Toda mudança gera desconforto. Afinal, é necessário deixar de lado métodos antigos e implementar um novo conceito de gestão. Por sua vez, é preciso chamar atenção para um outro obstáculo que também acaba prejudicando essa transição: o uso de sistemas legados. Não à toa, segundo o relatório "O Estado da Integração Empresarial 2023", divulgado pela Digibee, 35% dos entrevistados apontaram essa como a maior dor nos processos de integração de sistemas.
São
considerados sistemas legados softwares ou ferramentas já ultrapassados, e que
não têm capacidade de acompanhar os avanços da tecnologia ou atender as
necessidades da empresa. Com isso é realizado a implantação de um novo sistema
e, o anterior, é então assim chamado de sistema legado.
Esse
aspecto também influencia diretamente a área de finanças. Até porque,
administrar operações em dois sistemas, sendo o antigo e o que está em
migração, pode trazer incompatibilidades de dados, além do não cumprimento das
responsabilidades que permeiam o setor – o que foi apontado por 32% dos
entrevistados pela Digibee, como uma grande preocupação.
Uma
das razões que faz com que esse cenário ainda faça parte de boa parte das
organizações é a forte resistência a mudanças. Afinal, para que mudar se sempre
funcionou? Esse tipo de pensamento acaba fortificando as barreiras que impedem
a empresa de avançar nos conceitos de inovação.
Deste
modo, a área de TI, que possui uma ampla participação em todo esse processo,
acaba dedicando muito tempo e atenção para a manutenção dessas ferramentas ultrapassadas
quando, na verdade, poderia se dedicar em desenvolver habilidades que possam
impulsionar a organização, fortalecendo sua lucratividade.
E,
considerando as diversas funções que fazem parte do dia a dia da organização,
principalmente, no setor financeiro, a migração para uma ferramenta robusta
pode favorecer e muito a rotina dessa área. Isso é, ao ter um sistema embarcado
em tecnologia de ponta que ofereça importantes funcionalidades como
automatização, importação de informações do sistema legado, controle de fluxo,
entre outros ganhos, é possível ter maior segurança nas operações.
Ou
seja, o usuário terá plena convicção na emissão de relatórios, tendo margem
para se dedicar as funções estratégicas e analíticas, garantindo maior fluidez
em todo o processo. Certamente, toda organização almeja tais ganhos apontados,
mas esse não é um caminho para ser percorrido sozinho. Nesse aspecto, ter o
apoio de uma consultoria especializada nessa abordagem e que ofereça esse tipo
de solução, fará toda a diferença desde a implementação, até no treinamento da
equipe.
Levando
em conta todos os avanços conquistados pela transformação digital, não há mais
como se manter preso em métodos que não auxiliem no desempenho da empresa.
Ainda de acordo com o estudo da Digibee, quase 100% dos entrevistados do
mercado financeiro apontaram que precisam criar, a cada 12 meses, até dez
integrações nos principais aplicativos, acarretando ciclos de manutenção
desnecessários.
Dessa
forma, é crucial que as empresas busquem se adaptar, analisar profundamente os
seus gaps e,
sobretudo, estarem atentas às novidades do mercado de tecnologia, avaliando
aquilo que pode ser implementado para melhorias nos aspectos de gestão. Ao
longo deste processo, é fundamental que haja a máxima a participação dos
colaboradores, já que são eles que irão operar e utilizar a ferramenta no dia a
dia.
Por
fim, cabe o alerta: se sua empresa ainda utiliza sistemas legado para consultar
informações, busque deixar de usá-los o quanto antes. Até porque, toda mudança
pode causar dores e desconfortos, mas permanecer no “erro” pode gerar atrasos
irreversíveis.
Gilberto
Bueno - consultor de produtos e serviços do Grupo Skil.
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