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segunda-feira, 18 de setembro de 2023

5 dicas fundamentais de marketing para o segmento de saúde

É essencial que a imagem dos hospitais e clínicas transmitam segurança e confiabilidade; pensando nisso, o CEO da Godiva Propaganda, Leandro Rampazzo, lista algumas dicas para encontrar a melhor forma de aplicar o marketing nessa área

 

 

Atuar no segmento de saúde requer expertise e sensibilidade para lidar com uma responsabilidade ímpar: cuidar da saúde e bem-estar dos pacientes. Neste contexto, o marketing desempenha um papel fundamental na comunicação e divulgação de hospitais, laboratórios e clínicas, visando transmitir confiança e captar a atenção do público-alvo.

 

É fundamental entender a regulamentação do setor. O Conselho Federal de Medicina (CFM) é responsável por estabelecer diretrizes e resoluções específicas para a publicidade na área de saúde. O principal objetivo do marketing no segmento de saúde é sempre o bem-estar do paciente. Diferentemente da publicidade presente em outros segmentos, neste especificamente a essência é a orientação educativa e informacional. Para se ter uma ideia, mais de 40% dos consumidores afirmam que as informações encontradas no ambiente digital e nas redes sociais afetam a forma como lidam com a sua saúde, segundo uma pesquisa feita pela Mediabistro.

 

Para Leandro Rampazzo, CEO da Godiva Propaganda, agência full service/360º, a experiência é um fator-chave para se obter sucesso nesse ramo. "Atender a conta de um hospital é uma responsabilidade muito grande e totalmente diferente de lidar com uma conta de varejo, a abordagem deve ser cuidadosa e centrada no paciente, com foco na promoção da saúde e do bem-estar", afirma Rampazzo. 

 

Abaixo, Leandro lista a melhor forma de aplicar o marketing neste segmento. Confira:

 

1. Comunicação Clara e Organizada: Na saúde, é essencial que a comunicação seja direta e clara. "Ter uma comunicação bem estruturada é a base para o sucesso de qualquer instituição de saúde. A organização e a coerência na mensagem transmitida são essenciais para conquistar a confiança dos pacientes e do mercado. Isso envolve manter as redes sociais visualmente alinhadas com a identidade da marca e garantir que a mesma comunicação seja refletida em todas as mídias utilizadas”, mostra Leandro.

 

2. Atualização Constante nas Redes Sociais: Em um país conectado, é essencial que a marca também tenha presença constante nas redes sociais. No mundo digital, as redes sociais desempenham um papel crucial na divulgação e alcance do público. Manter as redes sociais atualizadas com informações relevantes e úteis para o público é uma estratégia poderosa para construir relacionamentos sólidos com os pacientes e se posicionar como referência no segmento", destaca.

 

3. Destacar Diferenciais da Empresa: Em um mercado altamente competitivo, mostrar o diferencial da empresa em relação às demais é necessário. “É fundamental destacar os pontos fortes da instituição, como a competência do corpo clínico, equipamentos modernos e salas cirúrgicas de última geração. Além disso, esclarecer as principais doenças e cirurgias de forma educativa fortalece a imagem da empresa como uma fonte confiável de informação na área de saúde”, indica Rampazzo

 

4. Participação em Eventos e Networking: Constantemente se atualizando, é importante ter contatos e manter o conhecimento em dia. Participar de eventos do setor de saúde é uma oportunidade valiosa para estabelecer conexões com outros profissionais e promover a marca. Feiras, congressos e workshops possibilitam uma interação direta com o público, criando oportunidades para parcerias e ampliando a visibilidade da empresa", revela o CEO.

 

5. Conhecimento do Mercado e da Legislação: Em uma área vital para a vida de todos é imperativo ter responsabilidade com as informações transmitidas. "Conhecer profundamente o mercado é essencial para desenvolver estratégias de marketing eficazes. Além disso, é crucial respeitar as regulamentações específicas do setor de saúde, evitando práticas não autorizadas que possam comprometer a reputação da empresa”, finaliza.

 

O Núcleo Real Health da Godiva Propaganda:

 

O Núcleo Real Health da Godiva Propaganda é especializado no segmento de saúde e oferece soluções completas de marketing para hospitais, laboratórios e clínicas. Sua atuação abrange diversos aspectos do marketing, desde a criação de campanhas conceituais até a implementação de estratégias digitais em diversas plataformas,

incluindo Google e redes sociais.

 

O envolvimento do Núcleo Real Health se dá em três pilares essenciais:

 

Estratégico: A equipe realiza uma análise profunda do mercado para desenvolver ações de divulgação que sejam eficazes e em conformidade com a legislação vigente. O objetivo é traçar um plano sólido que posicione a empresa de saúde de forma adequada e atraia o público-alvo desejado.

 

Tático: Após o planejamento estratégico, o núcleo coloca em prática todas as ações planejadas de forma faseada e organizada. Isso inclui a implementação de campanhas, gestão de redes sociais, criação de materiais e sinalização interna, entre outros.

 

Operacional: O núcleo gerencia as demandas diárias e acompanha a efetividade das ações em andamento. Isso permite ajustes e adaptações para garantir que as estratégias estejam sendo bem-sucedidas e entregando os resultados esperados.

 

Ter um núcleo especializado no segmento de saúde é de extrema importância, pois garante um marketing mais direcionado, com um conhecimento aprofundado do mercado e das regulamentações específicas. Para os clientes, contar com um parceiro experiente neste campo traz a confiança de que suas ações de marketing estão em boas mãos, e de acordo com as melhores práticas do setor.

 

Sentença para a Uber trata-se de uma insegurança jurídica preocupante, diz especialista

Uma sentença proferida na quinta-feira (14) pela 4ª Vara do Trabalho de São Paulo, que condenou a Uber a pagar R$ 1 bilhão em danos morais coletivos e a assinar as carteiras de trabalho de todos os motoristas, poderá trazer consequências. Segundo Marcelo Crespo, coordenador e professor do curso de Direito da ESPM e especialista em Direito Digital e Penal, trata-se de uma insegurança jurídica preocupante. “A divergência de decisões entre o caso envolvendo a Uber e aqueles relacionados ao Ifood, 99, Loggi e Lalamove, todos no contexto das relações laborais em plataformas digitais, gera incertezas para ambas as partes envolvidas. A decisão reflete uma interpretação singular e em desacordo com o precedente estabelecido pela segunda instância do Tribunal Regional de São Paulo desde 2017, assim como por outros Tribunais Regionais e o Tribunal Superior do Trabalho”.

Para o especialista, essas divergências podem ter impactos significativos na definição do status de empregado ou autônomo dos trabalhadores que atuam nessas plataformas, bem como nas obrigações trabalhistas das empresas. É essencial que haja clareza e uniformidade nas interpretações legais para garantir a proteção dos direitos dos trabalhadores e a segurança jurídica para as empresas.

“Portanto, é fundamental que o Poder Judiciário e os legisladores atentem para essa questão, buscando estabelecer parâmetros claros e consistentes para as relações de trabalho nas plataformas digitais, considerando as peculiaridades desse novo modelo de negócios. Essa abordagem contribuirá para uma maior previsibilidade e justiça nas decisões judiciais relacionadas ao trabalho nesse setor em constante evolução”, diz Crespo.


Fonte: Marcelo Crespo - coordenador e professor do curso de Direito da ESPM e especialista em Direito Digital e Penal

 

Avaliação continuada: Entenda como funciona o “substituto” da tradicional prova escolar


De acordo com o Diretor da Teia Multicultural, escola voltada para uma educação humanista e inovadora, Lucas Briquez, a prova tradicional não é o suficiente para avaliar o desempenho escolar dos alunos

 

As provas tradicionais são as ferramentas mais utilizadas para avaliar o desempenho escolar e o aprendizado dos alunos para lhes atribuir uma nota, no entanto, cada vez mais outros métodos têm sido utilizados para aprimorar a avaliação escolar, isso é feito por meio da avaliação continuada.

 

O que é avaliação continuada?


A avaliação continuada é uma abordagem educacional que vai além das provas escolares tradicionais. Ela se baseia na coleta regular de informações sobre o desempenho dos alunos ao longo de um período de tempo, permitindo aos educadores acompanhar o progresso individual e coletivo. 

 

Esse processo envolve observações em sala de aula, trabalhos em grupo, projetos, discussões e outros métodos, visando identificar as necessidades dos alunos, adaptar o ensino, oferecer feedback construtivo e promover a aprendizagem contínua.

 

Benefícios da avaliação continuada


De acordo com o Diretor da Teia Multicultural, escola humanista e inovadora, e da Asas Educação, Lucas Briquez, esse modelo de avaliação permite entender melhor a evolução do aluno.

 Quando se realiza uma prova como única ferramenta de avaliação, além do uso do medo para buscar um estímulo ao estudo, é utilizada uma amostra muito pequena, determinada questão, horário, dia da semana, muitas coisas podem influenciar o desempenho do aluno naquele momento específico”.

Já com uma abordagem mais ampla, que acompanha a evolução do aluno ao longo do tempo e utiliza outros critérios para entendê-lo, é possível realizar uma análise mais profunda, permitindo resultados mais precisos e direcionados”, explica Lucas Briquez.

 

Provas tradicionais. As grandes vilãs?


Não se deve afastar totalmente as provas tradicionais como uma importante ferramentas de avaliação, mas ela não deve ser utilizada como único recurso, muito menos usada como forma de ameaça ou uso do medo, o que não torna o aprendizado algo divertido e sim uma obrigação”,afirma.

 




Lucas Briquez - diretor executivo do Asas Educação e Diretor Administrativo e sócio da Teia Multicultural, escola inovadora reconhecida pelo MEC como instituição de referência para a Inovação e a Criatividade em educação básica do Brasil, e pela seleção mundial de escolas inovadoras Education Cities no desafio Edumission, onde recebeu título honorário de “Inovação em Interdisciplinaridade”. Lucas tem MBA em Marketing e Negócios Digitais pela Be.Academy, é professor de empreendedorismo, design thinker, designer instrucional e copywriter. Hoje, seu maior objetivo é levar a metodologia da Teia Multicultural para crianças e adolescentes de todo país, através da Edutech Asas Educação.



Caso Braskem: Cerca de 60 mil pessoas afetadas e muitos problemas ainda sem solução

DPU lança relatório que mostra atuação do órgão diante do afundamento dos bairros em Maceió (AL)

 

O caso Braskem tornou-se conhecido após um tremor de terra, em março de 2018, sentido por moradores de alguns bairros de Maceió (AL). Com a gravidade dos danos causados nos imóveis, milhares de pessoas tiveram que desocupar suas casas. Em maio de 2019, ficou constatado que os abalos não tinham relação com fenômenos naturalmente geológicos, mas sim com o desmoronamento de várias minas de extração de sal-gema e com a atividade realizada pela empresa petroquímica.

Após cinco anos e meio do início do evento, a Defensoria Pública da União (DPU) já atuou em diversas frentes. Toda essa atuação foi concentrada no Informe Defensorial: o caso Pinheiro/Braskem, agora divulgado no site da instituição.

“Decidimos lançar o relatório para que o público saiba, de forma objetiva, sobre o trabalho incansável da Defensoria Pública da União para garantir a reparação integral dos danos nos variados eixos de atuação”, explica o defensor regional de Direitos Humanos em Alagoas, Diego Alves.


Eixos de Trabalho

Antes mesmo da conclusão técnica sobre as causas dos tremores, a DPU já começou a atuar, trabalhando para garantir direitos básicos aos atingidos, em especial, o saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e a proteção aos mutuários cujos imóveis estavam na área de risco.

Em 2021, a instituição também interveio para assegurar o direito à cobertura securitária e o direito ao financiamento de imóveis em áreas adjacentes, já que as empresas e seguradoras, ofendendo direitos básicos do consumidor, vinham considerando uma “margem de segurança” maior e negando contratos.

A DPU atuou também em demandas relacionadas às indenizações aos moradores que estavam dentro do chamado Mapa de Linhas de Ações Prioritárias – nos bairros Pinheiro, Mutange e parte dos bairros Bom Parto, Bebedouro e Farol -, que tiveram que deixar suas casas, e ainda para tentar reparar problemas de áreas vizinhas, muitos deles ainda não resolvidos.


A busca por reparação

Cerca de 170 processos internos de assistência jurídica foram abertos na DPU para acompanhar desde os casos individuais às demandas coletivas.

Uma das famílias auxiliadas foi a do Sr. Antônio*. Encanador, ele, a esposa e duas filhas viviam no bairro Mutange, às margens da Lagoa Mundaú. No quintal da casa, onde morou por 15 anos, o homem plantava alguns alimentos, como macaxeira, banana e acerola.

Com a assistência da DPU, em abril de 2020, conseguiu firmar acordo e recebeu, a título de danos morais e materiais, um valor 127% maior do que o proposto inicialmente pela Braskem.

Outra família atendida pela Defensoria foi a da dona Maria*, 74 anos, ex-moradora do bairro Pinheiro. Ela e mais quatro irmãs, com idades entre 71 e 85 anos, viveram 36 anos em uma espaçosa casa do bairro, então considerado de classe média. A aposentada até hoje ainda pensa com saudades na casa onde viveu por quase metade da sua vida. “A gente fazia tudo por lá. Médicos, fisioterapia, era tudo perto”, lamenta.

A Braskem apresentou proposta de indenização de valor muito abaixo ao do imóvel. Após oito reuniões com a presença da DPU, em outubro de 2021, o acordo foi homologado. A família recebeu uma indenização 46% maior do que a proposta inicial e vive, atualmente, numa casa um pouco menor, no bairro Gruta de Lourdes.


Muitos desafios pela frente

Apesar do avanço nas indenizações aos moradores da área do Mapa de Linhas de Ações Prioritárias, vários problemas persistem. Moradores de regiões vizinhas continuam sem resposta para problemas decorrentes do afundamento e a DPU abriu processos internos para acompanhar alguns desses casos.

Um exemplo é o dos residentes na região do bairro Bom Parto, que não foi inclusa no Mapa. A instituição atua, com o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Estado (MPE) de Alagoas, para tentar minimizar dificuldades enfrentadas por essas pessoas. São questões ligadas à saúde, educação e à própria segurança das moradias.

As instituições solicitaram relatório à Defesa Civil municipal para terem uma noção de como estava o local. O documento foi produzido e o diagnóstico foi inconclusivo. Além da falta de segurança na estrutura, eles estão sem postos de saúde e sem Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) na região.

“Sabemos que parte do bairro foi inserido na área de risco, ensejando, assim, o direito à realocação com dignidade e pagamento de indenização justa aos atingidos. Por outro lado, os moradores que residem na borda da área de risco continuam sendo merecedores de políticas públicas. Não é concebível que essas pessoas vivam em condições precárias, sem acesso adequado a equipamentos de saúde, educação, segurança pública, isto é, à margem dos direitos sociais”, destacou o defensor.

Segundo Alves, a área ainda é monitorada pela Defesa Civil municipal e tanto o município de Maceió quanto a Braskem já foram oficiados para que planejem e adotem medidas concretas para garantir a execução de direitos e, acima de tudo, a dignidade à comunidade.

As três instituições também buscam solução para realocar os restos mortais, jazigos e novas covas que foram afetadas pelo processo de afundamento do solo no Cemitério Memorial Santo Antônio. Localizado em Bebedouro, o local foi interditado e não é possível a visita aos familiares que estão lá enterrados. Ofícios foram enviados à Braskem, mas a empresa solicitou dilação de prazo, alegando que já vinha realizando reuniões com a prefeitura. No entanto, até agora nenhuma decisão foi tomada.

Outro processo de assistência jurídica trata dos impactos negativos causados às crianças e adolescentes em razão da realocação escolar compulsória, diante da desativação de cinco escolas municipais. Entre os principais problemas, estão o déficit de aprendizagem, deslocamento, transporte e evasão escolar. Provocados pela DPU, Braskem e Secretaria de Educação do Município tentam avaliar os impactos da desocupação, e, posteriormente, construir soluções para recompor as perdas educacionais e sociais desses estudantes.


Caso Flexais

Região também vizinha, os Flexais estão localizados no bairro Bebedouro e passam pela situação de “ilhamento”. Com a desocupação de bairros do entorno, diversos serviços básicos foram interrompidos.

Em 2022, foi firmado um acordo para o pagamento de indenizações e reativação dos serviços. Ficou estabelecido o pagamento de R$ 64 milhões à Prefeitura de Maceió, valor que deve ser revertido para ações de requalificação no local. Além disso, cada núcleo familiar ou empresa deve receber, em parcela única, R$ 25 mil. Em caso de imóvel misto – residência e comércio – deverá ser acrescido R$ 5 mil, após a devida comprovação da atividade.

A empresa também se comprometeu, em cooperação com o município, a implementar medidas de requalificação no prazo estimado de até 24 meses. Entre as ações, estão: instalar escola municipal nas proximidades ou ampliar a capacidade de escolas próximas; enquanto isso não é cumprido, garantir transporte para crianças da área matriculadas na rede pública municipal; instalar ou ampliar serviços básicos de saúde, com o estabelecimento de vinculação/referência à Unidade Básica de Saúde específica; ampliar e alterar rotas existentes de ônibus, de modo a suprir as falhas de transporte existentes; ampliar rondas da guarda municipal; mapear a insuficiência de iluminação pública; organizar a coleta domiciliar e limpeza urbana, entre outras medidas.

Informe Defensorial: o caso Pinheiro/Braskem

 

O Novo Golpe do Pix

 

Francisco Gomes Junior, advogado especialista em direito digital, explica como fraude acontece e quais as medidas protetivas


Nos tempos atuais, na chamada era digital, os golpes proliferam em uma velocidade impressionante. Todas as semanas surgem novos tipos de fraude, o que mostra a criatividade e melhor estruturação da parte dos bandidos.

Não se trata mais de golpes amadores, dados por um golpista solitário. São golpes massivos, operados por estrutura criminosa cada vez mais organizada. A mão de obra da bandidagem se torna ainda mais especializada.

Mas, no meio de tantos crimes digitais, um deles se destaca pelo seu potencial de causar um grande dano em boa parte da população: o novo golpe do Pix, bem diferente do que os que existiam até o momento. 

De acordo com Francisco Gomes Junior, advogado especialista em direito digital e presidente da ADDP (Associação de Defesa de Dados Pessoais e Consumidor), a nova modalidade de crime vinculada ao Pix instala um vírus no celular e a partir daí, acessa a conta bancária de forma remota, assumindo o controle de comandos do smartphone, e causando um estrago enorme que pode até zerar a conta bancária da vítima. O novo golpe foi detectado há cerca de 8 meses, mas já causou um grande prejuízo, é a segunda fraude mais registrada no Brasil em 2023.

“O celular da vítima é infectado pelos crackers (hackers que se dedicam a atividades criminosas) por meio de falsas notificações e falsos aplicativos. Um tipo de invasão que vem se repetindo, entre outras, é o envio de um aviso para o celular, informando que é necessário realizar uma atualização do WhatsApp, para uma nova versão. Ao clicar no comando para atualizar, instala-se um malware, um programa malicioso que analisa as informações, a geolocalização do celular e outros dados, permitindo identificar os períodos mais prováveis em que a vítima usará o aplicativo bancário”, explica o especialista.

O software espião, consegue então monitorar acesso as contas, trabalhando no aplicativo bancário desde o acesso, etapa anterior à solicitação de senha. Com o acesso remoto, conseguem alterar destinatários em operações bancárias ou mesmo realizar um único pix, “limpando” o saldo existente na conta.

“Como o golpe é praticado por meio de um software, ele é automatizado, ou seja, os golpistas conseguem praticar a fraude em larga escala. Não é mais um golpe praticado manualmente e em uma conta de cada vez. É um passo adiante nos golpes digitais”, afirma o advogado.

A forma de se prevenir desse novo golpe é redobrar a atenção na utilização do celular. Não clique automaticamente em qualquer mensagem de atualização, ou permissão de acessibilidade. Desconfie de todas as mensagens e analise todas com muito critério e cuidado.

O presidente da ADDP reforça que a atualização de qualquer aplicativo, não deve ser feita clicando em links. “A forma mais segura é entrar na própria loja onde foi baixado o aplicativo, verificar se realmente há uma versão mais recente e proceder sua atualização por lá mesmo e não por meio de links. E mesmo nas lojas (stores) tome cuidado”.

E, por fim, mantenha sempre seu sistema operacional atualizado, instale um antivírus confiável e bloqueie mensagens suspeitas. Além disso, obviamente, monitore com frequência sua movimentação bancária. É hora de multiplicar os cuidados. 



Francisco Gomes Júnior - Advogado Especialista em Direito Digital. Presidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP). Autor da obra “Justiça sem Limites”. Instagram: @franciscogomesadv


Como Identificar se seu líder é carismático ou um mero mortal?

Ora, ora, você acaba de ser convidado para aquela reunião corporativa que todos aguardam com ansiedade (ou medo, vá lá saber). O grande momento em que o suposto líder da sua empresa dará o famoso discurso motivacional, aquele para impulsionar sua paixão pelo trabalho (ou por sextas-feiras, ainda não está claro). E surge a questão: como saber se o seu líder é carismático ou apenas mais um peão tentando brilhar no xadrez corporativo? Sente-se e pegue sua caneca de café, porque vou te contar os segredos – com um toque bem-humorado, é claro.

1.   A entrada triunfal: Um líder carismático não entra na sala; ele desliza. O ambiente parece iluminar-se automaticamente, e a trilha sonora de "Eye of the Tiger" toca magicamente nos cantos da sua mente. Se o seu líder simplesmente tropeçou na cadeira ao entrar, bem, temos o primeiro sinal...

2.   Discurso "Rei Leão" vs. "Manual do Vendedor": Se durante o discurso, ele faz você se sentir como Simba, pronto para recuperar as Terras do Reino, você tem um líder carismático. Por outro lado, se parece que ele está lendo uma receita de bolo ou pior, o manual de vendas de 1987, sinto muito, você foi enganado!

3.   Roupa do dia: Pode parecer bobo, mas a escolha da roupa fala muito! Se ele se veste como Steve Jobs, tentando ser minimalista, mas com aquele tênis que ele jura ser fashion... Eita! Já se usa a combinação de meias coloridas com uma gravata borboleta e óculos de sol indoor, talvez esteja tentando demais ser carismático.

4.   O Efeito selfie: Após a reunião, os funcionários correm para tirar uma selfie com ele? Se sim, possivelmente seu carisma ultrapassa fronteiras. Mas se eles saem correndo em direção à máquina de café mais próxima, ah, meu amigo, é bom repensar a liderança.

5.   Interatividade: Um líder carismático não faz monólogos. Ele interage, faz perguntas, brinca e até pode puxar aquela piada do pavê no final. Se ele faz a reunião parecer um stand-up (do tipo que você realmente ri), bingo!

No fim do dia, o carisma é uma mistura mágica de confiança, empatia e aquele "q" de quê. Se você ainda está se perguntando se seu líder é carismático ou não, aqui vai a dica de ouro: um líder carismático não te deixa em dúvida. Ele marca. E você sai da reunião não apenas esperando o fim de semana, mas inspirado para enfrentar a semana inteira!

E aí, depois desse checklist, como fica? Seu líder é um rockstar ou mais um karaokê do escritório? Seja qual for a resposta, lembre-se: todos nós temos nosso momento de brilhar. Alguns apenas precisam de um pouquinho mais de glitter.

Se ligou?

Não deixe de bisbilhotar o www.mundorh.com.br

 

Francisco Carlos - CEO Mundo RH


ESG: O que todo colaborador precisa saber

Num mundo em constante evolução tecnológica e social, uma transformação mais sutil, mas extremamente relevante, está a emergir nas corporações: o ESG (Environmental, Social, and Governance). Numa livre tradução, são os princípios ambientais, sociais e de governança. E, assim como a economia brasileira passou por um Plano Real, as empresas também estão numa jornada de realinhamento, priorizando o real, o tangível e o duradouro. 

Mas por que, enquanto colaboradores, precisamos nos preocupar com isso? Porque, querido leitor, vivemos em uma era onde a transparência e a sustentabilidade não são apenas jargões, mas sim imperativos para o sucesso de qualquer organização. E, para ter destaque, é fundamental compreendermos a importância e a relevância do ESG. Vamos a isso:

 

1. Ambiental: o futuro é agora

Em tempos passados, temas como mudanças climáticas e conservação eram relegados ao segundo plano. Mas hoje, o custo da inação é demasiadamente alto. Empresas que ignoram suas responsabilidades ambientais enfrentam riscos financeiros, reputacionais e operacionais.

 

Compreender essa vertente é fundamental. Não se trata apenas de reciclar papel ou economizar energia. Trata-se de uma mentalidade, de reconhecer que nossos recursos são finitos e de que nosso dever como cidadãos corporativos é contribuir para um futuro mais sustentável. Nós, como empresa do setor de educação, também nos preocupamos. Não apenas as fábricas, mas todas as empresas.

 

2. Social: as relações que definem negócios

A dimensão social refere-se ao papel das empresas nas comunidades onde operam e como tratam seus funcionários, fornecedores e clientes. Aqui, o capital humano é essencial. Como tratamos uns aos outros e como valorizamos a diversidade e promovemos a inclusão são pontos que definem não apenas nossa cultura corporativa, mas também nossa resiliência e adaptabilidade.

 

Para o colaborador moderno, é vital compreender que o sucesso não é apenas medido pelo lucro. A maneira como impactamos a sociedade, como lidamos com questões complexas e controversas, como a desigualdade e os direitos humanos, é uma métrica de sucesso tão importante quanto qualquer outra. A velha máxima proferida por alguns artistas de fama que não se importam com seus seguidores caiu por terra.

 

3. Governança: o pilar da integridade

No Brasil, temos uma história rica, mas por vezes conturbada, de governança corporativa. E ainda que muitos possam ver com ceticismo, a boa governança é a base para qualquer empresa que pretenda ter longevidade e respeitabilidade.

Isso significa ter processos claros, líderes responsáveis e uma cultura de integridade que permeia todos os níveis da organização. Para o colaborador, isso se traduz em responsabilidade, em ter a coragem de agir com ética e em promover uma cultura de transparência.

 

O ESG como diferencial competitivo

Se antes o ESG era visto como uma “boa ação” ou uma maneira de "limpar" a imagem corporativa, hoje é um diferencial competitivo. Empresas que incorporam esses princípios são mais atraentes para investidores, clientes e, sim, para talentos.

Como colaborador, ao entender e promover o ESG, você não apenas se posiciona como um ator-chave no presente da sua organização, mas também molda o futuro dela. Trata-se de uma mentalidade de crescimento, de constante aprendizado e adaptação.

 

Concluindo…

O Plano Real transformou a economia brasileira. O ESG tem o potencial de transformar o mundo corporativo. Para colaboradores que desejam se destacar, a mensagem é clara: adapte-se, evolua e incorpore o ESG não apenas em suas funções diárias, mas também em sua mentalidade e visão de mundo.

 

E, assim como o real tornou-se mais do que apenas uma moeda, como também um símbolo de estabilidade e progresso, que o ESG se torne mais do que apenas um conjunto de princípios, mas uma representação de um futuro mais justo, equitativo e sustentável para todos nós.

 

 



Virgilio Marques dos Santos - um dos fundadores da FM2S, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.


Limite de juros no cartão de crédito: quais os impactos na vida dos brasileiros

Professor do UniCuritiba avalia os reflexos do projeto de lei em tramitação no Congresso e ensina estratégias para quem deseja se livrar das dívidas

 

O cartão de crédito é o campeão das contas em atraso no Brasil e o principal motivo de dor de cabeça para 31% dos endividados. No início deste mês, o tema voltou à discussão, desta vez por causa de um projeto de lei em tramitação no Congresso, que limita os juros dos cartões de crédito e institui o Programa Nacional de Renegociação das Dívidas das Famílias.

A proposta fixa um teto de 100% para os juros cobrados de quem não quita a fatura e, alinhado ao Programa Desenrola Brasil, pretende ajudar na renegociação de dívidas e reduzir o endividamento. Segundo o Banco Central, a taxa média de juros no rotativo do cartão de crédito ultrapassa 445% ao ano.

Aprovado na Câmara dos Deputados, o projeto de lei 2685/22 está em tramitação no Senado e prevê também a portabilidade gratuita da dívida como forma de estimular a concorrência entre as instituições bancárias. Para a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a limitação de juros – se aprovada – causará impactos negativos no mercado, como a restrição da oferta de crédito.

O doutor em Direito Econômico Sandro Mansur Gibran diz que iniciativas como essa têm reflexos na vida dos consumidores e concorda com a Febraban: o resultado nem sempre é positivo. “Leis desta natureza são muito ‘perigosas’ porque a conta será paga por alguém e, certamente, não serão os bancos ou administradoras de cartão de crédito que vão arcar com o prejuízo.

Com atuação em áreas como direito do consumidor e consumo consciente, Sandro diz que se a lei for sancionada, as administradoras de cartão de crédito terão de rever os custos dos contratos. “Isso pode parecer bom em um primeiro momento, mas, de alguma forma, o custo será repassado ao consumidor”, alerta o professor do Programa de Mestrado e Doutorado do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, o maior ecossistema de ensino superior privado do país.

A limitação de crédito, continua Sandro Mansur Gibran, terá impactos profundos na população menos favorecida. “O sistema bancário é extremamente eficiente na categorização de clientes com base em seus hábitos de consumo, renda e despesas. Assim, os brasileiros mais carentes, considerados potencialmente inadimplentes, ficarão sem acesso ao crédito, sendo os mais afetados pela medida em discussão no Congresso.”


Endividamento

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio, 30% dos brasileiros não conseguiram pagar as contas em agosto e 12% admitem não ter condições de quitá-las em setembro. O índice de inadimplência é o maior desde 2010. Já o endividamento (parcelas em andamento) é de 77,4%.

Na avaliação do professor do UniCuritiba, a principal causa do endividamento e da inadimplência é a pobreza. “A maioria dos brasileiros não se endivida por futilidade, mas para suprir necessidades básicas ou para ajudar terceiros, como filhos e netos. No Brasil, é comum que aposentados sustentem seus familiares, prejudicando o orçamento e comprometendo boa parte da renda com as dívidas de outras pessoas.”


Concorrência saudável

O advogado Sandro Mansur Gibran defende que a medida mais eficiente para conter os juros altos e o superendividamento dos brasileiros é a restrição de incorporações, fusões e concentrações de grandes instituições bancárias.

“Concordo com a Febraban que há um risco de restrição de crédito se a limitação na taxa de juros do rotativo for imposta aos bancos. A melhor estratégia para conter os juros é evitar as concentrações de capital e tornar a oferta de crédito mais plural. Aumentando a concorrência, o crédito fica naturalmente mais barato.”

Na avaliação do professor, o crescimento das fintechs e dos bancos digitais é benéfico nesse sentido, já que representa uma alternativa à superconcentração das grandes instituições bancárias. “A pluralidade de oferta de crédito leva ao barateamento natural dos juros, beneficiando os consumidores.”


Como se livrar das dívidas

Buscar empréstimos com juros mais acessíveis para quitar as dívidas do cartão de crédito é uma alternativa para quem não pode ficar inscrito em cadastros de maus pagadores. Outra solução é esperar pelos mutirões de negociação realizados pelos bancos.

De acordo com o advogado e professor Sandro Mansur Gibran, de tempos em tempos as instituições bancárias e as administradoras de cartão de crédito fazem excelentes propostas para quitação das dívidas, cortando inclusive 100% dos juros. “Para quem não tem problemas em ficar com o ‘nome sujo’ por um tempo, esperar pode ser vantajoso.”


Dicas de planejamento financeiro

Ainda que as necessidades básicas – e não os luxos ou futilidades – sejam as principais causas do endividamento, o planejamento ajuda no controle das finanças e na quitação das dívidas.

  1. Calcule o valor total das dívidas para ter real dimensão do problema.
  2. Faça uma lista de prioridades, tanto para as compras quanto para os pagamentos.
  3. Mantenha todas as contas anotadas em um caderno ou planilha para facilitar o controle mensal de recebimentos e pagamentos.
  4. Renegocie a dívida se puder arcar com o novo parcelamento ou espere pelos mutirões dos bancos com propostas vantajosas.
  5. Avalie se é possível cortar algum gasto não essencial, como assinaturas de tv a cabo, por exemplo. Assim que as finanças estiverem reorganizadas você pode retomar esses serviços.
  6. Evite usar vários cartões de crédito até quitar as dívidas e tente um empréstimo com juros mais baratos. Assim, você troca uma dívida cara por outra mais em conta.
  7. Peça a redução do limite do cartão de crédito, com um valor que se encaixe no orçamento mensal. Isso ajuda a controlar os gastos, especialmente as compras feitas por impulso.

 

UniCuritiba

 

Multifamily: mercado imobiliário brasileiro precisa se adaptar ao novo conceito de moradia por locação

O conceito de moradia vem mudando nos últimos anos e, com isso, o mercado imobiliário passou a encontrar novas formas de trabalhar a ideia do “lar”. O segmento multifamily é um grande exemplo disso; para se ter uma ideia, uma pesquisa do CBRE Brasil revela que 55% das pessoas já estão investindo no setor, sendo a maior parte delas indivíduos com um alto poder aquisitivo. Além disso, a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) apontou por meio de dados do Índice FipeZAP+ que o ramo também está na linha de frente nos Estados Unidos e é o responsável por aproximadamente 13% do patrimônio da indústria de Real Estate Investment Trusts (REITs), que soma um total de US$ 1,2 trilhão. 

O motivo do sucesso da área é simples: todas as decisões relacionadas ao imóvel são centralizadas em apenas um ou poucos indivíduos, uma vez que as estruturas alugadas pertencem a um proprietário, property company ou grupo investidor. Assim, é do interesse do(s) operador(es) que os benefícios oferecidos na propriedade sejam sempre os mais qualificados, entregando uma espécie de hotelarização do local.

Ou seja, é um processo bem diferente do que ocorre em condomínios tradicionais, valorizando a flexibilidade, mobilidade e atendendo às preferências diretas do morador dentro de parâmetros saudáveis e sustentáveis. O target de alto padrão é um ótimo exemplo de como a demanda por esses fatores funciona na prática, já que, normalmente, é um núcleo com uma rotina intensa, muitas vezes com uma escassez de tempo para se exercitar e ter momentos de relaxamento. 

Dessa forma, são pessoas que olham com atenção para alguns tópicos, como: as regras de contrato, geralmente com a expectativa de uma avaliação acelerada de crédito e contemplando um tempo de estadia que varia, em média, de 3 a 30 meses; empreendimentos próximos a grandes centros de atração e valor agregado, que estejam ligados de algum modo a áreas urbanizadas; e, principalmente, a oferta de atividades diárias potencializadas, as quais trazem experiências completas tanto para as suas horas de lazer ou descanso quanto para tarefas profissionais.

Do ponto de vista das incorporadoras, construtoras e operadoras de projetos multifamily, essa é uma lógica praticamente perfeita, visto que se trata de um movimento de fidelização. A ideia é a de estruturar um verdadeiro serviço por assinatura, atraindo novos moradores com o encurtamento dos trâmites legais e uma modalidade que agrega dentro e fora do lar, mas, consequentemente, também retendo os atuais clientes pelos mesmos motivos. 


E qual é a situação do segmento multifamily no Brasil?

Ultimamente, os retornos do segmento multifamily têm gerado uma forte recorrência para negócios ao redor do mundo, fazendo com que as empresas não dependam só da venda de imóveis e consigam uma rentabilidade recorrente. No Brasil, o setor ainda está ganhando corpo, mas já impactou significativamente diversas pessoas no mercado imobiliário nacional.

A começar pelo número crescente de investidores institucionais, como fundos de investimento e fundos de pensão. O JFLL11, da JFL Realty, é um dos representantes desse núcleo, sendo uma companhia que realiza operações da categoria no país, incluindo a construção de empreendimentos desse tipo. 

Aliás, no que se refere a projetos, o PACE, estrutura de mais de 24 mil m² localizada no “novo Ecoville”, um dos melhores bairros para se morar em Curitiba atualmente, é outro expoente do mercado no território brasileiro. Assinado pelo multipremiado Architects Office e a experiente Realiza Arquitetura, o edifício oferece ao morador diversas opções que incentivam todos os âmbitos do seu bem-estar, como terapias em um circuito de SPA, áreas de academia, esportes e recovery center, fora um lugar totalmente conectado, arborizado e conectado ao ambiente urbano. 

Sabemos que nos EUA o multifamily existe há mais de 100 anos e é uma modalidade consolidada no mercado imobiliário. Como a moradia é uma necessidade básica, a liquidez é grande, afinal são mais de 40 milhões de norte-americanos que moram em um imóvel do sistema.

No Brasil, a Housi é um dos maiores players, funcionando como uma plataforma de gestão para o público investidor. E ele também está crescendo. No final de 2021 as properties companies já tinham mais de 10 mil unidades multifamily em desenvolvimento no país. E os fundos de investimento imobiliário (FIIs) cerca de R$650 milhões sob gestão. 


A tendência veio para ficar?

Cada vez mais o cliente em busca de um imóvel olha para o multifamily como uma modalidade que agrega todas as características necessárias para sua tomada de decisão, simplificando processos, oferecendo centralização de despesas, experiências compartilhadas, mais sensação de segurança e facilidade da rotina com serviços que melhoram o bem-estar e a qualidade de vida. 

No entanto, apesar de cases de sucesso como esses, é muito importante frisar que o segmento multifamily ainda tem passos importantes a dar no Brasil, por isso, aqueles que possivelmente se interessarem em fazer negócios na área devem buscar o máximo de informações que conseguirem, seja por conta própria, com especialistas ou junto às empresas que atuam no ramo. 

O momento atual é apenas o instante inicial de um setor com potencial gigantesco e, sem dúvidas, essa tendência ainda tem muito mais a acrescentar na prestação de um serviço de alta qualidade aos usuários finais dos produtos; e, é claro, aos seus lares.

 

Alfredo Gulin Neto - CEO da AG7, uma das principais incorporadoras de alto luxo e wellness building do Brasil.

 

ARTESP e concessionárias realizam ações educativas na Semana Nacional do Trânsito

Fonte: Artesp

 Durante o período, as concessionárias, com apoio da Agência, realizarão mais de 170 atividades para fomentar o respeito à vida

 

A ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) e as concessionárias que integram o Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo realizarão, entre os dias 18 e 25 de setembro, uma série de ações educativas na Semana Nacional do Trânsito. O objetivo das atividades é conscientizar os usuários sobre a importância da educação no trânsito e de atitudes que garantam mais segurança a todos que usam as rodovias do Estado.

 

“A Semana Nacional do Trânsito é uma oportunidade de sensibilizar os usuários sobre a importância da segurança e responsabilidade no trânsito”, afirma Milton Persoli, diretor-geral da ARTESP. “Para a Agência e para as concessionárias do Programa de Concessões Rodoviárias, garantir a segurança e o conforto dos usuários é prioridade”, completa. 

 

Serão mais de 170 ações de conscientização que contemplarão motoristas, condutores, passageiros e pedestres, assegurando que todos os usuários compreendam a importância da educação no trânsito.  

 

Dentre as atividades educativas estão a orientação sobre a importância do uso do cinto de segurança e segurança viária com entrega de folhetos e pulseiras; aferição de pressão; instalação de antenas e kit higiene para capacetes para cuidado com os motociclistas; interação com simuladores de sonolência e embriaguez.  Confira a programação completa no portal da Agência.



Estudo inédito revela que 80% dos pacientes que realizam transplante capilar no Brasil sofrem de queda de cabelo de origem genética

Levantamento é da Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC) e traça panorama sobre procura pelo procedimento no país

 

Um estudo inédito realizado pela ABCRC, fundada em 2003, revela os avanços dos procedimentos de transplante capilar no país. A pesquisa ouviu os associados da entidade, que são obrigatoriamente cirurgiões plásticos e dermatologistas, em todo o Brasil. “É a primeira vez que fazemos um estudo com essa proposta, e o levantamento, certamente, irá nos guiar em decisões importantes. Temos um panorama amplo do crescimento na busca pelos transplantes capilares no país, por idade, sexo e motivação dos pacientes”, revela Dr. Henrique Radwanski, presidente da ABCRC.

O levantamento mostra que 61% dos médicos cirurgiões e dermatologistas associados da ABCRC já atendem exclusivamente procedimentos de transplante capilar, o que reforça o avanço da modalidade entre os profissionais. Foram ouvidos 68 profissionais da ABCRC que, em média, realizaram 96 procedimentos no ano, resultando em uma soma de mais de 6 mil transplantes capilares em 2022 em todo o Brasil. 

“É um número significativo que reforça que o brasileiro tem buscado mais cirurgias dentro do país, e o motivo principal é porque temos profissionais altamente qualificados aqui. Além disso, ter o médico perto para acompanhar o pós-operatório e toda a recuperação faz toda a diferença”, ressalta Dr. Henrique.

O Brasil tem se destacado como um destino de referência para o transplante capilar. Muitas vezes, pessoas de diferentes partes do mundo optam por vir ao país em busca das renomadas técnicas de transplante, seja o FUT ou o FUE. Isso evidencia a excelência dos profissionais e clínicas brasileiras no campo da restauração capilar.

Na busca pelo procedimento desejado, é essencial considerar fatores que minimizem qualquer risco, incluindo dificuldades em obter informações detalhadas sobre o profissional, como suas especializações e experiência profissional, bem como sua conformidade com as regulamentações legais. Além disso, deve-se levar em conta o acesso ao profissional durante o período pós-operatório, que pode ser comprometido quando o paciente escolhe fazer o procedimento em outro país.


80% dos pacientes buscam o procedimento por queda de cabelo genética

Sobre as principais causas que levam um paciente a procurar a restauração como solução para conquistar os cabelos dos sonhos, 80% possuem queda de cabelo genética, 10% por queda induzida por medicamentos, por questões nutricionais, hormonais/metabólicas, dermatológicas, 5% por necessidade de reconstrução e 5% por necessidades de cirurgia pós-cosmética. Os homens estão na lista dos que mais buscam a cirurgia.


Gênero e faixa etária

De acordo com o levantamento, homens representam 90% dos pacientes cirúrgicos e as mulheres 10%. 

Entre os homens, a faixa etária de maior procura pelo transplante capilar está entre 30 e 39 anos, com 40% dos atendimentos. Entre 40 e 49 anos são 30%, e de 50 a 59 anos são 10%.

Entre as mulheres, 50% das pacientes têm de 40 a 49 anos e 30% estão na casa dos 30 aos 39 anos. 20% têm idade entre 50 e 59 anos, e 10% mais de 60.

A busca pelo transplante capilar tende a ser mais demorada entre as mulheres por conta da natureza gradual da calvície feminina. Ao contrário dos homens, cuja calvície tende a se manifestar mais intensamente já entre os 20-25 anos, as mulheres geralmente apresentam um processo mais lento de agravamento dos sinais, o que as leva a buscar o procedimento em estágios mais avançados.


Índice preocupante: mercado paralelo

Um dado significativo mostrado na pesquisa é que 12% dos profissionais da ABCRC revelam que trataram pacientes que necessitavam de reparo de cirurgia anterior feita por profissionais não habilitados ou clínicas clandestinas e, desses pacientes, 15% tiveram que refazer o procedimento. De acordo com o Dr. Henrique, esse dado retrata o quanto é importante para o paciente buscar sempre um médico especializado para realizar o procedimento. 

“No Brasil, a maioria dos profissionais habilitados e reconhecidos para a realização do transplante capilar são dermatologistas e cirurgiões plásticos, que realizam o procedimento em clínicas e hospitais devidamente preparados, com equipes de saúde competentes e treinadas, e com acompanhamento clínico após a cirurgia”, completa.

 

Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar
www.abcrc.com.br


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