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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Síndrome do túnel do carpo afastou mais de 24 mil trabalhadores em 2023

 

Quem trabalha com computadores, por exemplo,
é recomendado fazer uma parada de cinco minutos
cada 25 minutos de trabalho de digitação
 Freepik

Fevereiro é marcado por data de combate às LER/DORT; SBCM explica problema e prevenção


As lesões por esforço repetitivo (LER) são uma das principais causas de afastamento do trabalho e as mãos, membros com grande responsabilidade na execução de tarefas do dia a dia, acabam sendo significativamente impactadas. No ano passado, segundo o Ministério da Previdência Social, a síndrome do túnel do carpo, por exemplo, afastou 24.002 pessoas do trabalho, 33,15% a mais do que em 2022. 

Neste mês, o dia 28 é marcado como Dia Mundial de Combate às LER/DORT (Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), chamando a atenção para esses problemas que são, principalmente, relacionados às condições organizacionais do trabalho. 

“A síndrome do túnel do carpo é uma das lesões mais comuns relacionadas ao trabalho, que atinge frequentemente quem passa muito tempo digitando, como também profissionais da área de construção e manufatura. Essa condição surge a partir da compressão do nervo mediano, que passa dentro de uma estrutura chamada túnel do carpo. Esse nervo controla a sensibilidade da palma dos dedos da mão, com exceção do dedo mínimo, e manda impulsos para os músculos que mexem o polegar”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM), Antonio Carlos da Costa. 

O principal sintoma é a sensação de formigamento, que se manifesta geralmente à noite, além de dor, que pode ser intensa a ponto de acordar a pessoa. “A evolução da síndrome dificulta manipular estruturas pequenas e executar tarefas simples, como pregar um botão, enfiar linha em uma agulha, segurar e pegar objetos, amarrar os sapatos e até dificuldade de distinguir o quente do frio”, salienta o especialista.

 

Outros problemas 

Outros problemas que impactam as mãos, ligados ao esforço repetitivo, são a sinovite e tenossinovite que, no ano passado, foram as causas responsáveis pela concessão de 6.922 benefícios por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença), alta de 20,9% na comparação com 2022.

“A sinovite é a inflamação da membrana sinovial, tecido que reveste a parte interna das articulações, responsável por produzir o líquido sinovial, que serve para lubrificar a articulação e prevenir o desgaste das cartilagens”, diz o presidente da SBCM. “Já a tenossinovite é um tipo de inflamação que afeta a bainha tendinosa ou bainha tendínea, um tecido que cobre os tendões e que facilita o movimento e a conexão dessas estruturas com os músculos e ossos”, completa.

 

Prevenção 

Ações simples podem ajudar no combate às lesões por esforço repetitivo. Uma recomendação, para quem trabalha com computadores, por exemplo, é fazer uma parada de cinco minutos a cada 25 minutos de trabalho de digitação.

“Não é recomendado utilizar apoio de punho durante a digitação, pois aumenta o risco de provocar compressão nos nervos dessa região. A digitação deve ser feita com os pulsos ligeiramente levantados. Os apoios são projetados para permitir o repouso confortável do punho durante as pausas”, salienta. 

Alongamentos com as mãos e os punhos também podem ajudar na prevenção, com indicação de um especialista em cirurgia da mão. 

“Complicações dessas lesões envolvem a incapacidade temporária, com afastamento por longo período do trabalho, ou até permanente, levando à perda precoce da capacidade produtiva. Por isso, a principal orientação é buscar atendimento ao primeiro sinal de desconforto”, conclui. 



SBCM - Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão
http://www.cirurgiadamao.org.br/


VAI VIAJAR NO CARNAVAL? VEJA OS CUIDADOS PARA QUEM SOFRE COM CONDIÇÕES VASCULARES

Carol Mardegan, cirurgiã vascular e membro da SBACV, destaca dicas de como evitar desconfortos em viagens de carro e avião.


O feriado de carnaval está se aproximando, e seja a de carro ou avião, muitas pessoas têm o costume de viajar para curtir os bloquinhos ou simplesmente para descansar. 

Contudo, o longo trajeto merece atenção, principalmente para quem tem doenças vasculares. A preocupação com a trombose, por exemplo, uma doença vascular potencialmente grave, tem crescido. Segundo dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que a trombose afete cerca de 1 em cada 1.000 pessoas em todo o mundo. 

Para entender como o longo período sentado durante essas viagens pode agravar os sintomas da trombose, a especialista em Cirurgia Vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), Carol Mardegan, ressalta a importância da prevenção. “Buscar por acompanhamento médico é essencial, e depois do diagnóstico, é muito importante que o paciente continue o tratamento. A prevenção também é igualmente necessária, evitar o sobrepeso, consumo alto de álcool, tabagismo, e colesterol alto são formas de se prevenir”, destaca. 

A trombose é caracterizada pela formação de coágulos sanguíneos nas veias, frequentemente identificada na região das pernas. E de acordo com a médica vascular, o longo período sentado em viagens faz com que a circulação sanguínea fique mais lenta, aumentando o risco de formação desses coágulos. Os principais sintomas da trombose são dor e inchaço nas pernas, que podem evoluir para complicações mais graves, como a embolia pulmonar.
 

Em viagens de carro: Como reduzir a incidência dos sintomas?

Para reduzir a incidência dos sintomas da trombose durante viagens de carro, a especialista recomenda algumas medidas simples. "Faça paradas a cada duas horas para esticar as pernas e caminhar por alguns minutos. Movimente os pés e as pernas durante o trajeto e evite apertar as pernas ou cruzá-las durante muito tempo", indica Mardegan.
 

Em viagens aéreas: Como sentir menos dores?

Já em viagens aéreas, onde o tempo prolongado sentado é ainda maior, a especialista sugere algumas estratégias adicionais para aliviar os sintomas. "Além de movimentar as pernas regularmente durante o voo, é importante usar meias de compressão elástica, que ajudam a estimular o fluxo sanguíneo. Também é recomendado evitar o consumo excessivo de álcool e se manter hidratado", orienta a especialista. 

A prevenção é fundamental para evitar complicações relacionadas à trombose. Portanto, se você está planejando uma viagem longa agora no final do ano, seja de carro ou avião e sofre com a trombose, tente ao máximo manter o acompanhamento médico antes das viagens. Cuide da sua saúde e desfrute de uma viagem segura e confortável.
 

Carol Mardegan - Graduada em medicina pela Universidade de Taubaté, com residência médica em Cirurgia Vascular pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), especialização Fellowship em Cirurgia Endovascular. Carol Mardegan é membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) e tem como foco a Cirurgia Endovascular buscando sempre os melhores resultados através das modernas técnicas minimamente invasivas.


Médicos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz dão dicas para aproveitar o Carnaval com segurança

 

Neste mês de fevereiro é comemorado uma das maiores festas do país, o Carnaval. Para se manter saudável e afastar o risco de doenças que podem comprometer a saúde, o folião precisa lembrar de cuidados básicos. Com o objetivo de ajudar a aproveitar os bailes, desfiles e bloquinhos, especialistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz dão dicas para curtir a festa sem descuidar da saúde.

 

Previna-se de doenças infecciosas

O infectologista e coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Filipe Piastrelli, lembra que durante o Carnaval há grande aglomeração de pessoas e pode haver o compartilhamento de copos, latas e garrafas de bebidas, aumentando as chances do desenvolvimento de doenças infecciosas como a mononucleose, popularmente conhecida como Doença do Beijo, que é causada pelo vírus Epstein-Barr, transmitida por meio da troca entre salivas, que afeta os glóbulos brancos responsáveis pela defesa do corpo. “O ideal é que cada um tenha o seu próprio copo, para evitar a transmissão da mononucleose”, afirma. 

O médico lembra que antes de cair na folia é importante estar com a vacinação em dia, inclusive com as doses de reforço dos imunizantes contra a Covid-19 e gripe. Outro importante alerta feita pelo Dr. Piastrelli é sobre a prática sexual protegida. “O uso de preservativos não deve ser deixado de lado durante o Carnaval, eles protegem contra a transmissão de doenças como HIV e Sífilis”, lembra o infectologista. 

O infectologista também reforça os cuidados com o uso dos vasos sanitário dos banheiros públicos e químicos, pois favorecem a ocorrência de diarreias. “Evite o contato com as superfícies para utilizar o banheiro, pois o espaço apresenta bactérias e vírus eliminados pela via intestinal e podem ser transmitidos causando problemas para a saúde.”

 

Atenção com o uso de bebidas alcoólicas e energéticos

O cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Hélio Castello alerta para os cuidados com a saúde cardiovascular na hora de curtir o carnaval. Bebidas alcoólicas e energéticos em excesso podem alterar a pressão arterial, além de contribuir para quadros de desidratação e até mesmo a ocorrência de AVC (Acidente Vascular Cerebral). O médico recomenda o consumo moderado de bebida alcoólica e quem faz uso de medicação contínua deve mantê-la mesmo nos dias de festa. 

“O ideal é intercalar bebida alcoólica com a água, principalmente porque o Carnaval brasileiro acontece no período mais quente do ano, favorecendo quadros de insolação e desidratação”, afirma. 

O médico diz ainda que o Carnaval pode fazer bem para a saúde do coração “dançar e pular são ações que diminuem o estresse, são atividades físicas que trazem melhorias para o corpo, principalmente para a saúde cardiovascular e as pessoas ainda se divertem”, disse.

 

A saúde da pele é essencial

Por ocorrer no verão, o Carnaval requer atenção especial com a saúde da pele. Para aproveitar a festa sem se preocupar com sequelas no corpo devido a exposição solar excessiva, a dermatologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dra. Jade Cury, esclarece que as pessoas precisam usar filtro solar. “A maioria dos bloquinhos e lugares para pular Carnaval ocorrem em áreas descobertas. Com isso, é essencial que as pessoas apliquem protetor solar a cada três horas, inclusive em dias nublados”, esclarece. 

O uso de adereços e maquiagens para o rosto e o corpo também merecem atenção especial, para não danificar a pele. “Cada tipo de pele tem características individuais, então precisamos ter um cuidado reforçado. Muitas vezes, as pessoas não sabem a procedência dos produtos usados para colorir e enfeitar o corpo e o rosto. O ideal é procurar materiais específicos para pele, sejam tintas ou glitter, por exemplo. Além disso, ao chegar em casa é obrigatório a remoção da maquiagem com água e sabonete com PH neutro”, afirma a dermatologista.

 


Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Link


Carnaval: os riscos de misturar bebida alcoólica e Ozempic

A combinação potencializa efeitos colaterais como náuseas e dor de estômago, além de aumentar o risco de hipoglicemia. O médico Eduardo Rauen alerta sobre os perigos dessa mistura para evitar situações indesejadas


Antes, durante e depois do Carnaval, os dias são marcados por muita festa e pelo consumo, muitas vezes excessivo, de bebidas alcoólicas em todo o país.  

“O calor e a folia tornam mais propenso o consumo de álcool. O próprio consumo em excesso oferece vários riscos à saúde, mas caso a pessoa esteja fazendo uso de remédios para tratamento da obesidade, como o Ozempic, os malefícios são ainda maiores”, afirma Eduardo Rauen, médico do esporte, nutrólogo e cofundador da Liti. 

O Ozempic, aprovado e comercializado no Brasil para o tratamento de diabetes tipo 2, se tornou modismo entre pessoas que querem perder peso de forma rápida. Nesse cenário de promessa milagrosa, o uso indiscriminado, sem indicação clínica e sem acompanhamento médico, infelizmente tornou-se comum. A mistura de bebidas alcoólicas com medicamentos sempre traz riscos e, no caso do Ozempic não é diferente: a junção de álcool com o medicamento pode causar vômitos, gastrite e até mesmo hipoglicemia. 

“Além disso, quem mistura o medicamento com as bebidas pode sentir aumento dos efeitos colaterais, como náuseas, vômitos e desconforto abdominal. Outro risco é a diminuição da consciência: o álcool pode afetar a função cognitiva e a coordenação motora. Misturá-lo com Ozempic pode intensificar esses efeitos, levando a uma diminuição da consciência, aumentando o risco de acidentes e exposição a situações potencialmente perigosas”, explica Rauen. 

Para não se arriscar, o especialista indica que o paciente converse com seu médico sobre o consumo de bebidas alcoólicas misturado ao Ozempic. No caso de pacientes que fazem uso do medicamento sem acompanhamento, Rauen reforça a importância de buscar uma equipe especializada capaz de orientar sobre a avaliação e necessidades de cada caso. 

“É preciso saber quais são os seus limites e entender que os remédios podem afetar a maneira como seu corpo processa o álcool. Beber com moderação, se alimentar bem e intercalar os drinks com copos de água são ações importantes para não acabar a festa com arrependimento”, finaliza o especialista.

 

Liti
Saiba mais em litisaude.com.br


Piolhos na volta às aulas: saiba como evitar a infestação

A temporada de regresso às aulas traz consigo a empolgação dos pequenos ao reencontrarem amigos, professores e se atualizarem sobre as novidades. Contudo, juntamente com essa animação, surge uma preocupação recorrente para os pais: os indesejados piolhos. 

Embora sejam comuns durante a idade escolar, é possível adotar medidas simples para preveni-los, conforme destacado pelo Dr. Antonio Turner, pediatra e consultor da Lupin/MedQuímica. "Com o retorno às aulas, observamos um aumento nos casos de pediculose, o termo científico para piolhos, nos consultórios pediátricos. Esses parasitas estão presentes em todas as creches e escolas, e não há um tratamento preventivo eficaz para o problema." 

O médico explica que o tratamento se tornou mais desafiador, pois os piolhos desenvolveram resistência a medicamentos, shampoos e loções capilares, algumas das quais podem causar alergias e são tóxicas e inseticidas em determinados casos. 

O pediatra compartilha algumas recomendações de prevenção:

  1. Realize frequentemente a inspeção da cabeça das crianças.
  2. Evite compartilhar objetos que tenham contato com a cabeça.
  3. Utilize pentes regularmente.
  4. Prefira cabelos presos na escola. 

Para o tratamento, o Dr. Antonio Turner destaca a Dimeticona Tópica como uma opção moderna e eficaz, único ativo não tóxico para o tratamento de piolhos e lêndeas. "É um silicone de alta densidade que envolve os piolhos, eliminando-os por asfixia e desidratação. É seguro e indicado a partir dos seis meses de idade. Essa emulsão capilar está disponível nas principais redes de farmácias do Brasil." 

O médico aconselha os pais a aplicarem a solução nos cabelos das crianças à noite, removendo-a pela manhã, após oito horas, mediante a lavagem da cabeça. Esse procedimento deve ser repetido uma semana depois. "Com esse tratamento, podemos eliminar os piolhos com segurança, prevenindo coceiras, insônia, irritabilidade, ferimentos no couro cabeludo e o constrangimento associado à infestação por piolhos nas crianças."


Restrições e riscos associados ao uso de oxandrolona


A oxandrolona, um esteroide hormonal derivado da testosterona, tem sido utilizada de forma irregular para objetivos estéticos e aprimoramento do desempenho esportivo, sob a falsa premissa de causar menos efeitos colaterais. 

Indicada em casos específicos de perda crítica de massa muscular em idosos, desnutrição e outras patologias (como câncer e AIDS), a oxandrolona apresenta riscos significativos à saúde de quem faz uso para fins estéticos ou para o melhor desempenho esportivo. 

“A oxandrolona pode acabar induzindo o desenvolvimento de características sexuais secundárias masculinas em mulheres e acarretando efeitos adversos, tanto nos homens como no público feminino, tais como irritação da bexiga, sensibilidade nas mamas, queda de cabelo e acne. Adicionalmente, o uso indevido deste medicamento pode resultar em alterações no fígado, nos fatores de coagulação, aumentando o risco de trombose e no aumento do volume da próstata” explica o Dr. Leonardo Parr, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP). 

O Conselho Federal de Medicina (CFM) reforça a proibição da prescrição médica de terapias hormonais envolvendo esteroides androgênicos e anabolizantes (EAA) com objetivos estéticos, ganho de massa muscular ou aprimoramento do desempenho esportivo. “Médicos comprometidos com a saúde de seus pacientes são orientados a evitar a prescrição de oxandrolona no Brasil”, comenta o endocrinologista. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma medida restritiva específica para produtos que contenham Modulador Seletivo de Receptores Androgênicos (SARM). Os efeitos colaterais a longo prazo desses medicamentos permanecem desconhecidos, e a Resolução (RE) 791/2021 proíbe a comercialização, distribuição, fabricação, importação, manipulação, propaganda e uso desses produtos. Esta medida abrange produtos industrializados e manipulados, importados e nacionais, em meios físicos e remotos, visando prioritariamente à proteção da saúde da população.



SBEM-SP - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo
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Beijos de Carnaval: Especialista recomenda cautela para evitar contágio de doenças

Priscila Valles Rocha, coordenadora do curso de Odontologia da Faculdade Anhanguera, orienta cuidados e atenção com a higiene bucal durante o período de folia 

 

Com o Carnaval se aproximando, a euforia dos foliões muitas vezes os leva a trocarem inúmeros beijos na boca, negligenciando a devida atenção à higiene bucal. No entanto, a coordenadora do curso de Odontologia da Faculdade Anhanguera, Priscila Valles Rocha, alerta que todo cuidado é pouco durante essa época de festa, ressaltando a importância de cautela nos contatos bucais. 

O ato comum de trocar beijos durante os festejos pode ser uma via de transmissão para diversas doenças infecciosas, alerta Valles. “É necessário cautela aos contatos bucais, especialmente diante da presença de feridas nos lábios e na cavidade oral, que acarretam doenças disseminados pelos múltiplos beijos durante o período festivo”.  

Priscila destaca que patógenos como vírus, bactérias e fungos podem ser transmitidos pelo beijo, destacando três doenças em particular: 

 

1. Mononucleose infecciosa (doença do beijo): um vírus transmitido pela saliva, que pode causar mal-estar, febre, dores de cabeça e garganta, e placas brancas na garganta. Não há prevenção para esta doença, e o tratamento se baseia no controle dos sintomas.

 

2. Herpes labial: outro vírus que pode ser transmitido pelo contato durante o beijo. A manifestação mais comum é a de feridas nos lábios pós o aparecimento de pequenas bolhas, e que regridem e cicatrizam em alguns dias. Sua infecção inicial em quem nunca teve contato com o vírus pode causar alterações sistêmicas, como dor de cabeça, febre, mal-estar e feridas na cavidade oral.


3. Sífilis: infecção bacteriana mais conhecida por ser uma IST (infecção sexualmente transmissível), porém também capaz de ser transmitida pelo beijo. A infecção ocorre por pequenas feridas na boca, e o curso da doença causa manifestações sistêmicas que podem ser fatais. O tratamento consiste no uso de antibiótico.

4. Candidíase: infecção fúngica popularmente conhecida como sapinho, apesar de afeta principalmente pessoas com o sistema imunológico fragilizado ou com baixa imunidade, também pode ser transmitida pelo beijo. Os principais sintomas da candidíase oral são: placas brancas na boca; aparecimento de aftas na língua ou na bochecha; e dor ou ardência nas regiões afetadas.

Além das preocupações com as doenças transmitidas especificamente pelo beijo, a Dra. Priscila alerta que as doenças respiratórias, como as gripes, também são transmitidas pelo contato oral e explica a importância da hidratação durante o Carnaval, especialmente devido ao calor intenso e a movimentação do corpo nos blocos. “O consumo moderado de álcool é aconselhado, pois o excesso pode contribuir para a desidratação. A perda de água, resultante desses fatores, pode reduzir a salivação, aumentando o risco de doenças bucais, cáries e inflamações na gengiva”. 

Para garantir a saúde bucal durante o Carnaval, a dentista recomenda a programação cuidadosa para não esquecer itens essenciais de higiene oral em viagens, como escova de dente, creme dental e fio dental. Além disso, enfatiza a necessidade de escovar os dentes após as refeições e, quando não for possível, ao acordar e antes de dormir principalmente. 
 

Atendimentos de Odontologia na Clínica-Escola da Faculdade Anhanguera  

Como forma de contribuir com a população na prevenção de doenças bucais e outros serviços, a Faculdade Anhanguera Marte oferece atendimentos odontológicos acessíveis, de segunda a sexta, de manhã e à noite. Para ter acesso ao serviço é necessário inscrição prévia para chamada de triagem e avaliação do caso. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone (11) 2972-9047 ou fazer inscrição pelo link

O curso de Odontologia da Faculdade Anhanguera Marte é referência na formação dos profissionais e a clínica-escola faz em média 500 atendimentos por mês a comunidade, reforçando a qualidade e excelência da instituição na formação completa dos alunos, assim como gera um impacto positivo com serviços acessíveis para população. Além disso, ao finalizar o curso, o estudante estará habilitado para restaurar, extrair e limpar dentes, projetar e instalar próteses, realizar cirurgias e tratar doenças da gengiva, bochecha, língua e muito mais. 

Para saber mais sobre o curso de Odontologia da Anhanguera, clique aqui.

 


Anhanguera
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A causa do sobrepeso e obesidade vai além das calorias

Segundo o médico José Carlos Souto, o processo de armazenamento e liberação da gordura é altamente regulado por hormônios. Calorias contam, mas você não deveria ter que contá-las.


Quando o assunto é sobrepeso e obesidade, o foco de grande parte das pessoas, inclusive de especialistas da saúde e nutrição, volta-se quase que exclusivamente para o balanço calórico. Muito embora o déficit calórico seja uma condição necessária para que haja emagrecimento, as reais causas do ganho de peso são mais complexas.

Médico referência em low-carb no Brasil, autor do livro “Uma dieta além da moda - uma abordagem científica para a perda de peso e a manutenção da saúde”, José Carlos Souto destaca que o fato de um maior consumo calórico estar associado ao ganho de peso não significa que ele seja sua única causa. “O crescimento de uma criança ou a gestação também são situações em que se consomem mais calorias do que se gasta, mas nem por isso alguém diria que comer calorias a mais é a causa dessas condições”, explica.

Conforme Souto, o acúmulo de gordura (ou sua liberação pelo tecido adiposo) é um processo altamente regulado, no qual atuam diversos mediadores químicos e hormônios, sendo o principal deles a insulina. “Grosso modo, a insulina, em níveis elevados, favorece o armazenamento de gordura no organismo e, em níveis mais baixos, estimula a saída dos ácidos graxos da célula”, explica. 

Isto é importante, enfatiza Souto, porque tanto a gordura quanto a glicose pode ser usada como fonte de energia por quase todas as células do corpo. Quando ingerimos alimentos ricos em glicose, a gordura corporal armazenada é pouco utilizada, já que a glicose é usada como fonte de energia prioritária. Por outro lado, com a redução do consumo de carboidratos, que produz relativa escassez de glicose, a gordura do corpo passa a ser liberada, favorecendo o emagrecimento.

De acordo com Souto, compreender a importância dos hormônios faz com que cheguemos a conclusão de que calorias não são todas iguais em seus efeitos biológicos. O médico afirma que calorias são unidades de medida e que elas por si só não têm a capacidade de “comandar” o organismo a respeito do armazenamento ou não da gordura do corpo. Para isso, existem os hormônios, que, por sua vez, são estimulados pelos alimentos. “Diferentes alimentos têm diferentes efeitos hormonais (endócrinos). E não são as calorias que determinam esses níveis hormonais. Conforme o médico, a composição dos alimentos que ingerimos é crucial, basta lembrar que a insulina responde mais à elevação de glicose, que, por sua vez, é encontrada em abundância em alimentos ricos em carboidratos.

Contudo, Souto ressalta que a hipótese carboidrato-insulina explica parcialmente as causas do ganho de peso, mas é incompleta. Segundo esta teoria, bastaria uma alimentação ser pobre em carboidratos para que houvesse o emagrecimento, independentemente das calorias. Mas sabemos que isso não é verdade, afinal, dietas com restrição de calorias emagrecem, mesmo que sejam ricas em carboidratos – bem verdade que provocando fome.

Além disso, afirma o médico, se a hipótese estivesse 100% correta, uma dieta rica em proteínas deveria prejudicar o emagrecimento, haja vista que elas também elevam a insulina. "Mas não é isso o que acontece: diversos estudos científicos já mostraram que o consumo aumentado de proteínas está associado à perda de peso", diz. Assim, o efeito dos alimentos sobre a insulina é apenas uma parte de um quebra-cabeça maior que ajuda a explicar por que uma dieta low-carb é tão eficiente para a perda de peso – tema central do livro Uma Dieta Além da Moda.

Assim, finaliza Souto, as pessoas que desejam emagrecer deveriam evitar a todo custo passar fome, como ocorre das dietas focadas na contagem de calorias. "A fome é o cemitério das dietas", afirma. Nesse sentido, ressalta o médico, a estratégia alimentar low-carb é muito mais interessante. "Isto porque, quando bem formulada, produz maior saciedade, reduzindo espontaneamente a ingestão calórica. Calorias contam, mas você não deveria ter de contá-las", conclui.



FICHA TÉCNICA
 

Título: Uma dieta além da moda – uma abordagem científica para a perda de peso e a manutenção da saúde  

Autor: José Carlos Souto  

Editora: WMF Martins Fontes  

Número de páginas: 372  

ISBN:9788546904877  

Preço: R$ 59,90  

 José Carlos Souto - médico formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É urologista, mestre em Patologia pela Universidade Federal   de Ciências da Saúde de Porto Alegre e fellow em Patologia Experimental pela Universidade do Alabama, em Birmingham, EUA. Em 2011, seu especial   interesse pela interface entre nutrição e saúde o levou a criar um blog sobre   dietas com baixo teor de carboidratos que se tornou o maior do gênero no Brasil. Sua capacidade de comunicar temas técnicos para o público o tornou conhecido nas redes sociais. Com mais de 500 postagens nas quais se discutem ensaios clínicos e evidências, o blog já teve mais de 25 milhões de visualizações.  


Expectativa de vida de pacientes com leucemias crônicas se aproxima da população geral

 No mês de conscientização sobre leucemias, celebra-se os avanços que ocorreram nas últimas duas décadas, sobretudo para pacientes com mais de 60 anos;

 

Fevereiro marca o mês de conscientização da Leucemia, um tipo de câncer que surge nas células-tronco da medula óssea, comumente chamado de câncer no sangue. De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), espera-se que mais de 11 mil novos casos sejam diagnosticados até 2025.

Dentre os diversos tipos, as leucemias crônicas - Leucemia mieloide crônica (LMC) e Leucemia linfoide crônica (LLC) – são mais comuns em indivíduos com mais de 60 anos. Historicamente, as opções de tratamento eram limitadas, com a quimioterapia sendo a principal abordagem, acarretando efeitos colaterais significativos. Atualmente, no entanto, testemunhamos avanços notáveis em medicamentos que não apenas prolongam a vida dos pacientes, mas também melhoram sua qualidade de vida.

“Novas gerações de medicamentos em comprimidos tomam espaço da quimioterapia, como os inibidores de BTK para a LLC, cuja ação faz as células doentes pararem de se proliferar, e têm muito menos efeitos colaterais”, conta Phillip Scheinberg, coordenador de Hematologia do Centro de Oncologia e Hematologia da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, um dos maiores hubs de saúde de excelência do país.

No Brasil, existem duas drogas desse tipo indicadas para o tratamento da LLC, o ibrutinibe (de primeira geração) e o acalabrutinibe (de segunda geração). Uma outra classe importante no combate a LLC são os inibidores de Bcl-2, como o venetoclax. Essa classe tem uma ação diferente dos inibidores de BTK, onde o venetoclax bloqueia os mecanismos que previnem a célula leucemia de morrer, tornando-a mais vulnerável.
 

A função desses inibidores é bloquear a capacidade das células doentes de se replicar intensamente e propiciar a sua morte, além de proporcionarem menos toxicidade em relação aos quimioterápicos. Na classe dos inibidores do BTK há ainda mais avanços, com outros agentes de segunda geração como o zanubrutinibe e as drogas de terceira geração, como o pirtobrutinibe. Essas últimas são mais especificas para a proteína BTK (que e necessária para a célula leucemia sobreviver) e apresentam menos efeitos colaterais que as drogas de gerações mais iniciais. Tanto o zanubrutinibe como o pirtobrutinibe estão aprovados no Brasil para o Linfoma das Células do Manto, porém, espera-se que no futuro recebam aprovação também para a LLC.
 
“Apesar desses medicamentos ainda proporcionarem alguns efeitos adversos, são muito pequenos, quando levamos em consideração a capacidade de aumentarem a sobrevida dos pacientes ao trazer o controle da LLC, uma vez que a doença não tem cura, mas pode entrar em remissão ou serem controlados por períodos prolongados”, afirma Phillip.

De acordo com o especialista, o transplante de medula óssea permanece como a única cura conhecida, sendo uma opção para casos muito específicos, especialmente em pacientes mais velhos.



Pacientes com LMC ganham reforço importante

No caso das leucemias mieloide crônicas (LMC) - câncer nas células mieloides, formadoras de sangue, que provoca aumento de glóbulos brancos responsáveis por combater infecções - alguns avanços também podem ser destacados, como é o caso dos inibidores de tirosina quinase (TKIs), sendo o imatinibe de primeira geração, e o dasatinibe e o nilotinibe de segunda geração. Aprovado no Brasil em 2019, o ponatinibe (de terceira geração) e em 2023 o TKI, asciminibe, são indicados para o tratamento de LMC em pacientes que apresentam resistência a duas ou mais drogas da classe tirosina quinase.

“As opções de tratamento para esses pacientes eram limitadas”, lembra Phillip ao ressaltar a relevância dos inibidores de TKIs há mais de 30 anos. “É necessário explicar que o prognóstico de pacientes com LMC tem mudado desde a chegada dos TKIs no final dos anos 1990, ou seja, alguns pacientes ainda progridem com os inibidores de primeira e segunda gerações e requerem drogas mais especificas e potentes que vençam a resistências dos tratamentos iniciais”.

Até essa revolução da introdução dos inibidores de TKIs, o transplante de medula óssea era a terapia padrão e, por isso, a taxa de sobrevida era inferior devido a complicações inerentes ao transplante em curto e ao longo prazo.

O ponatinibe e o asciminibe representam um enorme avanço dentro dos casos de polirefratariedade, que é quando pacientes com LMC apresentam resistências aos demais inibidores da tirosina quinase. Por isso, a necessidade de outros inibidores que combatam esse cenário e ampliem as opções de tratamento.

“Em breve é interessante observar as combinações dos TKIs que in vitro têm mostrado alta efetividade e podem ser ainda mais promissores”, finaliza Scheinberg.

 

BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo


Cerca de 26% das crianças têm rinite

Especialista dá dicas de como prevenir as crises de rinite fazendo o controle ambiental  

Coriza e espirros estão entre os sintomas 

 

A rinite alérgica é uma doença NÃO contagiosa e que, como outras alergias, pode ser hereditária. Um bebê com pai e mãe alérgicos tem uma chance aumentada de 50% a 70% de desenvolver a doença. A rinite alérgica é mais comum após os dois anos de idade e atinge cerca de 26% das crianças. Já em adolescentes, esse percentual vai a 30%, de acordo com dados do ISAAC (Estudo Internacional de Asma e Alergias na Infância).  

A Dra. Maria Letícia Chavarria, Coordenadora do Departamento Científico de Rinite da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), conta que os principais sintomas da rinite são coceira frequente no nariz e/ou nos olhos, espirros seguidos, coriza (nariz escorrendo) frequente e obstrução nasal. Esses sintomas são frequentes sem a presença de resfriados.  

A boa notícia é que existe tratamento para a rinite e, se bem orientado, o paciente pode ter um controle importante da doença e até a sua remissão. A imunoterapia, conhecida como vacina para alergia, tem se mostrado com um tratamento muito eficaz para a rinite alérgica.   

“Ela pode ser aplicada de forma subcutânea, mas com os avanços da área já é possível encontrar o tratamento na forma sublingual, que oferece menos riscos de reações adversas como a anafilaxia, a mais grave entre elas. A imunoterapia pode ser indicada para crianças e adultos”, explica a Dra. Maria Letícia.  

A especialista da ASBAI pontua abaixo algumas ações que podem ajudar a prevenir as crises de rinite:   

·         Os colchões e travesseiros devem ser colocados dentro de capas impermeáveis aos ácaros; 

·         Evite tapetes, carpetes, cortinas e almofadas, especialmente nos dormitórios; 

·         Dê preferência aos pisos de cerâmica, vinil e madeira e às cortinas do tipo persiana ou de material que possa ser limpo com pano úmido. 

·         Passe pano úmido diariamente na casa ou use aspirador de pó com filtros especiais (HEPA) 2 vezes na semana; 

·         Evite banhos extremamente quentes e oscilação brusca de temperatura, assim como a inalação de odores fortes como perfume, aromatizador de ambiente, incenso e cigarro. 

 

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Sesc Verão 2024 desembarca nas linhas 4-Amarela e 5-Lilás com esporte e diversão

 Estação Higienópolis-Mackenzie recebe tênis de mesa até sexta (9); Campo Limpo e Capão Redondo terão skate de dedo na próxima semana

 

- “Se Joga no Esporte!” é o tema da 29ª edição do Sesc Verão, que desembarca no metrô paulistano, oferecendo atrações esportivas aos passageiros. Neste momento, a Estação Higienópolis-Mackenzie, da Linha 4-Amarela, tem à disposição o tênis de mesa, com apoio do maior nome da modalidade, Hugo Hoyama. Nos dias 15 e 16 deste mês, as estações Campo Limpo e Capão Redondo recebem o fingerboard, conhecido no Brasil também como skate de dedo.

 

Com a chancela de Hugo Hoyama, maior medalhista brasileiro da categoria, com 10 de ouro nos Jogos Pan-Americano, o tênis de mesa chama a atenção dos passageiros, despertando habilidade, concentração e raciocínio rápido entre os praticantes. Das 11h30 às 15h30, o Sesc Consolação oferece acompanhamento de monitores e de toda a estrutura na Estação Higienópolis-Mackenzie até esta sexta-feira (9), garantindo um momento de lazer em meio à correria na maior cidade da América Latina.

 

Depois das festas de Carnaval, o Sesc Verão desembarca pela Linha 5-Lilás, com primeira parada na Estação Campo Limpo, com o skate de dedo, em 15 de fevereiro, e, no dia seguinte, será a vez da Estação Capão Redondo contar com a atração, ambas das 10h às 16h. 

 

O Sesc Campo Limpo disponibilizará os equipamentos, com a presença de monitores, que acompanharão as atividades ao longo de todo o período de ação. Dessa forma, crianças e jovens poderão aprender manobras realizadas por profissionais, com a utilização de mini versões de rampas e de skates, usando seus dedos.


 

Serviço - Sesc Verão 2024

 

Tênis de Mesa

Data: Até sexta-feira (9)

 

Local: Estação Higienópolis-Mackenzie, Linha 4-Amarela

Horário: entre 11h30 e 15h30

 

Skate de Dedo

Data: Quinta-feira, 15 de fevereiro

Local: Estação Campo Limpo, Linha 5-Lilás

Horário: entre 10h e 16h

 

Data: Sexta-feira, 16 de fevereiro

Local: Estação Capão Redondo, Linha 5-Lilás

Horário: entre 10h e 16h

 

Leitura na ViaMobilidade: Campanha nas Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda promove educação através da troca de livros

 



Passageiros podem doar e retirar gratuitamente exemplares nos nichos instalados em 34 estações

 

A fim de promover educação e incentivar hábitos de leitura, a campanha “Leitura na ViaMobilidade” reforça a facilidade de acesso a livros nas Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos de São Paulo. A ação permite que os passageiros doem ou retirem gratuitamente uma obra literária nos nichos instalados em 34 estações.

 

A iniciativa parte do princípio da cidadania e trabalha para que as pessoas contem com o transporte público para além da mobilidade urbana. Com a circulação de cerca de 750 mil passageiros por dia útil, as Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda reúnem diariamente milhares de histórias e assumem o papel de conduzir conhecimentos culturais para diversos pontos da capital paulista e Grande São Paulo.

 

De acordo com um levantamento do “Panorama do Consumo de Livros”, divulgado em dezembro de 2023, 84% da população brasileira acima de 18 anos não comprou nenhum livro durante o último ano. Neste contexto, as estações da concessionária contarão com nichos nas áreas livres e pagas para a disposição de livros e folders informativos.

 

Por meio desta campanha permanente, quem passar pelo local e se interessar pelo material disponível, pode retirá-lo gratuitamente. Não é necessário apresentar carteirinha, fazer inscrição ou preencher formulários. Basta escolher o livro que deseja e levá-lo consigo para o seu destino, preferencialmente deixando outra obra no local.

 

Serviço: “Leitura na ViaMobilidade Linhas 8 e 9”

Onde: Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda

Confira as estações:

 

Linha 8-Diamante

Itapevi, Jandira, Jardim Silveira, Jardim Belval, Barueri, Antônio João, Santa Terezinha, Carapicuíba, General Miguel Costa, Quitaúna, Comandante Sampaio, Osasco, Presidente Altino, Imperatriz Leopoldina, Domingos Morais, Lapa e Palmeiras-Barra Funda.

 

Linha 9-Esmeralda

Ceasa, Villa Lobos-Jaguaré, Cidade Universitária, Hebraica-Rebouças, Cidade Jardim, Vila Olímpia, Berrini, Morumbi, Granja Julieta, João Dias, Santo Amaro, Socorro, Jurubatuba, Autódromo, Primavera Interlagos, Grajaú e Mendes Vila Natal.


ATENÇÃO Funcionário que faltar no carnaval pode sofrer sanções trabalhistas

A poucos dias do Carnaval, muitos funcionários ainda não conhecem seus direitos nos dias de folia.


O especialista do Lassori Advogados explica.

A ausência injustificada pode ser considerada falta, ensejando a ausência de pagamento do dia e do DSR da semana, além de advertência ou suspensão quando se tratar de conduta reiterada.

O carnaval tem caráter cultural e social muito forte. Há muitos aspectos a serem considerados, a partir da cultura, dos costumes, do lazer, do tempo de descanso, do desenvolvimento econômico, entre outros. Porém, uma dúvida muito frequente está relacionada a ser um período de feriado ou não.

O advogado Anthony de Oliveira Braga, especialista da área trabalhista do Lassori Advogados, explica que o Carnaval não é feriado no Brasil, exceto em algumas cidades por determinação de Lei Municipal, como no Rio de Janeiro, por exemplo. “De acordo com a Lei 9.093/95, que trata dos feriados nacionais, a segunda e terça-feira, costumeiramente destinadas ao carnaval, não são feriados, estando a empresa desobrigada a remunerar o empregado que trabalhar nesses dias de forma dobrada”, explica.

Segundo o especialista, as empresas são livres para adotar ou não folga aos empregados e, em caso de conceder a folga, podem exigir a compensação de horas em outros dias de trabalho. Braga ainda adverte que o empregado precisa cumprir as determinações feitas pela empresa, pois, ao descumpri-las, estará sujeito às punições previstas na legislação trabalhista.

Dessa forma, de 10 a 14 de fevereiro, período do carnaval em 2024, empregadores e empregados precisam estar em sintonia sobre o assunto, seja por força de previsão normativa, como acordos ou convenções coletivas, ou por consenso entre ambos. A mesma regra vale para as novas formas de trabalho surgidas no período pós-pandêmico, híbrida ou tele presencial.

No entanto, se a empresa decidir por trabalhar nos dias de Carnaval e o funcionário faltar (sem apresentar qualquer justificativa) estará sujeito às sanções como advertência, suspensão ou demissão por justa causa.

“A ausência injustificada pode ser considerada falta, ensejando a ausência de pagamento do dia e do DSR da semana, além de advertência ou suspensão em se tratando de conduta reiterada”, finaliza.


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