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sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Fundação Laço Rosa oferece exames de mamografia gratuitos em duas regiões de São Paulo

 


A iniciativa, que tem a parceria da SHEIN e da CUFA, deve contemplar 600 pacientes entre os dias 13 e 22 de outubro


Em celebração à campanha Outubro Rosa, a Fundação Laço Rosa vai disponibilizar 600 mamografias para moradores da comunidade de Heliópolis, na capital de São Paulo, e na cidade de Guarulhos. A ação acontece este mês entre os dias 13 e 15 e 19 e 22, respectivamente. Os exames serão realizados através de um caminhão mamógrafo, que ficará estacionado em Heliópolis e na Rodoviária de Guarulhos com atendimento agendado de 10h às 18h.

"A essência da Laço Rosa é o amor. Ele é o nosso combustível para ano após ano atravessarmos cada desafio que aparece no nosso caminho com a certeza de quem conhece a potência da própria voz e o propósito que nascemos para realizar nesse mundo. E essa ação com o caminhão mamógrafo é apenas uma das muitas formas de expressão de amor que a Laço Rosa espalha por onde passa. Esse ano nosso impacto com doação de exames em todas as campanhas vai ultrapassar 2.000 exames doados, ressalta Marcelle Medeiros, presidenteda Fundação Laço Rosa.  

A iniciativa na capital paulista tem a parceria da SHEIN, investidora social da Laço Rosa pelo segundo ano consecutivo e da Central Única das Favelas (CUFA). Já em Guarulhos, da Secretaria Municipal de Saúde. Esse ano já foram doados pelo projeto de caminhão mamógrafo em parceria com a SHEIN, 974 exames agilizando atendimento e filas no SUS.  

Nossa parceria com a Laço Rosa já é de longa data e ficamos contentes em poder apoiar as ações positivas da fundação”, afirma Felipe Feistler, Country Manager da SHEIN no Brasil. “O Cristo Redentor é um dos pontos turísticos brasileiros mais conhecidos e iluminá-lo é uma iniciativa que ajuda a dar ainda mais visibilidade para uma causa tão importante quanto a conscientização do câncer de mama. Além disso, é importante fomentar conversas sobre o exame preventivo da doença e esperamos poder fazer isso com o caminhão mamógrafo e a possibilidade de oferecer cerca de 600 exames gratuitamente para a comunidade de Heliópolis”,completa.    

Outro projeto que também doa mamografia e tem apoio da Laço Rosa é o Marque Esse Gol, iniciativa criada pela ex paciente Nátali de Araújo que acessa os times de futebol para realizar mamografia em torcedoras. Nos últimos 8 anos de projeto já foram doados mais de 10.000 exames entre times de SP e do RJ.  

O Outubro Rosa tem os seguintes investidores sociais: Shein, General Shopping, Mamma Jamma, Duloren, Bagaggio, Grand Hyatt, Pobre Juan, MGalerry e pessoas físicas. 

  

Sobre a Fundação Laço Rosa  

A Fundação Laço Rosa é feita por um grupo de pessoas que luta diariamente para mudar a realidade do câncer de mama no Brasil e no mundo. Empoderamento feminino, influência de políticas públicas, resgate de autoestima e defesa de direitos de pacientes são os pilares da instituiçãoo que mantém programas e atividades com esses objetivos.  

Entre os números de impacto de 2022 estão:mais de 2,5 milhões de pessoas impactadas indiretamente pelas ações da Laço Rosa com conteúdo gratuito nas redes sociais.  

A Fundação Laço Rosa nasceu no ano de 2011, pelas mãos de Aline Lopes, suas irmãs, Marcelle Medeiros e Andréa Ferreira, familiares e amigos. Com a missão de ajudar o paciente com câncer de mama e seus familiares a atravessarem os impactos do diagnóstico com otimismo, conhecimento e sem perder a fé de que dias melhores sempre virão, a Laço Rosa é referência no cenário nacional quando o assunto é câncer de mama.  

Hoje, a instituição tem Marcelle Medeiros como presidente e conta com o apoio de uma diretoria dedicada, voluntários e colaboradores empenhados em ajudar a mudar o cenário do câncer de mama no Brasil.  

A instituição conta com um board de Compliance e código de conduta e ética além de constantemente manter treinamentos para aperfeiçoar sua gestão e governança. As contas de 2022 foram auditadas pela auditoria independente Audisa que atestou positivamente o uso de recursos financeiros dentro da associação. O relatório é público e pode ser conferido no site da Fundação Laço Rosa. 

 

Segue a programação completa:  

  

Caminhão mamógrafo

Heliópolis – de 13 a 15 de outubro  

Endereço:

Guarulhos – de 19 a 22 de outubro  

Endereço:

Das 10h às 18h 

  

Outubro Rosa: Planetário Ibirapuera ganha iluminação especial em celebração ao Mês de Conscientização sobre o Câncer de Mama

 

Planetário Ibirapuera
 Divulgação - Urbia Parques

A cúpula ficará iluminada na cor rosa até o dia 31 de outubro, das 19h às 00h

 

O Planetário Ibirapuera, administrado pela Urbia, ganhou uma iluminação especial na cor que representa o mês de outubro mundialmente para a conscientização das pessoas sobre o combate ao câncer de mama. Realizada pela primeira vez no espaço, a ação permanecerá ativa até o dia 31 do mês. O destaque das luzes rosa está na cúpula do prédio que mede aproximadamente 9 metros de altura e 18 metros de diâmetro. 

Para quem tem interesse em presenciar a iniciativa e até registrar com imagens pela câmera do celular ou máquina fotográfica, o período de iluminação ocorrerá das 19h às 00h, horário que encerra o funcionamento do Parque Ibirapuera. O acesso mais próximo ao Planetário se dá pelo Portão 10 para os pedestres e para quem estiver de carro a entrada é pelo Portão 3, situado na Av. Pedro Álvares Cabral, s/n° - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04094-050. 

O Planetário Professor Aristóteles Orsini, mais conhecido como Planetário Ibirapuera, inaugurado em 26 de janeiro de 1957, foi o primeiro aberto ao público no Brasil. A autoria do projeto de construção do edifício é dos arquitetos Eduardo Corona, Roberto Tibau e Antonio Carlos Pitombo. Mais de 5 milhões de pessoas já visitaram o espaço. 

Confira também a programação das sessões e cursos ofertados pelo Planetário e pela Escola Municipal de Astrofísica no Parque Ibirapuera neste período pelo site.

 

Contemplação da Cúpula do Planetário Iluminada para o Outubro Rosa

Data: até o dia 31 de outubro

Horário: 19h às 00h

Local: área externa próxima ao Planetário, dentro do Parque Ibirapuera - Av. Pedro Álvares Cabral, s/n° - Vila Mariana

Gratuito


O Turismo Brasileiro na Reforma Tributária

O setor do turismo deve ser considerado como uma das principais formas de se movimentar a economia de determinado país, seja por meio da difusão de culturas, seja através das belezas naturais existentes em cada destino. No Brasil o setor do turismo representa 7.8% do PIB nacional, e estima-se que arrecade neste ano o equivalente a R$ 752,3 bilhões de reais. Esse valor vem atrelado a expectativa de geração de mais de 7,9 milhões de empregos. 

Dada a tamanha importância econômica do setor, especialistas e entidades atuantes no Turismo se surpreenderam, de forma positiva ou não, com o texto da PEC nº 45/2019, também conhecida como “Reforma Tributária”, aprovado pela Câmara dos Deputados e que segue no trâmite legislativo para apreciação pelo Senado Federal, na medida em que segregados os players do setor por tratamentos distintos.
 
Em linhas gerais, pelo texto aprovado, a PEC nº 45/2019 estabeleceu a possibilidade de se implementar, por Lei Complementar futura, regimes diferenciados para as atividades de hotelaria, bares e restaurantes, parque de diversões e temáticos e aviação regional. Todavia, as companhias aéreas (exceto regional), agências de viagens, organizadores de feiras e eventos e de transporte privado não foram incluídas nesse rol beneficiário, pelo que estarão sujeitas ao regime padrão do Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) se mantido o texto aprovado pela Câmara. 

A preocupação dos players excluídos decorre da imprevisibilidade da carga tributária a que estarão sujeitos, pois no último dia 08 de agosto, a assessoria de comunicação do Ministério da Fazenda divulgou nota explicativa detalhando um pouco mais do que se pode esperar das alíquotas-padrão que se aplicariam no novo modelo de tributação proposto. Essa nota explicativa apontou que a alíquota-padrão dos impostos que serão criados poderá chegar a 27% (vinte e sete por cento), quando o IVA Turismo em outros países não supera dez pontos percentuais. 

A título de exemplo, cita-se a Alemanha, onde o IVA Geral é de 19% e o IVA Turismo é de 7%. Na China, o IVA Geral é de 13% e o IVA Turismo está previsto nas alíquotas de 0%, 6% e 9%. Na Espanha e na Itália, o IVA Geral é de 21% e 22% respectivamente, e o IVA Turismo em ambos os países está na alíquota de 10%. Também na França o IVA Turismo não ultrapassa o percentual de 10%. E no Reino Unido o IVA Turismo é isento, enquanto na Tailândia a alíquota  zero.
 
Enquanto se aguarda o posicionamento do Senado, na PEC nº 45/2019, para o setor, o benefício de redução da alíquota zero instituído pelo Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), previsto pela Lei nº 14.148, de 3 de maio de 2021, até 28 de fevereiro de 2027, foi mantido.
 
Cumpre salientar que a Lei 14.148/21 foi recentemente alterada por meio da Lei Lei14.592/23, que reduziu a lista inicial de 88 (oitenta e oito) CNAES (Classificação Nacional das Atividades Econômicas) beneficiados para apenas 43 (quarenta e três).
 
No setor do turismo, os seguintes CNAES permaneceram como beneficiários do Perse: serviço de transporte de passageiros - locação de automóveis com motorista (4923-0/02); transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, municipal (4929-9/01); transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, intermunicipal, interestadual e internacional (4929-9/02); organização de excursões em veículos rodoviários próprios, municipal (4929-9/03); organização de excursões em veículos rodoviários próprios, intermunicipal, interestadual e internacional (4929-9/04); transporte marítimo de cabotagem - passageiros (5011-4/02); transporte marítimo de longo curso - passageiros (5012-2/02); transporte aquaviário para passeios turísticos (5099-8/01); restaurantes e similares (5611-2/01); bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas, sem entretenimento (5611-2/04); bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas, com entretenimento (5611-2/05); agências de viagem (7911-2/00); operadores turísticos (7912-1/00); atividades de museus e de exploração de lugares e prédios históricos e atrações similares (9102-3/01); atividades de jardins botânicos, zoológicos, parques nacionais, reservas ecológicas e áreas de proteção ambiental (9103-1/00); parques de diversão e parques temáticos (9321-2/00); atividades de organizações associativas ligadas à cultura e à arte (9493-6/00).
 
Observa-se que a distinção imotivada criada entre os players do setor de turismo nas razões da Reforma em pauta, afronta a própria Política Nacional do Turismo instituída pela Lei 11.771/2008, e que segundo a qual (i) os meios de hospedagem; (ii) as agências de turismo; (iii) as transportadoras turísticas; (iv) as organizadoras de eventos; (v) os parques temáticos; e (vi) os acampamentos turísticos, são todos integrantes de uma mesma cadeia, importantes por si e sem sobreposição.
Esperamos que o Senado Federal compreenda que o que está em jogo não é apenas mais um interesse empresarial, pois a diferença no desequilíbrio no tratamento entre os players do setor poderá causar desequilíbrio na cadeia. Anseia-se por uma decisão estratégica que torne o Brasil um destino mais competitivo, aumentando o consumo, gerando mais empregos e oportunidades.
 
Continuaremos acompanhando as novidades e comentando os aspectos de maior relevância da pauta da Reforma Tributária em curso.



Bruno Cação Ribeiro - área de Hospedagem e Turismo

Rafaela Lora Franceschetto - área de Tributário Consultivo, ambos do Fas advogados


Detran-SP revoga 53 portarias e dá continuidade ao processo de simplificação e desburocratização da autarquia

Contabilizando as que deixam de vigorar a partir desta quarta-feira, a atual gestão revogou ao todo 495 portarias; o principal objetivo é simplificar os acessos dos cidadãos paulistas aos serviços da autarquia

 

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) revogou 53 portarias por meio da publicação da Portaria Normativa 9 em Diário Oficial, na edição desta quarta-feira (11). A ação promove a desburocratização dos serviços, estabelecendo normas mais claras e objetivas, além de melhorar o ambiente de negócios. O principal objetivo é simplificar os acessos dos cidadãos paulistas aos serviços do órgão.

 

As revogações desta quarta-feira integram a estratégia da atual gestão do Detran-SP, que tem como um dos principais valores institucionais a transparência. A revisão e a consolidação das portarias existentes são fundamentais para fortalecer e qualificar as ações da autarquia, sempre em busca da prestação de serviços de excelência à sociedade.

 

Das 53 portarias revogadas, 19 eram da Diretoria de Habilitação, 12 da Diretoria de Educação para o Trânsito e Fiscalização e 22 da Diretoria de Veículos. Todas elas abrangem procedimentos que não eram mais utilizados pela autarquia, uma vez que outras portarias mais atualizadas entraram em vigor, com orientações mais claras e adequadas.

 

Com a revogação dessas portarias em desuso, as informações sobre a regulação dos temas ficam mais simplificadas, tanto para o cidadão, quanto para os demais órgãos públicos, colaboradores, prestadores de serviços e credenciados do Detran-SP sobre as atividades da autarquia.

 

Contabilizando as revogações publicadas no Diário Oficial até a edição de 11 de outubro, a nova gestão do órgão estadual de trânsito paulista já extingiu 495 portarias desde o início deste ano. Outras seguem sendo analisadas, para que sejam realizadas as atualizações necessárias, fortalecendo a gestão regulatória.

 

Em março deste ano, foi publicada pelo Detran-SP no Diário Oficial do Estado de São Paulo a Portaria Normativa nº 1, que determinou a redação, a alteração, a revisão e a consolidação de todos os atos normativos do Departamento Estadual de Trânsito até o final do ano. Com o objetivo de estabelecer normas claras sobre o funcionamento do órgão, o que não for revisto estará automaticamente revogado. A medida foi resultado do mapeamento, durante a transição para a atual gestão, de mais de 901 atos normativos, apenas sob a responsabilidade da presidência do Detran-SP, emitidos ao longo dos anos sem um padrão de elaboração comum e com diversas fragilidades na sua consolidação e divulgação - o que gerava insegurança jurídica e elevava os custos da interação com os usuários dos serviços da autarquia paulista.


 

Participação ativa

 

A população tem um papel fundamental nesse processo de revisão e consolidação normativa. Cidadãos, colaboradores, prestadores de serviços e credenciados podem contribuir com sugestões e feedback por intermédio do e-mail gestao.regulatoria@detran.sp.gov.br.

 

Para acessar os atos normativos atualizados e obter mais informações sobre as mudanças em andamento, o Detran-SP disponibiliza um novo portal específico em seu site oficial. No endereço https://bit.ly/portariasdetransp, a sociedade encontrará um ambiente moderno e seguro para consultar e compreender as normas revisadas.


Diversidade e Inclusão: como fazer com que ela realmente funcione?


A diversidade e a inclusão são fundamentais para a inovação e o crescimento de qualquer empresa, porém, vem perdendo força ao longo dos anos de acordo com dados do relatório “Tendências de Gestão de Pessoas”, do GPTW - Great Place to Work. Em 2019, 24% das empresas entrevistadas disseram que o tema era prioritário. Em 2020, o número subiu para 32% e em 2021 para 37%. Já em 2022, caiu para 17,9%. Entre os desafios relacionados, o engajamento na liderança ficou em primeiro lugar, seguido pelos processos de recrutamento mais inclusivos. Como tornar a gestão da diversidade e inclusão algo mais efetivo? 

Primeiramente, é preciso entender que uma gestão da diversidade que funciona se concentra em criar um ambiente de trabalho que valoriza e inclui pessoas de diferentes origens, gêneros, etnias e habilidades. Se as equipes tiverem pessoas que têm a mesma realidade e pensam da mesma forma, terão a tendência de pensar nas mesmas soluções, o que pode ser um desastre para o crescimento da empresa. 

Para que a diversidade aconteça, na prática, é preciso haver políticas, programas e práticas que promovam a diversidade e a igualdade de oportunidades. Criar equipes que sejam diversas em termos de gênero, raça, idade, orientação sexual e outros pontos é algo importante, pois permite a entrada de diferentes pontos de vista e soluções. 

Tudo começa com o compromisso da liderança com relação ao tema, o que envolve definir metas, alocar recursos e criar uma cultura de fato inclusiva. É preciso avaliar se existem preconceitos inconscientes na empresa e avaliar o recrutamento, garantindo que seja justo e isento de discriminação. Os líderes, juntamente com a área de desenvolvimento humano, devem ampliar o oferecimento de treinamentos internos para aumentar a conscientização e a compreensão sobre a importância da diversidade. 

Muitas empresas que têm boas práticas relacionadas à diversidade e inclusão criam redes de apoio para funcionários para ajudar a criar um senso de pertencimento. Também estimulam a escuta ativa e a promoção da diversidade de pensamentos, já que as diferentes origens educacionais e experiências de vida permitem que uma equipe diversa tenha ideias diferentes sobre os mesmos assuntos. 

É importante também ajustar as políticas e procedimentos internos, assim como estabelecer monitoramento contínuo e responsabilizar líderes e funcionários pela promoção da diversidade e inclusão em suas equipes. 

A comunicação ganha papel de grande destaque para que uma gestão voltada ao tema realmente funcione, já que todos os colaboradores precisam entender que a empresa estará se esforçando para promover a diversidade e cada um precisará fazer a sua parte. 

Finalmente, preciso ressaltar que não se promove diversão e inclusão de uma hora para a outra. Na verdade, trata-se de um processo contínuo que pode levar um tempo para ser estabelecido. O importante é haver boa vontade entre as lideranças e entendimento entre os colaboradores para que as estratégias sejam ajustadas sempre que preciso. A empresa só tende a ganhar com mais diversidade! 



Alexandre Slivnik - reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias na área de palestras e treinamentos (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). É Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). É professor convidado do MBA de Gestão Empresarial da FIA / USP. Palestrante e profissional com mais de 20 anos de experiência na área de RH e Treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante Internacional com experiência nos EUA, EUROPA, ÁFRICA e ÁSIA, tendo feito especialização na Universidade de HARVARD (Graduate School of Education - Boston / EUA).
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Veja os tipos de assédios que podem ocorrer nas empresas e o que mudou sobre o tema

 

O aumento da conscientização sobre os impactos do assédio moral e sexual nas empresas tem impulsionado uma série de mudanças positivas no ambiente de trabalho. Exemplo é a promulgação da Lei 14.457/22, que altera as atribuições da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), nos termos da NR 5. 

Com isso, as empresas estão sendo incentivadas a adotar medidas concretas para prevenir e combater o assédio e outras formas de violência. A importância dessas medidas vai além das questões legais, afetando diretamente a saúde mental dos colaboradores, a produtividade e a reputação das companhias. 

“O ambiente de trabalho, muitas vezes associado à produtividade e crescimento, tem sido marcado por situações de assédio moral e sexual que afetam a qualidade de vida dos colaboradores e a integridade das organizações. Essas práticas prejudiciais, que muitas vezes ocorrem de forma velada, vêm se mostrando mais comuns do que se imaginava, revelando a necessidade de ações preventivas e efetivas”, explica Tatiana Gonçalves, CEO da Moema Medicina do Trabalho e especialista no tema. 

Ela explica que o assédio moral é uma forma de violência psíquica praticada no local de trabalho e pode se manifestar em várias instâncias. O primeiro tipo é o assédio vertical descendente, onde superiores hierárquicos abusam de seu poder de mando para submeter seus subordinados a tratamentos humilhantes e vexatórios. Esse tipo de assédio é especialmente prejudicial, uma vez que é realizado por aqueles que detêm cargos de liderança. 

Por outro lado, há o assédio vertical ascendente, no qual subordinados adotam comportamentos autoritários e arrogantes em relação a seus superiores. Nesse caso, a hierarquia é invertida, mas os resultados negativos são semelhantes. O assédio horizontal é perpetrado entre colegas de mesmo nível hierárquico e frequentemente se manifesta em brincadeiras maldosas, piadas depreciativas e gestos ofensivos. 

Além do assédio moral, o assédio sexual é um risco ainda maior para as empresas. Ele vai além de processos trabalhistas, alcançando a esfera criminal. A responsabilidade criminal é pessoal, mas a empresa não deve ser conivente nem indiferente ao assédio, pois isso prejudica a imagem corporativa. A denúncia e a apuração devem sempre respeitar os limites legais e de dignidade humana. 

Diante dessas sérias situações se observa mudanças relevantes. “A notícia positiva é que a Lei 14.457/22 trouxe alterações significativas nas atribuições da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio). Essa mudança destaca a importância de abordar o assédio moral, sexual e outras formas de violência no âmbito do trabalho”, conta Tatiana Gonçalves. 

A especialista detalha que a nova legislação estabelece três medidas fundamentais para as empresas: 

  1. Inclusão de regras de conduta: As empresas precisam definir regras claras sobre o assédio sexual e outras formas de violência em suas normas internas, garantindo sua ampla divulgação entre os colaboradores.
  2. Criação de um canal de denúncias e definição de punições: Procedimentos para receber, acompanhar e apurar denúncias de assédio, garantindo o anonimato do denunciante, devem ser estabelecidos. Além disso, devem ser aplicadas sanções administrativas aos responsáveis pelos atos de assédio.
  3. Realização de treinamentos: Ações de capacitação, orientação e sensibilização devem ser realizadas pelo menos a cada 12 meses, abordando temas como violência, assédio, igualdade e diversidade no ambiente de trabalho. 

O assédio moral ou sexual tem efeitos devastadores nos colaboradores e nas empresas como um todo. A motivação é minada, a saúde mental e emocional é prejudicada e a produtividade é comprometida. Além disso, a reputação das empresas pode ser abalada, e implicações legais se tornaram mais rígidas, graças às mudanças na legislação. Importante que essas ações não apenas protegem os colaboradores, mas também contribuem para a construção de um ambiente mais saudável e produtivo. 

“A prevenção do assédio nas empresas é uma responsabilidade compartilhada por todos os níveis hierárquicos. Com políticas claras, canais de denúncia eficazes e campanhas de conscientização, é possível criar uma cultura de respeito que não apenas atende às obrigações legais”, a CEO da Moema Medicina do Trabalho. 

Ela complementa que a nova legislação traz clareza à definição e classificação das práticas abusivas, tornando-as infrações ético-disciplinares passíveis de punição. Isso coloca uma pressão sobre as empresas para adotarem medidas de prevenção e combate a essas práticas, estabelecendo um ambiente seguro e respeitoso para seus colaboradores.


Telecomunicações: quatro tendências para ficar atento em 2024

O setor de telecomunicação está entre os que participam ativamente da economia brasileira. Segundo a Brasscom, essa indústria avançou 10,3% em 2022, chegando a R$ 277,7 bilhões. Diversos fatores potencializaram esse resultado e, dentre eles, sem dúvidas, está a chegada da rede 5G. Por sua vez, passado todo o boom dessa fase, é fundamental que as empresas de telco estejam atentas às tendências, a fim de garantir uma gestão eficiente em 2024.

Assim como diversos segmentos precisaram se adaptar frente as atuais mudanças de mercado, o mesmo também aconteceu com o setor de telecomunicações. Isso é, se antes o centro das operações dessas empresas era em prol de redes com alta coberturas, atualmente, elas lidam com o desafio constante de buscar oferecer multisserviços com foco na excelência do atendimento ao cliente, bem como criar produtos e soluções para os usuários.

Mediante este cenário, é crucial que as companhias de telco tenham bem alinhadas práticas de gestão que favoreçam seu crescimento e desempenho. Diante disso, listo quatro tendências que precisam fazer parte, desde já, do planejamento estratégico do próximo ano:


#1 Redes autônomas e softwares: sim, investir na automação sempre será uma medida estratégica para o setor. Afinal, constantemente, são feitas atualizações que precisam ser administradas e, por meio das redes autônomas, esse processo passa a ser executado com agilidade e eficiência, garantindo o desempenho da empresa. Contudo, é preciso enfatizar que nenhuma rede irá funcionar sozinha e, para isso, a utilização de softwares é essencial, uma vez que seu uso, muito mais do que administrar dados, também é o que irá orquestrar as operações de forma autônoma. 


#2 Migração para softwares nativos em nuvem: essa é mais uma tendência que precisa fazer parte da realidade das organizações. Com os avanços da tecnologia, já se foi o tempo de utilizar sistemas legados, que são as plataformas consideradas ultrapassadas. Hoje, já existem no mercado diversas soluções que integram na mesma ferramenta diversas tecnologias que são alocadas em nuvem – algo que favorece no controle de gestão, bem como na maior acessibilidade e proteção.


#3 Segurança: a toda hora e em todo lugar, um ataque cibernético pode acontecer. Porém, mais do que adquirir ferramentas de proteção, é preciso também investir na educação de práticas de segurança para os usuários. Até porque, de acordo com o Fórum Econômico Mundial, 95% dos problemas de segurança cibernéticas são causados por erro humano. Sendo assim, a partir desse treinamento, é possível conscientizar os colaboradores acerca das possíveis vulnerabilidades, ampliar o conhecimento e instrução frente algo fora do comum e, com isso, mitigar possíveis riscos.


#4 Inteligência Artificial (IA): ela continua em alta. Embora a IA tenha ganhado ampla popularidade nos últimos tempos, é preciso destacar que ainda há muito potencial a ser explorado. Para o setor de telecomunicações, esse é um ponto benéfico, uma vez que seu uso pode contribuir efetivamente com a missão de ter o cliente no centro das operações. Isso é, por meio desta tecnologia, é possível obter e filtrar dados, analisar os comportamentos dos usuários e, assim, gerar e monetizar novas receitas. E, mais uma vez, para isso, é preciso investir no treinamento da equipe e direcionar os focos em prol da utilização eficiente da IA.

Todas as tendências destacadas têm em comum o fato de que vêm ao encontro do atual momento da transformação digital que as organizações estão atravessando. Afinal, se anteriormente o mercado era considerado descentralizador, hoje, ele se tornou centralizador, em que tudo precisa ser disponibilizado no mesmo lugar. Entretanto, há ainda há um longo caminho para que essa seja uma realidade para todas as empresas de telco, principalmente, no Brasil.

Isso é, mais do que aproveitar o hype do surgimento de novas tecnologias, é necessário buscar aprimorar internamente práticas de gestão em prol de garantir melhores resultados. Certamente, para isso, é necessário realizar mudanças que, durante essa jornada, podem causar dores e desconfortos. Quanto a isso, ter o apoio de uma consultoria especializada nessa abordagem e que ofereça tais serviços pode fazer total diferença nesse caminho.

Em 2023, o setor de telecomunicações no Brasil deu uma desacelerada frente aos resultados obtidos nos anos anteriores, mas ainda há muito potencial a ser explorado e ganhos a serem adquiridos por meio de ações efetivas. Ou seja, mais do que entender a necessidade de gerar valor nas operações, é preciso que haja compreensão acerca da importância de investir em práticas que ajudem a trazer esses resultados.

Desta forma, a fim de se preparem para 2024, as companhias de telco precisam estar antenadas para as tendências que irão surgir e aquelas que vão permanecer. E, para garantir o seu máximo empenho, é necessário investir em medidas desde já. Até porque, mais do que um ano novo, é preciso ter uma gestão nova.

 

Juliana Najara -gerente de produtos da G2 Tecnologia.


Como fazer com que o Trabalho Híbrido não se torne um problema para as empresas

O trabalho em modelo híbrido, que mescla o home office e o trabalho presencial, teve uma grande procura quando foi regulamentado, entretanto, com o tempo muitos problemas já estão sendo observados em relação a esse modelo o que faz com que muitas empresas já estejam desistindo desse benefício. Mas, na maioria das vezes isso ocorre por falta de entendimento amplo da empresa sobre o tema, para potencializar tudo que ele traz de positivos.

Isso por que, embora esse modelo ofereça benefícios, também apresenta algumas dificuldades, como a dificuldade de mensurar a produtividade dos colaboradores. É importante ressaltar que existem regras e regulamentações que orientam esse tipo de trabalho, especialmente no contexto do teletrabalho, permitindo inclusive a contratação por produção sem controle de jornada. Isso possibilita que as empresas se adaptem ao modelo híbrido, mas ainda é necessário tomar precauções. 

A regulamentação estabelecida para esse novo momento das regras trabalhistas estipula que a presença do trabalhador no local de trabalho para tarefas específicas não descaracteriza o teletrabalho, desde que esse seja o regime adotado no contrato. Em outras palavras, as empresas têm a liberdade de estabelecer o modelo híbrido. 

"Muitas empresas já estavam adotando esse modelo antes mesmo da pandemia, mas a crise potencializou com certeza o modelo. É um avanço importante para as empresas, que agora possuem uma ferramenta adicional para reter seus funcionários com benefícios e segurança", observa Mourival Boaventura Ribeiro, sócio da Boaventura Ribeiro Advogados. 

Anteriormente, não havia uma possibilidade explícita de combinar o esquema remoto com o trabalho presencial, e os contratos deveriam se enquadrar em um modelo ou outro. Contudo, a legislação mudou em 2022 e trouxe uma séria de avanços. Veja alguns pontos: 

Modelo híbrido: é permitido o home office e o trabalho presencial, sem predominância, inclusive de forma alternada.

Presença no ambiente de trabalho: quando necessária para tarefas específicas, não descaracteriza o home office.

Modalidades de contratação: por jornada, com controle das horas trabalhadas, permitindo o pagamento de horas extras; ou por produção ou tarefa, sem controle de jornada.

Contrato de trabalho: pode dispor sobre horários e meios de comunicação entre empregado e empregador, garantindo os repousos legais.

Prestação de serviço: é admitida a realização de serviços em local diferente daquele previsto no contrato, sendo que, como regra geral, as despesas para o retorno ao trabalho presencial são de responsabilidade do empregado.

Tecnologia e infraestrutura: o uso de equipamentos para o home office fora da jornada não é considerado tempo à disposição do empregador, a menos que esteja previsto em contrato ou instrumento coletivo.

Prioridade: é dada aos trabalhadores com deficiência ou filhos de até quatro anos completos.

Aplicação: além dos empregados regidos pela CLT, é permitido também para aprendizes e estagiários.

Base territorial: as normas são aplicadas de acordo com o estabelecimento onde o empregado está lotado.

Home office no exterior: quando um trabalhador é contratado no Brasil, a legislação brasileira é aplicada, observando também a legislação do país onde ocorre o trabalho no exterior e as disposições contratuais. 

Apesar das vantagens mencionadas, nem tudo são flores quando se trata do modelo híbrido. As empresas precisam estar atentas a alguns cuidados. Tatiana Gonçalves, da Moema Medicina do Trabalho, destaca a importância de que as empresas se protejam, tanto no modelo híbrido quanto no home office, especialmente em relação à medicina do trabalho. "Os laudos NR 17 (ergonomia) e PPRA são extremamente importantes para garantir que o colaborador trabalhe com segurança, reduzindo o risco de acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais". 

Outro aspecto relevante é que as empresas que optarem pelo modelo híbrido ou home office devem deixar isso claro na documentação. É importante mencionar expressamente a modalidade de home office no contrato individual de trabalho, especificando as atividades que serão realizadas pelo empregado. Nesse caso, é possível elaborar um termo aditivo ao contrato de trabalho, por exemplo. 

“Geralmente, a questão do modelo de trabalho é negociada entre a empresa e o colaborador, e os colaboradores em home office possuem os mesmos direitos dos que trabalham nas instalações da empresa (exceto vale transporte), estando sujeitos a carga horária e subordinação”, avalia Mourival Ribeiro. 

Outro ponto importante a considerar é que a empresa não é obrigada a arcar com os custos de água, luz, telefone e internet, nem com a estrutura física (mesa, cadeira, computador) durante o período em que o colaborador trabalha em casa. A legislação permite a negociação dessas despesas, levando em conta a dificuldade de mensuração dos custos, uma vez que parte deles também é de responsabilidade do colaborador. No entanto, é fundamental que todos os acordos sejam especificados no contrato de trabalho. 

Em suma, o modelo híbrido de trabalho tem ganhado espaço nas empresas, oferecendo flexibilidade e adaptabilidade. No entanto, é importante que as empresas estejam cientes das regras e regulamentações envolvidas, além de tomar as devidas precauções para garantir a segurança e a saúde dos colaboradores, assim como estabelecer acordos claros em relação aos custos e responsabilidades. Com um planejamento cuidadoso e a comunicação efetiva entre empregadores e empregados, o modelo híbrido pode trazer benefícios tanto para as empresas quanto para os colaboradores. 


Como se preparar para o mercado de trabalho em psicologia em 2024

CEO do Instituto Suassuna explica que profissionais precisam considerar alguns pilares ao investir em formação

 

A psicologia, em sua essência, vai muito além de técnicas, abordagens ou tendências. Trata-se, acima de tudo, do profundo compromisso com o cuidado humano. E este cuidado se manifesta não apenas no atendimento clínico, mas em todas as interações e em cada ação que o psicólogo realiza, seja em pesquisa, ensino, ou em comunidades. 

Segundo Danilo Suassuna, idealizador do Instituto Suassuna, que organiza e realiza congressos, seminários, workshops e extensões voltadas aos profissionais da psicologia, ao pensar em como pode se preparar para o mercado e realmente fazer a diferença, é essencial considerar que o psicológico considere alguns pilares. “Um deles é o aprimoramento contínuo, não apenas o profissional, mas o pessoal também. Além de adquirir novas habilidades, um psicólogo precisa refletir sobre a prática e buscar formas de melhorar”, analisa. 

Ele explica que, em meio à explosão tecnológica presenciada nos últimos anos, a busca por manter o caráter humano nas interações tornou-se essencial. “Foi nesse contexto que surgiu o Instituto Suassuna, uma instituição de pós-graduação em psicologia que tem como principal objetivo "cuidar das pessoas" e se destaca no cenário educacional por sua proposta inovadora e humanizada”, afirma. 

De acordo com Suassuna, o Instituto vai além da sala de aula virtual. “Realizamos congressos e seminários, promovemos workshops e extensões educacionais. Cada aluno tem um potencial único e, por isso, dispomos de um time especializado em maximização de potenciais humanos, buscando desenvolver cada indivíduo em sua plenitude”, diz ele.

Confira alguns pilares que, segundo o especialista, devem ser considerados por psicólogos que querem se preparar bem para o mercado de trabalho em 2024: 

  1. Visão Holística: O primeiro ponto é reconhecer que cada indivíduo é um ser complexo, influenciado por uma vasta gama de fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais. “Esta visão ampla permite uma compreensão mais profunda e um cuidado mais integrado”, explica Suassuna.
     
  2. Cuidado Autêntico: Não basta apenas ouvir ou aplicar técnicas. O psicólogo deve estar realmente presente, mostrar empatia profunda e vontade de entender e auxiliar o outro em sua jornada.
     
  3. Colaboração profissional: A psicologia se beneficia da união e da colaboração entre profissionais. “Ao reconhecer a importância de todas as contribuições e trabalhar juntos, os psicólogos podem criar um impacto mais significativo”, acredita Suassuna.
     
  4. Educação contínua: Investir em aprendizagem é importante o tempo todo, tanto sobre si mesmo quanto sobre a área em que se atua.
     
  5. Engajamento Comunitário: Seja através de workshops, palestras ou trabalhos voluntários, psicólogos podem compartilhar conhecimento e ajudar a cuidar da saúde mental além do consultório.
     
  6. Ética e Integridade: A ética não é apenas um compromisso profissional, mas também uma demonstração de respeito e cuidado pelo outro, que possibilita a construção de um vínculo de confiança.
     
  7. Comunicação clara e respeitosa: Saber comunicar-se de forma clara, respeitosa e eficaz é fundamental. Investir em comunicação não violenta, por exemplo, é uma forma de comunicar cada vez melhor.

 

Danilo Suassuna - Doutor em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro “Histórias da Gestalt-Terapia – Um Estudo Historiográfico”. Professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e do Curso Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do NEPEG Núcleo de estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da Revista da Abordagem Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia na Revista PUC-Minas (2011). Para mais informações acesse o instagram: danilosuassuna.

 

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Dor nas costas em crianças e jovens deve ser tratada com atenção

Médico ortopedista Cleber Furlan alerta que pacientes em fase de crescimento não deveriam se queixar de dores tão cedo; Diagnósticos atenciosos podem ser necessários para evitar problemas maiores

 

A dor nas costas em crianças e adolescentes é rara e deve ser tratada com atenção, já que são um grupo de pacientes ainda em fase de crescimento. Segundo o médico ortopedista e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), Cleber Furlan, “quando se trata desse binômio dor-escoliose, associa-se uma à outra, mas a escoliose não deve nunca ser considerada um fator de causa para pacientes em fase de crescimento, como é o caso de jovens e adolescentes”. 

O médico alerta que, nesse grupo etário, a queixa deve ser considerada significativa quando chega ao consultório. Para isso, são fundamentais os exames físicos e neurológicos, aliados a exames subsidiários (como ressonância, por exemplo), para um diagnóstico correto de possíveis traumas, fraturas ou contusões. “Pode haver sintomas e sinais mínimos em que a ocorrência de uma doença grave é escondida por meio dessas dores”, explica o especialista.

No caso de dores ou problemas sistêmicos, por exemplo, o paciente sofre alteração na circulação, apresenta sintomas de febre, tremor e perda de peso - principalmente em esqueletos em crescimento. Quanto aos problemas neurológicos, é possível observar alterações de sensibilidade, de fraqueza, sensitivas e até de perda de controle do esfíncter, ou seja, o paciente perde o controle urinário e fecal. 

O exame físico corresponde a uma análise ortopédica e neurológica para verificar se tem escoliose, que é uma deformidade na coluna. Dentro disso, também se considera a cifose, principalmente a torácica, uma deformidade nas costas comumente associada ao formato de um “C”; além da lordose, curvatura mais acentuada na região lombar e cervical; e possíveis contraturas, musculatura dolorida ou travada, e pontos dolorosos na pele.

O exame neurológico, por sua vez, analisa movimentos de coordenação, a função motora de força e de sensibilidade, além de outros testes específicos. No caso de um paciente em crescimento, com idade abaixo de quatros anos, e que apresenta uma dor contínua ou progressiva nas costas, com sintomas de febre, mal-estar, perda de peso, perda urinária e de sinais neurológicos, e escoliose, o quadro já é preocupante - para estes casos, existem alguns diagnósticos mais determinantes. 

A lesão mecânica, por exemplo, é mais observada em crianças que ficam sentadas de dez a doze horas, ou mais, o que causa uma distensão muscular que pode ser uma fratura oculta ou uma síndrome de excesso de uso - quando a criança participa constantemente de diversos tipos de exercícios de impacto. Para o diagnóstico, Furlan recomenda exames de ressonância ou uma cintilografia para checar possíveis fraturas, um escorregamento das vértebras ou até uma alteração no próprio desenvolvimento do paciente. 

“É preciso ficarmos atentos às pessoas que não têm dor, mas começam a adquiri-la com o crescimento do esqueleto. Uma escoliose, uma cifose, uma lordose, a doença de Scheuermann (cifose  torácica associada a várias alterações musculares e posturais), uma discite, como é conhecida a inflamação do disco vertebral, uma osteomielite - infecção óssea, ou até mesmo uma simples infecção de garganta ou respiratória alta, que desencadeia uma doença inflamatória crônica e ou reumatológica. Doenças endócrinas, doenças genéticas, infecções, inflamações, doenças reumáticas e até tumores, portanto, fazem parte de uma avaliação e estudo de causas, necessitando serem analisadas”, alerta Cleber Furlan.

 

Cleber Furlan - Médico ortopedista há mais de 20 anos, o Dr. Cleber Furlan é também Mestre em Ciências da Saúde pela FMABC (Faculdade de Medicina do ABC) e Doutorando em Cirurgia pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Furlan é especialista em Cirurgia do Quadril, bem como membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Quadril. Mais informações em https://www.cleberfurlanmedicina.com.br/


Abandone os sistemas legados na gestão financeira! É hora de apostar na inovação

Toda mudança gera desconforto. Afinal, é necessário deixar de lado métodos antigos e implementar um novo conceito de gestão. Por sua vez, é preciso chamar atenção para um outro obstáculo que também acaba prejudicando essa transição: o uso de sistemas legados. Não à toa, segundo o relatório "O Estado da Integração Empresarial 2023", divulgado pela Digibee, 35% dos entrevistados apontaram essa como a maior dor nos processos de integração de sistemas.

São considerados sistemas legados softwares ou ferramentas já ultrapassados, e que não têm capacidade de acompanhar os avanços da tecnologia ou atender as necessidades da empresa. Com isso é realizado a implantação de um novo sistema e, o anterior, é então assim chamado de sistema legado.

Esse aspecto também influencia diretamente a área de finanças. Até porque, administrar operações em dois sistemas, sendo o antigo e o que está em migração, pode trazer incompatibilidades de dados, além do não cumprimento das responsabilidades que permeiam o setor – o que foi apontado por 32% dos entrevistados pela Digibee, como uma grande preocupação.

Uma das razões que faz com que esse cenário ainda faça parte de boa parte das organizações é a forte resistência a mudanças. Afinal, para que mudar se sempre funcionou? Esse tipo de pensamento acaba fortificando as barreiras que impedem a empresa de avançar nos conceitos de inovação.

Deste modo, a área de TI, que possui uma ampla participação em todo esse processo, acaba dedicando muito tempo e atenção para a manutenção dessas ferramentas ultrapassadas quando, na verdade, poderia se dedicar em desenvolver habilidades que possam impulsionar a organização, fortalecendo sua lucratividade.

E, considerando as diversas funções que fazem parte do dia a dia da organização, principalmente, no setor financeiro, a migração para uma ferramenta robusta pode favorecer e muito a rotina dessa área. Isso é, ao ter um sistema embarcado em tecnologia de ponta que ofereça importantes funcionalidades como automatização, importação de informações do sistema legado, controle de fluxo, entre outros ganhos, é possível ter maior segurança nas operações.

Ou seja, o usuário terá plena convicção na emissão de relatórios, tendo margem para se dedicar as funções estratégicas e analíticas, garantindo maior fluidez em todo o processo. Certamente, toda organização almeja tais ganhos apontados, mas esse não é um caminho para ser percorrido sozinho. Nesse aspecto, ter o apoio de uma consultoria especializada nessa abordagem e que ofereça esse tipo de solução, fará toda a diferença desde a implementação, até no treinamento da equipe.

Levando em conta todos os avanços conquistados pela transformação digital, não há mais como se manter preso em métodos que não auxiliem no desempenho da empresa. Ainda de acordo com o estudo da Digibee, quase 100% dos entrevistados do mercado financeiro apontaram que precisam criar, a cada 12 meses, até dez integrações nos principais aplicativos, acarretando ciclos de manutenção desnecessários.

Dessa forma, é crucial que as empresas busquem se adaptar, analisar profundamente os seus gaps e, sobretudo, estarem atentas às novidades do mercado de tecnologia, avaliando aquilo que pode ser implementado para melhorias nos aspectos de gestão. Ao longo deste processo, é fundamental que haja a máxima a participação dos colaboradores, já que são eles que irão operar e utilizar a ferramenta no dia a dia.

Por fim, cabe o alerta: se sua empresa ainda utiliza sistemas legado para consultar informações, busque deixar de usá-los o quanto antes. Até porque, toda mudança pode causar dores e desconfortos, mas permanecer no “erro” pode gerar atrasos irreversíveis.

 

Gilberto Bueno - consultor de produtos e serviços do Grupo Skil.

 

Cristo Redentor é iluminado em homenagem ao Dia Mundial da Trombose


Campanha em 13 de outubro tem como objetivo alertar, conscientizar e prevenir a doença que é a 3ª causa de morte por doenças cardiovasculares; Congresso Nacional, em Brasília, e Beira Rio, em Porto Alegre (RS), também serão iluminados de azul e vermelho pela ocasião

 

Em 13 de outubro é lembrado o Dia Mundial da Trombose, data que integra a campanha global de conscientização sobre a doença e suas complicações, bem como sua prevenção. Para homenagear a causa e atrair mais atenção para a efeméride, o Cristo Redentor será iluminado na noite de 13 de outubro, das 19h30 às 20h30, com as cores azul e vermelho, alusivas ao Dia Mundial da Trombose.  

A campanha é liderada em âmbito global pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH, na sigla em inglês), enquanto, no Brasil, entidades médicas como a Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH) tomam a frente da ação. Segundo a ISTH, a trombose venosa é a terceira causa de morte por doenças cardiovasculares em todo o mundo, o que mostra a importância de campanhas para conscientizar e prevenir a população sobre a doença.  

Devido a relevância da causa, o Santuário do Cristo Redentor, localizado no alto do Morro do Corcovado, na cidade do Rio de Janeiro, e parceiro do Dia Mundial da Trombose, irá contribuir com a campanha por meio da iluminação do monumento que é símbolo do Brasil em todo o planeta. O Congresso Nacional, localizado em Brasília (DF), e o estádio Beira Rio, em Porto Alegre (RS), também serão iluminados de azul e vermelho em homenagem à data.  

A trombose indica a obstrução de qualquer vaso sanguíneo do organismo humano a partir da formação de um coágulo. “A trombose é uma doença considerada bastante comum, porém grave. Ela pode ser arterial, quando ocorre formação de coágulos (trombos) nas artérias que levam o sangue do coração aos tecidos e órgãos, ou venosa, quando ocorre nas veias que trazem o sangue dos tecidos para o coração”, afirma a médica hematologista Joyce M. Annichino, presidente da SBTH e coordenadora do Centro de Doenças Tromboembólicas (CDT) do Hemocentro da Unicamp. 

O tipo mais comum é a trombose venosa profunda (TVP), que ocorre quando o coágulo se forma em uma veia profunda localizada nas pernas, causando dor, calor, inchaço e mudança na coloração da área afetada.  “A trombose venosa é a terceira causa de morte por doenças cardiovasculares, e um a dois indivíduos em cada mil, por ano, apresentará um episódio trombótico”, alerta a Dra. Joyce.  

Em alguns casos, o trombo – como é chamado o coágulo sanguíneo – pode acabar se soltando e sendo transportado até os pulmões através da circulação sanguínea, causando a embolia pulmonar (EP), uma das complicações mais graves da trombose. A EP compromete a função da circulação sanguínea, causando dor no peito e falta de ar, podendo até mesmo ser fatal. 

Segundo a médica hematologista, o conhecimento sobre a trombose, seus sintomas e fatores de risco são essenciais para assegurar a prevenção da doença. “O mais importante é que aproximadamente 50% dos casos de tromboembolismo podem ser evitados. Portanto, todas as ações no sentido de esclarecimento da população e capacitação de profissionais da saúde têm um efeito altamente relevante”, pontua a professora-doutora.  

Os principais fatores de risco da trombose são tabagismo, ganho de peso, sedentarismo, uso de anticoncepcionais combinados e reposição hormonal, gravidez e puerpério, tendência familiar, câncer, imobilização prolongada, hospitalização, viagens longas e histórico pessoal de trombose. Conhecer os fatores de risco da trombose e comunicá-los aos profissionais de saúde pode auxiliar no diagnóstico mais rápido da doença. 

O tratamento de tromboembolismo venoso (TEV) é realizado com base no uso de medicações anticoagulantes para impedir a progressão e migração do trombo. Em casos graves, em que há risco de vida ou perda do membro, pode-se utilizar medicações que dissolvam o trombo, intervenção por meio de cateterismo ou até mesmo cirurgias. O paciente deve se consultar com seu médico para analisar o risco de desenvolver novas tromboses e a necessidade de adotar outros métodos preventivos. 

Sobre o Dia Mundial da Trombose No dia 13 de outubro é lembrado o Dia Mundial da Trombose, que tem como objetivo aumentar a consciência sobre a trombose entre profissionais da saúde, pacientes e entidades do governo e do terceiro setor. No entanto, devemos estar em alerta para essa afecção todos os dias. Em âmbito global, a campanha desta efeméride é liderada pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH, na sigla em inglês) e, no Brasil, por entidades médicas, entre as quais se destaca a Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH). Para saber mais, acesse o site do Dia Mundial da Trombose e também o site da SBTH.  

 

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