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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Em campanha contra o preconceito no Brasil, Instituto Brasil-Israel destaca a luta indígena por respeito e tolerância


#PenseAntesdeFalar busca conscientizar a sociedade no combate à intolerância relacionada às minorias


Nesta quarta, 7, marcada pelo Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas, o Instituto Brasil-Israel (IBI) lembra da luta dos povos originários pelo respeito e tolerância em sua campanha #PenseAntesdeFalar, com foco no combate ao preconceito no Brasil. Os filmes apresentam situações em que minorias são discriminadas, como forma de expor e repudiar a opressão contra tais grupos no país.

Na nova versão da campanha, a comunidade indígena é representada pela jovem Samara Borari, indígena e ativista ambiental, graduanda de ciências biológicas e atuante no movimento fashion Revolution Brasil, na rede de jovens engajamundo e na liderança da juventude do Território Transformador do Tapajós. Samara alerta que a matança dos povos originários, além de crime, representa uma grave forma de perseguição.

O filme está disponível no YouTube, a partir desta quarta, com ampla divulgação.

“Infelizmente, o Brasil é um país que enfrenta dificuldades relevantes em desenvolver políticas públicas de combate ao discurso e à prática do ódio contra diversas minorias. Por isso, essa campanha se faz tão importante – ainda mais em um momento em que a atual conjuntura nos leva à reflexão”, explica Ruth Goldberg, presidente do IBI.

Além da conscientização acerca do preconceito contra povos originários, a campanha também aborda racismo, LGBTQIA+fobia, intolerância religiosa, islamofobia e antissemitismo. Nos filmes, representantes dessas minorias exemplificam como essas agressões acontecem no dia a dia e fazem um chamado para a conscientização da população.

Participam da campanha Edu Lyra, empreendedor social e fundador da Gerando Falcões, a estudante Fatima Hage e a atriz Viviane Pasmanter. Há peças que também contam com participações do comunicador Ariel Nobre, do ator Diego Raymond, do rapper Zeus, da cantora Assucena Assucena, da ativista Neon Cunha e do ex-jogador Denílson.

Somente em 2023, a islamofobia, preconceito contra pessoas muçulmanas, cresceu 900% no Brasil, segundo estimativa da Associação Nacional de Juristas Islâmicos; o racismo teve elevação de 67% no número de casos em 2022, de acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública; o ódio aos judeus aumentou 1000% ao longo deste ano, como mostra um levantamento feito pela Conib (Confederação Israelita do Brasil) e pela Fisesp (Federação Israelita de São Paulo).

Os demais vídeos da campanha podem ser acessados aqui.


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