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quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Nordeste lidera regulamentação de sistema de logística reversa de embalagens em geral

 Estados da Paraíba, Pernambuco e Piauí estabelecem diretrizes por meio de decretos estaduais e tornam obrigatório o verificador independente


Os estados da Paraíba e de Pernambuco deram passo importante na regulamentação da logística reversa de embalagens em geral. Decretos estaduais publicados no fim de 2022 definem diretrizes, estratégias e responsabilidades e tornam obrigatória a presença do verificador independente na comprovação da veracidade, autenticidade, unicidade, não colidência e custódia das notas fiscais emitidas pelos operadores do sistema e oriundas das operações de comercialização de produtos e de embalagens reciclaveis.

Ambos se juntam ao Piauí, que havia sido o primeiro estado brasileiro a regulamentar a atividade, em janeiro de 2022. Outros estados, como Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estão em processo de regulamentar seus sistemas de logística reversa de embalagens.

O Promotor de Justiça do MS, Luciano Furado Loubet, Vice-Presidente da ABRAMPA e membro da Comissão de Meio Ambiente do CNMP, apontou o seguinte: "Implementar de fato a logística reversa das embalagens em geral é um desafio, sendo que os Estados do Brasil onde houve a sua regulamentação por decreto o avanço foi significativo, a exemplo de Mato Grosso do Sul. Esta experiência foi tão positiva que foi adotada como sugestão tanto pela ABRAMPA - que firmou um acordo de cooperação técnica para auxiliar os Estados em sistemas de informática para controle desta matéria - quanto pela CMA/CNMP, que lançou um manual de boas práticas em que consta esta sugestão.”

Cada estado tem sua especificidade, mas, de forma geral, estão sujeitos aos decretos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de produtos que, após uso pelo consumidor, gerem embalagens em geral. A implementação permite projeções positivas relacionadas a uma estruturação mais robusta em torno do segmento de recuperação de embalagens e avanços nas áreas ambiental e social.

Comprovação de resultados de reciclagem com lastro em notas fiscais – Comum aos decretos está o fato de que as notas fiscais eletrônicas emitidas pelos operadores, oriundas das operações de comercialização de produtos e de embalagens recicláveis, só serão homologadas após a comprovação de sua veracidade, da autenticidade, da unicidade e da não colidência da nota fiscal eletrônica por verificador independente. 

Definitivamente, os governos, com a regulamentação de requisitos e diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólido, estão transformando a gestão de resíduos como uma fundamental ferramenta de impacto social, ambiental e econômico”, afirma o PhD em saneamento e recursos hídricos, Fernando Bernardes, que também é fundador da startup Central de Custódia, que atua como verificadora independente da cadeia de reciclagem de embalagens pós-consumo no Brasil.

Há pouco mais de um ano de operação, a Central de Custódia consolidou dados de mais de 800 mil toneladas de 770 operadores logísticos parceiros, tornando-se a maior plataforma de dados sobre logística reversa de embalagens do mundo.

Reciclagem no Brasil – De acordo com estudo da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o índice de reciclagem no Brasil é de apenas 4%. O Panorama dos Resíduos Sólidos 2021 traz o dado de que o País contabilizou 27,7 milhões de toneladas anuais de resíduos recicláveis. O índice é muito abaixo de países de mesma faixa de renda e grau de desenvolvimento econômico, como Chile, Argentina, África do Sul e Turquia, que apresentam média de 16% de reciclagem, segundo dados da International Solid Waste Association (ISWA).

Paraíba – Decreto Estadual n° 43.346, de 29.12.2022.

Pernambuco – Decreto Estadual nº 54.222, de 23.12.2022.

Piauí - Decreto nº 20.498/2022, publicado em janeiro de 2022.

 

O decreto da Paraíba trouxe pontos inovadores no que se diz respeito às atribuições do verificador independente, vedando de forma contundente a comercialização por eles de resultados, bem como a prática de atividades de emissão, compra ou venda de certificado de crédito de reciclagem. O descumprimento dessa norma, inclusive, torna nulos os certificados de crédito emitidos, invalidando todo o processo. De acordo com a nova legislação da Paraíba, para aumentar ainda mais a rastreabilidade do setor, são atribuições do verificador independente:

-  verificar a quantidade e qualidade de notas fiscais eletrônicas custodiadas no período, considerando sua classificação por material e pela atividade econômica do operador e do receptor dos materiais;

-  verificar a quantidade de material recuperado por grupo de embalagens;

– fornecer a relação de operadores e receptores de materiais com descrição de CNPJ, CNAE

principal e secundário, e Estado de origem;

 – classificar os operadores em cooperativas, associações de catadores e demais operadores, demonstrando a quantidade de material recuperado por operador e por tipo de operador;

- classificar os receptores em empresas recicladoras e comércios atacadistas de materiais recicláveis, demonstrando número de receptores e quantidade de materiais recuperados por tipo de receptor;

- geolocalizar os operadores e receptores de materiais recicláveis;

 

 

Pagamentos em atraso do INSS: quando é possível?

Consulta sobre o caso específico é fundamental para a realização do pagamento correto

 

A maior parte dos contribuintes faz questão de manter o pagamento do INSS na data certa para não perder os benefícios da Previdência Social. Mas há casos em que podem ocorrer atrasos, sob os mais diversos motivos, e aí bate aquela dúvida: o que fazer? A dica é começar o ano colocando tudo em dia para evitar transtornos lá na frente.

A advogada especialista em Direito Previdenciário Isabela Brisola, do escritório Brisola Advocacia, explica que quem pode pagar as parcelas do INSS em atraso são os contribuintes individuais e os facultativos. “Cada um deles tem um tipo de forma de pagamento que pode ser feito, primeiramente, por meio do aplicativo da Previdência ‘Meu INSS’”, indica.

No caso dos segurados facultativos, eles podem pagar em atraso se a guia de recolhimento não estiver atrasada por mais de seis meses. Aí o pagamento pode ser feito pela internet, por meio do site da Receita Federal. Esses segurados facultativos (em geral, pessoas acima de 16 anos, sem renda, que contribuem de forma autônoma para a Previdência) não querem ter uma aposentadoria tardia mesmo possuindo renda fixa, e, dessa forma, fazem o recolhimento de forma facultativa.

Já os contribuintes individuais podem pagar o INSS em qualquer tempo. Porém, não é possível emitir o guia da Previdência Social e pagá-lo. Antes, é necessário verificar e corrigir as contribuições que, por ventura, estejam erradas e é fundamental comprovar o tempo de trabalho, por exemplo. “Muita gente comete o equívoco de pagar o INSS sem consultar sobre o seu caso específico e, às vezes, esse tempo nem é reconhecido na aposentadoria, pois o pagamento foi feito de forma errada”, destaca Isabela.

A advogada alerta ainda para o fato de que não basta pagar os meses em atraso para garantir a aposentadoria. É necessário consultar um especialista para avaliar cada situação do segurado, considerando o seu histórico de serviços e trabalhos computados na Previdência, além das comprovações exigidas.

“O ideal é evitar que o segurado perca dinheiro e, nessa direção, um exame minucioso deve ser feito para a pessoa não sair prejudicada”, diz.

Portanto, o serviço de pagamento em atraso pode ser feito tanto nas agências do INSS, com a pessoa indo pessoalmente à Previdência, ou por meio do portal Meu INSS (https://meu.inss.gov.br/). O nome do serviço referido é “Atualização de Tempo de Contribuição” e essa informação, inclusive, é solicitada quando se faz algum pedido de benefício.

Confira os principais documentos que demonstram o exercício de uma atividade profissional:

- Comprovante de Imposto de Renda (IR);

- Inscrição de profissão na Prefeitura Municipal;

- Microfichas do INSS;

- E outros documentos que podem indicar a profissão ou demonstrar que a pessoa está trabalhando.

“Com essa documentação em mãos, há grandes chances de ter o período de trabalho reconhecido. Reconhecido esse vínculo, é possível calcular o recolhimento em atraso, emitir a guia e realizar o pagamento corretamente”, finaliza.

 

Brisola Advocacia Associados

 

Discalculia: o distúrbio numérico que poucos conhecem

Como a dificuldade de aprender os numerais pode afetar a vida de adultos e crianças, principalmente na hora de administrar o dinheiro, chegar a tempo nos compromissos ou até fazer compras

 

A dificuldade com cálculos aritméticos, na hora de entender os numerais e aprender como estes e suas funções funcionam, pode ser um problema além da dificuldade com o tema. João Victorino, especialista em finanças pessoais, explica que existe um distúrbio, identificado por pesquisadores na década de 1940, que impede a pessoa de ter um aprendizado normal sobre a matemática, a discalculia. 

“O pesquisador Ladislav Kosc, definiu como ‘uma desordem estrutural das habilidades matemáticas’, derivado de uma falta de equilíbrio entre determinadas áreas do cérebro que controlam os cálculos matemáticos. Nas atuais pesquisas, o surgimento do distúrbio ao desenvolvimento inadequado dessas áreas do cérebro, por problemas genéticos”. 

O distúrbio se manifesta no não entendimento da construção dos cálculos, ou no atraso em resolver cálculos muito simples. Pesquisas norte-americanas indicam que até 7% das crianças no ensino fundamental podem apresentar discalculia. Outros estudos associam o TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade - a discalculia, apontando um maior aparecimento. 

“Nosso dia a dia é repleto de números e podemos imaginar como isso pode dificultar a vida de uma pessoa. Problemas para fazer compras, administrar dinheiro, chegar a tempo nos compromissos e outras situações, como nas crianças ao se divertirem com jogos digitais, pois a dificuldade aparece em contagens simples”, exemplifica o especialista. 

Existem alguns tratamentos para esse transtorno, baseados na especialização dos métodos de ensino, ou na prática das habilidades matemáticas de maneira muito mais intensa que a média. “Alguns especialistas ainda estabelecem protocolos de tratamentos específicos, que podem utilizar ritmo e música, desenhos junto aos números e o foco no treino e não necessariamente no resultado final”, comenta o João. 

O especialista explica que o desafio de cuidar das finanças pessoais é por si só muito complexo. “Não temos uma cultura de ensinar sobre isso nas escolas e nem nas famílias, haja vista a quantidade de pessoas endividadas no nosso país. A falta de educação financeira potencializa essa situação. Imagine para quem tem o distúrbio da discalculia como que se torna a qualidade de vida financeira! Isso é muito impactante. Precisamos estudar mais sobre o tema e criar alternativas de apoio e tratamento que apoiem essas pessoas” explica o especialista. 

A discalculia também pode ser identificada em adultos e tem características iguais às das crianças com o distúrbio. “O mais correto é procurar um médico, caso desconfie que a dificuldade com os números é acima do normal, atrapalhando sua capacidade cognitiva de entendimento dos números”, conclui João Victorino. 

 

João Victorino - administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Formado em Administração de Empresas e com MBA pela FIA-USP. Após vivenciar os percalços e a frustração de falir duas vezes e se endividar, a experiência lhe trouxe  aprendizados fundamentais em lidar com o dinheiro. Hoje como uma carreira bem-sucedida, João busca ajudar as pessoas a melhorarem suas finanças e a prosperarem em seus projetos ou carreiras. Para isso, o especialista idealizou e lidera o canal A Hora do Dinheiro com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.

 

Tendências Tecnológicas 2023: De Customer Centricity ao ESG

Desde a década de 90 experimentamos um avanço tecnológico nos mais diversos segmentos de mercados. A transformação digital veio para ficar, construir e enriquecer experiências e a forma como o mundo e as tecnologias se conectam.

 

O Brasil tem experimentado essa transformação com mais ênfase desde 2014, e o movimento se intensificou em 2020. Com a chegada da pandemia, passamos por uma (r)evolução digital, em especial no sistema financeiro.

Diante desse cenário, falar sobre tendências tecnológicas é quase que um item obrigatório para nos situar sobre o que esperar e como inovar nos mais diferentes setores da economia. A verdade é que ano a ano aprimoramos recursos e descobrimos novas aplicabilidades para a tecnologia. Dentre os temas que estarão em alta em 2023 - de acordo com o relatório de grandes consultorias como Gartner, Deloitte e IDC, além da Febraban - sete deles me chamaram mais a atenção, e é sobre eles, e sobre a convergência e sinergia deles nos negócios, que faço uma reflexão.


Contextual Banking ou Hiperpersonalização

 

A hiperpersonalização é uma tendência que já vem permeando o mercado nos últimos anos e que, cada vez mais, está presente nas operações de diversas indústrias, desde a financeira até a varejista. No universo financeiro, com a chegada das Fintechs, essa necessidade se intensificou.

 

Com um modelo de negócio que coloca o cliente no centro, as Fintechs nasceram com ofertas mais personalizadas e com um leque de serviços direcionado à expectativa do cliente. Desde então, a busca pela customer centricity (centralidade no cliente) e a forma de se relacionar com o consumidor mudou. Mas, o fato é que, para hiperpersonalizar é preciso conhecer, afunilar, ser efetivo no momento certo, pelo canal mais adequado, e com a oferta correta a cada perfil de cliente; e isso só é possível com dados e informações.

 

Por isso, para haver aderência, a hiperpersonalização precisa antes de tudo de Inteligência Artificial – Responsável, Adaptável e Escalável. O que nos leva ao nosso segundo destaque desse artigo.


 

Inteligência Artificial Responsável

 

A Inteligência Artificial Responsável é algo que ouviremos falar até, pelo menos, 2025. Ao longo dos últimos anos vimos essa tecnologia se democratizar e trazer para o mercado inovações e resultados disruptivos bastante satisfatórios. E dentro desse processo de hiperpersonalização, as técnicas, novas linguagens e domínio da tecnologia são essenciais para a tomada de decisão.

 

Contudo, a democratização traz com ela um ponto de atenção. Para que a IA possa trazer análises precisas e qualificadas ela precisa ser também Responsável. Esse é um ponto que desde 2020, Scott Zoldi – CAO da FICO – vem jogando luz ao tema. 

 

Podemos encontrar no mercado exemplos do uso incorreto de IA para tomada de decisão. Por isso, reforço a mensagem de que a tecnologia é o meio e para ser Responsável é preciso avaliar questões éticas, vieses, perfis, o fator humano e outras combinações para que seja eficaz.

 

Open Finance

 

Na esteira da personalização e da Inteligência Artificial seguimos com o Open Finance. Esse modelo de compartilhamento de informações de perfil do cliente que em um primeiro momento, para muitos usuários, parecia vir para beneficiar as empresas e a forma como leem os dados e o comportamento do cliente. Mas, que na verdade, coloca o cliente no centro da tomada de decisão, afinal é ele quem decide a quem dar acesso aos seus dados e como as empresas podem utilizá-lo.

 

Passada a fase de consolidação do Open Finance, o desafio está em, novamente, como trabalhar os dados de forma inteligente, responsável e que entregue valor ao cliente final. Por isso, bancos, seguradoras e varejistas precisam da tecnologia operando informações e auxiliando na tomada de decisão para oferecer mais que serviço e sim, experiência ao cliente.

 

O Brasil é referência neste modelo de operação e outros países da América Latina estão no caminho para replicar a estratégia.


 

Plataformas e Nuvem

 

A ramificação dos temas nos leva a discutir o papel estratégico das plataformas decisionais e da tecnologia em nuvem. A plataforma traz a agilidade para uma tomada de decisão mais consciente, enquanto a nuvem é uma tecnologia escalável e sob demanda com a inclusão em maior quantidade de informações de forma rápida e mais barata.

 

Mas vale destacar que uma plataforma bem construída permite que empresas se antecipem às demandas e às tendências. Isso porque, tão importante quanto apontar as melhores decisões é adaptar-se às mudanças para prever comportamentos, contribuindo para o pioneirismo de muitas indústrias e lançamentos em linha com as necessidades e expectativas de clientes.

 

As plataformas decisionais e na nuvem seguem agregando novos componentes, inovações e funcionalidades para que o mercado, em nível global, possa sempre se reinventar.


 

Web 3.0

 

A Web 3.0 vem para mudar o conceito da Internet e, embora ainda esteja em desenvolvimento, é importante olhar para esse tema. Isso porque, com essa mudança, a informação deixa de estar concentrada em grandes servidores de bancos de dados e passa a ser distribuída, o que dá controle individual sobre as informações.

 

Para as empresas, essa transformação muda o conceito de como elas consumirão dados dos clientes para que possam trabalhar com a hiperpersonalização. Com esse contexto, as plataformas decisionais são alçadas, mais uma vez, a um lugar de destaque, que concilia com agilidade as informações descentralizadas à estratégia e as decisões em tempo real.


 

Metaverso

 

A evolução da Web 3.0 traz com ela o amadurecimento do Metaverso e a necessidade de aprimorar experiências. O mundo virtual ainda causa muitas dúvidas em relação à dinâmica de funcionamento, mas ao que parece, veio para ficar. Nos próximos anos veremos esse avanço e com ele, as diversas oportunidades que aparecerão nas mais diferentes indústrias.

 

Com produtos e serviços oferecidos no metaverso - e, consequentemente transações financeiras -, invariavelmente, questões ligadas à fraude, experiências, segurança e personalização virão à rebote e mais uma vez, a plataforma decisional terá espaço para plugar as diferentes informações para auxiliar empresas e marcas na tomada de decisão.

ESG

 

Como último tema, mas longe de ser o menos importante, trago o ESG (governança ambiental, social e corporativa) e como a tecnologia pode contribuir.

 

Temos um case muito interessante da Traxión que utilizou a capacidade de dados da plataforma decisional aliada à IA para, dentro das rotas de entrega previstas, reduzir quilos de carbono lançados no meio ambiente por meio de rotas mais curtas, seguras e responsáveis.

 

As organizações globais estão se conscientizando, cada vez mais, da necessidade de terem os três pilares do ESG alinhados aos seus objetivos de negócio. E contar com a tecnologia para apoiar e sustentar ações que colaborem com o tema é fundamental. 

Ao final dessa reflexão é possível perceber que as tendências estão todas interligadas e conectadas como facilitadoras e impulsionadoras de negócios e mercados, tendo o cliente como um ponto focal. É importante acompanhar os desdobramentos e uso das tecnologias e, principalmente, acompanhar as demandas e evolução do mercado.


A adoção do prontuário eletrônico e a transformação digital na saúde

Opinião

Nesta semana, a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados promoveu uma audiência pública sobre a adoção do prontuário eletrônico e a transformação digital na saúde.

 

A deputada Adriana Ventura (Novo-SP), uma das autoras do pedido da realização da audiência, destacou que o Brasil necessita avançar na informatização dos serviços de saúde, e que a criação do prontuário eletrônico único caminha nessa direção.

 

Em minha participação na audiência, aproveitei a oportunidade para chamar a atenção para a importância do empoderamento do paciente, com a centralização de informações em um histórico clínico digital único que tenha a mesma relevância de um documento de identificação. Destaquei, ainda, a necessidade de interoperabilidade ampla, padrões abertos, segurança dos dados e vinculação das informações aos sistemas existentes.

 

Hoje o monitoramento de informações de gestão de saúde, para que se tenha um entendimento de quais são os vazios assistenciais e o perfil epidemiológico da população, requer que nós, em um esforço privado, tenhamos que integrar informações de mais de 40 sistemas públicos diferentes. Isso mostra uma falta de orquestração enorme em torno do maior beneficiário da saúde: o paciente. Quando o paciente precisa dessa informação, ela já percorreu tantas bases que os dados dificilmente são confiáveis.

 

É essencial ter acesso a uma colaboração participativa do Datasus, que possibilite a geração de dados corretos para que ele mesmo possa gerir políticas públicas com mais eficiência. A partir do momento que esses dados são gerados, em tempo real, de forma concreta, é possível enxergar onde estão os gaps da alocação financeira entre hospitais, Estados, Municípios e Federação, bem como do Ministério da Saúde. Assim, em termos de políticas públicas, o que facilitaria seu desenvolvimento seria, por exemplo, dentro do orçamento impositivo de Estados e Municípios, garantir um mínimo de atendimentos realizados com base em telessaúde – pelo menos 20% em atendimentos digitais ou em sistemas digitais.

 

Deve haver uma garantia de investimento na revisão dos protocolos do Datasus para a digitalização, em parceria, ou com a validação das sociedades médicas, pois os protocolos de linhas de cuidado do SUS são muito bons, entretanto voltados para o presencial. Dada a complexidade existente, seria possível simplificar a execução e sofisticar o monitoramento de muitos processos, o que ensejaria uma revisão de protocolos, tais como do câncer de mama, doenças raras ou aqueles que geram maior custo para o SUS. O Datasus é um grande receptor, ou seja, um grande Big Data para gerar as políticas públicas, entretanto, não consegue receber os dados corretamente, sendo apenas um mostrador de dados.

 

É necessária uma revisão da legislação do prontuário. A ideia de Open Health consiste em ter o prontuário na mão do paciente. Contudo, as instituições têm receio de trocar informações por falta de entendimento sobre a LGPD. As instituições de saúde precisam entender mais sobre a LGPD. Se essas informações são sistematizadas, a garantia à conformidade com a LGPD aumenta.

 

O ideal seria termos como exemplo a legislação europeia para a proteção de dados. Por lá, os dados são mantidos na origem, e há uma obrigação por legislação, de se manter esses dados na origem por um longo período. Desse modo, é imprescindível que as plataformas de telessaúde funcionem como um transportador seguro de dados, conectando as pontas de forma segura, empoderando paciente, corpo clínico e fonte pagadora, para que eles troquem dados, buscando as informações necessárias à garantia da melhor assistência, logística e resolutividade, em tempo real.

 

É fundamental, também, que haja protocolos e logística bem definidos, tais como melhoria do E-SUS e dos sistemas de internações hospitalar e ambulatorial. Precisa existir uma camada de sofisticação, que hoje pode ser feita por meio da digitalização. O problema é que quando não há digitalização, cada profissional lança informações diversas e desiguais em um texto livre no sistema, fazendo com que a informação gerada seja de baixa qualidade. 

Em suma, há que se desenvolver políticas públicas para a geração de dados na origem com mais qualidade, com conexão segura das informações para quem efetivamente está empoderado a usá-las, seja o paciente, seja o corpo clínico, seja a fonte pagadora – tendo como base o prontuário. Com esses três entes conectados é possível gerar um modelo base de Open Health. Isso tudo acompanhado e normatizado, dentro do Datasus, possibilita a geração de um robusto Big Data, o que fomentaria o planejamento de políticas públicas nos mais variados níveis da saúde no Brasil.

 

Jeff Plentz - fundador da techtools health, empresa de tecnologia focada na transformação digital na área da saúde.

 

Por que o sistema fotovoltaico é vantajoso diante da "taxação do sol"?

Lei em vigor desde 7 de janeiro diminui a margem de compensação na conta de luz, mas o retorno para quem tem o sistema instalado em casa ou em empresas continua alto

 

Desde o dia 7 de janeiro, a lei conhecida como “taxação do sol” mudou a compensação de créditos para os consumidores que produzem sua própria eletricidade por sistemas fotovoltaico e eólico. Antes desta data, o usuário destes sistemas fornecia a energia excedente a concessionárias de distribuição e conseguia compensar em 100% as duas tarifas em sua conta de luz. Agora, com as mudanças previstas na legislação, um consumidor residencial ou comercial de pequeno porte, que se enquadre como microgerador, poderá ter em 2023 uma redução de 15% da compensação em uma das componentes da conta de energia. “Mas mesmo com todas as modificações, a opção por equipamentos fotovoltaicos continua compensadora para o consumidor”, afirma o engenheiro Jayme Passos, que responde pela Ecobrisa Energia. O chamado “payback” do investimento e o impacto da taxa interna do retorno são dois pontos positivos que justificam a escolha, segundo o especialista.

A compensação em 100% da tarifa de energia (TE) e da tarifa de uso do sistema de distribuição (TUSD) na conta de luz de usuários de sistemas fotovoltaico e eólico pela injeção do excedente produzido de energia em redes elétricas passou a vigorar em 2012, quando a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) estabeleceu a Regulação Normativa (REN) nº 482. “Esta regra ficou conhecida como ‘um para um’, já que o kWh gerado pelo sistema do consumidor compensava integralmente o custo de um kWh a pagar”, lembra Passos.

Com a Lei nº 14.300, vigente desde 7 de janeiro deste ano, a energia injetada, originária do excedente gerado por sistemas fotovoltaico e eólico, não mais compensa em 100% a TE e o TUSD. “Em 2023, a fração que não haverá compensação é de 15% sobre o fio B e vai aumentando gradativamente com o passar dos anos”, explica o engenheiro. Em 2028, o percentual deve chegar a 90%, segundo a legislação.

Diante desta lei, popularizada como “taxação do sol”, o consumidor tem se questionado sobre ter ou não o sistema fotovoltaico. Para sanar as dúvidas mais frequentes, o especialista da Ecobrisa Energia toma como exemplo uma casa padrão construída na região de Campinas, equipada com geração fotovoltaica de energia.

Sem o sistema fotovoltaico, o proprietário desta casa paga pelo consumo mensal de 620 kWh cerca de R$ 500, em Bandeira Verde. O mesmo consumo mensal com o equipamento fotovoltaico gera 520 kWh, que representa um crédito de aproximadamente R$ 400. No final, a fatura será de R$ 96.

Tão importante quanto a economia na conta de luz é o “payback”, ou retorno do investimento. “Tomando ainda o exemplo da casa padrão, na regra antiga o retorno era de 4 anos e meio. Com a lei que entrou em vigor, são 5 anos para o investimento se pagar”, diz Passos.

A taxa interna de retorno para o usuário é outro ponto a ser avaliado. Neste caso, o engenheiro destaca que o retorno era de 20% ao ano, mais a inflação da energia. “Na nova legislação, a redução é de 17%. Mas se balizarmos com as taxas de juros atuais, ainda assim o percentual é quase três vezes maior do que paga um título público, portanto um excelente retorno”, observa.

O horizonte de investimento do sistema fotovoltaico, segundo o engenheiro, é de pelo menos 25 anos. “Então, o que temos é um retorno muito alto por um prazo muito longo, o que é vantajoso para o consumidor”, conclui o engenheiro Jayme Passos.

 

Veja cinco estratégias ingressar na universidade através do Sisu em 2023

Especialista aponta como o vestibulando pode alcançar uma melhor colocação na lista de aprovados da instituição desejada

 

O início do ano é marcado pelo desejo de milhões de estudantes de ingressar em uma universidade pública. O método mais utilizado, além do vestibular tradicional, é o Sistema de Seleção Unificada, popularmente conhecido como SiSU, que neste ano funcionará de 16 a 24 de fevereiro.

O mecanismo é uma plataforma digital desenvolvida pelo Ministério da Educação brasileiro e funciona duas vezes ao ano, uma por semestre, selecionando estudantes para universidades e instituições públicas de ensino superior através da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

Com isso, Paulo Victor Scherrer, diretor de Growth na Gama Ensino e professor de Biologia na  Gama Pré-Vestibular, curso preparatório, com aulas online ao vivo, aponta as principais dicas para alcançar uma boa colocação na lista de aprovados dos cursos de interesse. 


Veja abaixo:

  • A base do sucesso no SiSU é a pesquisa

Separe um tempo antes da abertura das inscrições para avaliar as vagas que serão ofertadas. Entenda os cursos ofertados, suas localizações e o número de vagas, para tomar decisões conscientes durante os dias de abertura.

 

  • Aposte em universidades que valorizam suas maiores pontuações 

Cada Universidade define o peso que será dado à nota de cada uma das áreas do conhecimento (Redação, Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática). Escolher cursos que valorizem as áreas em que você teve melhor rendimento te garante maior competitividade em relação a outros candidatos.

 

  • Entenda quais são as modalidades de inscrição que você se encaixa 

As vagas do SiSU são divididas entre ampla concorrência e pelo menos 8 modalidades de cotas diferentes, a depender dos critérios que o aluno se encaixa. Cada modalidade tem seu próprio número de vagas, logo, cada uma possui uma nota de corte diferente. Essa seleção não é automática, então, o aluno precisa entender em qual modalidade ele se encaixa para que não seja cometido nenhum erro no momento da inscrição.

 

  • Cuidado com as escolhas da 1ª e da 2ª opção 

Caso o aluno seja aprovado apenas na 2ª opção, ele não pode participar da lista de espera da 1ª opção. Bem como, quando aprovado na primeira opção, mesmo que tenha nota para aprovação na 2ª opção, ele é selecionado automaticamente para a primeira opção escolhida. Então tomem cuidado para que uma escolha não atrapalhe a outra.


  • Pesquise o histórico de convocações da lista de espera nos seus cursos de interesse

No site da própria universidade, o candidato consegue ter acesso ao número de convocados da lista de espera nos processos seletivos anteriores. Isso pode ajudar o candidato a entender qual situação vale a pena arriscar a lista de espera do curso desejado, mesmo que não tenha nota para ser aprovado na primeira chamada

Paulo diz que é fundamental que os interessados estejam com as suas prioridades alinhadas. “A concorrência é muito grande e há de se considerar diversos fatores na hora de definir em qual universidade deseja estudar, como a concorrência do curso escolhido, nota de corte e oportunidades de desenvolvimento na área”, explica. 

O professor atua com foco na preparação para o Enem e outros vestibulares, já tendo lecionado para mais de 5.000 alunos ao longo dos anos. Se dedica há seis anos, à análise estatística do Enem e ao seu método de correção, a Teoria de Resposta ao Item (TRI). Criou o TRI Enem, ferramenta de simulação da nota TRI e do SiSU, disponível gratuitamente na internet.  



Gama Pré-Vestibular
gamaprevest.com


Dólar atinge maior volume operado desde março de 2022 e apresenta crescimento de 31% nas vendas de dezembro

 Levantamento realizado pela Travelex Confidence apontou que, além da moeda americana, o Dólar Canadense também se destacou com aumento de 56% em sua comercialização

 

Em dezembro de 2022, o Dólar atingiu o maior volume operado desde março do mesmo ano e apresentou uma alta de 31% nas vendas, quando comparado ao mês de novembro, se mantendo em primeiro lugar no ranking mensal de moedas estrangeiras mais comercializadas, elaborado pela Travelex Confidence, maior especialista em câmbio do mundo. Segundo os dados do levantamento, o Dólar Canadense foi o que mais se destacou, apresentando a maior alta do mês, de 56%, subindo para o terceiro lugar do ranking.  

O Euro seguiu em segundo lugar, com crescimento de 2% nas vendas, enquanto a Libra Esterlina, com alta de 34%, ficou em quarto lugar. "Depois do Euro e da Libra Esterlina apresentarem quedas nas vendas de novembro, de 16% e 24%, respectivamente, a estabilização de suas cotações durante os últimos dois meses do ano contribuíram com a alta no volume operado”, comenta Jorge Arbex, Diretor do Grupo Travelex Confidence.  

Arbex ainda destaca que fatores políticos e econômicos podem impactar as cotações, uma vez que os investidores preferem alocar seus recursos em outros países, contribuindo para uma possível desvalorização da moeda brasileira.  

Confira o TOP 5 de venda de papel moeda de dezembro comparado ao mês de novembro e o comparativo de crescimento com o mesmo período de 2021: 

MOEDA

Variação do volume (R$) 

Dez'22 em relação a Nov'22

Variação do volume (R$) 

2022 em relação a 2021

Dólar (USD)

31%

258%

Euro (EUR)

2%

138%

Dólar Canadense (CAD)

56%

148%

Libra Esterlina (GBP)

34%

255%

Dólar Australiano (AUD)

18%

591%

 

O levantamento também revelou que as remessas internacionais seguem apresentando tendências de alta desde o ano de 2019. Os Estados Unidos permanecem como principal corredor de transferências internacionais em envios (outbound), considerando o volume transacionado em reais, com um aumento de 31%, quando comparado com o mês de novembro. Portugal, Canadá, Espanha e Inglaterra compõem o TOP 5 nessa ordem, com destaque para a Espanha e Inglaterra que tiveram altas de 117% e 225%, respectivamente, em relação ao mês anterior. 

Recebimentos de remessas (inbound): EUA, Dinamarca, Alemanha e Itália foram os países em destaque do mês de dezembro. 

 

Grupo Travelex Confidence


Pesquisa mostra que hackers criaram mais de 130.000 contas para mineração de criptomoedas

GitHub, Heroku e Togglebox são algumas das plataformas utilizadas por invasores que, no pico de suas operações, criavam de 3 a 5 contas por minuto para cripto mineração

 

Todos os dias novos tipos de ataques cibernéticos são criados por hackers, gerando muito trabalho para empresários e profissionais responsáveis pela segurança dos dados das empresas. E mesmo não sendo um golpe tão novo, o "Freejacking" se tornou popular entre os hackers para minerar criptomoedas.

De acordo com as novas descobertas da Unit 42, braço de pesquisa da Palo Alto Networks, o Automated Libra, grupo de ameaça de nuvem por trás da campanha de freejacking PurpleUrchin, criou mais de 130.000 contas em plataformas de cloud como Heroku e GitHub, para a mineração de cripto, envolvendo roubo ilegal de recursos dessas plataformas. A disponibilidade desses serviços relacionados à nuvem facilita  ameaças, porque eles não precisam manter sua própria infraestrutura para implantar suas aplicações para os ataques.

“O Automated Libra é um grupo de freejacking da África do Sul que visa principalmente plataformas de nuvem que oferecem testes dos seus recursos oferecidos por tempo limitado ou até gratuitamente para realizar suas operações de criptomineração”, disse Daniel Bortolazo, Gerente de Engenharia e Arquitetura da Palo Alto Networks no Brasil. “Com essa descoberta, avaliamos que os atacantes por trás das operações do PurpleUrchin roubaram recursos de nuvem de várias plataformas que oferecem esse serviço por meio de uma tática que os pesquisadores da Unit 42 chamam de ‘Play and Run’. Isso permite que cibercriminosos usem recursos da nuvem e se recusem a pagar por eles assim que a conta chega''.


Mas como funciona o "Freejacking"?

Freejacking é um tipo de ataque cibernético que usa plataformas de nuvem que oferecem testes de seus recursos para realizar mineração de criptografia. De acordo com a pesquisa, há evidências de saldos não pagos em algumas dessas plataformas de serviços em nuvem de várias das contas criadas. Essa descoberta sugere que os atacantes criaram contas falsas com cartões de crédito roubados ou falsificados.

“Os hackers do PurpleUrchin realizaram essas operações Play and Run por meio da criação e uso de contas falsas, com cartões de crédito falsificados ou provavelmente roubados. Todas essas contas que descobrimos tinham um saldo pendente a ser pago. Embora um dos maiores saldos não pagos que encontramos tenha sido de US$190, suspeitamos que os valores em outras contas falsas e serviços em nuvem usados pelos hackers possam ter sido muito maiores devido à escala e amplitude da operação de mineração. Quando aplicamos esse valor às 130 mil contas criadas, temos uma visão do prejuízo”.

Ao analisar os dados coletados, a Unit 42 rastreou os hackers até agosto de 2019, identificando atividades espalhadas por vários provedores de nuvem e trocas de criptografia.

Aproveitando as brechas do CAPTCHA

Os cibercriminosos por trás dessa campanha criaram de três a cinco contas no GitHub a cada minuto durante o pico de suas operações em novembro de 2022. O relatório aponta que o provável motivo pelo qual os eles usaram o GitHub é devido à diminuição da resistência na criação de contas, aproveitando uma fraqueza na verificação CAPTCHA na plataforma. Depois disso, foi possível estabelecer uma base de contas, começando as atividades de freejacking.

Para burlar o CAPTCHA como meio de ataque, os hackers usaram uma conta do Gmail para automatizar o processo de obtenção do código de inicialização. Depois que a senha é inserida, a automação gera um token de acesso pessoal (PAT) com permissões de fluxo de trabalho. 


Heroku sendo usado pelos hackers

Uma das implantações mais recentes de ameaças envolveu a execução do Togglebox usando serviços AHP. O Togglebox é uma plataforma de hospedagem de aplicativos e VPS em nuvem de unidade de estado sólido (SSD) totalmente gerenciada. O Heroku é um dos serviços de nuvem preferidos usados pelos hackers em 2021, porque é um CAP que permite aos usuários criar e implantar aplicativos sem a necessidade de manter a infraestrutura de hospedagem em nuvem. As operações de PurpleUrchins fizeram uso desse recurso em todas as suas operações e depois de analisar os dados dos contêineres coletados, a Unit 42 identificou um total de 100.723 contas únicas criadas na plataforma.

“Os pesquisadores da Unit 42 identificaram mais de 40 carteiras criptográficas individuais e sete diferentes criptomoedas ou tokens sendo usados dentro da operação PurpleUrchin”, disse Bortolazo. “Também identificamos que componentes específicos da infraestrutura que foram criadas não foram apenas projetados para executar a funcionalidade de mineração, mas também automatizaram o processo de negociação das criptomoedas coletadas em várias plataformas de negociação, como CRATEX ExchangeMarket, crex24 e Luno”.


A prevenção é possível

O Prisma Cloud da Palo Alto Networks é capaz de monitorar o uso de recursos de nuvem, especificamente aqueles lançados em um ambiente conteinerizado. A capacidade do Prisma Cloud de verificar todos os contêineres em busca de vulnerabilidades e uso indevido antes da implantação, bem como monitorar o tempo de execução.


Palo Alto Networks
www.paloaltonetworks.com

 

Pesquisas indicam que pequenas e médias empresas têm a maior probabilidade de fechar as portas

Uma saída para se manter no mercado é se tornar uma organização competitiva, e para isso, apostar em ferramentas de gestão é uma das principais saídas

 

Hoje, no Brasil, 99% das empresas existentes são categorizadas como pequenas e médias. Estas também são responsáveis por 27% do Produto Interno Bruto (PIB), além de gerarem 62% dos empregos de carteira assinada. As PMEs têm uma grande representatividade na economia nacional, mas enfrentam grandes desafios para manter as portas abertas.

 

De acordo com a pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, realizada periodicamente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 21,3% das empresas fundadas em 2011 continuavam em funcionamento em 2020. Neste mesmo ano, a taxa de sobrevivência de empresas com cinco anos de existência foi de 40,7%. Outro aspecto detectado pela pesquisa é de que empresas de menor porte, com número pequeno de empregados, têm menor probabilidade de sobreviver.

 

Épocas de crises econômicas são um verdadeiro desafio, exemplo disso, foi a pandemia causada pelo Coronavírus. Uma pesquisa realizada pela empresa de logística UPS, entre os anos de 2021 e 2022, apontou quais foram os quatro maiores desafios das PMEs, em relação à pandemia, sendo atrair clientes (81%), diminuição do fluxo de caixa (75%), ruptura da cadeia de abastecimento (66%) e o aumento da necessidade de oferecer novos produtos e/ou serviços (66%).

 

Mas afinal, como evitar fechar as portas?

 

De acordo com Irene Silva, Irene Silva, CEO da Ellevo, empresa desenvolvedora de softwares, para uma empresa continuar forte e se tornar referência de mercado,  é preciso ter como foco planejamento estratégico, monitoramento e ajuste do crescimento da organização, produtos e serviços.

“Para sobreviver e crescer no mercado, as pequenas e médias empresas precisam apostar em ferramentas de gestão. Esses softwares dão total suporte ao profissional, facilitando a tomada de decisão e definindo as próximas ações. Estas ferramentas trazem inúmeras vantagens como a melhoria das estratégias de crescimento no mercado e também no dia a dia, além de centralizar todas as informações da empresa em um só lugar, evitando perda de documentos e dados, retrabalho e consequentemente, dinheiro”, destaca Irene.

 

Aposte em ferramentas SaaS


Muitas destas ferramentas permitem extrair indicadores de desempenho, importantes dados para aferir o crescimento e apontar investimentos, uma importante ferramenta para pequenos e médios porte de empresas. Exemplo disso é a Ellevo que além de atender grandes multimarcas, vem focando nos pequenos e médios negócios através de softwares em SaaS.

 

Duas plataformas desenvolvidas pela Ellevo auxiliam na gestão, o Ellevo Next que reúne soluções para help desk e service desk, permitindo a automação dos processos, facilitando o atendimento ao cliente interno e externo, além de contribuir constantemente para melhoria das rotinas da empresa, automatizando todas as atividades internas. “O sistema possibilita que sejam realizados atendimentos por vários canais, com a integração dos processos”, explica Irene.  

O segundo software é a Plataforma Ellevo, que é robusta e cheia de funcionalidades para gestão de atendimento, automatização de processos, help desk, service desk e Centro de Serviços Compartilhados.


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