#PenseAntesdeFalar busca conscientizar a sociedade no combate à intolerância relacionada às minorias
Nesta quarta, 7,
marcada pelo Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas, o Instituto
Brasil-Israel (IBI) lembra da luta dos povos originários pelo respeito e
tolerância em sua campanha #PenseAntesdeFalar, com foco no combate ao
preconceito no Brasil. Os filmes apresentam situações em que minorias são
discriminadas, como forma de expor e repudiar a opressão contra tais grupos no
país.
Na nova versão da
campanha, a comunidade indígena é representada pela jovem Samara Borari,
indígena e ativista ambiental, graduanda de ciências biológicas e atuante no
movimento fashion Revolution Brasil, na rede de jovens engajamundo e na
liderança da juventude do Território Transformador do Tapajós. Samara alerta
que a matança dos povos originários, além de crime, representa uma grave forma
de perseguição.
O filme está disponível no YouTube, a
partir desta quarta, com ampla divulgação.
“Infelizmente, o
Brasil é um país que enfrenta dificuldades relevantes em desenvolver políticas
públicas de combate ao discurso e à prática do ódio contra diversas minorias.
Por isso, essa campanha se faz tão importante – ainda mais em um momento em que
a atual conjuntura nos leva à reflexão”, explica Ruth Goldberg, presidente do
IBI.
Além da
conscientização acerca do preconceito contra povos originários, a campanha
também aborda racismo, LGBTQIA+fobia, intolerância religiosa, islamofobia e
antissemitismo. Nos filmes, representantes dessas minorias exemplificam como
essas agressões acontecem no dia a dia e fazem um chamado para a
conscientização da população.
Participam da
campanha Edu Lyra, empreendedor social e fundador da Gerando Falcões, a
estudante Fatima Hage e a atriz Viviane Pasmanter. Há peças que também contam
com participações do comunicador Ariel Nobre, do ator Diego Raymond, do rapper
Zeus, da cantora Assucena Assucena, da ativista Neon Cunha e do ex-jogador
Denílson.
Somente em 2023, a
islamofobia, preconceito contra pessoas muçulmanas, cresceu 900% no Brasil,
segundo estimativa da
Associação Nacional de Juristas Islâmicos; o racismo teve elevação de 67%
no número de casos em 2022, de acordo com dados
do Anuário Brasileiro de Segurança Pública; o ódio aos judeus aumentou
1000% ao longo deste ano, como mostra um levantamento
feito pela Conib (Confederação Israelita do Brasil) e pela Fisesp (Federação
Israelita de São Paulo).
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