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quarta-feira, 11 de outubro de 2023

O descaso sobre as licenças parentais na perda gestacional ou do recém-nascido

Consultoria Filhos no Currículo analisa cenário e propõe mudanças para empresas e suas lideranças


Há um silêncio em torno do luto parental dentro das empresas. Os departamentos de RH ou de Diversidade e Inclusão demonstram pouco entendimento sobre quais direitos devem garantir a seus funcionários nesses casos. 

O mapeamento "Bem-Estar Parental nas Empresas" (Filhos no Currículo em parceria com Infojobs, 2023), aponta que 85% dos pais e mães passam ou já passaram por situações desafiadoras na parentalidade (a exemplo do luto gestacional, depressão pós-parto, gravidez de risco, processos de fertilização, crianças com deficiência, entre outras situações). No estudo, 68% dos respondentes também afirmam que a sua empresa não fornece informações e experiências voltadas para questões de parentalidades.  

“O mercado de trabalho já é enviesado em relação a parentalidade, mesmo em casos em que tudo sai exatamente como o esperado. Considerando que 8 em cada 10 pais e mães irão experimentar esse processo com desafios, é preciso chamar as empresas para falar sobre esse tema tão invisibilizado dentro do ambiente de trabalho”, afirma Michelle Levy, CEO da Filhos no Currículo, consultoria de transformação cultural que busca tornar empresas lugares melhores para profissionais com filhos trabalharem. 


Políticas parentais para um tema invisibilizado 

Segundo Michelle, a pergunta que precisa ser feita é: as empresas têm políticas para pensar sobre esse assunto? “A legislação trabalhista não atende, por exemplo, um pai que tem uma perda gestacional. Então, as empresas têm a oportunidade de cuidar do tema ainda que não haja legislação. Elas podem inovar, estar à frente no cuidado da saúde dos seus colaboradores”, explica. 

Para ela, é crucial que as empresas tenham uma política de licença parental que preveja direitos em situações de perda gestacional, e nos casos de famílias de UTI. “Isso envolve, além da implementação das políticas, um treinamento para as lideranças e para as próprias equipes saberem lidar com esse assunto”, frisa.  


O que diz a Lei  

A consultora em Direito Parental da Filhos no Currículo, Bianca Carelli, esclarece que segundo o artigo 395 da CLT, as mães que passam por uma perda gestacional têm direito ao afastamento médico por duas semanas, sem prejuízo do salário. A maioria desconhece esse direito e muitas vezes volta a trabalhar no dia seguinte. O procedimento recomendado pela especialista é enviar para o RH da empresa o atestado médico, com o código CID que confirma a perda. Essa mãe ainda tem o direito de ter resguardada a sua intimidade, se assim ela desejar. Ou seja, poderá se afastar por licença médica sem que as lideranças e demais colegas de trabalho fiquem cientes do motivo.  

Quando a perda gestacional acontece após a 24ª semana, já pode ser considerada um parto e há o direito ao período integral da licença-maternidade de 120 dias corridos, ou até 180 dias corridos, nos casos das empresas que possuem licenças estendidas.  

Existem situações limítrofes (quando a gestação é interrompida em torno da 24ª semana), onde a equipe médica é quem poderá caracterizar o evento como um parto ou como uma perda gestacional. É muito importante que a equipe médica tenha uma conversa com os pais e entenda qual é o desejo deles: se a mãe está pronta para voltar 15 dias depois, ou se prefere tirar uma licença maior.   

Outros pontos além da idade gestacional, como o peso do bebê no ultrassom, ou o comprimento “céfalo-caudal”, também podem ser usados como critérios para definir se a mãe passou por um parto ou não. “Nem todos os médicos sabem disso, nem todos os médicos têm esse cuidado, mas é importante em situações dramáticas como essa, que a equipe médica busque conversar com a família para entender qual é a melhor solução e caracterização desse evento”, propõe a advogada.   

Existe uma outra particularidade, explica Bianca, que é o caso das chamadas “mães de UTI”. Quando o bebê nasce e depois vem a falecer, a mãe também tem direito a todo o período de licença-maternidade. Porém, esses dias de licença-maternidade só devem começar a ser contabilizados quando terminar o período de internação, seja da mãe ou do bebê, o que ocorrer por último. Durante a internação, esse período da licença não é computado, e se o bebê vier a falecer, a partir desse momento ela tem direito a todo o período de licença maternidade.  

Havia muita dúvida quanto a contagem do prazo da licença maternidade quando a mãe e/ou o bebê precisam ficar internados na UTI neonatal, mas o STF definiu que esse período deve correr apenas após o fim da internação. “Nesses momentos é muito difícil pedir ajuda, e também buscar assessoria jurídica, mas isso pode ser determinante para que as coisas sejam minimamente, e dentro das possibilidades, mais leves para quem está atravessando esse processo”, destaca Bianca.  

Vale lembrar que essas regras se aplicam a quem trabalha com vínculo de emprego. Para quem é servidor público, por exemplo, as regras podem mudar de acordo com a vinculação do servidor a Federação, ao Estado ou aos Municípios, que podem ter regras próprias diferentes. 


Liderança com repertório 

A publicitária Gabrielli dos Santos (38 anos), e o engenheiro de software Sérgio Araújo (39 anos) tiveram Alice, que nasceu prematura e viveu por 86 dias na UTI. Sérgio planejou tirar uma licença médica nos dias possíveis e pedir para desfrutar da licença paternidade somente quando a filha estivesse em casa. No entanto, foi liberado de forma integral pela empresa onde trabalhava para acompanhar a família no hospital, sem nem precisar dar entrada em um pedido formal: “Sérgio, vai e volta quando você puder”, foi o posicionamento dos líderes.  

Quando sua filha faleceu, a empresa arcou com 100% dos gastos funerários e também tratou de todos os trâmites burocráticos em nome do colaborador. No dia do enterro, uma Van cheia de colegas da equipe chegou para dar apoio à família. 

“Em nenhum momento tive medo de perder o emprego ou receio de lidar com o gestor. Minha liderança direta e a alta liderança da empresa sabiam muito bem lidar com a situação. E tudo isso contribuiu para que a nossa família passasse pelo luto. Se a empresa tem essa cultura de acolhimento, o gestor também tem espaço para ser humano”, conta Sérgio. 

“Para as pessoas, falar da perda de um bebê é constrangedor. Elas não sabem lidar. Até a equipe do hospital, no dia do falecimento dela, não sabia lidar. Mesmo sendo um ambiente comum disso acontecer, a equipe se desestrutura inteira. Imagina então as empresas? Por isso elas tem que se movimentar para uma capacitação das equipes, porque aquele funcionário precisa de amor, atenção e carinho”, frisa Gabrielli.  

“Sabemos que nosso caso é atípico, pois encontramos lideranças com repertório de uma cultura de apoio. Eu acredito que as empresas deveriam investir mais na preparação das lideranças. Esse é o tipo de ação e de política que repercute positivamente para a marca, de dentro para fora, pois comunica os valores, se conecta com as pessoas, diferencia a empresa no mercado... É uma política de verdade”, completa. 

A história de Gabrielli e de outros pais e mães poderá ser conhecida a fundo na 5º temporada do videocast da Filhos no Currículo, denominada “Parentalidade fora do roteiro”, que será lançada no próximo dia 24 de outubro, no Spotify da Filhos no Currículo e no canal de YouTube da Mustela, marca parceira do videocast. Todos os episódios também contam com um quadro de orientações jurídicas, onde os ouvintes conhecem alguns direitos parentais com a Dra. Bianca Carelli. 


 

Filhos no Currículo


STF marca para o dia 18 julgamento contra "Lei do Golpe do Baú", que obriga casamento com separação total de bens para pessoas com mais de 70 anos

Banco de Imagens | Canva
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve decidir na próxima quarta-feira (18/10) um dos temas mais atuais e intrigantes do Direito de Família: se a lei que obriga pessoas de mais de 70 anos a se casarem em regime de separação de bens é constitucional. O julgamento tem repercussão geral, o que significa que a decisão que for tomada valerá para processos de divórcio ou inventários em andamento em todo o país que envolvam casamentos de pessoas com mais de 70 anos.

A regra que obrigada o regime de separação total de bens para casamentos com pessoas de mais de 70 anos foi instituída em 2010, dentro do Código Civil, para prevenir o que se convencionou chamar de "golpe do baú" -- expressão pejorativa, de cunho machista, usada para definir quando uma mulher se casa com um homem mais velho com o intuito de ficar com sua herança. A ideia era, para além de supostamente proteger o patrimônio da pessoa idosa, também preservar a herança dos filhos. 

O caso está no STF começou na cidade de Bauru, no interior de São Paulo. Um casal composto por um homem e uma mulher mantiveram uma união estável de 2002 a 2014, ano em que ele morreu. À época, a primeira instância reconheceu a mulher como herdeira, mas ela acabou perdendo o processo quando os filhos do marido recorreram ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Lá aplicou-se o regime de separação de bens, uma vez que ele já tinha mais de 70 anos quando a relação foi selada. Na peregrinação por Justiça, o caso foi parar no Superior Tribunal de Justiça e, agora, no STF.

Segundo a advogada Marilia Golfieri Angella, sócia-fundadora do Marília Golfieri Angella – Advocacia Familiar e Social, especialista em Direito de Família, Gênero e Juventude, mestre em Processo Civil pela Faculdade de Direito da USP, a discussão extrapola a questão da proteção do patrimônio. Para ela, esse debate precisa ser feito do ponto vista da autonomia da pessoa idosa.

O próprio Estatuto da Pessoa Idosa foi alterado em julho deste ano para a substituição as palavras “idoso” ou “idosos” por “pessoa idosa” ou “pessoas idosas”, respectivamente. “As recentes discussões a respeito deste caso em julgamento no STF caminham no mesmo sentido daquelas destinadas ao estudo da dignidade humana da pessoa idosa e da necessidade de garantia de maior respeito e autonomia dessa parcela da população”, afirma.

De acordo com a especialista no tema, quando a lei presume, de forma indistinta, a absoluta incapacidade das pessoas maiores de 70 para decidir sobre o regime patrimonial aplicável às suas uniões familiares, sejam elas por meio do casamento formal ou da mera união estável, “a regra afronta diretamente a autonomia destas pessoas, ocorrendo um esvaziamento da capacidade natural de decidir sobre os atos mais banais da vida civil supostamente em prol da proteção patrimonial”.

“Em verdade, a norma que buscava promover a proteção patrimonial da pessoa, quiçá de uma possível herança, age em desfavor da autonomia e do respeito da vontade da pessoa idosa, ainda mais atualmente, com o avanço dos pactos sociais e da medicina, que promovem aumento da expectativa de vida e fazendo com que pessoas com setenta anos ainda estejam completamente ativas e plenamente conscientes de seus atos”, analisa.

Como ocorre no caso posto em julgamento pelo STF, o casal de idosos viveu por mais de 10 anos junto e, a partir do momento da morte do marido, seus filhos começaram a discussão contra a companheira com finalidade puramente patrimonial. “O que acaba acontecendo é justamente como no caso do STF: a companheira cuida no final da vida, muitas vezes assumindo importante função de cuidado e, após a morte, os filhos deixam-na sem nada”, completa.

Sobre a necessidade de se observar o caso também por um viés de gênero, Marília explica que “há desrespeito não só ao que o pai provavelmente desejaria em vida, que seria a proteção de sua companheira, mas possível desrespeito à dignidade desta mulher, que sofre o luto e enfrenta uma nova disputa contra a família. Há discriminação etária, ante o desrespeito da vontade do pai, e de gênero, a qual precisa ser analisada adequadamente pela sociedade, pelo legislativo e pelo Poder Judiciário a partir da ótica do novo Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero, lançado pelo CNJ recentemente”.

 

DIA DO PROFESSOR

 EDUCAÇÃO & FUTURO DO TRABALHO

Inteligências artificiais denunciam a ausência de diálogo entre educação e empregabilidade

 

A pauta do impacto dos novos modelos de inteligência artificial na educação permanece relevante e ganhou profundidade com os avanços das novas versões do ChatGPT e de similares. Embora não seja uma novidade, a temática continua presente nas conversas e nas preocupações de educadores ao redor do mundo. Muitos deles, inclusive, relataram intranquilidade e ansiedade; como resposta ao desassossego, passaram, então, a desenhar estratégias para evitar que os alunos usassem a ferramenta para "colar". Ou seja, associaram a tecnologia a um fator de deterioração do processo educacional – ameaça à adoção de metodologias pedagógicas convencionais. Do outro lado, vimos pesquisadores do futuro do trabalho recebendo, com bastante entusiasmo, o possível impacto positivo na produtividade dos profissionais. Nesse contexto, é fácil perceber que a IA é vista de maneira diferente por dois atores sociais que deveriam construir um entendimento conjunto sobre o assunto!

Na minha opinião, esses olhares para lados opostos ilustram muito bem o abismo entre educação e futuro do trabalho. Aqui, não estou me referindo ao preparo de profissionais qualificados para atender a mercados mediados pela tecnologia – ou para as oportunidades de inclusão produtiva. Dando um passo atrás, estou falando muito mais de letramento em futuros; de preparar uma nova geração de cidadãos para viver em um mundo mediado por códigos, no qual “colar” não deveria ser a maior preocupação.

Com uma lente dupla de educação e futuro do trabalho, faço uma leitura bastante pragmática sobre o impacto das inteligências artificiais nesses dois segmentos. As escolas precisarão repensar o sistema de avaliação dos alunos – que hoje é focado apenas na memorização e em um modelo conteudista. As AI já são qualificadas para armazenar as informações, mas não têm raciocínio e compreensão humana – é exatamente esse território que precisa ser habitado pelo estudante. Garantir vagas, ou seja, a empregabilidade dos nossos jovens profissionais do futuro, demanda ensinar e aprender de outra forma. É isso que as inteligências artificiais estão nos dizendo em alto e bom som!

Essa insistência em manter o status quo da indústria da educação – ilustrada por essa resistência em repensar a educação à luz do trabalho do futuro – está sendo desafiada pela tecnologia. E, dentro dessa lógica, vale enxergar que mais do que memorizar, os profissionais do futuro precisam aprender a fazer melhores perguntas para encontrar diferentes respostas, amparados pela inteligência artificial.

Eu tenho convicção que esse chamado para repensar a educação à luz da tecnologia e empregabilidade é bem urgente! Digo isso, especialmente, porque há mais de quatro anos estou imersa em um método bastante autoral de ensinar e trabalhar com tecnologia. A metodologia exclusiva e inovadora da 42, da qual sou sócia, é baseada na aprendizagem por projetos (gamificada), trabalho entre pares (peer-to-peer) e colaboração – por isso não possui professores nem aulas; as avaliações podem ser realizadas com consultas. Focado na excelência, o método foi criado em 2013, em Paris, e pensado para formar engenheiros de software com hard, soft e human skills, que saem prontos para atuar no mercado. Assim, os estudantes devem ser capazes de se adaptar, pensar de forma diferente, a fim de propor soluções inovadoras e éticas. Dessa forma, garantirão também seus postos.

Em dez anos no mundo, a 42 impactou mais de 18 mil pessoas em 29 países distribuídos em 50 campi. No Brasil, tem atualmente mais de 450 pessoas participando das trilhas de ensino nos campi do Rio e de São Paulo. Gratuita, representa uma nova visão de formação de profissionais comprometidos com a excelência técnica e ética (Human Coders).

Em um momento em que a tecnologia sustenta grande parte da inovação e do crescimento no mundo, repensar modelos – sejam eles educacionais ou sociais – é o melhor caminho a seguir. 



Karen Kanaan - Sócia da École 42 de São Paulo, atuou como diretora de atendimento em agências de publicidade no Chile e Brasil; foi diretora da Endeavor por seis anos; fundou uma startup digital acelerada pelo GFS (Google For Startups); cursou especialização em Empreendedorismo e Liderança na Universidade Harvard e no Massachusetts Institute of Technology (MIT); e é pós-graduada em Inteligência Emocional pelo Instituto Albert Einstein.


União Europeia quer penalizar Portugal por quantidade de brasileiros chegando ao país


 Bloco europeu afirma que visto facilitado a estrangeiros em Portugal fere normas da União Europeia

 

A ida de brasileiros para morar em Portugal tem sido cada vez mais frequente, algo que ocorre em grande parte devido aos programas de incentivo à mudança de estrangeiros ao país, principalmente à lei que possibilita uma autorização “automática” de residência para imigrantes dos chamados países da CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, o que os permite morar, trabalhar, alugar imóveis e realizar cursos no país.

 

Mas esse tipo de projeto de incentivo, que tem atraído estrangeiros para as terras portuguesas, tem sido questionado pela União Europeia - bloco político e econômico do qual Portugal faz parte.

 

De acordo com a Comissão Europeia, o visto concedido pela CPLP não permite a viagem dos imigrantes para outros países do bloco europeu, que, para turistas, não deveria ultrapassar o limite de 90 dias.

 

Segundo o bloco europeu, o visto da CPLP viola o acordo de Schengen, criado em 1985, responsável por definir um acordo de livre circulação na Europa. O órgão notificou Portugal, que tem um prazo de dois meses para responder a notificação e apresentar o seu posicionamento.

 

O grande número de brasileiros em Portugal


De acordo com o representante lusófono, assessor da Casa do Brasil, Terras de Cabral, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, esse deve ser apenas o início das implicações no êxodo brasileiro a Portugal.

 

A vinda de brasileiros para residir em Portugal não é necessariamente algo negativo, mas o que percebemos é que a facilitação extrema do governo português, as atuais condições do país, a grande quantidade de imigrantes e a dissociação dos benefícios de visto com as normas da União Europeia mostram que o movimento está sendo feito de uma forma mal planejada, o que prejudica tanto o país, quanto os imigrantes, que acabam, muitas vezes, passando por dificuldades que o fazem retornar ao seu país de origem”, afirma.

 

 

 

Dr. Fabiano de Abreu Agrela - -doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Pesquisador e especialista em Nutrigenética e Genômica. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society e Triple Nine Society. Autor de mais de 200 artigos científicos e 15 livros.


Maioria dos brasileiros querem que as PMEs adotem serviços de pagamentos online

Pesquisa da Kaspersky revela que mais de 45% dos entrevistados não comprariam de um lojista caso ele não ofereça essa opção



A recente pesquisa da Kaspersky, “O estado do uso e da segurança dos pagamentos digitais na América Latina”, realizada em conjunto com a consultoria de mercado CORPA, revela que mais de 85% dos brasileiros acreditam que as pequenas e médias empresas devem começar a usar aplicativos de pagamento online, como carteiras digitais, para aumentar suas vendas e fornecer segurança aos seus clientes.

Os dados do estudo detalham o cenário atual dos pagamentos digitais na região, tanto para pessoas físicas quanto para as empresas. No Brasil, 78% dos entrevistados acreditam que o uso de carteiras digitais pode aumentar significativamente os lucros das empresas. Esta medida foi adotada pelas PMEs, principalmente após a pandemia, e está definindo a decisão de compra dos consumidores. Segundo o levantamento, mais de 45% dos brasileiros afirmam que só compram de lojistas que oferecem a opção de venda online ou meios de pagamentos digitais.

No entanto, apesar das preferência pela versão digital em detrimento do dinheiro em espécie, uma parcela significativa reconhece que as PMEs ainda não estão prontas para implementar pagamentos digitais devido à baixa qualidade da internet em seus países, bem como as configurações dos dispositivos. Além disso, os usuários estão preocupados com a segurança oferecida por esses empreendedores, e mais de 65% estão certos de que não comprariam de um comércio que já tenha sido vítima de uma violação de dados ou qualquer tipo de ataque cibernético.

"As pequenas e médias empresas são fundamentais para a economia, especialmente no Brasil, e a adoção de pagamentos digitais é essencial para seu funcionamento e para a continuidade do negócio. No entanto, nossa pesquisa deixa claro que a confiança nesse método é um ponto crítico e a segurança online é diretamente responsável pelo sucesso da empresa nesse contexto. Em outras palavras, um ataque bem-sucessivo terá um efeito dobrado. Além do custo de recuperação – que gira em torno de 100 mil dólares às PMEs da América Latina – haverá também a perda da relação entre empresa-cliente”, alerta Luciana Lovato, diretora de canais corporativos e de vendas para o segmento PME da Kaspersky no Brasil.

Diante desse cenário, a Kaspersky faz recomendações de segurança para as PMEs evitarem fraudes e se concentrarem apenas em seu crescimento.

  • Faça cópias de segurança das informações 
    Uma perda inesperada de arquivos importantes pode ocorrer por motivos como uma falha no disco rígido ou um ataque cibernético de ransomware, que criptografa o sistema operacional ou arquivos individuais e exige um resgate para desbloqueá-los. Portanto, o backup é importante e precisa ser feito regularmente para garantir a continuidade das operações.
  • Atualize os dispositivos e programas instalados
    Software desatualizado representa uma brecha na segurança seja de um dispositivo comum ou de um equipamento corporativo, pois ele serve como uma porta de entrada para os cibercriminosos. Para gerenciar as atualizações e vulnerabilidades, as PMEs precisam contar com uma solução desenhada para atender a sua realidade, como a Kaspersky Endpoint Security Cloud, já vem pré-configurado com as melhores práticas de proteção e orienta o proprietário ou responsável de TI sobre as ações necessárias para corrigir essas brechas.
  • Altere as senhas 
    A força bruta, método em que os criminosos tentam adivinhar uma senha testando todas as combinações possíveis de caracteres, continua sendo um dos mais comuns para invadir a rede de uma organização. A probabilidade de sucesso desse tipo de ataque aumenta quando a senha é fraca ou já foi comprometida.
  • Limite o acesso a contas e dados corporativos
    Apenas metade dos gerentes de PMEs tem certeza de que ex-funcionários não têm acesso a contas ou dados corporativos. Isso pode resultar em violações graves de informações, sendo a melhor opção reduzir o número de pessoas que têm acesso a dados corporativos importantes.
  • Treine os seus funcionários 
    Eles são o elo mais fraco na cadeia de segurança cibernética, e os cibercriminosos estão cientes disso, realizando ataques com técnicas de engenharia social para enganá-los. É importante implementar treinamentos regulares em segurança cibernética.

 

Sobre a pesquisa
A pesquisa quantitativa incluiu os países da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México, Panamá e Peru. As respostas foram coletadas entre setembro e outubro de 2022, de um total de 2894 pessoas, com idades entre 25 e 65 anos, pertencentes aos grupos socioeconômicos C1C2 e C3D, todos usuários de dispositivos móveis e serviços bancários digitais.


Kaspersky
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Diferenciação no Comércio: Como se Destacar em Meio à Concorrência

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Especialista em Estratégias de Marketing, Kelvin Almeida, traz cinco dicas de como se destacar no comércio e varejo durante o Dia das Crianças

 

No mundo altamente competitivo do comércio e varejo, destacar-se frente aos concorrentes pode ser a chave para o sucesso. Muitas vezes, os comerciantes se encontram vendendo produtos similares aos de seus rivais, o que torna a diferenciação um desafio essencial. Atento a esse mercado, o especialista em estratégias de marketing, Kelvin Almeida, traz insights sobre como os comerciantes podem usar estratégias criativas para atrair clientes e se destacar em uma das melhores épocas para o varejo no país.
 

  • Conheça o seu cliente ideal

O primeiro passo para se destacar da concorrência é conhecer profundamente seu cliente ideal. Para isso, é fundamental realizar pesquisas junto à sua base de clientes. Descubra o que seus clientes gostam de fazer no tempo livre, quanto tempo passam com seus filhos por dia e qual a idade de seus filhos. Essas informações ajudarão você a personalizar suas ofertas e abordagens de vendas de forma mais eficaz.

 

  • Não espere apenas o dia das crianças

Ao invés de se limitar a oferecer promoções apenas no Dia das Crianças, trabalhem em uma campanha promocional durante todo o mês. Isso não apenas aumentará suas vendas durante esse período, mas também manterá sua marca na mente dos consumidores ao longo do ano.
 

  • Faça divulgação nas mídias sociais e demais canais de comunicação

Pesquisas demonstram que 59% das crianças pedem aos pais aquilo que veem na televisão e nas redes sociais. Portanto, é essencial que você esteja presente nesses canais de comunicação. Crie anúncios atraentes e envolventes que chamem a atenção das crianças e, consequentemente, dos pais.

 

  • Realize eventos e atividades especiais

Se você possui uma loja física, aproveite para criar eventos ou atividades relacionadas ao Dia das Crianças. Pode ser uma sessão de contação de histórias, atividades interativas ou até mesmo mini-festas temáticas. Isso não apenas atrairá famílias para sua loja, mas também incentivará as compras.

 

  • Esteja preparado para compras de última hora

De acordo com a Pesquisa Behup “Dia das Crianças” para IM – Negócios Globo, 46% dos brasileiros deixam para comprar os presentes de última hora. Portanto, esteja preparado para atender a essa demanda. Mantenha estoques suficientes de produtos populares e esteja disposto a oferecer opções de entrega rápida ou serviços de embrulho de presentes para atender aos compradores de última hora.

 

Em resumo, a diferenciação no comércio não se trata apenas de oferecer produtos únicos, mas de compreender profundamente seus clientes e suas necessidades.

“Use estratégias de marketing eficazes, esteja presente nas mídias sociais e televisão, crie eventos especiais e esteja preparado para as compras de última hora. Ao implementar essas táticas, você estará no caminho certo para se destacar em meio à concorrência e aumentar suas vendas no Dia das Crianças e ao longo do ano”, finaliza Kelvin.

 

Advogada aponta os recursos cabíveis para pacientes que sofreram com eventuais erros médicos

 De acordo com Beatriz Raposo Tavares, especialista em Direito Médico e Direito do Consumidor, alguns casos são passíveis de indenizações e, até mesmo, ações penais

 

A experiência de ser vítima de um erro médico não apenas abala a saúde física e emocional, como também levanta questões profundas sobre responsabilidade, transparência e justiça no sistema de saúde. Por esse motivo, torna-se fundamental que os pacientes estejam cientes de seus direitos e saibam como proceder ao se encontrarem nesse tipo de situação após algum procedimento médico ou estético. 

Um levantamento realizado pela Organização Mundial da Saúde - OMS com o auxílio do World Health Statistics, apontou que aproximadamente 40% dos pacientes que recebem tratamento ambulatorial sofrem com os efeitos de eventuais erros médicos. 

De acordo com Beatriz Raposo Tavares, especialista em Direito Médico e Direito do Consumidor que atua pelo escritório Duarte Moral, algumas providências devem ser tomadas ao suspeitar que foi vítima de um erro médico durante um procedimento ou tratamento. “Além de procurar um advogado que orientará acerca da possibilidade de ser indenizado, é recomendável providenciar fotos do antes e depois em casos de procedimentos estéticos, previamente a qualquer procedimento, requerer ao médico a apresentação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), no qual deverão constar todos os possíveis riscos daquele tratamento, além de prontuário, receitas médicas e promessas do profissional de medicina”, revela.

A advogada aponta como efetivamente definir um erro médico do ponto de vista legal e quais são os critérios que comprovam sua ocorrência em um processo judicial. “Trata-se de uma inobservância técnica, capaz de produzir um dano à vida ou à saúde de outrem, caracterizado por imprudência, imperícia ou negligência. Se qualquer um desses pontos estiver presente em um procedimento que causou danos ao paciente, caracteriza a presença da culpa do profissional em questão”, pontua.

Quando um médico realiza uma cirurgia em um paciente que está com câncer, por exemplo, não tem o dever de curá-lo, mas sim de empregar toda a sua expertise e os meios necessários para obter o melhor resultado possível. Por isso, diz-se que a responsabilidade é do meio. 

Nos procedimentos estéticos, por outro lado, existe a responsabilidade do médico, uma vez que ele deve atingir minimamente o objetivo estabelecido. “Primeiramente, é importante entender que a medicina não é uma ciência exata e que existem chances de o procedimento não ficar exatamente como o esperado. Se o paciente entender que a intervenção realmente ficou muito distante do acordado, poderá reivindicar uma nova cirurgia ou entrar com um processo de indenização na justiça”, relata.

Segundo a especialista, pacientes que realizaram procedimentos médicos que agravam ainda mais sua condição inicial podem buscar uma reparação. “Isso pode ocorrer por meio de indenização por danos morais, materiais e estéticos. Dependendo do caso, é possível dar entrada em uma ação penal contra o médico e uma reclamação direta no Conselho Regional de Medicina - CRM”, finaliza.

 

Beatriz Raposo de Medeiros Tavares Martins - A advogada, atuante há seis anos nas áreas de direito do consumidor e direito médico, pós-graduada em direito civil, já fez parte da equipe de grandes escritórios, dentre eles atuou por cinco anos no jurídico do renomado escritório Demarest. A profissional auxiliou clientes tanto nacionais quanto internacionais em demandas de expressivo valor e enorme responsabilidade, como elaboração de contratos para adequação de empresas a normas internacionais de aviação. Atuante em temas que envolvem a área da saúde, é conhecida por sua técnica e eficiência. Nos temas referentes ao direito aeronáutico, participou de rodas de debate acerca da criação de novas leis na IATA (órgão internacional de aviação) e dentro do jurídico de companhias aéreas internacionais. Destaca-se também pelas suas brilhantes peças processuais.

 

Duarte Moral

https://duartemoral.com/

@duartemoraladv.

 

A meteórica ascensão indiana


Enquanto uma boa parte do noticiário econômico global maravilhava-se com as décadas de crescimento contínuo da China, uma outra nação seguia – ao menos em partes – os passos para tornar-se uma superpotência. A Índia, outrora fonte de produtos primários para deleite dos europeus, emerge como forte candidata a ocupar o segundo maior PIB do planeta até 2050. 

Além do crescimento econômico e população acima de 1,4 bilhão de pessoas – a Índia passou a China em 2023, e tornou-se a nação mais super habitada do planeta –, há outra semelhança com o vizinho asiático: a história milenar. O que conhecemos hoje por Índia estabeleceu, ainda no período da dinastia Maurya (c. 322-185 a.C.), rotas comerciais com o mundo mediterrâneo, o que aumentou a demanda por suas tão faladas especiarias. 

O domínio britânico na Índia se iniciou em meados do século XVIII, e os indianos libertaram-se das amarras londrinas apenas em 1947, tornando-se uma nação soberana. Ainda que os britânicos tenham investido numa transformação de infraestrutura, modernização educacional e aprimoramento agrícola para a exportação, sua política de "dividir e reinar" exacerbou fragmentações religiosas e étnicas, o que culminou na divisão da nação entre Índia e Paquistão no ano da independência. 

Nas décadas seguintes à independência, a Índia adotou uma política de autossuficiência econômica, enfatizando a produção doméstica e o controle estatal sobre vários setores. Inspirado pelo modelo soviético, o governo indiano lançou o primeiro Plano Quinquenal em 1951, com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico. Desde então, vários planos foram implementados, incluindo reformas econômicas significativas.

Foi na década de 1990, no entanto, que tudo mudou. Em 1991, a Índia enfrentou uma crise cambial e adotou reformas econômicas abrangentes que incluíram a liberalização da economia, a redução de barreiras comerciais e privatização de empresas estatais – coisa que até hoje o Brasil não fez. Como resultado, o crescimento econômico indiano acelerou significativamente para algo entre 7% e 8% ao ano.

Recentemente, a Índia tornou-se a quarta nação a realizar, com sucesso, um pouso na Lua – semanas após um fracasso russo em tentativa semelhante. Além disso, a Índia emergiu como um polo tecnológico global nas últimas décadas, com uma indústria de tecnologia da informação (TI) e serviços de software em rápido crescimento. Esses sucessos são o resultado de uma grande população jovem, com uma alta taxa de alfabetização, o que fornece uma base de talento humano substancial. Atualmente, o país abriga várias instituições de ensino superior de renome, que produzem talentos de classe global. Anos atrás, o governo indiano lançou vários programas e políticas para promover o setor de tecnologia, como o Digital India e concedeu incentivos fiscais para empresas de TI.

Outros setores também se beneficiaram desses incentivos, como a área de biotecnologia – que vem pesquisando biologia molecular, biotecnologia médica e agrícola – e a indústria farmacêutica. A Índia é hoje um dos principais produtores de medicamentos genéricos no mundo, desempenhando um papel importante na indústria farmacêutica global.

Com tantos destaques notáveis, poderíamos pensar que isso tudo já é o suficiente. Mas não é. O primeiro-ministro Narendra Modi tem buscado cada vez mais ampliar a influência indiana pelo mundo, utilizando, para isso, uma política externa cada vez mais ativa. A Índia foi presidente do G20 entre 2022 e 2023 e agora possivelmente o país “mude de nome” e passe a se chamar Bharat”. Bharat é o nome tradicional da Índia em sânscrito, uma das línguas antigas do país, e tem profundos significados culturais e históricos. 

A mudança para Bharat, apoiada pelos nacionalistas – como o primeiro-ministro Modi –, reflete não apenas um sentimento, mas também uma afirmação da identidade indiana, destacando as raízes culturais do país. Na mais recente reunião do G20, o nome Bharat foi usado nos convites e na apresentação de Modi. Trata-se, segundo alguns políticos indianos, de se afastar cada vez mais de temas ou nomes que lembrem o domínio britânico na região. A mudança, no entanto, não será tão fácil: a Constituição Indiana reconhece o país como "Índia" em inglês e "Bharat" em hindi, e qualquer mudança requer emendas constitucionais e um amplo consenso político. 



João Alfredo Lopes Nyegray - doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior e do Observatório Global da Universidade Positivo (UP). Instagram: @janyegray


As 5 soluções da gestão por objetivos e resultados que você nunca pensou


A gestão por OKRs - Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) -, quando bem aplicada, pode ser uma ferramenta extremamente eficaz para a sua empresa de forma geral. Afinal, consegue sanar diversos problemas que surgem pelo caminho e ao mesmo tempo oferecer benefícios para quem está envolvido nos processo, ou seja, é algo positivo para todos os lados.

Vários desses benefícios já são de conhecimento de pessoas que trabalham com gestão ou estão inseridas neste contexto empresarial, como promover ajustes frequentes com ciclos menores, definir metas e objetivos, criar estratégias para chegar aos resultados esperados, alinhar expectativas, além de ganhar maior foco e clareza. Tudo isso contribui para gerar melhorias para o trabalho e para o time, que passará a ser mais engajado e produtivo.

Por essas razões, é essencial dedicar investimento na gestão da empresa, pois quando está sendo executada da forma ideal, traz inúmeras vantagens. No entanto, o que muitos ainda não sabem, é que o OKR consegue ir ainda mais fundo do que isso, tocando em outros pontos importantes da gestão e da liderança. Diante deste cenário, eu fiz uma lista com as 5 soluções da gestão por objetivos e resultados que você nunca pensou:

1. Amadurecimento do gestor/líder
Um gestor que adota a ferramenta do OKR passará por um processo que o ajudará a exercer uma liderança mais sensata e madura, pois saberá que não pode mandar a equipe exercer uma função sem passar o propósito, sem que o time entenda por que determinada coisa precisa ser feita. Ele passa a trabalhar tendo como foco a importância de entender as pessoas, dando apoio para que todos tenham voz na tomada de decisões. Um líder que utiliza OKR compreende que deve conseguir fazer as perguntas certas se quer que os seus colaboradores encontrem as respostas desejadas.

2. Acompanhamento frequente (check in x status)
Nesse modelo de gestão, é importante existirem reuniões frequentes para acompanhar o que está sendo feito, o que chamamos de check in. O objetivo é fazer um processo de avaliação, para que todos possam entender o quão perto ou o quão longe estão de atingir resultados e o que precisa ser feito para se aproximar deles. Por outro lado, algumas empresas gostam de seguir reuniões de status, onde a postura é somente reportar o que aconteceu junto com as desculpas pelo que não aconteceu. É um olhar para o passado e não para o futuro.

3. Dosagem de metas
O OKR costuma propor metas ambiciosas, mas muitas gestões não enxergam isso com bons olhos, porque sentem medo de não conseguir cumprir tudo que está sendo proposto. No entanto, o objetivo não deveria ser punir quando a meta não é alcançada. Caso não dê certo, é fundamental entender o motivo. Líderes e colaboradores precisam aprender que o erro é possível e até provável em diversas circunstâncias, e até desejável em outras, desde que o mesmo erro não seja cometido duas vezes. Tudo depende da forma como você encara as situações.

4. Construção de um ambiente de trabalho saudável
A  gestão por OKR proporciona a valorização dos colaboradores, a partir do momento em que todos sabem a importância de suas funções para a empresa e se sentem seguros para compartilhar ideias, dividir opiniões, esclarecer dúvidas e até propor caminhos diferentes do convencional. Além disso, percebem que podem contar com o líder e sentem confiança em agir porque foram ouvidos, o que faz com que o time se junte em busca do propósito. Um ambiente de trabalho saudável é aquele que torna as pessoas empoderadas, com senso de autonomia e responsabilidade.

5. Retenção de talentos
Esse tópico está diretamente ligado ao anterior. Muitas pessoas acreditam que falar em ‘retenção’ é algo absurdo, alegando que nenhuma empresa deveria precisar reter pessoas e sim proporcionar um local onde queiram ficar. No entanto, uma boa retenção de talentos envolve justamente a melhora do ambiente de trabalho, para que os colaboradores fiquem à vontade e sintam que podem crescer profissionalmente. Ou seja, como valoriza os colaboradores, o OKR promove as duas coisas ao mesmo tempo.



Pedro Signorelli - um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas. Mais informações acesse: http://www.gestaopragmatica.com.br/

 

ViaMobilidade oferece serviços gratuitos de saúde, massoterapeutas e trancistas durante o mês de outubro

 


Programa Caminhos para Saúde permite que passageiros façam aferições de pressão, colesterol e glicemia. Também é possível passar por massagens ou mudar o visual nas estações


Durante todo o mês de outubro, a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos, disponibiliza serviços gratuitos de aferição de pressão arterial, testes de glicemia e de colesterol e orientações sobre saúde mental. Os passageiros também podem passar por massagens com massoterapeutas (quickmassage) e mudar o penteado com o trabalho de trancistas. As ações acontecem sempre das 10h às 16h.
 

A iniciativa faz parte do programa Caminhos para Saúde, uma parceria com o Instituto CCR, e visa promover ações de saúde e bem-estar para a população através de atendimento profissional especializado. 

Neste mês, as estações das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda serão contempladas com o serviço de trancistas, massoterapeutas e de agentes de saúde. No caso das massagens, os profissionais, que são habilitados e treinados para esse tipo de atendimento, utilizam movimentos inspirados em técnicas orientais para proporcionar o relaxamento dos clientes. Cada massagem tem duração de aproximadamente 15 minutos. 

Confira as datas disponíveis:

 

Serviço: Caminhos para Saúde

 

Data: 11 de outubro

Horário: 10h às 16h

Local: Estação Pinheiros (Linha 9-Esmeralda)

Serviço: Aferições de saúde e trancistas

 

Data: 19 de outubro

Horário: 10h às 16h

Local: Estação Lapa (Linha 8-Diamante)

Serviço: Trancistas

 

Data: 20 de outubro

Horário: 10h às 16h

Local: Estação Osasco (Linha 9-Esmeralda)

Serviço: Aferições de saúde e massoterapeutas

 

Data: 26 de outubro

Horário: 10h às 16h

Local: Estação Jandira (Linha 8-Diamante)

Serviço: Massoterapeutas e trancistas

 

Data: 27 de outubro

Horário: 10h às 16h

Local: Estação Itapevi (Linha 8-Diamante)

Serviço: Aferições de saúde e massoterapeutas


Funcionamento dos Correios no feriado de Nossa Senhora Aparecida


Em razão do feriado de Nossa Senhora Aparecida, os Correios informam que não haverá atendimentos nas agências na próxima quinta-feira (12). Nos dias 11 e 13/10 as unidades operam em seu horário normal.  

Para informações sobre endereços e horários de funcionamento das agências, acesse o site dos Correios. 

A Central de Atendimento dos Correios (CAC) estará disponível no feriado por meio dos seguintes canais:

· Site dos Correios -https://faleconosco.correios.com.br/faleconosco/app/index.php;

· Atendimento automatizado, por meio dos telefones 0800 725 7282, 0800 725 0100 e 3003 0100;

· Chat – https://www.correios.com.br/. 

O funcionamento desses canais ocorre 24 horas por dia, 7 dias por semana. O atendimento com os operadores será retomado na sexta-feira (13/10), a partir das 8h.


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