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segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Veja cinco benefícios que a arborização pode trazer para a vizinhança

Renomado paisagista Benedito Abbud explica conceito de arquitetura biofílica, que estará presente em novo complexo imobiliário em Goiânia


Um estudo feito no Canadá revelou que adicionar apenas dez árvores em cada quarteirão da cidade teve um impacto na percepção das pessoas sobre sua saúde e bem-­estar equivalente ao de um acréscimo de 10.000 dólares na renda familiar. Em outra pesquisa, dessa vez da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, cientistas verificaram que morar perto de bosques, parques e jardins está associado a maior longevidade. 

Essas constatações fizeram surgir a arquitetura biofílica ou design biofílico, que projeta ambientes e espaços que conectem as pessoas à natureza, mesmo nos centros urbanos. Esse conceito tem por base a biofilia, teoria do biólogo Edward O. Wilson, segundo a qual o cérebro humano foi moldado para responder positivamente à natureza. No Brasil, o experiente arquiteto e paisagista Benedito Abbud, com mais de 50 anos de trabalho, destaca que essa é uma tendência forte nos mais modernos e luxuosos residenciais.

Em Goiânia, ele desenvolveu o paisagismo do Cidade Opus, complexo imobiliário da Opus Incorporadora que será erguido no Setor Marista, baseado nesse propósito. “As cidades se tornaram locais de alta amplitude térmica, ou seja muito quentes ou muito frias, com pouca vegetação, e é extremamente necessário diminuir essa diferença, com a inserção de vegetação esse ambiente melhora a saúde física e mental das pessoas”, destaca. O térreo do empreendimento abrigará um boulevard de compras, onde as plantas assumirão o protagonismo, pois irão garantir o sombreamento e isolamento acústico das vias.

Veja a seguir cinco benefícios que a arborização urbana, incluindo a arquitetura biofílica, proporciona:


Regula o clima

Uma árvore adulta equivale a cinco aparelhos de ar condicionado, mas não apenas isso. Árvores proporcionam sombra - o que reduz a temperatura do asfalto, por exemplo, em até 2°C -; trás conforto térmico de forma natural, reduzindo o consumo de energia elétrica;  aumenta a umidade relativa do ar e reduz a velocidade dos ventos.


Diminui a poluição

Anualmente, uma árvore adulta consegue absorver um total de 22 quilos de gás carbônico e até uma centena de quilo de gases poluentes lançados na atmosfera, principalmente, por queima de carvão, escapamento de carros e caminhões e diesel. Na prática, isso quer dizer que zonas urbanas arborizadas possuem cerca de 60% menos poluentes no ar. Nota-se não apenas a redução da poluição atmosférica. A poluição sonora ainda é reduzida, já que as árvores também servem como barreiras a sons.


Protege a água

Árvores proporcionam não apenas sombra, como também água fresca. É que elas ajudam a melhorar a qualidade da água, além de diminuir a contaminação de lençóis freáticos e mananciais. Não só protegem a água, como também nos protege da água. Elas diminuem os danos causados por chuvas fortes, já que apenas uma árvore adulta consegue absorver mais de três mil litros de água. Além disso, protege o solo contra a erosão e deslizamentos de terra.


Protege a biodiversidade

Árvores são a base de ecossistemas. Por isso, uma área bem arborizada consegue aumentar a interação entre fauna e flora. Além disso, no caso de árvores frutíferas, servem como fonte de alimento não só dos animais, como também dos próprios moradores do entorno.


Valoriza a região

A arborização urbana torna a região mais agradável não só para os moradores, como também para o turismo e negócios, valorizando imóveis e bairros inteiros e, consequentemente, contribuindo para o crescimento econômico de toda uma comunidade. Para um bom projeto de arborização urbana, é necessária a orientação de um profissional ou empresa especializada. O resultado será colher muitos frutos, não só os das próprias árvores como também o de uma comunidade mais feliz e integrada com o ambiente. 

 

Entenda as atuais obrigações relacionadas aos capitais estrangeiros no Brasil

É comum que Pessoas Físicas (PFs) e Jurídicas (PJs) residentes no Brasil busquem oportunidades de obter crédito externo para financiar suas atividades operacionais, investimentos ou necessidades pessoais. No entanto, o que às vezes elas se esquecem é que, ao realizar este tipo de operação, é necessário cumprir algumas regras estabelecidas pelo Banco Central do Brasil (BACEN). 

De acordo com a instituição, quando esse compromisso financeiro é realizado por uma pessoa que mora no País, mas tem como credor alguém de fora, os valores do piso declaratório em dólares são os seguintes para cada situação: US$ 1 milhão por empréstimo direto; US$ 1 milhão por recebimento antecipado de exportações (prazo acima de 360 dias); US$ 1 milhão por emissão de título no mercado internacional;  US$ 1 milhão por arrendamento mercantil financeiro (prazo acima de 360 dias); US$ 1 milhão por financiamento de organismos; US$ 500 mil por financiamento à importação (prazo acima de 180 dias); e US$ 500 mil pelos demais financiamentos (prazo acima de 180 dias).

Além disso, ao registrar uma operação junto ao BACEN, é muito importante fornecer dados precisos e completos sobre a respectiva transação, evitando penalidades, que podem incluir até mesmo multas pecuniárias. Alguns deles são: identificação do tomador do crédito; identificação do credor externo; valor da operação; prazo e condições de pagamento; destinação dos recursos; e garantias oferecidas.

Junto desse registro, que deve ser feito em até 30 dias após o início das atividades da PF ou PJ, é obrigatório informar à instituição eventuais atualizações, sejam pagamentos, novas disponibilizações ou atualização de juros, dentro do prazo. Bruno Fediuk de Castro, sócio da Domingues Sociedade de Advogados, explica que embora isso possa parecer uma mera burocracia, na verdade é um ponto fundamental de compliance para todas as partes envolvidas, uma vez que esclarece todos os detalhes operacionais com transparência. 

Já acerca do Investimento Estrangeiro Direto (IED), o BACEN exige declarações com a identificação do receptor e do investidor não residente e o detalhamento da operação financeira em algumas situações. Nelas, qualquer entidade constituída ou organizada no País, com ou sem fins lucrativos, tem a obrigatoriedade de prestar informações com esses dados, com uma frequência trimestral para valores iguais ou superiores a R$ 300 milhões; anual quando iguais ou superiores a R$ 100 milhões; e quinquenal sendo iguais ou superiores a R$ 100 mil.

Os casos em que há essa necessidade são de transferência financeira relacionada a um investidor não residente em valor igual ou superior a US$ 100 mil (ou o equivalente em outras moedas), ou movimentação a partir dessa mesma quantia quando houver: capitalização por meio de ativos tangíveis ou intangíveis; conversão em investimento de direitos remissíveis para o exterior não informado como crédito externo; cessão, permuta e conferência de quotas ou ações entre investidores residentes e não residentes, ou só não residentes; conferência internacional de quotas ou ações; reorganização societária; distribuição de lucros e dividendos, pagamento de juros sobre capital próprio, alienação de participação, restituição de capital e acervo líquido resultante de liquidação, quando feitos diretamente no exterior ou em moeda nacional no País; pagamentos e recebimentos em moeda nacional em contas de não residentes; e reinvestimento. 

Henrique de Andrade Netska, contador da Allshore Accounting & Services, salienta que uma das novidades para este ano é a eliminação da necessidade de realizar o câmbio simultâneo, ou ainda, conhecido como “câmbio simbólico”, tema bastante discutido em relação a sua obrigatoriedade e a incidência do IOF nas situações em que não ocorre o ingresso efetivo de capital no país. Isso se aplica nas seguintes situações: conversão de haveres no País de não residentes em capital estrangeiro sujeito a prestação de informações ao BACEN; transferência entre modalidades de capital estrangeiro sujeita a prestação de informações ao BACEN; repactuação e a assunção de operação de crédito externo de empréstimo direto e de lançamento de títulos no exterior sujeito a prestação de informações ao BACEN; e realização de investimentos por meio de conferência internacional de ações ou outros ativos. Essa norma está em caráter transitório e passa a valer permanentemente a partir de 1° de novembro de 2023. 

Decisões como essa fazem parte do processo de simplificação dos serviços da instituição visando facilitar e promover maior agilidade nos procedimentos financeiros. Com a introdução de medidas assim e a aplicação correta de todas as regras referentes à obtenção de crédito externo, não há dúvidas de que o crescimento econômico será estimulado, reduzindo a burocracia e fortalecendo a competitividade do mercado nacional no cenário global.

 

Luiz Felipe Bazzo - CEO do transferbank, uma das principais soluções de pagamentos e recebimentos internacionais do Brasil.

 

6 tendências que prometem transformar o setor de comunicação

Se há um mercado que evolui a cada dia, é o de comunicação. Com a digitalização avançando em velocidade exponencial, os clientes passaram a ter novos hábitos de consumo e aumentaram o nível de exigência na hora de escolher determinado produto ou serviço. Consequentemente, algumas tendências que estão surgindo nessa nova era parecem não estar apenas de passagem.

O motivo disso é simples: grande parte delas está relacionada ao comportamento e à identidade do consumidor e estes têm se tornado protagonistas para as marcas, que adotam estratégias visando estabelecer um diálogo 360º com as mais variadas audiências.

É claro que não podemos generalizar tendências, mas quando falamos de consumidores reais, a busca pela fidelização do público ganha algumas vantagens no cenário de inovação. Aqui na Mark Up, por exemplo, as inovações do mercado são mapeadas por meio da nossa solução proprietária, o All Trends. Elegemos aqui seis das mais expressivas, que certamente têm grande poder de influenciar nos resultados dos negócios:


1. Novas tecnologias de comunicação

Se voltarmos alguns anos, à época da pandemia, vamos lembrar que o isolamento social acabou dando lugar a uma comunicação praticamente 100% digital. Computadores, notebooks, tablets e celulares se tornaram indispensáveis para toda a população, sendo fundamentais para o desenvolvimento do home office e do modelo híbrido de trabalho, o consumo de notícias e a interação com amigos e familiares através das redes sociais.

Não à toa, dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que o Brasil tem atualmente mais de um smartphone por habitante. É, literalmente, o cenário mais propício possível para a criação de novos formatos e ferramentas que permitam nos comunicarmos de maneiras jamais experimentadas.

Em resumo, provavelmente o que veremos nos próximos anos será cada vez mais a procura por uma comunicação inteligente, ágil e volátil. Dessa forma, as marcas conseguiram abordar os seus clientes de uma maneira assertiva, com criatividade e pertinência, a qualquer hora e onde quer que eles estejam.


2. Mais vídeos em diversas mídias

YouTube, plataformas de streaming e TV são só alguns exemplos de como filmes, séries, propagandas e conteúdos audiovisuais em geral são extremamente presentes nas nossas rotinas; ou melhor, em diferentes rotinas. Hoje, há basicamente vídeos sobre todos os temas e assuntos, que são ofertados de forma personalizada, sempre pensando nas necessidades e preferências do público-alvo.

Uma pesquisa feita pela Getty Images entre novembro e dezembro do ano passado com 1,5 mil pessoas de 21 países – incluindo o Brasil – demonstra um pouco do potencial dessa diversificação midiática das produções audiovisuais sob a perspectiva do marketing. De acordo com o estudo, 71 % dos profissionais da área dizem que o orçamento para esses conteúdos deve aumentar nos próximos trimestres.


3. Aumento de conteúdos de áudio e voz

Forte vertente das novas tecnologias da comunicação, os conteúdos sonoros estão ganhando um aspecto inédito no ambiente digital. Se já vimos a explosão de podcasts acontecer de uns anos para cá, agora o que está acontecendo é a pluralidade de funcionalidades da voz.

A já consagrada IA (Inteligência Artificial), que vem ditando os rumos no contexto da inovação, é uma das protagonistas nesse processo. A Microsoft, por exemplo, desenvolveu um modelo com essa tecnologia que sintetiza áudios e imita vozes humanas, chamado de VALL-E, com o objetivo de aperfeiçoar os textos de ferramentas faladas, trazendo mais naturalidade para elas.

Então, é bastante razoável projetar um futuro em que o mercado vai explorar soluções que ofereçam tudo o que o cliente precisa a poucas palavras de distância.


4. Desenvolvimento do atendimento e do marketing conversacional

E por falar em IA, tecnologias como essa são verdadeiras aliadas das empresas quando o assunto é a melhoria do atendimento ao cliente. Para se ter uma ideia, um levantamento da Juniper Research, empresa de consultoria e análise global no setor de tecnologia móvel e digital, revelou que haverá aproximadamente 8,4 bilhões de dispositivos inteligentes com suporte para assistentes de voz até 2024, sendo que a humanidade terá por volta de 7,8 bilhões de habitantes.

Isso significa que chatbots e ferramentas que promovem uma jornada de compra fácil, interativa e imersiva continuarão em alta, customizando o processo de acordo com a identidade do consumidor que está do outro lado da tela. Se pudermos resumir essas características do marketing conversacional em um lema, seria “atendimento na palma da mão e na ponta da língua”.


5. Experiências únicas

A crescente oferta nas opções de acesso do consumidor às marcas de sua preferência gera alguns impactos que vão além do incremento no volume de negócios propriamente dito. Por exemplo, demandam nas empresas a necessidade de olhar para suas próprias equipes, mantendo seus colaboradores sempre motivados e estimulados a buscarem as melhores performances.

Nesse relacionamento entre pessoas e marcas, o que mais se deseja é obter uma experiência satisfatória. Se for surpreendente, então, tanto melhor. E isso inclui as equipes internas. Por isso, um catálogo de prêmios capaz de não apenas atender às necessidades, mas principalmente despertar sentimentos a partir de suas soluções, nunca sai de moda.

Porque, pare e pense, o que define uma boa experiência de premiação? Para alguns, pode ser aquele item que falta em sua área de lazer. Para outros, um jantar inesquecível. Há aqueles, ainda, que desejam mesmo é ter suas contas pagas para equilibrar suas finanças. Por isso, ter o poder da escolha é uma experiência aspiracional e tão libertadora!


6. Estratégias pautadas em dados

Por fim, não há como falar em tendências em um mundo em constante evolução tecnológica sem mencionar o data driven. Hoje, o vasto universo dos dados funciona não apenas como uma forma de eliminar tarefas mecânicas e burocráticas da rotina dos times, mas também para gerar insights valiosos para a estratégia das marcas, que abrem caminhos para uma diferenciação altamente competitiva diante da concorrência.

Essas informações são obtidas por meio de análises de mercado, mapeamento de oportunidades e monitoramento de performance, engajamento e produtividade, só para citar algumas ações. Com isso, os gestores contam com um forte embasamento para qualquer decisão que precisem tomar, construindo estratégias de crescimento junto às equipes com menos imprevistos e muito mais certezas. Fato é que, contra dados, não há argumentos.

Se a inteligência de dados permite poupar tempo e recursos e ainda traz assertividade para as estratégias das marcas, não há como dissociá-la como parte integrante das soluções do futuro.


Mas afinal, qual é o futuro da comunicação?

É claro que não existem certezas, mas fazendo uma boa leitura sobre essas tendências, não seria mero acaso acreditar que as empresas têm um vasto campo à disposição para inovar e transformar o mercado da comunicação. A pergunta é: o quanto elas estão dispostas a aproveitar esse mar de oportunidades?

Para aquelas que estejam dispostas a surfar essa onda, entendendo a importância de manter sua essência, mas também a necessidade de abraçar o novo, adaptar-se ao mundo phygital e colocar foco nos seus consumidores pode ajudar a se posicionarem de forma competitiva.

Com um norte claramente delineado e tendo como bússola estratégias de comunicação consistentes e atuais, a possibilidade de se chegar a um porto seguro é altamente relevante. E o melhor: aproveitando os bons ventos da inovação, capazes de impulsioná-las cada vez mais longe.

 

Silvana Torres - presidente e fundadora da Mark Up, uma das principais referências em live marketing no Brasil e criadora da metodologia proprietária Construtoria Estratégica, que alia estratégias data driven de uma consultoria a execuções assertivas e criativas de uma agência.


Reajustes dos planos de saúde coletivos mais do que dobram em relação aos individuais, revela pesquisa do Idec

 Estudo mostra que as médias dos aumentos nos últimos cinco anos dos planos de saúde de mais de 80% dos brasileiros superam, em muito, os aplicados à modalidade limitada pela ANS


Uma pesquisa divulgada pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) no último domingo (6) revelou o quanto os aumentos desregulados dos planos de saúde coletivos no Brasil podem impactar a vida dos consumidores. Ocupando uma fatia de mais de 80% do mercado atual, e sem controle de reajustes e cancelamentos por parte das operadoras, algumas das modalidades dos planos de saúde coletivo registraram, no acumulado dos cinco últimos anos, aumentos nos valores de suas mensalidades que chegaram a ser quase duas vezes maiores do que os sofridos pelos planos individuais.

 

“Essa pesquisa é muito importante para mostrar como os planos coletivos acabam se tornando uma armadilha para uma grande parcela dos consumidores do país que acredita estar escolhendo a melhor alternativa quando contrata um plano de saúde. Com grande disponibilidade, ao contrário da oferta cada vez mais reduzida dos planos individuais, os coletivos dominam o mercado e acabam se tornando uma bomba-relógio que ao longo do tempo vai aumentando a chance de explodir”, afirma a coordenadora do programa de Saúde do Idec, Ana Carolina Navarrete.

 

Os resultados do estudo, que se debruçou sobre os aumentos aplicados nos últimos 5 anos, demonstram que quase todas as categorias de planos coletivos tiveram reajustes médios consistentemente superiores aos dos individuais. Se em algum ano o reajuste não foi maior, nos outros os aumentos compensaram. “Apesar dessas ligeiras variações anuais, quando comparamos a oscilação de preço médio entre 2017 a 2022, percebemos que todos os aumentos nos coletivos superaram significativamente os dos individuais”, comenta Marina Magalhães, analista do Programa de Saúde do Idec e responsável pela pesquisa.

 

Enquanto a variação do preço médio de mensalidades de planos de saúde individuais - com segmentação ambulatorial e/ou hospitalar, contratados em 2017 para a faixa etária de 39 a 44 anos -, passou de R$ 522,55 para R$ 707,59 em 2022, os coletivos empresariais contratados para grupos com até 29 pessoas (micro e pequenas empresas), saiu de R$ R$ 539,83 para R$ 984,44. Em 2017, apenas os planos por adesão eram mais em conta que os individuais, com o preço inicial de R$485,03, mas mesmo assim, com o decorrer do tempo, eles se mostraram um mau negócio: em 2022, mensalidades médias de contratos de até 29 pessoas passaram a custar R$845,53, e as de contratos maiores, R$813,29. Veja mais no gráfico abaixo:

 

Evolução anual do preço médio de mensalidades de planos de saúde com segmentação ambulatorial e/ou hospitalar, contratados em 2017 para a faixa etária 39-44 anos, a partir da aplicação dos reajustes anuais médios (2017-2022)



Enquanto as mensalidades dos planos individuais cresceram 35,41% no período, as de planos coletivos apresentaram valores bem maiores: coletivos empresariais, com 30 vidas ou mais, aumentaram 58,94%; coletivos por adesão, com 30 vidas ou mais, 67,68% coletivos por adesão, com até 29 vidas, 74,33%; e coletivos empresariais, com até 29 vidas, 82,36%. 

 

“Os resultados indicam, nitidamente, a grande vantagem na contratação de planos individuais. Ainda que o plano fosse contratado por um valor ligeiramente superior a outros tipos de produtos, a limitação dos reajustes protege o consumidor das flutuações de preços subsequentes, que encarecem muito o contrato no médio prazo”, conclui o estudo apresentado. 

 

Se esticarmos mais um pouco o período a ser analisado, as discrepâncias permanecem. Em uma outra análise, comparando a contratação de um plano de saúde para a mesma faixa etária, em 2015, um consumidor de plano individual veria sua mensalidade crescer 74,62% até 2022. No mesmo período analisado, os planos coletivos empresariais com até 29 vidas tiveram um aumento médio de 148%, ou seja, mais do que dobraram de valor.

 

Para os pesquisadores responsáveis pelo estudo, os resultados reforçam a necessidade de uma revisão regulatória do mercado de planos coletivos. Os especialistas recomendam para a ANS:

  • Equiparar planos coletivos contratados por MEI a planos individuais, inclusive para limitação de reajustes;
  • Padronizar cláusulas de reajuste em todos os contratos coletivos;
  • Aplicar índice único de reajuste, por operadora, a planos coletivos de adesão;
  • Estabelecer um parâmetro de razoabilidade para os aumentos de preços de planos coletivos maiores de 30 vidas; 
  • Tornar obrigatória a apresentação completa do contrato coletivo para o consumidor final;  
  • Tornar obrigatória a apresentação de dados aos consumidores sobre o cálculo de reajuste e sobre a sinistralidade, conferindo maior transparência a essas informações;
  • Proibir o cancelamento unilateral pelas empresas; e
  • Obrigar operadoras a venderem planos coletivos diretamente ao consumidor final, sem intermediação das administradoras de benefícios.

 “Temos oportunidades de mudanças na regulação que podem vir da ANS ou da discussão que hoje é feita no Congresso sobre alterações na Lei de Planos de Saúde. Seguiremos buscando interlocução tanto na agência como com parlamentares para fazer isso mudar. A única certeza que temos é que uma discrepância tão grande de regulação entre os dois modelos não pode ficar como está”, alerta a coordenadora do programa de Saúde do Idec.


Como a educação financeira se relaciona com a saúde menta

Marcos de Lima
Especialista em orientação financeira explica como aprender a organizar as finanças colabora na redução da depressão, burnout e outras síndromes

 

Os problemas com dinheiro podem ter um impacto significativo na saúde mental de um indivíduo. As preocupações com dívidas, falta de controle sobre as finanças e incertezas sobre o futuro financeiro podem gerar estresse e ansiedade. Além disso, a falta de educação financeira pode levar a decisões inadequadas de investimentos, endividamento excessivo e dificuldades em administrar o dinheiro, criando um ciclo de angústia e preocupação que afeta a saúde mental, um dos aspectos mais importantes da vida de uma pessoa.

Quando relacionamos saúde mental e trabalho alguns pontos de atenção aparecem e as maiores causas de problemas são por conta de transtorno de ansiedade (em 84% das respostas), seguido de depressão (52%), burnout (21%), síndrome do pânico (19%) e estresse pós-traumático (9%), os dados são de dezembro de 2022 e o levantamento foi realizado pelo Instituto Locomotiva. 

Outra pesquisa de janeiro deste ano, realizada pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN), mostrou que 84% dos entrevistados enfrentam dificuldades para lidar com o dinheiro e a ansiedade é um dos maiores motivos. Para ajudar na diminuição de ansiedade e planejamento financeiro, atualmente, existem diversas ferramentas online que podem auxiliar.

A n2, plataforma de Impacto Social que fornece acesso à orientação financeira humana, personalizada, de acordo com as necessidades financeiras imediatas, se coloca como umas das principais empresas do segmento de educação financeira para auxiliar essas pessoas.  Segundo o CEO da startup e especialista em finanças, André Barretto, a educação financeira é o primeiro passo para ter as economias em dia e consequentemente melhorar a saúde mental.

“Transtornos de ansiedade, depressão e burnout, por exemplo, podem ser diminuídos através do compartilhamento dos conhecimentos necessários para tomar decisões financeiras mais conscientes e da compreensão dos conceitos básicos de finanças pessoais. E isso vale tanto para quem tem muito, como para quem tem pouco”, afirma André. “Aprendendo sobre orçamento, planejamento e poupança, as pessoas estão mais preparadas para enfrentar emergências financeiras e lidar com situações imprevistas e isso ajuda a reduzir o estresse financeiro. Ao adquirir uma melhor compreensão das finanças pessoais, as pessoas podem melhorar sua autoestima e autoconfiança, contribuindo para uma melhoria geral em seu bem-estar psicológico”, finaliza Barretto

n2
n2app.com.br

Entenda as novas regras da Anvisa para rótulos de medicamentos, visando mais segurança aos pacientes

Alterações visam aprimorar o marco regulatório dos fármacos e trazer mais transparência na comunicação contida nas embalagens


Com o objetivo de deixar mais claras as informações sobre os remédios nas embalagens, a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na última semana, mudanças na rotulagem de medicamentos. As novas regras foram estabelecidas para garantir a segurança do paciente e o uso correto dos fármacos.

Na visão de Stefano Ribeiro Ferri, fundador do Stefano Ferri Advocacia e membro da Comissão de Direito Civil da OAB-Campinas, as novas regras definidas pela Anvisa devem “ser vistas com bons olhos” e vão aprimorar ainda mais o marco regulatório para o setor de medicamentos. Por outro lado, a eficácia da implementação das novas alterações dependerá da cooperação entre agência reguladora, profissionais da saúde e indústria farmacêutica.

“Também será preciso um monitoramento contínuo, colocando a transparência em primeiro lugar, para que se tenha uma melhora significativa na segurança dos usuários e na qualidade da assistência médica”, acrescentou o advogado. Conheça as principais mudanças e o que os pacientes devem ficar atentos quanto às embalagens das medicações.


Medicamentos isentos de prescrições

Para aquisição e uso de medicamento isento de prescrição, a nova regra permite a inserção, na parte frontal da embalagem, da indicação e classe terapêutica do produto, favorecendo a visualização.


Parte frontal da embalagem

Do mesmo modo, a agência reguladora permitiu a colocação da quantidade total do medicamento na parte frontal da embalagem, facilitando a comparação de preço dos produtos, contudo, sem causar prejuízo à compreensão das informações sobre o medicamento.


Uso do Tall Man Lettering (TML)

Uma alteração importante a ser destacada envolve a técnica Tall Man Lettering (TML), que utiliza letras maiúsculas para auxiliar a diferenciar nomes de medicamentos semelhantes, que passou a ser obrigatório somente para os medicamentos de uso restrito a estabelecimentos de saúde, como, por exemplo, hospitais, clínicas, ambulatórios, dentre outros.

“Trata-se de uma ferramenta utilizada para mitigar erros de medicações decorrentes de troca acidental entre princípios ativos com fonética e/ou ortografia semelhantes”, ressaltou Stefano Ferri.

 

Fonte:

Stefano Ribeiro Ferri – fundador da Stefano Ferri Advocacia, assessor da 6ª Turma do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/SP e membro da Comissão de Direito Civil da OAB – Campinas


Curtidas e foto indiscreta no zap: a nova dinâmica do assédio sexual

 Advogado especialista em Compliance alerta sobre novas práticas que podem terminar em demissão e prejuízos para empresas


Se engana quem pensa que o assédio sexual se refere apenas a toques indesejados, convites indiscretos e olhares maliciosos cometidos por líderes contra seus subordinados. O comportamento sexual inadequado se adaptou à era das redes sociais e dos aplicativos de mensagens e pode se manifestar em práticas como stalkear as redes sociais de colegas de trabalho e compartilhar fotos pessoais, e até mesmo íntimas, em grupos do WhatsApp.

Há mais de 10 anos o advogado especialista em Compliance e autor do livro Comportamento Indevido no Trabalho, André Costa, investiga casos de fraudes e assédio nas empresas e diz que as novas tecnologias também são usadas como veículo para comportamentos impróprios. “Certa vez investiguei um caso em que o colaborador procurou a rede social das colegas de trabalho e curtia só as fotos em que elas apareciam de biquíni ou trajes menores, curtia todas as fotos com esta caraterística. Ele fez isso com várias mulheres com as quais convivia no trabalho. Foi desligado da empresa”, conta.

O advogado explica que, neste caso, mesmo que a conduta tenha ocorrido fora do expediente e na vida privada dos colaboradores, há reflexos no ambiente de trabalho. “Quando o assédio ou importunação na vida privada se origina por um contato ocorrido na empresa, ela deve agir para mitigar riscos. Por isso é preciso que as companhias se posicionem diante de condutas adotadas por seus colaboradores na vida pessoal que impactem a imagem e posicionamento ético da organização, no caso acima, por exemplo, o contato das redes sociais foi conseguido através do nome completo das funcionárias e este dado só foi possível pela sua identificação na assinatura de e-mail das funcionárias”, observa.

Tecnologia muda a dinâmica do assédio e importunação sexual no trabalho 

O especialista defende que as empresas criem manuais e políticas para impor limites e regras. “A organização pode responder objetivamente por excessos praticados por um colaborador sobre o outro, excessos que, embora tenham ocorrido na vida pessoal, originaram-se da desvirtuação de um contato disponibilizado pela empresa”, completa.

Dependendo da gravidade do ato e das consequências que a prática provocar, a empresa pode até demitir o autor ou autores por justa causa. Foi o que aconteceu com um grupo de funcionários que mantinha um grupo no WhatsApp para compartilhar fotografias feitas das colegas de trabalho sem a sua permissão durante o expediente. “Todo dia um dos colaboradores recebia a missão de fotografar uma mulher quando ela se abaixava para pegar um objeto ou em alguma outra posição com conotação sexual. Até que um dia um dos trabalhadores postou a foto da esposa de um novo colaborador que estava no grupo. A confusão foi gigantesca e todos os envolvidos foram todos dispensados”, relata.

Segundo o advogado, outra prática que tem ocorrido com frequência no mundo corporativo é o compartilhamento de fotos íntimas em grupos de colaboradores do trabalho. "Em hipótese alguma um colaborador pode compartilhar imagens íntimas de uma pessoa com a qual trabalha para que outros colegas vejam. Pouco importa como essa imagem foi obtida e a relação que este profissional tem com a pessoa da foto, ela não pode ser compartilhada com terceiros, principalmente no ambiente de trabalho", explica.

Costa explica que, diante destes casos, a empresa pode ser condenada a pagar indenização por dano moral, caso seja omissa diante do cenário. "Por isso que as empresas têm que agir rapidamente e punir os funcionários que tenham comportamentos inadequados. Se ela se omitir, pode ser responsabilizada judicialmente", reforça.

 

À moda antiga

O comportamento sexual impróprio pode se materializar também por gestos, piadas e questionamentos que se refiram à vida íntima de outro funcionário. Pode ocorrer não só entre chefe e subordinado, mas também entre pessoas do mesmo nível hierárquico, o chamado assédio horizontal.

Pela atual redação do artigo 216 A do Código Penal, o assédio sexual ainda precisa da relação hierárquica para ficar configurado, mas já tramitam, na Câmara Federal e no Senado, dois projetos de lei que pretendem alterar essa exigência. Costa entende que a mudança é necessária, mas ressalta que já há formas de punir o assédio praticado por pares.


Importunação sexual

Na esfera criminal, o assédio entre pares pode ser enquadrado como importunação sexual (praticar ato libidinoso sem consentimento para satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro), que prevê pena de 1 a 5 anos de reclusão, mais dura que a do assédio sexual, que varia de 1 a 2 anos.

Segundo definição do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ato libidinoso engloba não só o ato sexual, mas toques, “beijo lascivo, contatos voluptuosos, contemplação lasciva, dentre outros”. “O assédio consiste em gerar constrangimento com intuito de obter favorecimento sexual. Pode ocorrer pela troca, quando o líder oferece alguma vantagem, ou pela intimidação, quando ele mostra o que a vítima poderá perder se não ceder. Nesse caso, a vítima costuma ter prejuízos como receber as piores escalas, cancelamento de férias, transferências de local de trabalho para longe de casa e más avaliações”, completa o especialista em Compliance


Fonte:
André Costa - advogado especialista em Compliance


Recrutamento e seleção: vale a pena investir em IA?

A inteligência artificial (IA) se tornou uma das melhores amigas da área de recursos humanos, e não faltam motivos para entender isso. Afinal, sua capacidade de otimizar os processos e trazer “maior segurança” às operações permite uma abordagem e direcionamento de esforços muito mais estratégico para suas responsabilidades, através de diversas soluções modernas e completas. Mas, sua aplicação precisa ser feita com muito cuidado e planejamento, para que consiga tornar os processos mais fluídos possíveis e, ainda, trazer uma maior humanização no recrutamento – algo que, por mais contraditório que possa parecer, é completamente passível e importante de ser atingido.

Essa é uma ferramenta que, definitivamente, veio para ficar e remodelar diversos processos do RH, e não há espaço para aquelas que não acompanharem essas mudanças. Mas, isso não significa que essa tecnologia deva ser encarada como a grande matriz de todas as suas atividades, sendo incorporada com o objetivo de automatizar tudo o que for feito. A IA deve ser uma facilitadora dos processos e utilizada com o propósito de tornar este departamento mais otimizado, através de um mindset mais humanizado possível, ao invés de “robotizar” suas atividades. Afinal, são as pessoas (ex.: candidatos) que estão no centro de todas as ações desenvolvidas, e devem ser sempre levadas em consideração para uma experiência positiva – mesmo quando não selecionado para a vaga em questão.

Um dos exemplos mais evidentes da junção desta ferramenta com a humanização, está na elaboração das etapas do processo de recrutamento. Não são raras as empresas que, logo de início, utilizam esse recurso exigindo o fornecimento de um volume extenso de dados individuais de cada candidato e a realização de diversos testes/provas que, nem sempre, fazem completo sentido para o que será esperado e exigido daquele profissional na companhia. Na grande maioria das vezes, esse cenário trará uma exaustão imensa aos participantes e, no fim, correm o risco de não receberem um feedback se não forem aprovados.

Por mais difícil que seja encontrar este ponto de equilíbrio da IA no recrutamento, é preciso descobrir esses limites com o tempo, testando suas possíveis aplicações na prática e, acima de tudo, sempre perguntando aos envolvidos nesse processo (candidatos, Gestores, equipes de RH) suas opiniões referentes à experiência passada, assim como o que pode ser feito de diferente. O que é possível simplificar? O que eu deixaria de pedir? Uma escuta retroativa, que precisa estar presente a todo o momento para assegurar que o mindset de “humano” esteja sempre no foco de tudo que for feito.

Decidir pela simplicidade ou complexidade da inteligência artificial no RH é um processo contínuo, cuja eficácia estará sempre atrelada ao exercício da empatia, cuidado, e chamado ativo com o candidato. É dever dos gestores sempre se colocarem à disposição dos profissionais, tornando o processo mais transparente possível e criando uma proximidade entre as partes, ao invés de priorizar apenas os entregáveis estabelecidos.

Nenhuma tecnologia nasce 100% pronta, e todo recurso, assim como a IA, pode gerar efeitos positivos ou negativos. Por isso, é obrigatório que os excessos, alta complexidade e etapas desnecessárias sejam repensados, realizando todos os testes necessários e identificando a melhor forma de incorporá-la no melhor desempenho do RH. Essa é a melhor forma de encontrar o equilíbrio entre a digitalização e a humanização neste departamento, em prol de benefícios para todos os envolvidos.

 

Thiago Xavier - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.


Wide
https://wide.works/

Plantão de orientação com o INSS no CIC Sul

O Centro de Integração da Cidadania (CIC) Sul, da Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC), recebe um plantão de orientação do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na próxima segunda-feira (7), das 9h às 16h, em sua sede, na zona oeste.

A ação visa sanar dúvidas e orientar sobre os seguintes serviços: aposentadoria por invalidez, aposentadoria, auxílio-acidente, auxílio-doença, auxílio-reclusão, carnê do INSS, pensão por morte, salário maternidade e valor de aposentadoria. Para participar é necessário realizar o agendamento pelos telefones (11) 5514-0182 ou (11) 5514-5369

 

Data: Segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Horário: 9h às 16h

Local: Rua José Manoel Camisa Nova, 100 - Jardim Leticia, São Paulo

Localização: https://goo.gl/maps/wzgz8GcD6iqKuC1d9 


O que não pode faltar ao montar um pequeno negócio na área de gastronomia

Executivas do Grupo Simão apontam nove pontos essenciais para quem quer começar certo


Empreender no ramo da gastronomia pode ser uma empreitada emocionante, mas também requer um planejamento bastante cuidadoso para garantir o sucesso do negócio. Da pesquisa de mercado à escolha dos utensílios certos, quem deseja montar um pequeno restaurante, uma sorveteria ou um café, entre outras alternativas, deve começar buscando boas referências no setor para se inspirar.

De acordo com Mislene Lima, especialista em encantamento ao cliente e  líder de vendas do Grupo Simão, empreendimento com mais de 30 anos de tradição que reúne nove empresas e mais de 100 funcionários, montar um restaurante é um processo desafiador, mas com uma preparação adequada e dedicação tudo se torna mais fácil. “Esteja preparado para aprender com os erros e estar sempre aberto a inovações e melhorias no seu empreendimento”, aconselha. 

Para Lidiane Bastos, CEO do Grupo Simão, existem alguns passos importantes relacionados ao planejamento e gestão de um negócio que o empresário não pode abrir mão ao começar. “Não basta apenas desejar dar certo, é preciso elaborar um bom plano, escolher bem a localização e estar atento à qualidade em todos os processos, entre outras coisas”, afirma. 

Mas se não houver opção de abrir um restaurante inicialmente, uma alternativa é a modalidade Dark Kitchen, que permite testar o conceito gastronômico com menor risco e custo antes de investir em um ponto comercial.

Confira nove pontos essenciais sugeridos pelas empreendedoras para quem quer abrir um pequeno negócio na área de gastronomia:

  1. Pesquisa de mercado: É preciso realizar uma boa pesquisa inicial para  entender a demanda local, o perfil do cliente, os concorrentes e as tendências atuais.
  2. Plano de negócios: Um bom plano de negócios deve incluir a  visão do empresário, missão, análise de mercado, estratégia de marketing, projeções financeiras e detalhes operacionais.
  3. Localização que funcione: A localização do negócio deve ser a melhor possível para atrair o público. Ou seja, funcionam melhor áreas movimentadas, de fácil acesso e próximas a esse público.
  4. Elabore o cardápio com carinho: O que será servido deve estar alinhado com a proposta do restaurante e com as preferências dos clientes locais. Lembre-se de incluir opções vegetarianas e veganas se possível.
  5. Tenha fornecedores confiáveis: A qualidade é fundamental e deve estar presente tanto nos alimentos quanto nos utensílios utilizados. “Bons parceiros ajudam o negócio a caminhar melhor e crescer. É o que percebemos ao longo de tantos anos atuando com negócios na área de gastronomia”, conta Mislene. 
  6. Atendimento excepcional: Treine a equipe para surpreender no atendimento, não importa se é uma cafeteria ou um restaurante. Também esteja aberto ao feedback dos clientes para melhorar sempre.
  7. Delivery: Priorize a qualidade das embalagens e o cuidado na entrega para garantir a satisfação dos clientes. É preciso também saber escolher embalagens para delivery,  de acordo com o tipo de negócio e produto.
  8. Cuidado com a gestão financeira: As finanças precisam estar bem controladas para que o empresário saiba o que está havendo com o negócio. “Mantenha um controle rigoroso das receitas e despesas, monitorando regularmente”, sugere Lidiane.
  9. Use e abuse do Marketing: É fundamental aproveitar as alternativas que o Marketing possibilita. Atualmente, quem não é visto não é lembrado, por isso as executivas sugerem que o empreendedor da área gastronômica invista em um bom site, tenha redes sociais atualizadas e faça promoções para atrair os primeiros clientes. 

 

Mislene Lima - especialista em encantamento ao cliente e líder de vendas do Grupo Simão, empreendimento com mais de 30 anos de tradição que reúne nove empresas e mais de 100 funcionários.

Lidiane Bastos - administradora de empresas e CEO do Grupo Simão, empreendimento com mais de 30 anos de tradição que reúne nove empresas e mais de 100 funcionários.


Grupo Simão
https://gruposimao.com.br/

Dia Internacional dos Povos Indígenas: Veja dicas de atividades gratuitas para aproveitar em São Paulo

 

No dia 9 de agosto, celebra-se o Dia Internacional dos Povos Indígenas, instituído em 1994 pela Organização das Nações Unidas (ONU). A data é dedicada a honrar e valorizar as culturas dos povos indígenas, além de promover a conscientização sobre a importância da inclusão dessas comunidades na sociedade. É uma oportunidade para destacar os direitos e reafirmar as garantias estabelecidas na Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas. Para conhecer um pouco mais sobre o tema, listamos três atividades gratuitas que estão acontecendo em São Paulo:

 

Exposição XINGU: Presente! na Biblioteca Parque Villa-Lobos 

O jornalista e fotógrafo Valdir Zwetsch visitou a região do Xingu por três vezes na década de 1970, a convite dos irmãos Villas-Bôas, testemunhando e fotografando o trabalho organizado por eles, como também, a realização de rituais fundamentais para os povos indígenas. Algumas dessas imagens compõem a exposição XINGU: Presente!, na Biblioteca Parque Villa-Lobos, em São Paulo, trazendo à tona impressionantes fotografias que revelam a força e a diversidade cultural dos povos indígenas do Xingu. O trabalho conta com a organização da empresa Porto de Cultura e curadoria de Marly Porto. 

Horário: de terça a domingo, incluindo feriados, das 9h30 às 18h30. A atividade está disponível para visitação até 20 de agosto.

 

Acervo físico Biblioteca Parque Villa-Lobos 

Que tal aproveitar a visita à exposição XINGU: Presente! para conhecer um pouco mais do acervo da Biblioteca Parque Villa-Lobos sobre o tema? Localizada dentro do parque de mesmo nome, a BVL foi inaugurada em 2015 e é um exemplo de revitalização do espaço urbano; seu prédio foi construído na área do antigo depósito de resíduos da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (CEAGESP). No espaço, acontecem inúmeras atividades culturais como contação de histórias, saraus, oficinas, apresentações musicais, encontros com escritores, entre outros eventos de uma extensa programação totalmente gratuita. E, claro, o que não poderia faltar em uma biblioteca: livros!!! Selecionamos aqui alguns com a temática indígema. É só aproveitar:

 

Terrapreta, de Rita Carelli

Mavutsinim e o Kuarup: um mito Kamayurá, adaptado por Rosana Rios

Histórias do Xingu, de Orlando Villas Bôas

Parque indígena do Xingu: saúde, cultura e história, organizado por Carmen Junqueira e Roberto G. Baruzzi

Descobrindo o Xingu, de Marco Antonio Hailer

Povos indígenas, de Sérgio Macedo

 

Acervo digital BibliON 

Ainda não conhece a BibliON? 

A BibliON é a biblioteca digital gratuita de São Paulo que tem como objetivo oferecer um serviço cultural digital à população. Por meio do aplicativo, os interessados podem acessar mais de 17 mil obras para leitura gratuita, além de uma ampla agenda de atividades culturais, como oficinas, podcasts e encontros com escritores. Até o momento, a plataforma já soma mais de 300 mil empréstimos e mais de 170 mil usuários. E para aproveitar a temática do Dia Internacional dos Povos Indígenas, listamos duas opções para conhecer mais sobre o tema: 

Podcast Conversa com Escritores - Daniel Munduruku: e seus livros  

Criança Lê: Saber indígena

 

Museu das Culturas Indígenas

Localizado no bairro da Água Branca, Barra Funda, o Museu das Culturas Indígenas tem a missão de preservar, pesquisar e comunicar seu acervo selecionado do patrimônio material e imaterial de povos originários do Brasil, incluindo arte contemporânea, para apreciação, entretenimento, educação, reflexão e conhecimento, contribuindo com direitos e qualidade de vida de povos indígenas e com a sustentabilidade nas relações entre indivíduos, grupos, sociedade e natureza. Clique aqui para acessar a programação completa do espaço e aproveitar todas as atividades gratuitas.  

 

Encontro com Pedro Karaí Ruvixa 

Na Fábrica de Cultura Vila Curuçá, acontece o “Encontro com autor: Pedro Karaí Ruvixa”, artista indígena de origem Xucuru Kariri, para um bate-papo sobre “Musicoterapia Nativa” cujo intuito é levar o bem-estar para cada um que se permite ouvir o som de um instrumento nativo, além de apresentar cantos com o maracá e violão, os quais trazem mensagens da natureza. 

Quando: 9 de agosto, às 15h, presencial e gratuito na Bibliotech, Fábrica de Cultura.

 

No mês dedicado a prevenção e combate à violência contra a mulher, o Agosto Lilás, CIC Oeste promove ação para mulheres

Em alusão ao Agosto Lilás, mês de prevenção e combate à violência contra a mulher, a unidade Oeste do Centro de Integração da Cidadania (CIC), da Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC), promove palestra e seleção de emprego na próxima terça-feira (8), a partir das 10h.

Exclusivas para mulheres vítimas de violência doméstica, as vagas de emprego oferecidas são para atuar em telemarketing, alimentos, varejo e comércio, e limpeza. Para participar é necessário comparecer com RG, CPF, título de eleitor, currículo e comprovante de endereço.

Com início previsto para às 10h30, a palestra “Políticas Públicas de Combate a Violência Doméstica do Governo do Estado de São Paulo", será ministrada pela professora e diretora do CIC Oeste, Edilaine Daniel Carvalho. A iniciativa tem como objetivo sensibilizar e conscientizar sobre o tema, e também divulgar serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes.

 

Data: Terça-feira, 8 de agosto de 2023

Horário: 10h

Local: Estrada das Taipas, 990 - Parque Nações Unidas, São Paulo

Localização: https://goo.gl/maps/MM8PxMpCKphs2mQn7

 

Por que a competitividade do Brasil é uma das piores do mundo?

A competitividade de um país é medida por uma série de índices e indicadores que avaliam a capacidade de competir efetivamente em um contexto global. Essas medidas levam em consideração fatores econômicos, institucionais, sociais e tecnológicos.

O Brasil ficou na 60ª posição na mais recente edição do Anuário de Competitividade do IMD (Escola de Administração de Lausanne, na Suíça) que avaliou 64 países. Ficamos à frente apenas da África do Sul, Mongólia, Argentina e Venezuela. Assim como nos anos anteriores, seguimos entre as nações menos competitivas do mundo. Em termos práticos, são necessários quatro brasileiros para produzir o mesmo que um norte-americano. Este dado escancara a falta de produtividade nacional.

Se olharmos o cenário e nada for feito, a situação tende a ficar ainda pior. O relatório "O Futuro do Trabalho 2023", do Fórum Econômico Mundial (WEF), mostra que os empregadores estimam que 44% das habilidades dos trabalhadores serão alteradas nos próximos 5 anos e 60% da atual força de trabalho demandará treinamento antes de 2027. De acordo com o Mapa do Trabalho 2022-2025, organizado pela CNI, o Brasil precisará qualificar 9,6 milhões de trabalhadores em ocupações industriais até 2025, fazendo grandes investimentos em formação inicial e continuada, presencial e online.

Nosso país continua sendo atrativo como mercado potencial, mas não consegue desenvolver as condições para ser competitivo. Os países competitivos possuem uma elevada e estável performance de produtividade e um sistema de educação forte e consolidado em conjunto com uma estrutura tecnológica focada em inovação. Na lista de competitividade, que ao todo compara 20 fatores, o Brasil ocupa o último lugar quando o tema analisado é educação, o que influenciou no cálculo que definiu a posição do país no ranking do IMD.

A relação entre competitividade de um país e educação é amplamente reconhecida e estudada pelos especialistas em economia e desenvolvimento. Países com alta competitividade conseguem atrair e reter os melhores talentos porque possuem os melhores programas de educação, capacitação e treinamento e, por consequência, têm melhor remuneração da mão de obra. A educação desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de uma força de trabalho qualificada, inovadora e produtiva, que por sua vez impulsiona a competitividade econômica de um país. Empresas internacionais procuram locais onde possam encontrar trabalhadores qualificados e treinados, e a qualidade da educação é um fator-chave nessa decisão.

A educação proporciona às pessoas as habilidades técnicas e os conhecimentos necessários para desempenhar suas funções de maneira eficiente. Quanto mais treinada e desenvolvida é a força de trabalho de um país, maior é a probabilidade de ter trabalhadores com competências específicas, capacitados para utilizar tecnologias avançadas e executar tarefas complexas. Essas habilidades e conhecimentos aprimorados contribuem para um aumento na produtividade no país. Um sistema educacional robusto e de qualidade ajuda a capacitar os cidadãos com as habilidades necessárias para se tornarem trabalhadores produtivos em setores competitivos.

A educação também desempenha um papel importante na promoção da inovação e do progresso tecnológico. Países com sistemas educacionais fortes têm uma base sólida de cientistas, engenheiros, pesquisadores e empreendedores capazes de gerar e aplicar novas ideias, impulsionando o desenvolvimento de setores de alta tecnologia e aumentando a competitividade em nível global. A competitividade de um país está intrinsecamente ligada à educação de sua população. Um sistema de ensino sólido é um fator crítico para impulsionar a inovação, a produtividade e a atração de investimentos, criando as bases para um crescimento econômico sustentável e uma posição vantajosa em um ambiente globalmente competitivo.

Investir em educação, treinamento e desenvolvimento é impulsionar o crescimento econômico e alcançar níveis mais altos de produtividade e, consequentemente, de competitividade.

 

Luiz Alberto Ferla - fundador e CEO do DOT Digital Group, edtech líder nacional no mercado de educação corporativa digital.


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