesmo recursos humanos. Dominar essas ferramentas significa aumentar a eficiência, prever tendências de mercado e oferecer soluções personalizadas que antes eram impensáveis. Portanto, investir em habilidades de IA não é apenas um passo inteligente; é essencial para se manter relevante e competitivo.

 

No mundo corporativo de hoje, a inovação não é mais uma vantagem; é uma necessidade. E essa inovação é impulsionada por profissionais que não apenas entendem, mas também sabem aplicar a inteligência artificial em suas rotinas diárias. Se você quer se destacar, é fundamental abraçar essa nova era tecnológica e adquirir as competências que estão moldando o futuro do trabalho.

O mercado está mudando rapidamente, e a IA está no centro dessa transformação. Não se deixe ficar para trás. É hora de investir em suas habilidades, explorar novas ferramentas e se preparar para um futuro onde a inteligência artificial é a chave para o sucesso profissional. Afinal, no mundo de hoje, ser experiente sem conhecimentos em IA pode significar estar um passo atrás na corrida por um lugar no competitivo mercado de trabalho moderno.

 

Então, como você está se preparando para essa nova realidade? A resposta a essa pergunta pode definir sua trajetória profissional nos próximos anos.

 


Danilo Gato - consultor especialista em inteligência artificial generativa com foco em aplicações práticas para o mercado de trabalho e professor de inteligência artificial generativa da FGV. Desenvolveu diversos projetos, palestras e treinamentos sobre o tema para empresas e profissionais que buscam se adaptar e capacitar para essa nova era da inteligência artificial, além de ser host do podcast Papo de IA (Top 1 do Brasil em tecnologia no Spotify). Possui mais de 200.000 seguidores em suas redes sociais para os quais cria conteúdos diários com novidades, notícias e tutoriais sobre as principais ferramentas de IA generativa do mercado. Mais informações @odanilogato no Instagram e Youtube.



Com emprego em alta e inflação desacelerada, inadimplência cai em São Paulo no segundo trimestre

 

Na contramão, endividamento das famílias paulistanas ficou mais alto, resultado do cartão de crédito como complemento às despesas usuais — e da melhora nos rendimentos



O número de famílias inadimplentes, na capital paulista, caiu timidamente entre o primeiro e o segundo trimestres do ano, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). No período analisado, a taxa foi de 21,8% de lares nessa situação, na cidade — número que atingiu 22,1% nos primeiros três meses de 2023. Houve uma redução ainda mais sutil no volume daquelas que dizem estar sem condições de pagar as dívidas: de 9,6% para 9,4%.

Segundo a Entidade, os dados mostram um cenário econômico marcado pelo aquecimento do mercado de trabalho, que aumenta a massa de renda familiar, assim como pela inflação em desaceleração e os juros mais baixos. Entra na explicação ainda os feirões de negociação de dívidas organizados pelas instituições bancárias e os efeitos permanentes do programa Desenrola Brasil, do governo federal. 
 

[GRÁFICO 1]
FAMÍLIAS ENDIVIDADAS, INADIMPLENTES E SEM CONDIÇÕES DE PAGAR DÍVIDAS (%)
São Paulo – Segundo trimestre de 2024
Fonte: FecomercioSP

 



Não é à toa que, em comparação ao segundo trimestre do ano passado, a inadimplência também ressecou em 1,2 ponto porcentual (p.p.). Contudo, essa realidade não é a mesma dependendo da classe social dos paulistanos. Entre as famílias que ganham até dez salários mínimos, houve redução de 0,9 p.p. na taxa de inadimplentes, passando de 26% para 25,1%, entre os dois primeiros trimestres de 2024. Já nos lares com rendimentos mais elevados, a inadimplência subiu de 12,3% para 13,1%. 

Na contramão dessa tendência, porém, o número de lares endividados subiu 2,7 p.p., passando de 68,5%, no primeiro trimestre, para 71,2%, no segundo. A alta é reflexo, justamente, dos juros mais baixos, que fizeram com que muita gente voltasse ao consumo. Além disso, o cartão de crédito — motivo do endividamento de quase nove em cada dez paulistanos (87,4%) — é, historicamente, um meio de complemento à renda mensal. 

Vale lembrar que, em junho, o porcentual de lares com contas em atraso na capital era de 20,8%, menor nível desde janeiro de 2022, enquanto o endividamento seguia em alta (71,3%). 

Na análise trimestral, outros dois aspectos chamam a atenção: o primeiro é que o tempo de comprometimento das famílias com as dívidas aumentou em um ano. No segundo trimestre de 2023, as despesas permaneciam por, pelo menos, 7,3 meses, enquanto no mesmo periodo deste ano, esse número foi de 7,7 meses. Não é um indicador ruim, pelo contrário, demonstra que há mais disponibilidade dos lares de gerar dívidas de longo prazo, o que beneficia os setores de produtos duráveis. 

O segundo aspecto é o porcentual da renda comprometida, que também permanece alto (31%), mantendo o nível do primeiro trimestre e caindo muito pouco em relação ao mesmo período do ano passado (29,9%).  

Ainda assim, os números da PEIC sugerem uma conjuntura econômica positiva na cidade de São Paulo, em que a maior disponibilidade de empregos, ao aumentar a massa de salários, tem feito com que as famílias paguem as contas com mais equilíbrio. Os juros baixos e a inflação controlada ajudam a manter essa ordem. De acordo com a FecomercioSP, a tendência é que isso permaneça ao longo dos próximos trimestres.

Nota metodológica 
PEIC 

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) é apurada mensalmente pela FecomercioSP desde fevereiro de 2004. São entrevistados aproximadamente 2,2 mil consumidores na capital paulista. Em 2010, houve uma reestruturação do questionário para compor a pesquisa nacional da Confederação Nacional do Comércio (CNC), e, por isso, a atual série deve ser comparada a partir de 2010.O objetivo da PEIC é diagnosticar os níveis tanto de endividamento quanto de inadimplência do consumidor. O endividamento é quando a família possui alguma dívida. Inadimplência é quando a dívida está em atraso. A pesquisa permite o acompanhamento dos principais tipos de dívida, do nível de comprometimento do comprador com as despesas e da percepção deste em relação à capacidade de pagamento, fatores fundamentais para o processo de decisão dos empresários do comércio e demais agentes econômicos, além de ter o detalhamento das informações por faixa de renda de dois grupos: renda inferior e acima dos dez salários mínimos. 


 


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5 principais pilares para gerenciar pessoas e ter uma equipe de sucesso

Especialista do Senac São Paulo dá dicas para garantir uma boa gestão de pessoas mesmo em tempos de alta diversidade de perfis no mundo corporativo

 

Cada vez mais o mundo corporativo é formado por pessoas diversas. Diante disso, em um ambiente com tantos perfis diferentes, é necessário tornar a gestão de pessoas ainda mais eficiente e competente para que as jornadas das empresas possam fazer sentido para todos os seus membros.

Tratando-se de pessoas, por si só, já se faz necessária uma atenção especial por parte das lideranças, uma vez que são elas que fazem as coisas acontecerem dentro das organizações. Há aspectos como comunicação transparente e reconhecimento que são universais e que devem ser aplicados a todos os colaboradores. No entanto, conforme explica Sueli Miwa, gerente do Senac Limeira, para funcionários de diferentes gerações e perfis são necessárias adaptações, como por exemplo nas estratégias de comunicação, que podem ser ajustadas para cada público.

“Enquanto a geração Z pode preferir a comunicação digital e instantânea, a geração Baby boomers pode valorizar mais o contato pessoal. Da mesma forma, a geração Z e os Millennials valorizam a liberdade e a flexibilidade no trabalho, enquanto as gerações X e Baby boomers podem preferir estruturas mais claras e definidas. Gerações Z e Millennials preferem feedback rápido e constante, valorizando transparência e autenticidade, já as gerações X e Baby Boomers priorizam a estabilidade e preferem feedback estruturado”, comenta.

O importante, segundo a especialista, é adotar alguns fundamentos básicos de gestão que servem indiscriminadamente para funcionários e equipes de diferentes gerações e perfis. “O respeito, a comunicação clara e transparente, reconhecimento e valorização, a confiança e autonomia, justiça e ambiente de trabalho saudável servem para todos, independentemente das gerações e perfis. Fundamentos que abordam necessidades humanas transcendem diferenças de gerações e de perfis e criam um ambiente de trabalho onde os colaboradores se sentem valorizados e respeitados, o que é fundamental para o sucesso organizacional”, diz.

Abaixo, Miwa destaca cinco pilares fundamentais para gerenciar pessoas de todos os perfis e idades:

  • Engajamento: gera comprometimento individual para com os objetivos e metas da organização. Para conseguir engajamento, antes de mais nada, é importante que o trabalho diário faça sentido para todos;
  • Comunicação: deve ser clara e aberta para que todos estejam alinhados com os objetivos e expectativas da organização. Além disso, promove um ambiente de trabalho colaborativo, sendo a base para estabelecer relações de confiança;
  • Desenvolvimento de competências: é fundamental investir no desenvolvimento profissional e pessoal das equipes para aumentar suas competências e preparar futuros líderes;
  • Reconhecimento:     reconhecer e recompensar um bom desempenho pode manter os colaboradores mais motivados e engajados, melhorando o bem-estar psicológico das pessoas, reduzindo o estresse e aumentando a autoconfiança. Pessoas que se sentem mais valorizadas tendem a ser mais comprometidas;
  • Liderança Inspiradora:  pesquisas mostram que líderes humildes conseguem melhorar uma série de aspectos psicológicos e de performance de suas equipes. O líder pode não ter todas as respostas e, quando ele assume uma postura humilde, de forma genuína, seu comportamento pode contagiar os colaboradores. Mostrar interesse genuíno pelas pessoas também é a base para construção de uma gestão de pessoas eficiente.

“Se combinarmos os fundamentos sólidos de gestão de pessoas com as adaptações considerando as diferenças individuais, é possível criar uma equipe coesa e eficaz independente das gerações. Essas adaptações garantem que cada colaborador se sinta valorizado, promovendo um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo” conclui.

 

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