De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), qualidade de vida é “a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.
Nesse contexto, o início do ano é uma ótima época para reavaliar e introduzir novos hábitos de vida. Mas para o Dr. Mauro Kioshi Tenorio Tojo, médico de Família e Comunidade da Libbs, é primordial ter um acompanhamento médico e realizar exames de rotina antes de começar, por exemplo, a se exercitar ou mudar a alimentação.
“É preciso se consultar com profissionais
adequados, como psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas, dependendo de
cada caso”, orienta o especialista.
6 principais recomendações do Dr.
Mauro para colocar em prática um plano de cuidados para 2024
Mantenha o
foco
Independentemente do que se espera, o importante é
seguir focado, mas cabe lembrar que não faz sentido impor-se metas
inatingíveis. O ideal é estabelecer objetivos possíveis e não tentar tirar todo
o atraso de anos anteriores de uma vez só. Buscar mudanças radicais sem
respeitar os limites individuais só leva ao estresse e pode causar frustrações.
Faça exames
de rotina
É importante realizar exames de rastreamento,
aqueles que são recomendados quando não há sinais de doenças ou queixas.
Afinal, eles podem detectar problemas de saúde em seus estágios iniciais, antes
de surgirem sintomas. Exemplos:
- exames cardíacos devem contemplar o de colesterol;
- o exame de próstata pode ser realizado anualmente a partir dos 50
anos, mas a partir dos 45 se houver histórico familiar.
- no caso dos exames femininos, o de mamas deve ser feito anualmente
- colonoscopia, tanto para homens como para mulheres, deve ser feita
a partir dos 50 anos, caso não haja histórico familiar ou queixas
- olhos e pele também precisam de atenção e de acompanhamento sempre
que algo diferente for percebido, como por exemplo, vista embaçada,
dificuldade para enxergar de longe ou de perto, manchas na pele.
Histórico
familiar
Considere o histórico familiar um indicativo para o
rastreamento de determinadas doenças. Isso varia de acordo com a enfermidade,
com o grau de parentesco e com a idade do surgimento da doença no familiar. Por
exemplo, o avanço da idade é o maior fator de risco para o desenvolvimento da
doença de Alzheimer. A maioria das pessoas diagnosticadas tem 65 anos ou mais.
Apesar de muito menos comum, o Alzheimer prematuro pode afetar pessoas com
idade inferior a 65 anos.
Vacine-se: Manter a vacinação em dia, não só em crianças, mas também nos adultos é uma forma de se proteger, prevenir doenças e ainda evitar a propagação de forma extensiva de várias enfermidades. “É um ato não só de proteção, mas também de cidadania”, diz Dr. Mauro.
Para saber se a imunização está em dia, basta
consultar a caderneta de vacinação. Em caso de perda, é possível refazer a
imunização na rede pública de saúde. Para conhecer todas as vacinas disponíveis
para cada fase da vida acesse: Link
Diminua o
estresse
O estresse prejudica a saúde física e mental. É a causa não só de problemas de ansiedade e insônia, mas também de doenças no coração, hipertensão e derrame.
Cuide da respiração e, se gostar,
medite. Atividade física regular e exercícios de relaxamento também ajudam a
controlar os sintomas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a OPAS
(Organização Pan-Americana da Saúde) recomendam pelo menos 150 a 300 minutos de
atividade aeróbica moderada a vigorosa por semana para todos os adultos. Outra
opção é fazer pausas durante o dia para se alongar, beber água, além de
respeitar os períodos de férias.
Cuide
da Saúde Mental: A terapia, mais que uma forma de
cuidar da saúde mental, contribui para que a pessoa busque formas construtivas
de lidar com as dificuldades da vida. Ela também amplia a inteligência
emocional e o autoconhecimento, primordial para reconhecer os sinais do corpo
quando algo não está dentro do esperado.
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