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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

HPV também pode afetar a garganta e provocar câncer de laringe


A infecção por HPV é uma das mais comuns entre as chamadas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). E, embora seja mais frequente contrair o HPV genital, há também casos de HPV na garganta – o que muita gente desconhece. Por isso, sempre vale o alerta! 

A transmissão, neste caso, se dá por meio do sexo oral ou mesmo pelo contato entre bocas. O diagnóstico, por sua vez, assim como os tratamentos indicados, cabe ao médico otorrinolaringologista, que é o especialista mais indicado a lidar com o problema. 

A principal característica dessa infecção é a presença de verrugas na garganta, na boca, na língua ou na mucosa da bochecha. A rouquidão progressiva é outro sintoma que pode se somar, caso haja acometimento das cordas vocais – que também pode ensejar câncer de laringe. Esta, aliás, é a maior preocupação que se tem em relação a esse vírus, quando presente nas vias aéreas. 

Por isso, a prevenção é sempre o melhor (e mais barato) remédio. Sintomas, obviamente, precisam ser investigados quando surgem. O primeiro passo, no caso do HPV de garganta, é a realização de uma avaliação otorrinolaringológica geral, complementada com um exame de videofaringolaringoscopia para visualizar a região.

Através desse procedimento, é possível identificar as lesões ocasionadas pelo chamado papilomavírus, que, na maioria das vezes, é muito característica e fácil de reconhecer. Elas se assemelham a cachos de uva com pequenos pontos escuros e podem estar restritas a uma porção da laringe, como as pregas vocais, as pregas vestibulares, a epiglote e outras regiões da garganta.

A confirmação do diagnóstico, no entanto, requer a retirada da lesão e análise histológica dos fragmentos.

Quanto ao tratamento, o principal método é a remoção cirúrgica das lesões através de técnicas como a microcirurgia de laringe, podendo-se associar medicações adjuvantes para tentar aumentar a eficiência do resultado cirúrgico. Ainda assim, podem ocorrer múltiplas recidivas e, por isso, os tratamentos costumam ser longos e requerem acompanhamento periódico, até que seja confirmada a total remissão da doença.


Dr. Domingos Tsuji - médico otorrinolaringologista especialista em Saúde da Voz, docente associado da Faculdade de Medicina da USP e diretor fundador do Voice Center do Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

 

Hiperpigmentação da pele: por que ela acontece e como tratar

Problema pode ser causado por questões hormonais, traumas ou queimaduras solares; tratamento inadequado pode piorar marcas escurecidas


Alterações hormonais, queimaduras solares, uso de medicações e traumas, como aqueles causados pela depilação, são alguns dos motivos para o surgimento das tão temidas marcas escurecidas na pele. Com tantas causas, é possível preveni-las? E quando não for, como tratá-las? 

A convite de Profuse, marca de dermocosméticos do Aché Laboratórios, a dermatologista Glaucia Ferreira Wedy explica que o conhecido melasma, também chamado de cloasma, é um tipo de hiperpigmentação comum em mulheres. Ele pode ocorrer quando a produção dos hormônios estrogênio e progesterona estimulam o excesso de produção de melanina após a exposição ao sol. 

Por isso, uma das principais formas de prevenção é a proteção solar, tanto com o uso adequado de filtros solares (diariamente!) quanto com o uso de barreiras físicas, como chapéu, guarda-sol e roupas com proteção UV, durante a exposição ao sol. 

De acordo com a médica, nas ocasiões em que a pele fica vermelha, irritada ou desenvolve alguma dermatite, por exemplo, após a depilação, também pode ocorrer o escurecimento. “O processo inflamatório gerado na pele lesada leva ao aumento da produção de melanina, marcando a pele”, diz.

Não é possível, contudo, identificar a causa das marcas escurecidas sem auxílio médico. Assim, a orientação é sempre consultar um dermatologista caso alguma área do corpo esteja hiperpigmentada. Isso porque as manchas escurecidas podem também indicar um problema de saúde subjacente. 

“A intolerância à glicose, pode levar ao escurecimento de algumas áreas, como a região cervical, e tem o nome de acantose nigricans. A região fica com um aspecto aveludado e hiperpigmentado, sendo necessário consultar um endocrinologista”, afirma a especialista.


Tratamento

O dermatologista é a pessoa recomendada para indicar a melhor maneira de tratar as marcas escurecidas. Portanto, é fundamental fugir das receitas caseiras que pipocam nas redes sociais. O uso de substâncias e produtos que não foram desenvolvidos para serem aplicados na pele ou para o tratamento de hiperpigmentação pode causar irritação e até mesmo piorar o quadro. O limão, por exemplo, é um ingrediente muito popular na internet para a uniformização da pele, porém, seu uso não é indicado e pode aumentar ainda mais as manchas.

“O tratamento vai depender da identificação da causa ou origem da hiperpigmentação. Podem ser usados cremes com ativos que reduzem a formação de melanina, filtros solares translúcidos ou com cor; lasers e peelings químicos”, esclarece a Dra. Glaucia. Alguns ativos que podem auxiliar no tratamento são a cisteamina, o ácido kójico, o alfa-arbutin, a niacinamida e o ácido gálico.

 


6 dicas para começar o ano sendo protagonista da sua saúde


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), qualidade de vida é “a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. 

Nesse contexto, o início do ano é uma ótima época para reavaliar e introduzir novos hábitos de vida. Mas para o Dr. Mauro Kioshi Tenorio Tojo, médico de Família e Comunidade da Libbs, é primordial ter um acompanhamento médico e realizar exames de rotina antes de começar, por exemplo, a se exercitar ou mudar a alimentação. 

“É preciso se consultar com profissionais adequados, como psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas, dependendo de cada caso”, orienta o especialista.

 

6 principais recomendações do Dr. Mauro para colocar em prática um plano de cuidados para 2024

 

Mantenha o foco

Independentemente do que se espera, o importante é seguir focado, mas cabe lembrar que não faz sentido impor-se metas inatingíveis. O ideal é estabelecer objetivos possíveis e não tentar tirar todo o atraso de anos anteriores de uma vez só. Buscar mudanças radicais sem respeitar os limites individuais só leva ao estresse e pode causar frustrações.

 

Faça exames de rotina

É importante realizar exames de rastreamento, aqueles que são recomendados quando não há sinais de doenças ou queixas. Afinal, eles podem detectar problemas de saúde em seus estágios iniciais, antes de surgirem sintomas. Exemplos:

  • exames cardíacos devem contemplar o de colesterol;
  • o exame de próstata pode ser realizado anualmente a partir dos 50 anos, mas a partir dos 45 se houver histórico familiar.
  • no caso dos exames femininos, o de mamas deve ser feito anualmente
  • colonoscopia, tanto para homens como para mulheres, deve ser feita a partir dos 50 anos, caso não haja histórico familiar ou queixas
  • olhos e pele também precisam de atenção e de acompanhamento sempre que algo diferente for percebido, como por exemplo, vista embaçada, dificuldade para enxergar de longe ou de perto, manchas na pele.

 

Histórico familiar

Considere o histórico familiar um indicativo para o rastreamento de determinadas doenças. Isso varia de acordo com a enfermidade, com o grau de parentesco e com a idade do surgimento da doença no familiar. Por exemplo, o avanço da idade é o maior fator de risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer. A maioria das pessoas diagnosticadas tem 65 anos ou mais. Apesar de muito menos comum, o Alzheimer prematuro pode afetar pessoas com idade inferior a 65 anos.

 

Vacine-se: Manter a vacinação em dia, não só em crianças, mas também nos adultos é uma forma de se proteger, prevenir doenças e ainda evitar a propagação de forma extensiva de várias enfermidades. “É um ato não só de proteção, mas também de cidadania”, diz Dr. Mauro. 

Para saber se a imunização está em dia, basta consultar a caderneta de vacinação. Em caso de perda, é possível refazer a imunização na rede pública de saúde. Para conhecer todas as vacinas disponíveis para cada fase da vida acesse: Link 

 

Diminua o estresse

O estresse prejudica a saúde física e mental. É a causa não só de problemas de ansiedade e insônia, mas também de doenças no coração, hipertensão e derrame. 

Cuide da respiração e, se gostar, medite. Atividade física regular e exercícios de relaxamento também ajudam a controlar os sintomas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) recomendam pelo menos 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada a vigorosa por semana para todos os adultos. Outra opção é fazer pausas durante o dia para se alongar, beber água, além de respeitar os períodos de férias.


Cuide da Saúde Mental: A terapia, mais que uma forma de cuidar da saúde mental, contribui para que a pessoa busque formas construtivas de lidar com as dificuldades da vida. Ela também amplia a inteligência emocional e o autoconhecimento, primordial para reconhecer os sinais do corpo quando algo não está dentro do esperado.


7 dicas para preservar a voz no carnaval

Manter-se hidratado é essencial para preservar a saúde vocal dos foliões

 

Com a chegada do carnaval, a alegria contagia as ruas, e muitos foliões se preparam para cantar e se divertir. No entanto, é fundamental preservar a saúde vocal para garantir a diversão durante toda a festa. “A cantoria em ambientes ruidosos pode causar fadiga vocal, rouquidão e até mesmo edema nas cordas vocais, resultando em cansaço ao falar ou cantar”, explica Fernanda de Morais, Fonoaudióloga Mentora e Especialista em Comunicação e Oratória, que separou algumas dicas práticas para cuidar da sua voz neste período de festas. Confira:

 

1 - Hidrate-se

Beba água regularmente para aumentar o conforto vocal e resistir aos efeitos de ressecamento causados pelo consumo de álcool.  Consuma cerca de 11 copos de água por dia para relaxar a musculatura da laringe e prevenir danos vocais.

 

2 - Aquecimento Vocal

Antes de sair para a folia, realize exercícios de voz, como a vibração de língua, “trrr...”, para preparar suas cordas vocais.

 

3 - Evite gritos

Articule com os lábios durante conversas para evitar gritos, preservando a voz comunicando-se de forma clara.

 

4 - Cuide das suas cordas vocais

Descanse vocalmente antes e após os períodos intensivos de folia para preparar e recompor suas cordas vocais. Além disso, evite gritar. Isso pode deixar sua voz fraca e com falhas.

 

5 - Evite o consumo excessivo de álcool e cigarros

Ambos irritam as mucosas da garganta, podendo inflamar as cordas vocais, o que leva a uma sensação de dor e ardor ao falar ou cantar. Beba com moderação!

 

6 - Alimente-se adequadamente

Dê preferência a uma dieta leve e fresca, incluindo sucos de frutas, sanduíches naturais e grãos integrais.

 

7 - Perdi a voz, e agora?

Neste caso, evite sussurrar, porque isso pode causar esforço na laringe. Hidrate-se, descanse a voz e evite alimentos irritantes, como condimentos e ácidos, que podem irritar a garganta. 

Seguindo essas dicas, os foliões poderão aproveitar o carnaval com tranquilidade, garantindo que suas vozes permaneçam saudáveis, sem afetar a sua vida pessoal e profissional após as festas. 



Fonte:
Fernanda de Morais - Diretora Voice Care Treinamentos e Palestras.Fonoaudióloga Mestre e Especialista
Instagram: @fe.demorais


Especialista dá dicas de cuidados com a saúde bucal durante carnaval

Infecções comuns podem ser evitadas por meio de precauções simples

 

O período de carnaval, por ser um momento de bastante alegria e festejo, é visto pelos solteiros como um cenário propício para brincarem e beijarem com maior frequência em relação ao resto do ano. No entanto, é preciso ter cautela, pois diversas infecções podem ser transmitidas. O cuidado com a saúde bucal é crucial durante este feriado.

Por isso, a professora de Odontologia da UNINASSAU Teresina, Básia Nogueira, ressalta algumas precauções para os beijoqueiros que irão pular carnaval. "Nesta época, as pessoas tendem a relaxar mais, consumir mais álcool. Isso pode diminuir a imunidade, tornando o corpo mais propício a contrair doenças que são transmitidas, por exemplo, durante o beijo". 

As infecções mais comuns são herpes labial, que causa feridas ou bolhas ao redor dos lábios e da boca, e mononucleose, conhecida como doença do beijo. O herpes é altamente contagioso e pode ser transmitido por meio do contato direto, como beijar alguém que tenha uma ferida ativa. Já a mononucleose é causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV) e os sintomas incluem febre, dor de garganta, fadiga e glândulas inchadas no pescoço.

 A especialista ainda explica que, mesmo que beijar não seja uma prioridade, há cuidados com a região da boca para se dar atenção. “É importante utilizar protetor solar labial, por exemplo. Assim como o rosto, a mucosa labial também precisa de proteção. Então, quando for se expor ao sol, nos bloquinhos ou na praia, não esqueça desse item. Além desses cuidados, é necessário beber bastante água para manter o corpo e a mucosa labial hidratados". 

Caso o folião perceba algum sintoma, é importante se consultar com um profissional da área para o fornecimento de orientações e prescrições medicamentosas. É importante lembrar que, embora o beijo seja uma forma comum de transmitir certas infecções, a maioria dessas doenças podem ser evitadas com pequenos cuidados, como lavar as mãos regularmente, evitar o compartilhamento de objetos como copos e talhares, não ter contato próximo com pessoas doentes e praticar boa higiene bucal.

 

Entenda a moda do momento: Profissionais da saúde alertam os riscos de procedimentos estéticos com PMMA

A substância chamou atenção da mídia pelo caso da balconista que perdeu o lábio superior em uma harmonização facial, mas já vem alertando especialistas há anos

 

Nos últimos dias, o caso da balconista Mariana Michelini, que perdeu o lábio superior e teve graves complicações após realizar um preenchimento labial e harmonização facial com PMMA viralizou na mídia e nas redes sociais. Especialistas na área vem alertando para os riscos do procedimento para a saúde.

O PMMA é a sigla para polimetilmetacrilato, uma substância plástica utilizada para procedimentos estéticos. De acordo com o médico Dr.  Rodrigo Neves, o uso de polimetilmetacrilato na indústria estética tem mostrado cada vez mais controvérsias e problemas. “Este material é frequentemente utilizado em procedimentos de preenchimento para melhorar a aparência da região. Entretanto, sua composição pode causar reações inflamatórias que podem levar a deformidades e necrose dos tecidos onde foi aplicado”, afirma Rodrigo.

Segundo Neves, a problemática é que diferente do ácido hialurônico e do colágeno, o PMMA é um preenchedor definitivo, que, além da inflamação, pode gerar infecção, e até mesmo a formação de nódulos, caso não seja aplicado corretamente ou o corpo rejeite o material. Ele ainda pode causar problemas renais, se utilizado em grandes quantidades.

O PMMA é formado por microesferas plásticas. Sua aplicação no rosto iniciou na década de 80 para correção de lipoatrofia facial em pacientes que faziam intervenção medicamentosa contra a AIDS e registravam perda de gordura e estrutura facial. Pouco tempo depois, a substância passou a ser usada em tratamentos faciais e corporais para fins estéticos. “É basicamente um acrílico que é injetado como um preenchedor. Nos últimos anos vem sendo muito procurado, principalmente para a região dos glúteos. O resultado que o PMMA gera, você não consegue com nenhum outro produto, nem silicone, nem ácido hialurônico, nada entrega o resultado igual”, esclarece o especialista.


O problema é que não há como prever reações, porque elas podem ser imediatas ou a médio ou longo prazo. Já houve casos de pacientes apresentando reações somente após 15 anos da aplicação. Mas para evitar complicações em qualquer procedimento estético, o médico ressalta que o mais importante é o paciente buscar se informar sobre o que está sendo inserido no organismo dele e quem está aplicando, ou seja, precisa ser um profissional de muita confiança. “Às vezes o barato sai caro, mas preços exorbitantes também não garantem qualidade. Procure um preço justo e alguém muito qualificado, principalmente habilitado na área. Isso evitará complicações. O profissional precisa ser transparente, e no caso da balconista, ela afirmou que não sabia que estava aplicando PMMA", destacou Rodrigo.
 

Entender qual produto será utilizado é crucial, pois por ser um procedimento permanente, ele só pode ser removido cirurgicamente por médicos. "O paciente precisa saber com o que está lidando e com o que poderá lidar.Além de aderir aos tecidos, por vezes o PMMA não poderá ser removido completamente, precisando até remover partes de músculos e outros tecidos”, finaliza o profissional. 

De acordo com a neuropsicóloga Roselene Espírito Santo Wagner, as mulheres sentem de forma velada a exigência de alcançar um padrão estético estabelecido pela cultura vigente. Não permitindo que o corpo possa sofrer com a inevitável passagem do tempo, as levando a buscar procedimentos estéticos de baixo custo e baixa segurança, se expondo a riscos permanentes em nome de algo que pode gerar muitas cicatrizes físicas e emocionais para o resto da vida. "Aprendemos a nos reconhecer no espelho e principalmente, no espelho do olhar do outro, por isso o julgamento e a não aceitação da aparência destrói a autoconfiança. A natureza está aí para nos mostrar através do colorido e diversidade o quanto a singularidade é bela. Por isso, trabalhar a tríade: autoconhecimento, autoimagem e autoestima, em terapia é um investimento que nos leva ao caminho da saúde mental. Precisamos alertar para os riscos envolvidos em qualquer cirurgia de cunho estético se efetivadas de maneira errônea", afirma a especialista.

Aqui no Brasil o PMMA tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas apenas algumas marcas são permitidas.

 



Dr. Rodrigo Neves - Médico com formação em Medicina, pós-graduação em Endocrinologia e 12 certificados em Nutrologia na Abran. Além disso, é um Practitioner e Master Practitioner em Programação Neurolinguística, dominando a arte da comunicação eficaz e é membro da A4M, demonstrando seu compromisso com abordagens inovadoras para o envelhecimento saudável. Sua vasta expertise e comprometimento fazem dele uma referência respeitada na medicina e na Nutrologia.



Dra. Roselene Espírito Santo Wagner - Conhecida como Dra. Leninha, é uma neuropsicóloga especialista no tratamento de diversos transtornos, além de ser habilitada para aplicação de testes psicomotores reconhecidos mundialmente. Como especialista, tem participação em diversos programas de rádio e televisão, assim como periódicos e revistas nacionais e internacionais. É Psicóloga Clínica, Psicóloga Bariátrica, Neuropsicóloga, Psicanalista, Especialista em Orientação Vocacional, Especialista em Neurociência, Especialista em Psicologia na Dimensão do Envelhecimento, Especialista em TDAH, Especialista em Treino Cognitivo, Especialista em Psicometria – Testes Psicológicos/Neuropsicológicos, Especialista em Psicodiagnóstico e Avaliação Neuropsicológica, Terapeuta de Casal e Família, Terapeuta em Dependência Química.

 

Carnaval pode aumentar os riscos de infecção por ISTs

Infectologista da Dasa lista os principais sintomas das infecções sexualmente transmissíveis e reforça a importância da vacinação e do uso de preservativos para proteção 

 

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o uso de preservativo durante o ato sexual está cada vez menor entre os adolescentes brasileiros de 13 a 17 anos, com queda de 72,5% para 59% entre 2009 e 2019, o que aumenta o risco das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Esses dados podem ser ainda mais potencializados no Carnaval, época em que muitas pessoas decidem viver novas experiências sexuais, porém nem sempre de maneira segura. 

De acordo com a dra. Luisa Chebabo, infectologista dos laboratórios Sérgio Franco e Bronstein, que fazem parte da Dasa, a maior rede de saúde integrada do Brasil, as ISTs mais comuns no Brasil são o HIV, o Papilomavírus Humano (HPV, sigla em inglês), a sífilis, as hepatites B e C, a clamídia, a gonorreia, o herpes genital e o cancro mole. Apesar de não ser classificada como IST, a hepatite A é transmitida de forma oral-fecal e existem casos relacionados com o sexo anal. 

“As enfermidades consideradas mais desafiadoras são o HIV, já que ainda não há cura e o paciente necessita de tratamento contínuo; a hepatite B, nos casos que se tornam crônicos e precisam de acompanhamento ao longo da vida; o HPV, que pode evoluir para câncer, dependendo do subtipo; e a sífilis, que, além de ser altamente contagiosa, é possível que cause sintomas neurológicos e leve à malformação do feto caso a paciente esteja grávida durante a infecção”, explica a médica.  


Vacinação e uso de preservativos reduz os riscos de infecção das ISTs 

“A vacinação contra o vírus HPV e as hepatites A e B é uma forma eficaz de prevenir o desenvolvimento dessas doenças. Além disso, o preservativo é o método mais indicado para diminuir o risco de transmissão das ISTs e deve ser usado em todos os tipos de relação sexual. Para facilitar o acesso aos preservativos, o Ministério da Saúde define diversos postos de distribuição gratuita para a população”, detalha a dra. Luisa Chebabo.  

Para aumentar a proteção contra o HIV, há, ainda, a profilaxia pré-exposição (PrEP) e a profilaxia pós-exposição (PEP): enquanto a PrEP é tomada preventivamente conforme orientação médica para reduzir a chance de infecção caso haja algum contato com o HIV, a PEP deve ser utilizada somente após uma exposição de risco ao vírus. Porém, é importante ressaltar que nenhum desses métodos deve ser usado para fins contraceptivos, sendo apenas indicado em casos específicos.  

Segundo a especialista, outra forma de transmissão das ISTs é por meio do compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas. Uma gestante infectada com HIV ou sífilis e que não recebeu o tratamento adequado também corre o risco de transmitir a doença para o bebê na gestação, no parto ou, ainda, durante a amamentação, no caso do HIV.  


Reconhecer os sintomas das ISTs é essencial para o diagnóstico precoce 

A depender da infecção, o paciente pode ter mais chances de sucesso no tratamento ou melhor qualidade de vida durante a recuperação caso a doença seja descoberta no estágio inicial. Conheça os sintomas mais frequentes de cada IST:  

- Hepatites B e C – costumam causar inflamação hepática, o que provoca náuseas, olhos amarelados, febre e mal-estar. Porém, pode haver casos assintomáticos. 

- HIV – a condição pode ser assintomática no início ou causar febre, gânglios aumentados e fadiga. Em casos avançados, é comum que ocorra emagrecimento sem motivo aparente, diarreia prolongada, candidíase oral (sapinho) e infecções recorrentes. 

- Gonorreia e clamídia – o paciente pode observar a saída de secreção purulenta pelo pênis, pelo ânus ou pela vagina, além de sentir ardência e incômodo durante a relação sexual ou ao urinar. 

- HPV – alguns subtipos podem causar verrugas genitais, enquanto outros levam a lesões pré-cancerígenas. 

- Sífilis – pode se manifestar de várias maneiras, desde uma ferida na região genital até manchas avermelhadas pelo corpo e sintomas neurológicos, como dificuldade de raciocínio e perda de memória,  

- Cancro mole e herpes genital – enquanto o cancro costuma causar ferida genital com saída de secreção, o herpes causa o surgimento de vesículas genitais dolorosa. 

Para rastrear alguns tipos de IST, como o HIV, a sífilis e as hepatites B e C, é recomendado que pessoas sexualmente ativas façam a testagem para essas doenças ao menos uma vez ao ano. Além disso, o exame citopatológico (preventivo de câncer de colo de útero) também pode detectar lesões por HPV em estágio inicial. Em relação à clamídia e gonorreia, pessoas com alta exposição sexual podem realizar exames moleculares (PCR) de urina ou secreção vaginal para diagnóstico precoce. 

 

Repelentes: como utilizá-los corretamente?

Expectativa de aumento de casos de dengue, chikungunya e zika leva população a procurar repelentes para proteção contra picadas dos insetos. Farmacêuticos podem auxiliar com orientações para uso correto e eficaz


Devido a uma combinação de fatores, em especial calor e chuvas intensas, o ano de 2024 já começa com uma previsão preocupante para a saúde no Brasil, o número de casos de dengue pode explodir e chegar a 5 milhões, segundo estimativa do Ministério da Saúde em parceria com o InfoDengue, da Fiocruz. Em outro levantamento divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no fim do ano passado, o Brasil liderou o número de casos de dengue no mundo em 2023, com 2,9 dos 5 milhões de casos registrados.

Nesse contexto, além das medidas de saúde pública para o combate ao mosquito transmissor aedes aegypti, a procura por repelentes nas farmácias é uma das precauções mais adotadas pela população. Esses produtos são indispensáveis para a proteção contra a picada dos insetos, no entanto para sua melhor eficácia, precisam ser utilizados da forma correta, de preferência com a orientação do farmacêutico.

A Profa. Dra. Gisele Mara Silva Gonçalves, membro do Grupo Técnico de Trabalho de Cosmetologia do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP), responde a seguir algumas dúvidas comuns da população e apresenta as orientações sobre o uso correto dos repelentes:


- Como os repelentes agem?

De maneira simplificada, pode-se dizer que os repelentes de uso tópico formam uma camada de vapor sobre a pele, que tem odor repulsivo aos insetos.

A duração do seu efeito depende de características do produto: qual é a composição e qual a concentração de agentes repelentes. Depende ainda da sudorese, remoção por atrito e da temperatura.


- Quais são as substâncias repelentes de insetos?

As substâncias mais comuns e que estão presentes nos produtos (aerossóis, loções, cremes, sprays, óleos bronzeadores, etc) são:

• DEET ou N,N-dietil-3-metilbenzamida: é a substância mais utilizada e estudada, tem amplo espectro e também repele carrapatos, mesmo em mulheres grávidas no segundo e terceiro trimestres de gestação, de acordo com a agência americana Food and Drug Administration (FDA). Uso permitido a partir dos dois anos de idade.

• Icaridina ou Picaridina: é muito comum nos repelentes europeus e australianos, é uma molécula sintética desenvolvida a partir da pimenta. Tem amplo espectro, sendo eficaz contra mosquitos Culicine (arbovírus), moscas, mosquitos e carrapatos. É o repelente de maior duração, que depende da sudorese e da temperatura, podendo chegar a 12 horas. Uso permitido a partir dos dois anos de idade e gestantes.

• IR3535: é incolor, quase inodoro e biodegradável. Uso permitido a partir dos seis meses de idade.

Outros compostos também podem ser encontrados, como o óleo de eucalipto limão (Corymbia citriodora), o óleo de citronela (Cymbopogon nardus) e o óleo de andiroba (Carapa guianensis). Seu ponto fraco em geral é sua baixa estabilidade na presença de ar e altas temperaturas, limitando as aplicações práticas. Por exemplo, o óleo de citronela tem curta duração de duas horas e não é eficaz contra carrapatos, pulgas, moscas e mosquitos que picam.


- Qual é o melhor repelente de insetos?

A resposta para essa pergunta é complexa, pois vários fatores interferem na eficácia do produto: depende de qual é a substância repelente contida no produto, a quantidade dela na formulação, a quantidade aplicada pelo indivíduo e ainda outros fatores.

A proteção varia de duas até dez horas em média e ao escolher seu produto, leia com atenção o rótulo, pois essas informações deverão estar descritas.


- Usar o repelente junto com o protetor solar, qual a ordem correta?

O correto é aplicar o protetor solar primeiro e esperar sua secagem por cerca de 15 minutos. O repelente pode ser usado em seguida, nas áreas do corpo que permanecerão expostas, evitando olhos e lábios. É importante aguardar sua secagem, para depois vestir suas roupas. Essa ordem favorece a formação da “nuvem de proteção” que é o vapor exalado pelo repelente na pele humana.

Outra opção é utilizar um filtro solar que já contenha o repelente em sua composição, o que deverá constar no rotulo do produto, mas nesse caso será um produto de uso corporal, não deve ser usado no rosto. Siga as instruções contidas nesse rotulo.

Reaplique os produtos após sair do mar ou da piscina, para manter sua proteção.


- Gestantes e crianças menores de dois anos de idade podem utilizar todos os repelentes registrados na Anvisa?

De acordo com a ANVISA, não há restrições de uso de repelentes para gestantes, desde que sejam seguidas as instruções presentes no rótulo. No entanto, tais produtos não devem ser usados em crianças menores de dois anos.


- Posso passar o repelente no rosto?

Orienta-se não aplicar o repelente diretamente no rosto, perto dos lábios, olhos e mucosas. Não aplique sobre cortes, feridas ou peles irritadas




Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo - CRF-SP
www܂crfsp.org.br


ARTESP destaca a importância de realizar a manutenção veicular antes de pegar estrada no Carnaval

A revisão periódica dos itens de segurança do veículo garante maior segurança a todos que trafegam nas rodovias durante os dias de folia, além de evitar acidentes de trânsito

 

Muitos planejam pegar estrada durante o feriado de Carnaval e neste período há um considerável aumento do movimento nas estradas que dão acesso ao litoral e interior de São Paulo. Por isso, realizar a manutenção veicular completa periodicamente é fundamental, pois possibilita que o motorista tenha maior controle do veículo ao conduzir, evitando desgastes, avarias e quebra de peças, garantindo maior segurança durante o trajeto. 

De modo geral, não existe uma data específica para que a revisão seja feita, mas isso não quer dizer que ela deve ser esquecida. O período entre uma e outra manutenção varia de acordo com o modelo, ano de fabricação, tempo de utilização do veículo e orientações estabelecidas pela montadora - por isso, é importante sempre consultar o manual do fabricante. Lembre-se que a manutenção veicular é sinônimo de segurança. 

“No momento em que o condutor leva seu veículo em uma oficina mecânica para realizar a manutenção, alguns elementos são avaliados durante a revisão para que, se necessário, possam ser trocados ou reparados. Isso garante que o veículo continue funcionando de forma adequada”, afirma Múcio José Teodoro da Cunha, especialista em Regulação de Transporte da ARTESP. “Por isso, orientamos que, antes de pegar estrada, o motorista agende e realize a manutenção para identificar se o veículo está em ordem. Além de evitar transtornos e prejuízos, poderá trafegar com conforto e segurança durante todo o percurso”, completa o especialista.  

Pensando nisso, a ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo, selecionou algumas dicas dos itens que devem ser checados durante a manutenção veicular para garantir uma viagem segura e tranquila. Confira alguns destes itens: 

·         bateria;

·         suspensão;

·         óleo do motor; 

·         injeção eletrônica;

·         alinhamento, balanceamento e estado geral dos pneus;

·         filtro de ar e de óleo (assim como o do ar-condicionado);

·         checagem do fluído de freio e da direção hidráulica (se houver);

·         Iluminação e sinalização do veículo (pisca-alerta, setas, faróis, luzes de ré e de freio)

 

Vale lembrar, que não é recomendável esperar o veículo apresentar uma falha grave para procurar um mecânico. Ao seguir os cuidados citados anteriormente, o proprietário terá mais tranquilidade em seus deslocamentos, seja em trajetos curtos ou em viagens mais longas, além de garantir um trânsito mais seguro para motoristas, pedestres e passageiros, além de evitar possíveis multas de trânsito. No ano passado, as concessionárias de rodovias do Estado de São Paulo, sob gestão da ARTESP, realizaram 417.204 mil socorros mecânicos e 367.980 mil guinchamentos.

 

Quando necessário, o condutor do veículo ou até mesmo os passageiros podem acionar as concessionárias pelo número 0800, whatsapp ou até mesmo pelos callbox disponíveis às margens das rodovias. O atendimento é previsto nos contratos de concessão firmados com o Governo do Estado. Confira aqui os números de telefone 0800 e os sites das concessionárias de rodovias estaduais.



Explosão de casos de dengue evidencia papel do cloro na prevenção da doença

Usar uma tampinha de água sanitária misturada com um litro de água podefazer toda a diferença na contenção da doença, diz especialista do mercado

 

O contágio por dengue, somente nas cinco primeiras semanas de 2024, está até quatro vezes maior do que no mesmo período do ano passado. Foram confirmadas 40 mortes e calculam-se quase 370 mil casos de transmissão da doença a serem averiguados. Minas Gerais decretou emergência, com o objetivo de facilitar o enfrentamento da dengue, bem como os estados de Goiás, Acre e o Distrito Federal. A cidade do Rio de Janeiro também tomou a mesma providência às vésperas de receber milhares de turistas para o Carnaval.

 

Em recente pronunciamento, a Ministra da Saúde Nísia Trindade enfatizou que o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, exige cuidados fundamentais no dia a dia, como tampar as caixas d’água, descartar o lixo corretamente, manter as vasilhas de água dos animais sempre limpas, guardar garrafas e pneus em locais cobertos e retirar água acumulada dos vasos e plantas. Também é importante manter lixeiras bem tampadas, ralos limpos, e usar lonas esticadas para cobrir materiais de construção e assim evitar o acúmulo de água.

 

De acordo com João César de Freitas, diretor comercial da Katrium Indústrias Químicas, fornecedora de cloro para o tratamento de água do Estado do Rio de Janeiro, o uso da água sanitária é fundamental na prevenção de doenças que se intensificam com as chuvas de verão, principalmente em comunidades com alta densidade populacional – em que um único mosquito pode fazer várias vítimas.

 

“A base da água sanitária é o hipoclorito de sódio, empregado tanto na desinfecção de ambientes, como na potabilização da água, no tratamento de piscinas, efluentes industriais etc.”, diz Freitas. “Além de ajudar a prevenir a população contra as doenças provocadas pelo Aedes aegypti, o uso de água sanitária também previne a leptospirose – doença transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais, especialmente de ratos. Quando ocorrem enchentes, pessoas e animais estão muito mais expostos a esse tipo de contaminação”.

 

Segundo o executivo, misturar uma tampinha de água sanitária em um litro de água deveria ser o principal recurso na limpeza de cozinhas e banheiros, na rega de plantas (já que nessa proporção é inofensiva ao meio ambiente), bancadas, mesas de bar etc. “A população se acostumou a reforçar a limpeza da casa com água sanitária durante a fase crítica da Covid-19. Mas esse hábito deve ser permanente, já que é tão importante manter a higiene dos lares, escolas, clubes, instituições de saúde e todo negócio voltado para o atendimento público”.

 

Fonte:

João César de Freitas - diretor comercial da Katrium

 

Homens são os mais multados por dirigirem depois de beber no Carnaval

Detran-SP lança campanha de conscientização para o feriado; nos últimos cinco carnavais, 979 motoristas foram autuados por alcoolemia

 

“Por um Carnaval melhor na rua, na avenida e na estrada”, esse é o mote da nova campanha de conscientização do Departamento de Trânsito do Estado de São Paulo (Detran-SP), que começou a ser divulgada ontem (8). O feriado foi palco de 433 óbitos nos últimos cinco anos (de 2019 a 2023, contando da sexta-feira até a quarta-feira de Cinzas). Além disso, 1.354 multas por alcoolemia (incluindo recusas ao teste do bafômetro e apresentação pelos condutores de diferentes níveis de álcool no sangue)  foram aplicadas no período, sendo que 979 para motoristas do sexo masculino. Por isso, o público é o principal alvo da campanha. 

 

“Uma das principais responsabilidades da nossa gestão é conscientizar a população de que toda vida importa e temos tolerância zero para o consumo de álcool associado à direção. As campanhas e fiscalizações são essenciais para sensibilizar o comportamento dos cidadãos para uma mudança efetiva de comportamento”, comenta o diretor-presidente do Detran-SP, Eduardo Aggio.

 

Segundo dados do Infosiga SP, as autuações tiveram como alvo predominante motoristas com idade entre 31 e 40 anos, seguido pelo público mais jovem - entre 18 e 21 anos. A maioria nos municípios de São Paulo, Franca, Marília, Guarulhos e Jundiaí.  Além disso, o número de óbitos durante os cinco últimos carnavais  também apontou os motoristas do sexo masculino como as principais vítimas. Das 433 mortes, 349 foram de homens de 0 a 80 anos, sendo que a maioria estava na faixa dos 18 a 24 anos (65) O Infosiga-SP é um sistema de inteligência de dados do Governo de São Paulo, coordenado pelo Detran-SP e gerenciado pelo programa Respeito à Vida. 


Por isso, além da campanha, a Operação de Direção Segura Integrada (ODSI) neste ano terá o dobro de fiscalizações, em comparação com o mesmo período de 2023 em todo o Estado de São Paulo. O objetivo é conscientizar e alertar sobre a tolerância zero ao álcool no trânsito e respeito às leis, mostrando que toda vida importa.


Campanha 

O conceito para a nova campanha surgiu a partir do princípio de que o Carnaval de São Paulo está cada vez maior e multicultural. São muitas as opções para os foliões, que comemoram em blocos nas ruas, acompanham os desfiles no Sambódromo ou usam as estradas para viajar.  Então, para este ano, o Detran-SP traz o seu samba enredo para a avenida onde o respeito à vida vem em primeiro lugar. A campanha será veiculada em rádios, emissoras de televisão aberta e por assinatura, peças de mobiliário urbano e internet. É composta por filme, spot, banners eletrônicos para redes sociais, além de peças para relógios de rua e pontos de ônibus.

 

Além disso, o Detran-SP, em parceria com o Metrô de São Paulo, fará distribuição de ventarolas com mensagens de conscientização, de sábado a terça-feira, em algumas estações do Metrô das linhas Azul, Vermelha e Verde, como: República, Palmeiras-Barra Funda, Sé, Paraíso, Vila Mariana e Vila Madalena. 

 

Outra parceria que será retomada durante a campanha é com a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), também para distribuição dos leques em diversas praças de pedágio, como ABColinas, AutoBan, EixoSP, Renovias, Rodoanel, Tamoios e Ecovias. Esses objetos também serão recebidos pelos condutores que forem abordados durante as operações de fiscalização. Como a conscientização é ponto de atenção, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, entrou na ala do cuidado e também fará ações contra a dengue aos motoristas e pedestres. 

               

Conscientização constante

 

A tendência de redução nos óbitos no trânsito no Estado de São Paulo, em paralelo ao aumento constante dos sinistros não fatais, confirma a importância das ações e campanhas frequentes de conscientização sobre a necessidade de respeito às leis de trânsito, com vistas à preservação da vida. Toda vida importa; nenhuma morte no trânsito é aceitável. Na última campanha do Detran-SP, que começou a ser veiculada em dezembro, com o início do período de férias escolares, a atual gestão da autarquia sugere de forma bem humorada que, além de seguir as leis de trânsito, os condutores se planejem antes de sair de casa e mantenham seus smartphones guardados, mantendo a tranquilidade, para que “a morte também possa tirar férias”.


A felicidade não é motivo para diminuir o cuidado

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Como o Carnaval ínsita casos de abuso sexual e o que fazer caso aconteça


À medida que o Carnaval se aproxima, trazendo consigo alegria, festividades e celebrações, surge também a necessidade de abordar alguns temas sérios que vem junto com ele, como o assédio sexual, ingestão excessiva de álcool e consumo de drogas. Mesmo que seja um período animado, também é um grande palco para crimes e acidentes que são ofuscados pelas cores brilhantes, belas fantasias e música alta.


Durante esta época, a atmosfera de euforia favorece comportamentos inapropriados, como toques em locais íntimos, beijos roubados, falas inapropriadas que são considerados importunação ou assédio sexual, que se caracteriza por qualquer conduta de conotação sexual não consentida. "A aglomeração de pessoas e o consumo excessivo de álcool e drogas contribuem para que tais atitudes se manifestem, tornando imprescindível a conscientização sobre a importância do consentimento e do respeito mútuo." Adverte a ginecologista Dulce Henriques.


A prevenção de situações de risco é uma responsabilidade compartilhada. Medidas como permanecer em grupos, moderar o consumo de bebidas alcoólicas e estar atento ao ambiente são essenciais. Campanhas educativas desempenham um papel crucial, enfatizando a importância do consentimento e incentivando atitudes que promovam um ambiente seguro e respeitoso para todos.


"No caso de suspeita de ter sido vítima de abuso sexual, é crucial agir rapidamente. Isso envolve buscar um local seguro, evitar alterar ou lavar itens pessoais que possam servir como evidência e abrir o Boletim de Ocorrência em uma delegacia mais próxima. A vítima tem até 72 hs para coleta das provas, devendo dirigir-se a um hospital de referência para receber a profilaxia de Infecções Sexualmente Transmissíveis, atendimento médico e apoio psicológico. Preservar as evidências e obter atendimento adequado são passos fundamentais para a proteção da vítima e para o processo legal subsequente." Diz a Dulce Henriques.


O entendimento sobre o que constitui a perícia sexual é igualmente importante. Trata-se de um procedimento meticuloso realizado por profissionais qualificados que buscam coletar e analisar evidências físicas e depoimentos. O objetivo é confirmar relatos de abuso e ajudar na condução de um processo legal justo e preciso.


O Carnaval, em sua essência, é uma celebração vibrante da vida, cultura e diversidade. Entretanto, a consciência e a prevenção em relação ao assédio sexual, abuso e outras condutas prejudiciais são indispensáveis para preservar a integridade e a alegria do evento. É vital que cada indivíduo desempenhe seu papel ativamente, promovendo um ambiente de respeito, cuidado e segurança, garantindo assim que a festa permaneça uma experiência positiva e memorável para todos.

 

Dulce Henriques LTDA
Dulce Cristina Pereira Henriques - Mèdica CRM 11281Pr
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