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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Choque térmico: quais as consequências no corpo humano nesses dias quentes?

 

Em um dia quente de verão, as pessoas procuram se exercitar ao ar livre. O problema é que dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam para um detalhe preocupante: janeiro já está sendo marcado pela alta umidade e calor forte em várias regiões do Brasil.

Essas condições são perfeitas para que as pessoas sintam tonturas, náuseas e uma sensação de desmaio - os primeiros sinais de um choque térmico, também conhecido como Acute Heat Stroke.

O choque térmico é uma condição séria e potencialmente fatal que ocorre quando o corpo humano é incapaz de se resfriar após a exposição a temperaturas extremas. Em casos graves, pode resultar em danos aos órgãos ou até mesmo a morte.

“Os sintomas do choque térmico incluem, além de tontura, náusea e muitas dores de cabeça, lesão muscular, perda do nível de consciência, e lesão renal. Se não for tratado imediatamente, o choque térmico pode levar a complicações mais graves, como insuficiência de órgãos, como rins e fígado, e danos cerebrais permanentes, explica o médico Aarão Barreto, ex-residente de clínica médica e medicina intensiva em diversos hospitais em Recife e criador do podcast Pílulas de Saúde.

 

O que fazer quando sentir esses sintomas?

A melhor maneira de prevenir o choque térmico é evitar a exposição prolongada ao calor extremo, especialmente durante as horas mais quentes do dia e evitar exercícios físicos intensos durante este período. Aarão Barreto lembra que é importante se hidratar adequadamente, usar roupas leves e soltas para ajudar o corpo a se resfriar e evitar exposição muito longa ao sol:

“Ao sentir os primeiros sinais de choque térmico, é crucial buscar atendimento médico imediatamente. É uma emergência médica e requer tratamento imediato para prevenir danos permanentes ao corpo”.

Aarão lembra que a prevenção é sempre a melhor cura e, ao planejar se exercitar ao ar livre em um dia quente, vale se preparar adequadamente para o calor, principalmente beber muita água e fazer pausas entre uma atividade e outra, respeitar os limites do próprio corpo. “Não é hora de tentar quebrar recorde pessoal”.

 

Vai pular Carnaval? Especialista ressalta necessidade de reforçar cuidados com o corpo

 


Foliões devem cuidar da saúde para preservar o bem-estar físico durante aglomerações


Com a contagem regressiva para o Carnaval, grande parte da população já está em clima de festa e se programa para acompanhar blocos de rua, escolas de samba ou mesmo aproveitar o período para viagens com família e amigos. Porém, festas como essa coincidem com períodos de altas temperaturas em diversas regiões do Brasil e, para os foliões, a falta de consumo de água e excesso de bebidas alcoólicas pode se transformar em uma situação preocupante, colocando em risco a segurança e o bem-estar do indivíduo. 

Desse modo, além do uso de protetor solar, muito enfatizado por especialistas, a coordenadora de nutrição e dietética do São Cristóvão Saúde, Cintya Bassi, recomenda uma boa alimentação: “Durante a folia tem opções de comidinhas para todos os gostos, mas recomenda-se evitar alimentos gordurosos, salgadinhos, bolachas recheadas e fast food, que não fornecem energia prolongada nem nutrição adequada pra suportar a folia. Além disso, como muita energia é gasta, a sugestão é não ficar longas horas sem se comer”. Dê preferência a alimentos leves como verduras, grãos integrais, carne branca, peixes, legumes e frutas. “Alimente-se com frequência e não permaneça em jejum por tempo prolongado”, reforça Cintya. 

A especialista também alerta sobre os principais pontos que devem ser seguidos, para curtir sem prejuízos futuros ao corpo:
 

1-Capriche no consumo de água: A desidratação, motivada pela falta de líquidos e por suor excessivo, pode provocar quedas de pressão e desmaios. De acordo com a Organização Mundial da Saúde - OMS, o cálculo de ingestão diária de água deve ser: 35 ml/kg. Sendo assim, uma pessoa de 60 kg deve fazer a conta 60 kg x 35 ml, totalizando 2,1 litros, por dia. “Seja com água, sucos ou isotônico, mantenha seu corpo hidratado”.
 

2- Beba com moderação e diga não às drogas: O uso de drogas ilícitas e outros estimulantes, além do álcool, podem induzir arritmias, crises de hipertensão arterial e infarto. Quando usados simultaneamente, os efeitos podem ser ainda mais intensos, levando à morte súbita. A indicação é que se beba um copo de água para cada dose de bebida alcoólica, visto que a água ajuda a evitar os efeitos danosos do álcool no estômago, diminuindo a chance de uma ressaca no dia seguinte.
 

2- Evite energéticos em excesso: Ricos em cafeína e taurina, usados para se manter alerta, os energéticos também podem induzir arritmias. Por reduzirem a sensação de tontura, levam o indivíduo a beber maior quantidade de álcool, aumentando os riscos;
 

3- Roupas leves: O uso de roupas muito pesadas e quentes em ambientes abafados pode levar à desidratação e a desmaios, por quedas de pressão;
 

4- Repouse antes e depois de curtir a folia: Dormir pouco pode provocar hipertensão, agitação, ansiedade e sonolência diurna. Dirigir automóveis com sonolência aumenta muito o risco de acidentes. Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), maior agência de saúde dos Estados Unidos, adultos de 18 a 60 anos devem ter 7 ou mais horas de descanso por noite; indivíduos de 61 a 64 anos, entre 7 e 9 horas; e pessoas com mais de 65 anos de idade, cerca de 7 ou 8 horas;
 

Por fim, fique atento ao seu organismo, ele emite alguns sinais para demonstrar um quadro de desidratação, comentados por Cintya Bassi:

  • Sede exagerada;
  • Boca e pele seca;
  • Olhos fundos;
  • Diminuição da sudorese
  • Cansaço
  • Dor de cabeça
  • Tontura

Para quem quer reforçar a hidratação, Cintya Bassi fornece mais algumas dicas para a hora da folia: “É possível fazer ‘refrigerantes naturais’, acrescentando a água com gás, limão ou suco de uva, ou ainda maçã e hortelã, por exemplo. Nesse caso, mais uma vez a criatividade é quem dá os limites”. Há também a opção de incluir alimentos no cardápio que sejam ricos em água. Segundo a nutricionista do São Cristóvão Saúde, “vale apostar em melancia, morango, pêssego, framboesa, abacaxi, pepino, abobrinha, tomate, cenoura, alface, espinafre ou repolho, por exemplo”.
 


Grupo São Cristóvão Saúde


Seconci-SP: mamografia deve ser realizada a partir dos 40 anos de idade

Rastreamento começa aos 35 se houver familiar de primeiro grau que teve ou tem câncer de mama

 

A mamografia, exame de imagem, é fundamental para a detecção de câncer de mama, o mais frequentemente diagnosticado no mundo e a principal causa da morte de mulheres.

O alerta é da dra. Carolina Furtado Macruz, ginecologista e obstetra do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), por ocasião do Dia Nacional da Mamografia (5 de fevereiro).

Segundo a médica, o Seconci-SP segue a orientação da Sociedade Brasileira de Mastologia, pela qual a mamografia deve ser feita anualmente a partir dos 40 anos de idade, “pois 15% a 20% dos casos de câncer de mama aparecem entre os 40 e 49 anos de idade”.

De acordo com a ginecologista, se a mulher tiver um familiar de primeiro grau, como mãe, irmã ou filha que tem ou teve câncer de mama, deve iniciar o rastreamento a partir dos 35 anos de idade ou 10 anos antes da idade do diagnóstico da familiar afetada.

“O acompanhamento anual também precisa ser realizado por mulheres com nódulos mamários, histórico pessoal da doença e familiares de primeiro grau que tenham passado por cirurgia mamária devido ao câncer”.


Importância do autoexame

A dra. Carolina explica que a doença é caracterizada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, formando um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Entre suas causas, figuram fatores genéticos, obesidade, tabagismo, sedentarismo e alcoolismo.

“As mulheres devem realizar periodicamente o autoexame, para observar se há caroços no seio, nodulações nas axilas, espessamento mamário, vermelhidão (hiperemia), pele como se fosse casca de laranja, mamilo voltado para dentro do seio (mamilo invertido) ou saída de secreções mamárias. Diante de qualquer um desses sinais ou sintomas, elas precisam procurar imediatamente a ginecologista”.

Alimentação equilibrada, hábitos saudáveis, atividade física, deixar de fumar e agendamento anual com a médica para avaliação mamária e ginecológica são fundamentais para a prevenção da doença, reforça a dra. Carolina.

O Seconci-SP dispõe de mamografia digital, que possibilita melhor visualização de nódulos e microcalcificações. Dispõe ainda de ultrassom e mastologistas. “Cuide de sua saúde e não deixe de agendar consulta com a ginecologista e realizar as mamografias”.

 

Uso de maquiagem e falta de higienização nos olhos podem levar a Blefarite

Coceira, vermelhidão nos olhos e lacrimejamento são alguns dos sintomas desta doença, causada pela infecção na pálpebra


A blefarite é uma inflamação que acontece na borda das pálpebras e base dos cílios, que pode causar sintomas como desconforto, com sensação de algo nos olhos, coceira, ardor e olhos lacrimejantes. Os sintomas podem levar o paciente a confundir com a conjuntivite, por isso, é preciso um médico para fazer o diagnóstico e indicar o tratamento. 

Embora muitas vezes não seja grave, nem transmissível, a blefarite pode ter um impacto relevante na qualidade de vida do paciente. Além disso, pode levar à irritação crônica e desconforto visual, com obstrução das glândulas da pálpebra. 

“A blefarite é causada pelo excesso de oleosidade na região das pálpebras com proliferação de bactérias. Fatores como maquiagem em excesso nas pálpebras, falta de higienização correta para sua remoção, uso de cola para colocação de cílios, aumentam o risco de blefarite, pois favorecem o aumento da oleosidade na região das pálpebras, com proliferação de bactérias”, explica o dr. Luiz Brito, especialista em córnea e doenças externas do Hospital H.Olhos, em São Paulo. 

Em casos crônicos, a blefarite é uma condição que não tem cura, mas existe controle. Com o tratamento correto, é possível amenizar os sintomas e garantir uma boa qualidade de vida. “A higiene da borda palpebral é o primeiro passo. O uso de antibióticos tópicos e orais também podem ser indicados em casos específicos, assim como procedimentos de aquecimento e pressão nas pálpebras e a luz pulsada”, diz Brito. 

Com o tratamento adequado, em média, a melhora dos sintomas acontece em aproximadamente 15 dias, mas os cuidados para o controle devem ser seguidos sempre, como lavar bem os olhos e evitar maquiagem nos cílios, por exemplo. Se fizer uso de maquiagem, prefira a base de água em relação as maquiagens a base de óleo e sempre retire totalmente antes de dormir, pois o contato prolongado da maquiagem com os olhos potencializa os sintomas. 

A limpeza com água morna e shampoo neutro ou produtos específicos também ajudam a eliminar as impurezas que se depositam nas pálpebras e raiz dos cílios. O fundamental é evitar as condições dermatológicas que contribuam com o excesso de oleosidade e, principalmente, qualquer sintoma, consulte seu oftalmologista, pois pode ser preciso um tratamento específico.


Carnaval abre alas para os impostos passarem

IMAGEM: Patrícia Cruz/DC

Produtos cujo consumo cresce nesta época do ano, como bebidas alcoólicas e adereços, têm tributação que pode superar 80% de seus preços

 

Levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), com base em dados do Impostômetro, mostra que a carga tributária de produtos largamente consumidos no Carnaval pode superar os 80%. Esse é o caso da cachaça, bebida que tem embutido em seu preço 81,9% de tributos.

De modo geral, as bebidas alcoólicas, que crescem em venda nesta época do ano, são bastante tributadas. Mas o peso dos impostos afeta outros itens típicos do Carnaval. Do preço das máscaras de plástico, por exemplo, 43,93% equivalem a impostos embutidos. Na fantasia de tecido, são 36,41%.

Segundo João Eloi Olenike, presidente-executivo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), responsável pelo levantamento de dados do Impostômetro, os tributos de produtos comumente consumidos no Carnaval são elevados por se tratarem de itens considerados supérfluos ou prejudiciais à saúde pelo legislador.

"Além disso, no Brasil a tributação é muito concentrada no consumo, o que eleva os preços dos produtos para o consumidor final e, muitas vezes, impede que este consuma mais e melhor", diz Olenike.

Embora mercadorias consideradas supérfluas apareçam no topo da lista da tributação, a mão pesada do Fisco também chega às passagens aéreas e bilhetes de viagens, que apresentaram um salto tributário ao longo dos anos, passando de 9,25%, em 2019, para 22,32% neste ano, segundo a ACSP.

De acordo com Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, “essa situação pode ser atribuída à elevada demanda por viagens que não foi acompanhada por uma oferta suficiente de voos.”

Confira na tabela o percentual de tributos embutidos nos preços de itens típicos de carnaval:



Redação DC
https://dcomercio.com.br/publicacao/s/carnaval-abre-alas-para-os-impostos-passarem


Em campanha contra o preconceito no Brasil, Instituto Brasil-Israel destaca a luta indígena por respeito e tolerância


#PenseAntesdeFalar busca conscientizar a sociedade no combate à intolerância relacionada às minorias


Nesta quarta, 7, marcada pelo Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas, o Instituto Brasil-Israel (IBI) lembra da luta dos povos originários pelo respeito e tolerância em sua campanha #PenseAntesdeFalar, com foco no combate ao preconceito no Brasil. Os filmes apresentam situações em que minorias são discriminadas, como forma de expor e repudiar a opressão contra tais grupos no país.

Na nova versão da campanha, a comunidade indígena é representada pela jovem Samara Borari, indígena e ativista ambiental, graduanda de ciências biológicas e atuante no movimento fashion Revolution Brasil, na rede de jovens engajamundo e na liderança da juventude do Território Transformador do Tapajós. Samara alerta que a matança dos povos originários, além de crime, representa uma grave forma de perseguição.

O filme está disponível no YouTube, a partir desta quarta, com ampla divulgação.

“Infelizmente, o Brasil é um país que enfrenta dificuldades relevantes em desenvolver políticas públicas de combate ao discurso e à prática do ódio contra diversas minorias. Por isso, essa campanha se faz tão importante – ainda mais em um momento em que a atual conjuntura nos leva à reflexão”, explica Ruth Goldberg, presidente do IBI.

Além da conscientização acerca do preconceito contra povos originários, a campanha também aborda racismo, LGBTQIA+fobia, intolerância religiosa, islamofobia e antissemitismo. Nos filmes, representantes dessas minorias exemplificam como essas agressões acontecem no dia a dia e fazem um chamado para a conscientização da população.

Participam da campanha Edu Lyra, empreendedor social e fundador da Gerando Falcões, a estudante Fatima Hage e a atriz Viviane Pasmanter. Há peças que também contam com participações do comunicador Ariel Nobre, do ator Diego Raymond, do rapper Zeus, da cantora Assucena Assucena, da ativista Neon Cunha e do ex-jogador Denílson.

Somente em 2023, a islamofobia, preconceito contra pessoas muçulmanas, cresceu 900% no Brasil, segundo estimativa da Associação Nacional de Juristas Islâmicos; o racismo teve elevação de 67% no número de casos em 2022, de acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública; o ódio aos judeus aumentou 1000% ao longo deste ano, como mostra um levantamento feito pela Conib (Confederação Israelita do Brasil) e pela Fisesp (Federação Israelita de São Paulo).

Os demais vídeos da campanha podem ser acessados aqui.


Carnaval inclusivo: por todo o país, pessoas com deficiência terão mais espaço na folia este ano

Embora haja avanços, defensor público destaca que há muito a ser feito para garantir maior acessibilidade durante a festa de Momo 

 

O carnaval já começou em vários cantos do país e, além de arrastar milhares de foliões, deve se destacar este ano também pelo compromisso crescente de blocos e agremiações com a inclusão das pessoas com deficiência. Afinal, a folia deve ser para todos, sem levar em conta opção sexual, cor da pele, nível social e características pessoais de cada indivíduo. 

E são muitas as iniciativas que vão alegrar a vida dos PcDs durante a folia de Momo, por todo o Brasil. Inspirados por experiências bem-sucedidas de anos anteriores, blocos e agremiações estão desenvolvendo projetos inovadores, moldando um Carnaval verdadeiramente mais acessível. 

No Rio de Janeiro, por exemplo, a folia já atraiu muitos foliões com deficiência neste último domingo (4/2) para o bloco “Foliões da Abrace", em Copacabana. O bloco desfila desde 2018 e é uma iniciativa da Associação Brasileira de Reabilitação e Assistência aos Cegos e Surdos (Abrace). A madrinha do bloco é a vereadora Luciana Novaes (PT), primeira tetraplégica a atuar na Câmara do Rio. A parlamentar perdeu os movimentos em 2003, depois de ser baleada no pátio da Universidade Estácio de Sá. Hoje, ela é uma das mais atuantes na causa dos PcDs. “A importância de um bloco como esse é mostrar para a sociedade que o lugar da pessoa com deficiência é onde ela quiser estar. Nós também precisamos de diversão e o Carnaval é uma festa genuinamente inclusiva. Todo mundo é igual, mesmo que cada um tenha as suas particularidades”, afirma. 

Em São Paulo, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência desenvolve o projeto Samba Com as Mãos, que disponibiliza samba enredos com audiodescrição. É uma referência para o público surdo, promovendo uma experiência sensorial inclusiva para esses espectadores. O canal SMPEP SP no YouTube também realiza transmissão com audiodescrição dos desfiles, em tempo real. 

Os avanços são notáveis. Mesmo assim, o defensor público André Naves, especialista em Direitos Humanos e Sociais, destaca que ainda há muito a ser feito para alcançarmos uma verdadeira acessibilidade. “Muitas ruas e avenidas de nossas cidades ainda não contam com rampas para pessoas com deficiência; nem tampouco com facilidades para PcDs nos transportes públicos, o que dificulta os deslocamentos, inclusive durante a folia. Mas precisamos enfatizar que a presença, por exemplo, de PcDs como jurados nos Sambódromos do Rio e São Paulo desde 2012 reflete uma mudança positiva. O Carnaval não é apenas uma celebração, é um símbolo de compromisso crescente com a inclusão. Todos podem se juntar à festa. A cada batida dos tambores, o Carnaval mostra que deve ser verdadeiramente uma celebração para todos. Afinal, a alegria não conhece limites”, pontua Naves.
 

Acessibilidade e inclusão em blocos pelo país
 

Em São Paulo, o Grupo Chaverim, que funciona na sede da Hebraica, terá um bloco de Carnaval formado por participantes da instituição. O desfile será no sábado de carnaval (10/2), com o tema “Carnaval da Bahia é no Chaverim”. Outro bloco paulistano inclusivo é o “Carnacenha”, que reúne pessoas especiais da entidade Cenha. Já em Osasco, o bloco Cores em Você promete mais uma vez levar diversão às pessoas com deficiência nesta sexta-feira (9/2). Além disso, vários outros blocos por todo o estado terão alas especialmente preparadas para receber PcDs. 

No Rio de Janeiro, além do Foliões da Abrace, outros cinco blocos estão dedicando esforços para garantir a participação ativa de pessoas com deficiência no carnaval: “Loucura Suburbana”, “Tá Pirando, Pirado, Pirou!”, “Bloco dos Dinos”, “Embaixadores da Alegria” e “Senta que eu te Empurro”. A cidade, que já é palco da escola de samba Embaixadores da Alegria desde 2003, lidera o caminho da inclusão carnavalesca. 

Belo Horizonte (MG) também se une à causa, com quatro blocos inclusivos: "Apaetucada", "Chega o Rei", "Todo Mundo Cabe no Mundo" e o bloco "Tamborins Tantãs". 

Em Recife, o Camarote da Acessibilidade no desfile do “Galo da Madrugada” reforça o compromisso com a celebração inclusiva. 

Em Salvador (BA) a inclusão se manifesta também nos camarotes acessíveis, proporcionando conforto e segurança para foliões com deficiência. 

Em Brasília, o “Bloco do Prazer”, que desfila na Praça dos Prazeres, na Asa Norte, contará com acessibilidade, espaços exclusivos, intérpretes de Libras e audiodescrição ao vivo. 

São Luiz (MA) também se destaca com o projeto "Carnaval de Todos", que desde 2015 promove ações de acessibilidade, incluindo banheiros adaptados, rampas e intérpretes de Libras.


Prazo de audiência pública sobre cigarros eletrônicos termina sexta, “sem oportunizar regulamentação, o que deve favorecer mercado ilegal”, alerta advogada especialista em vigilância sanitária

Termina nesta sexta, 9, o prazo da Audiência Pública que a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu para discutir a proibição dos cigarros eletrônicos que existe desde 2009. O prazo teve início em dezembro de 2023. Contudo, para a advogada Claudia de Lucca Mano, especialista em vigilância sanitária e assuntos regulatórios, “a forma como foi elaborada a audiência frustra a oportunidade de se aprofundar a questão, regulamentar, estabelecer parâmetros de qualidade, o que estimula o mercado clandestino dos vapes”.

A ementa da Consulta Pública 1222, de 04 de dezembro de 2023, dispõe: ‘Proíbe a fabricação, a importação, a comercialização, a distribuição, o armazenamento, o transporte e a propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar’. “Dessa forma, o texto mostra que a opção da Anvisa não é a de regulamentar o uso dos chamados vapes no Brasil, mas sim de manter a proibição que já existe”, destaca a advogada.

Para Claudia, a regulamentação seria importante para retirar o produto do mercado ilegal e estabelecer parâmetros de qualidade. "Ao regulamentar e criar parâmetros, a agência poderia controlar a qualidade, a toxicidade e a composição dos produtos, de modo que a Anvisa teria ferramentas para proteger a sociedade brasileira dos cigarros eletrônicos clandestinos, que hoje inundam o mercado e são vendidos sem qualquer controle, e consumidos por adolescentes", frisa.

Dados recentes levantados pelo instituto Ipec revelam que quase 3 milhões de brasileiros usam cigarros eletrônicos, mesmo com a proibição de sua venda. Em 2008, eram 500 mil.

 

Reajuste do salário mínimo: Especialista mostra como e onde investir com apenas R$ 92,00

Professor de investimentos e finanças pessoais, Renan Diego, explica como começar a investir com pouco dinheiro

 

O novo salário mínimo nacional, de R$ 1.412, começou a valer na última quinta-feira, dia 1º, embora já estivesse valendo desde o primeiro dia de 2024. Isso ocorre porque o trabalhador recebe a quantia após um mês trabalhado. O novo valor corresponde a um aumento de quase 7% (R$ 92 a mais) em comparação aos R$ 1.320 válidos até dezembro de 2023. São milhões de trabalhadores impactados de forma direta. Neste grupo estão empregados do setor privado e público com carteira assinada, inclusive os trabalhadores domésticos. Além de servidores públicos, aposentados, pensionistas e beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Outras milhões de pessoas são afetadas de forma indiretamente, ou seja, são brasileiros que moram com alguém que recebe um salário mínimo. Para ajudar nesse momento mais propício, o professor e especialista em investimentos e finanças pessoais, Renan Diego (@renandiegooficial), orienta como dar os primeiros passos na bolsa de valores com apenas o aumento do salário mínimo, R$92,00. 

“Deixe de lado os pensamentos limitantes de que investir é só para quem tem muito dinheiro ou é especialista no assunto. Com apenas R$92,00, você pode começar a investir em ações e caminhar rumo a sua tão sonhada independência financeira. O primeiro passo é criar uma conta em alguma corretora, sempre indico para os meus alunos que abra conta em corretoras que possuem taxa zero como: NuInvest, Rico, entre outras. Transferir o dinheiro, é rápido, fácil e gratuito” orienta Renan Diego que já ajudou mais de 6 mil pessoas a investirem do zero. 

No ano passado, a criação de empregos formais no país perdeu folego, ainda assim o saldo foi positivo. No balanço final, foram criados 1483 mil empregos com carteira assinada, as contratações somaram 23 milhões e as demissões quase 22 milhões. Na comparação com 2022, quando foram gerados 2 milhões de empregos, a queda foi de 26%. Apesar dessa redução, foi o terceiro ano seguido com mais contratações do que demissões. Como tradicionalmente ocorre o setor de serviços, que representa quase 70% da atividade economia, foi o que mais contratou: 886.256 vagas, em seguida o comércio (276,528), a construção civil (158.940), a indústria (127.145) e a agropecuária (34.762). Em suma, a economia brasileira criou quase 1,5 milhão de empregos com carteira assinada em 2023, mas a geração de vagas formais foi menor pelo segundo ano seguido. A recuperação do emprego no Brasil tem se dado as custas principalmente do trabalho informal, que além de mais precário, dá aos brasileiros menos acesso a direitos. 

Para Renan, a solução é começar a investir de forma consciente. “Como estamos falando de R$92,00, recomendo investir em Ações ou em Fundos Imobiliários (FIIs). Mesmo com essa quantia, é possível conseguir cotas de diversas Ações e Fiis que irão gerar uma renda mensal” pontua o investidor.

 

Fundos Imobiliários: “os FIIs são menos voláteis e oferecem retornos mais estáveis, além de serem menos arriscados que as ações. De maneira bem rápida investir em Fundos Imobiliários é basicamente receber aluguéis de imóveis, que podem ser: galpão logístico, shopping center, prédio comercial e por aí vai, todos esses imóveis recebem aluguéis e parte desse lucro são divididos com os investidores” indica, o especialista.

Ações: “Se a pessoa tiver um perfil mais arrojado, vale investir nas ações, os retornos são maiores e mais rápidos. Bem parecido com os FIIs, nas ações se recebe os lucros de grandes empresas. Escolha empresas de setores perenes como: energia elétrica, bancário, seguradora, saneamento, telecomunicações. Existem ações que te pagam os dividendos mensalmente”, aconselha Renan Diego. 

Renan cita alguns exemplos de Ações e Fundos Imobiliários:

 

  • CIEL3 - R$4,96 que teve uma rentabilidade nos últimos 12 meses de 7,13% e 
  • ITSA4 – R$9,99 que teve no mesmo período uma rentabilidade de 33,73%.
  • SAPR4 – R$5,68 com 70,57% de rentabilidade nos últimos 12 meses.
  • CPLE3 – R$9,10 com rendimento de 41,52% de um ano para cá.
  • VIUR11 - R$7,85 e rendeu nos últimos 12 meses 16,47%.
  • MXRF11 – R$10,51 e rendeu no último ano 4,37%.
  •  

Depois de realizar o investimento, é só esperar os rendimentos caírem na conta. “De início, seu investimento pode te pagar o valor de uma bala, depois uma conta de casa, o aluguel e assim vai. Investir é ter a garantia de viver bem e com qualidade”, ressalta Renan Diego, especialista em investimentos.  

 

Renan Diego - Especialista em finanças pessoais e investimentos, Renan Diego é formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e atua há quase 10 anos como educador financeiro e consultor no segmento. À frente da escola digital Produtividade Financeira, o carioca já educou mais de 6 mil brasileiros que querem administrar melhor o próprio dinheiro e investir do zero. O profissional também conta com especialização em treinamentos e marketing, ferramentas que o ajudam nas aulas on-line que ministra para alunos de todo o Brasil. Hoje, conta com mais de 225 mil seguidores no Instagram (@renandiegooficial), o especialista compartilha na sua página oficial dicas sobre como poupar, administrar e investir melhor o dinheiro.


Especialista revela o impacto das feiras de negócios na criação de oportunidades e experiências marcantes

 O propósito não deve ser apenas expor, o espaço deve servir também para gerar conexões significativas, com áreas de networking confortáveis e convidativas


Um stand vai além da simples presença em um evento. Trata-se de um verdadeiro ímã para os visitantes, criando um ambiente dinâmico e memorável. Com um design inovador e visualmente cativante, a proposta do espaço deve ser a de transformar a experiência de quem chega até o local. O propósito, no entanto, não deve ser apenas expor, mas sim criar um cenário temático que possa revelar a história de uma marca.

Natalie Acera, CEO do Grupo Plus Stands, empresa que atua há mais de 12 anos no segmento de feiras e eventos, explica que é preciso pensar em um ambiente cuidadosamente projetado para atrair, cativar e inspirar.  O espaço deve servir, também, para gerar novos negócios e conexões significativas, com áreas de networking confortáveis e convidativas em um ambiente propício para conversas informais. “Os visitantes podem desfrutar de bebidas e lanches enquanto constroem um sólido relacionamento, que pode gerar oportunidades que irão além desse encontro”, aponta a especialista.

Concursos, sorteios e ativações podem criar uma atmosfera de empolgação enquanto os visitantes interagem. “A presença de personalidades influentes, que podem proporcionar uma experiência mais enriquecedora, também é uma ótima aposta”, ressalta a CEO.

Integrar tecnologias de última geração, como realidade virtual ou aumentada, pode provocar uma imersão que vai além do convencional. “As atividades interativas precisam ser envolventes. Seja através de jogos que desafiam o conhecimento, demonstrações práticas de produtos ou simulações, cada atração deve ser única e participativa”, destaca.

Caso a marca aponte a necessidade de realizar um workshop, a fundadora do Grupo Plus Stands recomenda que as apresentações ao vivo não sejam apenas informativas, mas que realmente prendam a atenção. “Demonstrações dinâmicas e especialistas compartilhando cases de sucesso causam um impacto positivo imediato”, revela.

 

E o brinde?

Mais do que apenas lembranças do evento, esses itens devem ser exclusivos e úteis, funcionando como extensões tangíveis da marca. Cada visitante deve levar um artigo especial, capaz de reforçar memórias sobre as experiências únicas que foram proporcionadas enquanto o visitante esteve no stand.

 

Design e experiência sensorial

A ergonomia do espaço é um aspecto muitas vezes subestimado, mas crucial para o sucesso de um stand. “O layout deve ser pensado para facilitar a circulação dos visitantes, proporcionando uma experiência fluida e agradável. Móveis confortáveis, áreas de descanso e espaços para interação são elementos que contribuem para a sensação de acolhimento”, declara.

Estimular os sentidos dos visitantes é uma maneira eficaz de criar memórias duradouras. “A inclusão de elementos como aromas específicos, música ambiente e texturas diferentes pode criar uma experiência sensorial única, associando a marca a sentimentos positivos na mente do público”, relata.



Natalie Acera - eterna produtora de eventos, no qual, hoje lidera como CEO de seu grupo de empresas dedicadas a organizar e promover feiras de negócios e eventos corporativos. Entusiasta nata, mãe do pequeno Pedro Andrés, que é o principal fio condutor de sua felicidade, é imparável e dedicada na missão de transformar as pessoas que passam por suas empresas. Chief Happiness Officer certificada, Natalie segue os passos de seu pai desde os 12 anos, que também atua no mercado de feiras de negócios lidando diretamente com pessoas.
Para mais informações, acesse o instagram.

Grupo Plus Stands
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72% da população abaixo da linha da pobreza vive em moradias sem abastecimento regular de água

 A maioria das pessoas que moram em habitações com recebimento irregular de água tratada tem menos de 20 anos de idade

 

Milhões de brasileiros ainda presenciam no dia a dia uma realidade desafiadora e precária causada pela ausência do saneamento. Mais de 16 milhões de moradias brasileiras não recebem água na regularidade de abastecimento recomendada pela Organização Mundial da Saúde e pelo Plano Nacional de Saneamento (Plansab). O número de brasileiros que moravam nas habitações sem abastecimento regular de água foi de cerca de 51 milhões de pessoas - conforme aponta o estudoA vida sem saneamento: para quem falta e onde mora essa população?” realizado pelo Instituto Trata Brasil em parceria com a EX ANTE Consultoria Econômica e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBD). 

A precariedade do saneamento tem implicações nas mais diversas esferas da sociedade, impactando em âmbitos sociais, econômicos e ambientais. Além disso, a falta do básico reforça a desigualdade social vivida no país. 

Segundo o estudo, que traça o perfil socioeconômico e demográfico da população brasileira que sofre com privações nos serviços de saneamento básico, a frequência relativa da população com abastecimento irregular de água variou pouco entre as diversas faixas etárias, mas foi ligeiramente maior nos grupos etários mais jovens. Em 2022, 30,4% dos 51,197 milhões de pessoas morando em habitações com recebimento irregular de água tratada tinham menos de 20 anos de idade, o que indica que é um problema concentrado na população jovem do país e nas famílias com um número maior de filhos. 

A grande maioria da população em estado de abastecimento irregular de água tratada não tinha instrução formal (11,2%) ou não tinha completado o ensino fundamental (41,0%). O peso da população que chegou ao ensino superior, tendo ou não completado esse ciclo, foi relativamente pequeno, de 9,2% do total de pessoas que moram em habitação com abastecimento irregular de água. 

Entre os aspectos econômicos da população que sofre com o abastecimento irregular de água, a análise identificou que 72,0% dos habitantes morando em habitações com abastecimento irregular de água tratada estavam abaixo da linha de pobreza em 2022. Ou seja, 41 a cada 100 pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza tinham abastecimento irregular de água.

Além da saúde, o saneamento é essencial na busca por um país mais justo e igualitário. As discrepâncias sociais vividas por milhões de brasileiros e brasileiras são potencializadas pela falta do atendimento pleno de água e coleta e tratamento de esgoto. Alcançar a universalização do saneamento é oferecer qualidade de vida a cada cidadão.

 

Dicas de prevenção aos responsáveis para garantir bem-estar de adolescentes

Aldeias Infantis SOS alerta sobre cuidados com importunação sexual e combinação perigosa entre bebidas alcóolicas e condução de veículos  

 
O clima do Carnaval com seus blocos, desfiles e animação já é realidade em muitas cidades brasileiras, período que pede maior atenção de pais e responsáveis para que os adolescentes desfrutem das festividades sem riscos. Em resposta a essa necessidade, a Aldeias Infantis SOS, organização global que lidera o maior movimento de cuidado do mundo, desenvolveu uma lista de dicas de orientação para o período, visando garantir a segurança durante as celebrações. 

Erika Tonelli, especialista em entornos seguros e protetores da Organização, destaca que aglomerações, músicas intensas e movimentações representam desafios adicionais durante as festividades, especialmente considerando a fase de descobertas e influências externas, que caracterizam a adolescência. 

"A presença e supervisão de responsáveis são essenciais, especialmente neste momento, para assegurar um ambiente seguro, propício ao desenvolvimento saudável dos adolescentes", afirma a especialista, que enfatiza também a importância de compartilhar a informação de que casos de atos libidinosos contra meninos e meninas de 14 anos ou menos, com ou sem o devido consentimento, são caracterizados como estupro de vulnerável, sob pena de reclusão de oito a 15 anos (Lei 12.015/2009). 

Abaixo, confira algumas dicas da especialista da Aldeias Infantis SOS:
 

Orientação em primeiro lugar   

Ao participar destes eventos, deve-se orientar os adolescentes a manterem vigilância sobre seus copos, evitando deixá-los sozinhos na mesa. Recusar bebidas oferecidas por estranhos é uma prática fundamental para prevenir situações de vulnerabilidade. 

Além disso, garantir que os jovens forneçam o endereço do evento para o responsável e, sempre que possível, providenciar o transporte para levá-los e buscá-los, o ideal é priorizar espaços onde medidas de segurança são rigorosamente aplicadas e a circulação de pedestres é respeitada. Afinal, assumir essa responsabilidade garante um ambiente mais seguro e supervisionado, tranquilizando pais e cuidadores quanto ao bem-estar de seus filhos(as).
 

Transporte   

Aconselhar os adolescentes a não voltarem para casa com estranhos, especialmente ao utilizar transporte público à noite, é uma precaução fundamental para garantir a segurança. Recomenda-se que, ao utilizar o transporte público, optem por assentos próximos ao motorista ou a outras pessoas, criando uma camada adicional de proteção. 

Para aqueles que vão de carona, é importante que o motorista esteja sóbrio para levar os passageiros em segurança para casa. Sabe-se que álcool e direção de veículo não combinam e quem comete essa infração poderá ser responsabilizado ao colocar a vida das pessoas ao redor em risco. 

Lembre-se que locais com maior incidência de atropelamentos frequentemente estão associados a áreas onde a ingestão de bebidas alcoólicas é intensa. A orientação correta contribui para reduzir os riscos e reforça a importância da vigilância pessoal nas situações em que a segurança deve ser primordial.
 

Excesso de álcool   

Estabelecer diálogos abertos com os filhos sobre os riscos do consumo excessivo de álcool também é essencial. Tais conversas devem ir além da proibição, oferecendo suporte emocional e destacando a importância de construir uma base sólida para evitar o desenvolvimento de hábitos prejudiciais no futuro.

Além disso, é importante alertar sobre os potenciais perigos do convívio próximo com amigos que têm o costume de consumir álcool regularmente, lembrando que a influência do meio social pode ser um fator determinante nas escolhas individuais, e a conscientização sobre os riscos associados a padrões de consumo excessivo entre amigos pode ser preventiva. 

Ao encorajar a escolha de amizades saudáveis e promover um ambiente que desestimule comportamentos prejudiciais, os pais contribuem para moldar as decisões de seus filhos e proteger sua saúde física e mental.

A habilidade de identificar sinais precoces de problemas relacionados ao álcool, como olhos vermelhos, fala arrastada, problemas de coordenação e mudanças comportamentais, permite aos pais intervir prontamente, proporcionando o apoio necessário para superar essas situações, antes que se agravem.
 

Cuidados durante a folia 

Durante os momentos festivos ao sol, é essencial destacar a importância do autocuidado, incluindo a proteção da pele e a hidratação adequada. 

Ao orientar sobre pausas, alimentação equilibrada e uso de protetor solar, os pais capacitam seus filhos a adotarem uma abordagem consciente para manter a saúde do corpo. Além disso, ressaltar o consumo adequado de água é crucial nos dias de celebração.
 

Em caso de emergência  

A Aldeias Infantis SOS destaca ainda a importância de acionar e denunciar quaisquer ocorrências pelos telefones 190, da Polícia Militar; 180, da Central de Atendimento à Mulher; e 100, Disque-denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes.

 

Sobre a Aldeias Infantis SOS  

A Aldeias Infantis SOS (SOS Children’s Villages) é uma organização global, de incidência local, que atua no cuidado e proteção de crianças, adolescentes, jovens e suas famílias. A organização lidera o maior movimento de cuidado do mundo e atua junto a meninos e meninas que perderam o cuidado parental ou estão em risco de perdê-lo, além de desenvolver ações humanitárias.  

Fundada na Áustria, em 1949, está presente em mais de 130 países. No Brasil, atua há 56 anos e mantém mais de 80 projetos, em 30 localidades de Norte ao Sul do país. Ao trabalhar junto com famílias em risco de se separar e fornecer cuidados alternativos para crianças e jovens que perderam o cuidado parental, a Aldeias Infantis SOS luta para que nenhuma criança cresça sozinha. Para saber mais, acesse o site.


PLS 304/2017: qual sua importância para o combate às mudanças climáticas?

O ano de 2023 foi o mais quente já registrado em nossa história, com recordes de temperaturas impulsionados, dentre muitos fatores, pela crescente emissão carbono ao redor do mundo. Reduzir esse aumento é uma medida extremamente importante para amenizar os impactos ao nosso ecossistema, o que vem sendo buscado com a publicação do PLS 304/2017 – o qual proíbe a venda de veículos a gasolina e a diesel no país a partir de 2030, a fim de impedir maiores tragédias nas mudanças climáticas.

Segundo seu texto original, o projeto de lei determina o impedimento de circulação destes veículos a partir do ano mencionado, além de não poderem mais serem vendidos no território a partir de 2040. A exceção está aos automóveis de coleção e aos veículos oficiais e de representação diplomática, não incluindo, ainda, a venda e a circulação de veículos movidos a biocombustíveis, como o etanol.

Quando foi inicialmente apresentado, o senador responsável explicou que os veículos movidos a combustíveis fósseis são responsáveis por um sexto das emissões de dióxido de carbono na atmosfera, considerado como o principal causador do efeito estufa. Por isso, a proibição de circulação e venda destes automóveis se mostra como uma medida favorável ao combate deste aumento – dando espaço para a comercialização de meios de transporte menos agressivos ao meio ambiente, como é o caso dos carros elétricos.

Em uma pesquisa conduzida pelo Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT Brasil), inclusive, foi constatado que estes veículos podem reduzir entre 64% e 67% as emissões de gás carbônico, em comparação com os outros tradicionais a combustão. Não à toa, outro estudo encabeçado pela Agência Internacional de Energia (IEA) apontou um crescimento de mais de 25% nas vendas de veículos elétricos no primeiro trimestre de 2023, com expectativas cada vez maiores devido, justamente, aos projetos destinados a essa missão.

Apesar do PLS 304/2017 ser uma das iniciativas mais recentes neste tema, outras medidas também já foram sancionadas há algum tempo visando este objetivo, e que também estão próximas de começarem a valer definitivamente. Esse é o caso da Lei 8.723/1993, a qual regulamenta a redução de emissões de CO2 de veículos até 2027, encerrando a utilização de motores a combustão em veículos automotores fabricados a partir de 2028.

Todas essas iniciativas são oportunidades perfeitas para que nosso país dê um passo significativo ao combate das emissões de carbono prejudiciais ao nosso ecossistema, abrindo portas para que soluções mais amigáveis ecologicamente sejam trazidas para a sociedade e que, inclusive, sejam mais aderentes às necessidades de locomoção da população.

Internacionalmente, a mesma visão já é compreendida e colocada em prática por diversos países. O Reino Unido e a França, como exemplos, também querem proibir a venda de veículos movidos a combustível fóssil até 2040, o que evidencia a preocupação global em erradicar os automóveis que prejudicam constantemente nosso meio ambiente e agravam as mudanças climáticas.

Apesar de ainda restarem alguns anos até que o projeto de lei entre, de fato, em vigor, a indústria automotiva precisa se preparar imediatamente para esta nova realidade. Não apenas por questões legais, mas compreendendo a necessidade de ajustarem seus negócios neste entendimento ecológico, unindo a adoção de processos necessários para a manutenção ambiental, a modelos de negócios lucrativos que atendam a essa demanda com excelência. 



Flávio Figueiredo Assis - fundador da Lecar, montadora de carros elétricos do Brasil.


Lecar
www.lecar.com.br

 

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