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sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Pesquisa aponta que 90% dos animais abandonados são cães

 Dezembro Verde alerta para a adoção responsável e combate ao abandono e maus tratos

 

Mês em que é comemorado o Dia Internacional dos Direitos dos Animais (10/12), dezembro recebeu a cor verde desde 2015 para conscientizar sobre a guarda responsável de animais de estimação e combater o abandono e maus tratos. Ainda, o último mês do ano, janeiro e fevereiro, é o período em que mais se registram abandono de animais. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que existam hoje mais de 30 milhões de animais abandonados no Brasil. Com o intuito de contribuir com esta causa, o Cobasi Cuida, pilar social da Cobasi, realizou uma pesquisa inédita com 57 ONGs e protetores independentes para compreender o perfil dos animais abandonados no país. 

O estudo mostrou que cerca de 90% dos pets abandonados são cães e 68,4% deles são adultos e, em sua maioria, SRD (sem raça definida).

Os vira-latas pretos e caramelos são os que mais sofrem com o abandono no Brasil. Entre os cães de raça, as que mais sofrem com o abandono são Pitbull, Chow Chow e Poodle.


Ainda que representem menos de 11% dos abandonos, entre os felinos também se destacam os gatos vira-latas que são maioria. Siameses e Persas também foram muito citados durante a pesquisa.

 




Os dados levantados pela pesquisa do Cobasi Cuida também apontaram os motivos mais comuns citados para o abandono. Segundo esses, 89,5% dos abandonos são motivados por mudança de residência. Outras causas frequentes foram o pet crescer demais, o outro animal da casa não se adaptar ou mudanças na rotina do tutor. E, ainda, a destruição de itens da casa e as necessidades no lugar errado.


Por isso, portanto, que é necessário que a adoção seja planejada, uma vez que, em geral, todos os motivos poderiam ter sido evitados ao tomar-se a atitude correta frente aos contratempos, como com o adestramento, aumento no nível de atividade e enriquecimento ambiental.
 

Na plataforma do Cobasi Cuida há mais informações sobre guarda responsável de pets, além de ser possível encontrar cães e gatos para adoção.  

Mais informações sobre a pesquisa estão disponíveis no blog da Cobasi.


Férias de verão: momento de proteger o pet!

Foto por boykoimages em freepik
Pulgas, carrapatos, verminoses e doenças importantes como a Leishmaniose tem maior ocorrência nos períodos de viagem, prevenção é primordial para a saúde do pet

 

Com a chegada do verão e as férias de fim de ano, muita gente se prepara para pegar a estrada em busca de descanso ou novos destinos para explorar e, sempre que possível, na companhia dos pets!

É nesta época do ano, também, que devemos reforçar a proteção dos pets contra pulgas, carrapatos, e doenças causadas por vírus, bactérias e parasitas.

“Algumas doenças como a Leishmaniose Visceral Canina não estão muito no radar do tutor e não fazem parte das vacinas mais frequentes dos pets. Para quem quer viajar com os cães, principalmente para áreas de praia ou que tenha maior incidência de mosquitos, como o ‘mosquito-palha’, a prevenção contra a doença é primordial, visto que é uma doença séria e que pode inclusive acometer os humanos”, relata Nathalia Fleming, médica-veterinária gerente de produtos pet da Ceva Saúde Animal.

A Leishmaniose Visceral Canina, também conhecida como Calazar, é uma doença causada por um protozoário transmitido através da picada do mosquito-palha. Ao picar um animal infectado o mosquito se contamina com o protozoário Leishmania infantum chagasi e passa a contaminar outros animais através de sua picada.

O protozoário ataca o sistema imunológico dos cães, mas a doença é conhecida como uma doença silenciosa e difícil de ser controlada, porque muitos cães contaminados podem ser assintomáticos e não apresentar nenhum sinal clínico.

“Do momento da picada até as primeiras manifestações clínicas pode acontecer um intervalo de até 6 anos, dependendo do animal. E mesmo ele não apresentando nenhum sinal de estar doente, ele acaba atuando como reservatório do parasita e, se for picado por outro mosquito-palha em uma região em que não há casos da doença, possivelmente transmitirá aos outros animais”, Nathalia explica. “Por isso, especialmente nas férias, o cuidado contra a leishmaniose precisa ser redobrado”, reforça.

Para a maioria destas doenças e parasitoses os especialistas recomendam métodos multimodais de combate e prevenção, como por exemplo a combinação de vacinação preventiva e a utilização de repelentes tópicos veterinários formulados especialmente para os pets.

“A vacina Leish-Tec® é a única vacina para os cães contra a Leishmaniose Visceral Canina aprovada pelo MAPA e Ministério da Saúde do Brasil. A proteção individual da vacina é de até 96%, e a sua combinação com o repelente tópico Vectra 3D® cria uma defesa 360º do pet. O Vectra 3D® tem a vantagem de também proteger contra pulgas, carrapatos e outros mosquitos que podem transmitir diferentes doenças ao pet”, a profissional elucida.

 

Quais os sintomas da Leishmaniose?

Os principais sintomas da doença são a perda de pelos (alopecia), lesões de pele e úlceras (principalmente na orelha, cauda e focinho), descamação da pele na região do focinho, hiperpigmentação, emagrecimento, falta de energia, anorexia e crescimento acelerado das unhas (onicogrifose).

Animais com a doença mais avançada podem apresentar aumento do baço, aumento do fígado, problemas no fígado, vômitos, diarreia que pode apresentar sangue, perda muscular, alterações oftálmicas e problemas locomotores e articulares.

“Além destes sintomas, como a Leishmaniose enfraquece o sistema imunológico do pet, ele fica mais susceptível à outras doenças causadas por vírus e bactérias. Se a Leishmaniose não for corretamente diagnosticada e tratada por um médico veterinário ainda no seu início, a doença pode levar o animal ao óbito.” Nathalia alerta.  

 

A Leishmaniose tem cura?

Até alguns anos, todos os animais diagnosticados com Leishmaniose deveriam ser eutanasiados, seguindo as diretrizes dos órgãos de saúde pública. Atualmente esta recomendação já não é mais obrigatória, mas não existe cura total da Leishmaniose nos cães.

“O que existe é a cura clínica, utilizando fármacos adequados que são capazes de reduzir a quantidade dos parasitas circulantes no organismo do pet, possível de combater e minimizar os sintomas da doença e trazendo uma melhor qualidade de vida ao cão. Mas nenhum remédio conhecido até hoje é capaz de eliminar completamente a Leishmania do organismo do pet. Por isso a prevenção é tão importante, o tutor precisa estar atento para utilizar métodos de proteção que reduzam de forma significativa as chances do animal contrair a doença”, finaliza.

 



Ceva Saúde Animal
www.ceva.com.br

 

Entenda como os fogos de artifício prejudicam os animais

Lei que proíbe fogos barulhentos no estado é pouco respeitada, o que gera um grande incômodo para os pets.


Final de ano chegando e a preocupação da maioria dos tutores é com o conforto de seus pets na hora dos fogos de artifício. No Rio Grande do Sul  existe a Lei 15.366, que proíbe a queima e soltura de fogos ruidosos, porém tem pouca adesão da população. Essa regulamentação estadual prevê R$10 mil de punição para quem for pego descumprindo a lei.

Segundo o médico veterinário Ruben Lundgren Cavalcanti, que também é CEO do grupo Hospitalar Pet Support, o barulho assusta muito os animais. Isso acontece, pois eles possuem uma capacidade de ouvir muito mais eficiente do que os seres humanos. “A audição dos pets é bastante sensível, por isso barulhos causam tanto incômodo. Os fogos de artifício deixam eles estressados, agressivos e assustados, o que acaba gerando acidentes e até descompensação em pacientes cardiopatas”, salientou.

Quando ficam assustados com os barulhos dos fogos, alguns pets podem tentar fugir, e acabar se perdendo de casa, pulando de locais altos ou sendo atropelados na rua. Quando chegam no auge da ansiedade podem perder as unhas das patas de tanto raspar nas paredes e portas. Alguns chegam a morder objetos da residência e, até mesmo, as próprias patas, o que pode gerar machucados profundos. 

O Gerente Técnico do Grupo Hospitalar Pet Support, Luís Felipe Schoingele Nunes, separou algumas dicas para melhorar o conforto dos pets neste momento delicado. Segundo ele, o ideal é consultar um veterinário antes de eventos estressantes, pois existem medicações que podem ajudar na ansiedade dos animais. “Esses remédios funcionam, mas precisam ser administrados dias antes do evento estressor. A consulta é essencial para que a gente consiga definir um protocolo para cada animal”, acrescentou.

Outra dica é colocar algodão nos ouvidos para abafar o barulho, porém, é necessário cuidado, pois o pet pode acabar comendo e o tutor não pode esquecer de retirar. Além de optar sempre pelos lugares mais silenciosos da casa e jamais deixar os animais sozinhos. 


Saiba quais alimentos típicos das ceias seu pet não pode comer

 

Com a proximidade das festas de final de ano, nosso paladar fica aguçado ao pensarmos nas delícias típicas da época, especialmente das ceias de Natal e Réveillon. Para muitos tutores de pets, esse também pode ser o momento de agradá-los com petiscos que fazem parte da alimentação dos humanos, e até mesmo oferecer as sobras das ceias. Mas ainda que seja “só um pedacinho” para matar a vontade daquele olhar pidão, esses alimentos podem ser altamente prejudiciais aos animais. 

Além das sobras das ceias, há uma série de comidas típicas desta época do ano que apresentam riscos ocultos para nossos amigos de quatro patas: “É importante alertar os tutores para não oferecerem esses alimentos aos seus animais, pois podem causar intoxicação, ocasionando diarreia, vômitos e danos ao sistema digestivo”, orienta Mariana Fragoso, médica veterinária da Adimax e doutora em nutrição de cães e gatos. 

A veterinária cita alguns exemplos de alimentos típicos das festas de fim de ano que colocam em risco a saúde dos animais de companhia: 

- o primeiro item da lista de alimentos proibidos é o chocolate, presente nas sobremesas e nos chocotones, pois contém duas substâncias tóxicas para cães e gatos: cafeína e teobromina, que podem provocar vômitos, diarreia, convulsões e problemas cardíacos. Para animais mais sensíveis, podem até levar à morte. Vale destacar que o tutor que pensar em oferecer um chocolate mais amargo, acreditando ser menos prejudicial, estará colocando o animal em risco, pois o teor de teobromina é maior; 

- o açúcar, presente nas sobremesas, além de não conter nenhum valor nutricional, pode causar problemas como obesidade e diabetes; 

- a uva fresca ou passa, tão comum nesta época, é uma das frutas mais perigosas para os cães, pois contém uma substância tóxica aos animais que pode provocar alterações como o aumento da frequência urinária e da ingestão de água, ocasionando lesão nos rins; 

- temperos como o alho e a cebola, usados nas preparações e considerados saudáveis na dieta humana, podem atacar as células do sangue dos animais, podendo causar anemia. 

A médica veterinária pode dar mais informações sobre o assunto e alertar os tutores para os riscos de oferecer esses alimentos, orientando-os sobre a importância de manter a rotina alimentar do pet neste período de festas.


Barulho da queima de fogos de artifício pode causar doença em pets

A audição dos cachorros e gatos chega a ser quatro vezes mais sensível que a humana. As festas de final de ano acabam sendo um problema para a saúde dos animais de estimação.

 

As festas de Natal e Ano Novo geralmente são animadas e barulhentas, principalmente com a queima de fogos de artifício. Mas o artefato que diverte as pessoas por suas variadas cores e formas no céu, acaba prejudicando a saúde dos animais de estimação. Sinais graves de estresse, agressividade, ansiedade e até mesmo infarto são algumas das possíveis consequências. 

Segundo a médica veterinária responsável pela plataforma online de teleorientação veterinária, TioChico, Fernanda Loss, isso acontece devido a hipersensibilidade auditiva dos pets. “Cães e gatos chegam a ter a audição quatro vezes mais sensível que a nossa. Então, se nós ouvimos o barulho dos fogos de artifício relativamente altos, eles ouvem quadruplicado. Isso faz com que eles entrem em estado de pânico e acabam passando por consequências sérias”, explica.

Fernanda esclarece que tais consequências podem levar a situações de emergência, como por exemplo o pet apresentar convulsões, no desespero pela fuga ser atropelado, cair de janela, sacada, cortar tela de proteção e até mesmo quebrar vidros. Com a agitação e o medo por causa do barulho, o pet pode acabar se machucando de forma muito grave. “Já tivemos casos em que o cão atingiu um nível de estresse tão elevado que acabou falecendo por causa dos ferimentos ocasionados por tentar fugir”, conta.

A médica veterinária orienta que durante a queima dos fogos de artifícios, o pet seja posicionado em um cômodo seguro e totalmente fechado, de preferência onde não haja nenhum objeto com que ele possa se ferir;  O recomendado é não deixá-lo sozinho; Se ele se esconder, respeite, pois é a forma que ele se sente seguro; Além disso, nunca deixe-o preso com coleira, isso pode provocar machucados e até enforcamento; Por fim, colocar bolinhas de algodão nos ouvidos dele um pouco antes do barulho começar, também é indicado.

Caso você queira acostumá-lo com barulhos e agito no ambiente, inicie um treinamento com o pet, por pelo menos 30 a 60 dias antes da exposição. Lembrando que esse treinamento deve ser orientado por um médico veterinário, melhor ainda por um especialista em comportamento. A socialização é muito importante para os pets, por isso, iniciar desde filhote, ajuda a amenizar o estresse nesses momentos.

O empresário e sócio da plataforma online de teleorientação veterinária, TioChico, Claudio Goldsztein, ressalta que além dos cuidados momentâneos, o recomendado é que o pet tenha o acompanhamento constante do veterinário. “As recomendações para amenizar as complicações são indispensáveis, mas a orientação periódica do veterinário pode colaborar com a diminuição desses sentimentos nos pets. Existem muitas alternativas para “acostumar” os animais de estimação previamente com essas situações sem apresentar nenhum desconforto ou risco à ele, mas para isso, é importante ter as recomendações específicas para a personalidade do seu pet. Neste sentido, o TioChico tem sido uma facilidade para os tutores que buscam além de consultas, orientação”, argumenta. 


Como cuidar dos pets durante a queima de fogos

Imagem de wirestock no Freepik


Especialista em comportamento animal dá dicas de como cuidar do animalzinho durante a virada do ano


É sabido que os cães são mais sensíveis aos sons que os humanos e se assustam com os fogos com mais facilidade. Gatos também podem apresentar esse medo, mas em menor escala. Cleber Santos, especialista em comportamento animal e CEO da Comportpet, empresa especializada em adestramento e comportamento animal, explica que é comum receber ligações de tutores reportando episódios de vômito, ansiedade, convulsões e taquicardia nos pets após a virada de ano.

Para evitar as situações, o especialista também recomenda um preparo prévio - no mínimo - na semana anterior à virada de final de ano para evitar sofrimento na hora H. Algumas dicas: 


Na semana anterior à virada de final de ano

  • Acostumar o pet com os fogos de artificio, colocando como som ambiente nos dias anteriores ao Réveillon. Parece estranho, mas isso o fará associar o ruído a algo familiar, reduzindo o estresse.  O ideal é praticar isso na hora da alimentação e das brincadeiras para que o pet crie associações positivas.


Dia 31 chegou. O que fazer?

  • Cansar o animal durante o dia, com um longo passeio e brincadeiras para que ele esteja menos atento aos barulhos por conta do cansaço.
  • Outra maneira de aliviar a intensidade dos fogos é colocar chumaços de algodão no ouvido do animal.
  • Na hora dos fogos, o indicado é não ficar compensando o pet para que ele não associe medo a carinho, o que pode estimular esse comportamento. No momento do ruído intenso, o indicado é interagir com ele também.
  • Em casos de pets com pré-disposição a cardiopatias ou convulsões, é possível recorrer a calmantes naturais, porém sempre com a orientação de um veterinário.
  • Para receber pessoas em casa: caso seu cachorro não seja sociável ou seja ansioso, a dica é deixá-lo com a coleira por cerca de 30 minutos, até ele ficar mais tranquilo e entender que a visita não oferece risco. Ao sentir que está relaxando, comece um processo de liberação pela casa 1) primeiro solte a guia para, se tiver alguma situação, você ter onde pegar e 2) com o tempo, soltar de uma vez o pet para que ele participe da festa.
  • Mesmo com todo o treinamento, evitar deixar o animal sozinho no momento da queima de fogos. Caso o tutor precise se ausentar no réveillon, o ideal é recorrer a um hotel para cães, que tenha uma equipe especializada para dar suporte ao pet na hora da virada.
  • Deixar o pet em um local no qual ele se sinta seguro, longe de portas e janelas de vidro, piscinas e rotas de fuga. Fechar portas e janelas e isolar o ambiente também ameniza o barulho.

 

Cleber Santos - especialista em comportamento animal e CEO da Comportpet, empresa especializada em adestramento e comportamento animal. A empresa possui o braço “Universidade Comportpet”, de capacitação de profissionais e empreendedores do setor.


Viagem com pets exige planejamento especial antes mesmo de entrar de férias

O período de férias de verão está chegando, e com ele aquela ansiedade gostosa para quem pretende viajar. Se levar o pet faz parte do plano, o dono pode ter duas certezas: a primeira é de que o bichinho tem tudo para desfrutar do passeio tanto quanto os humanos. A segunda é de que é preciso tomar muitas precauções para garantir que isso ocorra.

Seja de carro, trem, ônibus ou avião, essa viagem deve começar bem antes, numa visita ao veterinário. “É ele quem pode dar todas as orientações necessárias para que a experiência de viagem do seu pet seja a mais agradável possível. E, claro, garantir que as vacinas estejam em dia, porque esse é um requisito importante, principalmente para quem for viajar de avião”, explica Simone Cordeiro, diretora-comercial da Au!Happy, empresa pioneira em oferecer planos de saúde especial para os pets.

O atestado médico veterinário, segundo ela, é o passaporte necessário do animal, seja para voos domésticos ou internacionais. Mas esse documento é apenas parte do procedimento que o dono de pet deve ter. “É muito importante que o turista que for pegar um voo fique bastante atento às exigências da companhia aérea, e, no caso de uma viagem internacional, também observe as legislações de cada país sobre o desembarque de animais”, alerta. “Há países que determinam até que o animal passe por um período de quarentena para assegurar que está em boas condições de saúde”, completa.

Qualquer que seja o destino, a bagagem do pet também precisa estar preparada. Os itens indispensáveis são os medicamentos que ele toma, acompanhados da receita emitida pelo veterinário. Simone orienta que também é preciso lembrar de levar papel higiênico e os brinquedinhos preferidos do animal para que ele se sinta mais à vontade, bem como lençóis ou cobertores extras para assegurar que ele estará confortável.

Outro item importante a se pensar é na temperatura do ambiente. Os humanos se ambientam facilmente ao uso do ar condicionado no carro. Mas a reação entre os bichinhos é diferente. “As temperaturas corporais deles são maiores do que as nossas. A dos cães varia entre 37,5º e 39,5º, enquanto a dos gatos oscila entre 38º e 39,2º. Ou seja, o que para nós pode ser uma febre forte, para eles é uma condição normal. Considere que, diretora da Au!Happy.

Uma última recomendação é quanto à alimentação. Principalmente para as viagens de carro ou ônibus. Esses veículos naturalmente balançam muito quando estão na estrada, e isso pode provocar enjoos no pet. Para evitar esse tipo de problema, o ideal é não alimentá-lo algumas horas antes de pegar estrada. Simone recomenda ainda que a família pesquise sobre a qualidade da água no destino. Se for um lugar onde não seja tão confiável, o melhor é compartilhar a água mineral também com eles.

“São cuidados pequenos, mas que fazem toda a diferença para eles. Se mantiver essas orientações, e conversar antes com um veterinário, é garantia de que a viagem para eles será de uma bela experiência. E outro ponto importante: não se esquecer de tirar muitas fotos para registrar os momentos da família”, conclui.


UVA PASSA NA CEIA DO PET? NÃO PODE! VEJA QUAIS ALIMENTOS DAS FESTAS DE FIM DE ANO DEVEM PASSAR LONGE DO CARDÁPIO DOS ANIMAIS

 Comer também é um momento de prazer para os pets, mas alguns alimentos tradicionais da ceia dos humanos podem trazer riscos e não devem ser oferecidos aos animais. Para incluí-los nas festividades é possível montar um cardápio nutritivo e saboroso feito para eles

 

As festas de fim de ano estão chegando e uma coisa é certa: a ceia de Natal está entre os momentos mais aguardados pelas famílias. A mesa farta nesse período aguça o paladar não só dos humanos como também dos pets - que, claro, são parte da família e merecem fazer parte das comemorações. Mas é preciso tomar alguns cuidados com a alimentação de cães e gatos neste período, alguns alimentos típicos desses banquetes, como a uva, a uva passa e algumas oleaginosas, como macadâmia, por exemplo, são tóxicos para os pets e podem acarretar sérios problemas de saúde, ou seja, não devem ser compartilhados com eles durante as festividades. Por isso, é importante que os tutores preparem uma ceia especialmente para os seus melhores amigos de quatro patas. Para não deixá-los de fora das comemorações, é possível montar um cardápio variado e com sabores irresistíveis também para eles. 

Isso porque cães e gatos têm o organismo muito diferente do ser humano e muitos alimentos aparentemente inofensivos podem ser tóxicos para eles. De acordo com a médica veterinária especialista em nutrição Mayara Andrade, de GranPlus, marca de pet food Premium Especial da BRF Pet, neste período do ano muita gente acaba oferecendo alimentos da ceia para os animais, o que pode levá-los a episódios de vômito, diarréia, fraqueza e depressão, podendo evoluir, no caso das uvas e passas para insuficiência renal e no caso da macadâmia até alterações neurológicas. 

"Quando pensamos nos alimentos amplamente utilizados nos pratos típicos da ceia de Natal devemos redobrar a atenção, já que muitos desses alimentos são tóxicos para os pets e dependendo da quantidade consumida podem acarretar problemas mais sérios de saúde. Outro ponto bem importante é que, geralmente, os pratos da ceia são temperados com cebola, alho e seus derivados, que também são tóxicos para os pets. Nesse caso, além dos sintomas básicos de intoxicação, o quadro pode evoluir para alterações hematológicas, afetando a produção de células vermelhas do sangue pela medula óssea. Além disso, bebidas alcoólicas, amplamente consumidas nessas datas e o chocolate muito utilizado no preparo de sobremesas, também podem causar intoxicações de variados graus", explica Mayara.

Para evitar que o pet passe mal nesse período de festas, a veterinária recomenda que os tutores fiquem atentos não só para evitar oferecer esses alimentos e restos da ceia, como também para eles não acabarem "roubando" das mesas ou do que cai no chão durante as festividades. Uma atenção extra com os convidados, que muitas vezes desconhecem os riscos dos alimentos e oferecem aos pets como um “agrado”. "As consequências deles consumirem esses alimentos podem variar de intoxicações de diversos graus podendo evoluir para quadros mais sérios que podem comprometer a qualidade de vida dos pets. Vale ressaltar que, em alguns casos, não há um antídoto específico a ser usado e o tratamento é paliativo e inespecífico, o que pode acarretar consequências permanentes ou evoluir para o óbito", alerta.

 

Como montar uma ceia para os pets 

Comer também é um momento de prazer para os pets. E nenhum ser humano resiste aos olhares pidões dos animais quando eles avistam e sentem o cheiro de uma comida gostosa. Por isso, é possível montar para eles uma ceia diversificada, saborosa e nutritiva para agradar até os paladares mais exigentes de cães e gatos. 

"Caso o tutor queira oferecer um cardápio diferente para os pets, há opções de alimentos industrializados e seguros para eles que podem fazer parte desse dia especial - como alimentos úmidos no sabor Peru, por exemplo. Além disso, podemos compor a 'ceia pet' com opções caseiras que não ofereçam riscos: entre os alimentos que normalmente consumimos na nossa ceia natalina, os vegetais cozidos e frutas, com exceção da uva, por exemplo, podem ser oferecidos para os animais", explica a veterinária, lembrando que seja qual for a escolha, o tutor deve consultar o médico-veterinário que acompanha o pet para decidir qual a melhor opção. 

Quem pretende proporcionar algo ainda mais especial para os pets também pode preparar receitas utilizando a própria ração seca, que é nutritiva e saborosa. Um exemplo é o famoso "sorvetinho de ração", uma técnica de enriquecimento ambiental que faz o pet comer mais devagar e ficar mais relaxado, sem precisar pedir comida para quem está jantando na mesa. "Esse tipo de receita é interessante porque o sorvete demora para ser consumido pelo pet, é super fácil de fazer e vai mantê-lo entretido por muito tempo (tempo suficiente pros humanos comerem a ceia)", completa.

 

Aprenda a receita do "sorvete de ração" 

Para fazer o "sorvete de ração" do seu pet, você vai precisar de:

  • Metade da porção de ração seca que o seu cão come por refeição;
  • Metade de um sachê GranPlus do sabor de preferência do pet;
  • 50ml de água filtrada ou o quanto for necessário para cobrir a ração.

Para o preparo, basta misturar a ração a seca, a úmida e a água em um recipiente que possa ser congelado, como formas próprias para gelo. Deixe no freezer por ao menos cinco horas e está pronto.


GranPlus

BRF Pet


Cuidados com a alimentação do pet nas festas de fim de ano

Shutterstock/Divulgação PremieRpet®
Celebrações podem reunir alimentos perigosos para a saúde de cães e gatos 

 

O Natal e Ano Novo são épocas de reunir a família, celebrar e… comer! Assim, é preciso redobrar a atenção com os pets, já que as refeições típicas das festas de fim de ano podem fazer muito mal aos cães e gatos! 

Nem todos os alimentos consumidos podem ser compartilhados com os amigos de quatro patas. Alimentos que fazem a alegria dos humanos podem esconder diversos perigos para os animais. Uva, chocolate, alho e cebola são apenas alguns exemplos de ingredientes muito usados nos pratos típicos desta época do ano e que podem intoxicar cães e gatos. 

Por isso, é muito importante resistir aos olhares pidões, aos apelos insistentes e não partilhar as refeições e aperitivos com os pets. Os petiscos também não devem ser oferecidos em excesso para não comprometer o equilíbrio nutricional nem interferir no apetite, fazendo com que o pet deixe de comer sua refeição habitual. 

Como evitar intoxicação alimentar no pet nas festas de fim de ano

· Alimentos tóxicos: fique atento aos alimentos que fazem parte da ceia, mas são proibidos para cães e gatos, como a cebola, alho, chocolate, uva e macadâmia.

· Cuidados com as bebidas: não deixe copos de bebida alcoólica pela casa. Além de afetar o estômago, a bebida pode causar sérias complicações, como a intoxicação alcoólica.

· Atenção com o lixo: mantenha o lixo em locais apropriados e fora do alcance dos animais. Isso pode causar intoxicação alimentar e até mesmo ferimentos, dependendo do tipo de material que houver dentro do lixo.

· Enfeites natalinos: os enfeites espalhados pela casa também podem causar danos aos pets. Objetos em locais de fácil acesso, como na árvore de Natal, podem ser pegos pelo animal e até ingeridos, causando engasgamento ou algum problema mais sério. 

Seguindo essas dicas, o melhor amigo poderá aproveitar as festas de fim de ano junto com a família, com saúde e sem sustos!



PremieRpet®
www.premierpet.com.br
PremieRpet® Responde: 0800 055 6666 (de segunda a sexta, das 8h30 às 17h30).


Dicas para o bem-estar dos pets nas viagens do fim de ano

 

O tutor precisa estar atento às necessidades do animal e preparar uma malinha com os objetos do pet, além de pensar na segurança e bem-estar durante o trajeto


Férias de verão para muita gente é sinônimo de viagem, e sempre que possível levando o pet junto. Enquanto os felinos são animais extremamente caseiros e prezam pelo seu território, os cães são companheiros que topam qualquer aventura, afinal, eles adoram desbravar novos locais e fazer novos amigos!

Para que o pet e a família tenham momentos de diversão e uma coletânea de boas memórias criadas na viagem, é importante planejar o roteiro levando em conta algumas necessidades do pet, programando paradas durante o trajeto e verificando a disponibilidade de locais pet friendly para que o companheirinho peludo também participe dos passeios.

“O tutor deve lembrar que o pet também está viajando, então é essencial que ele tenha uma malinha com seus brinquedos, comida, os remédios que toma, caminha ou cobertor para que ele possa dormir confortável, shampoo e toalha caso haja necessidade de dar banho durante a viagem”, explica Tais Motta Fernandes, médica veterinária gerente de produtos da Avert Saúde Animal.

A profissional também lembra que segurança é importante, por isso é recomendado que o pet tenha uma coleira com identificação do animal, nome e telefone do tutor. A carteirinha de vacinação do animal também deve ser levada, caso haja necessidade de passar em consulta durante a viagem, e o tutor deve estar atento sobre quais os veterinários mais próximos do local em caso de urgências.

Para que a viagem seja segura e confortável aos peludos  , é importante que o transporte seja feito usando um dispositivo de segurança adequado para o seu porte, como caixas de transportes, cadeirinhas ou cinto de segurança específico para pet. Antes de pegar a estrada, um passeio longo ajuda a gastar energia e relaxar, deixando o pet mais tranquilo durante o percurso.

“Alguns pets são mais sensíveis aos movimentos do carro, ficando enjoados e até mesmo vomitando. É aconselhável que o tutor reduza a quantidade de alimentos fornecida ao pet no dia da viagem, oferecendo alimentos leves até cerca de 2h antes do momento de pegar a estrada. Em alguns casos, pode ser necessária a utilização de medicações para prevenir o enjoo, mas sempre seguindo as recomendações do médico veterinário responsável pelo pet”, Tais instrui.

É aconselhável pegar a estrada nas horas mais fresquinhas do dia, no comecinho da manhã ou finalzinho da tarde, para que o calor não seja um fato estressante para o pet. Nos trajetos mais longos, é importante pensar em paradas a cada duas ou três horas para que o pet beba água, faça as suas necessidades fisiológicas em local apropriado e estique as patinhas. Caminhar um pouco durante estas paradas pode ser uma ótima opção para os pets e para os humanos!

“Ao chegar no destino é importante proporcionar ao pet um momento em que ele possa fazer o reconhecimento do local. O tutor deve deixar bem exposto o local de fácil acesso que vai ser destinado ao pet, com os seus objetos de uso individual, brinquedos, coberta, tapetinho higiênico e tudo o mais. Assim o pet já vai se sentir mais confortável. Vale lembrar que passeios em praia e piscina precisam de atenção redobrada, e sempre que possível é importante utilizar protetor solar  nas áreas sem pelos, como focinho, barriga, ponta das orelhas e patas, especialmente em dias mais ensolarados”, finaliza.


Verão com os pets: cuidados para garantir a saúde e a diversão


Foto: Vitor Zanfagnini
Altas temperaturas, clima chuvoso ou dias muito ensolarados podem colocar em risco a saúde dos animais de estimação

Clima quente e chuvoso pode colocar animais em risco


Dias mais quentes e férias são motivos para programar passeios e viagens na companhia dos pets. Mas apesar da diversão garantida, não dá para relaxar com os cuidados: altas temperaturas, clima chuvoso ou dias muito ensolarados podem colocar em risco a saúde dos animais de estimação. Para que o verão seja tranquilo, a médica veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade, preparou uma lista de cuidados.


  1. Cuidado com a hipertermia

Os cães apresentam uma temperatura corporal mais elevada que os humanos, entre 38,2ºC e 39,1ºC, e transpiram muito pouco pelas patas. A liberação do calor ocorre principalmente pela respiração, fazendo com que fiquem mais ofegantes e respirando com a boca aberta quando está muito quente. Já os gatos transpiram pelas patas, queixo, ânus e lábios. 

Embora pareça o contrário, a pelagem dos pets ajuda a controlar a temperatura corporal, pois evita que os raios solares e o calor atinjam diretamente a pele dos animais. No entanto, essa proteção tem limites. É preciso fornecer ambiente e recursos adequados para o pet se refrescar. O ar-condicionado é uma boa opção, principalmente, para as raças braquicefálicas (com focinho achatado), que têm maior dificuldade em respirar por apresentarem alterações anatômicas que geram obstrução das vias aéreas superiores, como prolongamento de palato, estenose de narinas e macroglossia (língua grande e grossa). Porém, a temperatura deve ficar em torno de 24º C, já que ambientes demasiadamente gelados podem causar hipotermias.

Pets dentro do carro? Perigo à vista. Mantenha o ar-condicionado ligado ou as janelas abertas e evite sempre os horários mais quentes. No quintal, assegure que o pet tenha áreas com sombra e piso fresco para ficar. Caso contrário, recolha-o para dentro de casa nos horários mais quentes do dia.

O alerta também vale para mudanças bruscas de temperatura. Se o pet está dando sinais de calor excessivo, procure refrescá-lo gradativamente com panos molhados em água fresca e ofereça água. O ideal é beber água gelada com muitos cubos de gelo para que o animal tome apenas uma quantidade suficiente de água evitando uma distensão gástrica excessiva e/ou vômitos e broncoaspiração, principalmente nos braquicefálicos.


  1. Uma boa hidratação é essencial

A desidratação é um dos principais riscos nessa época do ano, por isso, é muito importante ficar atento à quantidade de água ingerida. Uma boa dica é comprar potes graduados, nos quais o tutor pode acompanhar o volume ingerido.

Deixar vários potes de água pela casa e comprar fontes para os gatos também auxilia, pois os felinos adoram água em movimento. Uma maior quantidade de potes também estimula os animais a beberem água, principalmente, se estiver fresca e com cubos de gelo. Congelar frutas e legumes e oferecer como “sorvete” para os pets também vale.


  1. Atenção com a exposição ao sol

Cães e gatos adoram tomar sol e não é à toa. A luz solar é responsável pela absorção de vitamina D, fundamental para a imunidade, para prevenir problemas ósseos e também ajuda a aliviar dores musculares e articulares. Porém, como os pets não entendem os perigos da exposição excessiva, é preciso avaliar a temperatura e limitar os banhos de sol, se necessário. Quer passear com o seu cão? Somente até 10h da manhã ou após às 16h, mas para quem mora em uma cidade de clima muito quente, vale a pena iniciar o passeio ainda mais tarde, prevendo locais com sombra e muita água à disposição.

Também vale o alerta: o calor do piso pode queimar as patas, provocando dor e fissuras que podem permitir a entrada de bactérias, causando lesões e infecções. Antes de sair, o indicado é colocar a palma da mão no chão por um minuto. Se estiver confortável, passeio liberado. Caso contrário, será preciso esperar.

Filtro solar é indispensável. Passe o produto no focinho, abdomên, pontas das orelhas e áreas com menos pelos. “O uso do protetor solar deve ser um hábito diário para os cuidados com os pets, assim como deve ser para os humanos, pois é uma importante forma de prevenção do câncer de pele, principalmente, para aqueles com pelagem e pele clara, com focinhos e extremidades despigmentadas. Uma dica é manipular o protetor solar com ativos que promovem a hidratação da pele ou com repelente, desta forma, aproveitando a aplicação para aumentar os cuidados”, aconselha a veterinária.


  1. Banho e tosa merecem atenção especial

Embora sejam refrescantes, os banhos em excesso retiram a proteção natural da pele, o que pode ser prejudicial para os animais. O indicado é que os cães tomem banho com o intervalo mínimo de uma semana. Já para os gatos, a recomendação é não dar banhos em pet shops, pois eles realizam a sua própria higiene, além de se estressarem muito com o calor e a mudança de ambiente.

Tosar demasiadamente os pelos também pode ser prejudicial, pois pelos curtos demais deixam a pele mais exposta, podendo causar queimaduras. O ideal é buscar um tosador experiente e seguir a recomendação para cada raça. Uma alternativa eficiente é fazer a tosa higiênica, tosando uma área maior do abdomên para ajudar o pet a se refrescar.


  1. Capriche na prevenção

Entre os meses de novembro e março, há chuvas e calor em excesso, fatores que promovem uma maior proliferação de pulgas, mosquitos e carrapatos, por isso, a prevenção com antipulgas e carrapaticidas precisa ser ainda maior. Pulgas causam desconforto, podem transmitir vermes e causar problemas de pele, como a Dermatite Alérgica à Picada de Pulga (DAPP), para animais que apresentam sensibilidade. Carrapatos podem transmitir doenças hemolíticas graves como a erliquiose e a babesiose, infecções que causam anemias, hemorragias, insuficiência renal, alterações neurológicas, perda de apetite, icterícia, cansaço e depressão no animal. Ambas são gravíssimas e com grandes chances de óbito, se não tratadas de forma adequada.

Vermífugos protegem contra diversas verminoses e, conforme a composição, previnem também a dirofilariose (doença do verme do coração), transmitida por mosquitos, principalmente em cidades litorâneas. “Para prevenção do verme do coração é indicada a administração mensal do vermífugo. O uso de repelentes, próprios para animais, também é recomendado para complementar a prevenção dessa doença, evitar picadas comuns e como coadjuvante nos cuidados para combater a leishmaniose, doença grave que pode ser prevenida com vacina própria para esse fim”, explica Farah.

É fundamental consultar o médico veterinário para orientação dos cuidados adequados, incluindo a vacina polivalente, pois doenças como a parvovirose, a cinomose e o coronavírus são ainda mais comuns no verão.


  1. Facilite os tratamentos preventivos

Com tantos cuidados, algumas alternativas podem facilitar a prevenção. “Medicamentos manipulados são feitos na dose exata para o pet e podem combinar mais de um fármaco, o que otimiza a administração e pode reduzir custos. Além da variedade de formas farmacêuticas e flavorizantes que agradam aos pets e facilitam a administração dos medicamentos”, indica a veterinária. Para os cães que aproveitam o verão para tomar banhos de mar ou piscina, a dica é optar por antipulgas de administração oral, já que os de uso tópico terão menor durabilidade.

 


DrogaVET
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Viajar com animais requer cuidados especiais

Caixa transportadora garante segurança do pet/DIVULGAÇÃO
Médica veterinária fala sobre medidas de segurança com os pets em viagens longas no final do ano


O recesso de final de ano se aproxima e, com esse período, as viagens para recompensar o trabalho e sair da rotina. Para quem tem cães e gatos e não abre mão de passar momentos especiais com seus bichinhos, é importante ter atenção a detalhes para garantir que a trajeto seja seguro para os animais e despreocupante para os tutores.

A docente do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, professora Vanessa Lowe, alerta para os principais pontos para planejar um passeio. “É preciso colher informações sobre o local, considerando que a maioria dos destinos só permitem a entrada de pets com determinadas vacinas por exemplo, portanto, é necessário estar em dia com as vacinações e medicações”, alerta.

Os tutores devem ter em mãos o atestado sanitário do seu animalzinho de estimação, certificante de que o animal está em boas condições de saúde e atende às medidas definidas pelos órgãos públicos, além da carteira de vacinação. A documentação é imprescindível até mesmo para trajetos feitos em veículo próprio. Em caso de viagem internacional, o comprovante de chipagem também é necessário.

“Para facilitar a comunicação, os dados mais importantes podem estar presentes na coleira de identificação, como nome e telefone dos donos. Hoje em dia, existem tags para colocação na coleira, que, por meio de um aplicativo, auxiliam no acompanhamento e a localização do pet. Essa medida é válida para o dia a dia, mas torna-se indispensável em locomoção para lugares distantes”, lembra a docente.


CAIXA DE TRANSPORTE

Além de ser uma exigência em companhias rodoviárias e aéreas, uma viagem de carro se torna mais segura quando o pet está acomodado em uma caixa de transporte confortável. O Código de Trânsito Brasileiro não permite que animais fiquem entre as pernas do passageiro ou nos bancos de veículos, assim como em caçambas de pick-ups e caminhonetes.

“O cachorro ou gato pode se familiarizar com a caixa algumas semanas antes do passeio, por exemplo, e isso evita problemas no futuro”, indica a médica-veterinária. “Para isso, podemos colocar brinquedos e cheiros aos poucos, a fim de acostumá-los a esse ambiente, desse modo, o trajeto será mais tranquilo”, afirma. A mesma técnica se aplica a outros pets não convencionais, como coelhos.

A docente indica, também, que o percurso deve conter paradas planejadas, para que os seus bichinhos possam fazer suas necessidades (urinar e defecar) e tomar água. Segundo a professora, o ideal é que os animais parem de se alimentar 3 horas antes da partida. “Os intervalos diminuem os riscos de enjoos e você chega a seu destino sem grandes problemas”, completa.

 

Anhanguera
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