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quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

5 dicas para organizar sua vida financeira com uma planilha de gastos em 2023

  Especialista em educação financeira ensina como controlar as despesas, estabelecer metas de criar uma reserva financeira com ajuda de planilha 

 

De acordo com um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 69% dos cidadãos do país não conseguem guardar dinheiro no final do mês. Os brasileiros ainda têm dificuldades para organizar suas finanças pessoais e evitar endividamentos, mas aprender a ter uma reserva é importante justamente para ser utilizada em caso de imprevistos e situações emergenciais. Uma das soluções para isso é elaborar uma planilha de gastos para analisar o orçamento pessoal ou familiar.

 

“No começo pode parecer uma tarefa complicada, especialmente se a pessoa ainda não tem esse hábito. Mas uma das formas mais importantes de manter o controle da vida financeira, principalmente no final de ano, é organizar o orçamento pessoal e ter uma reserva, por meio de uma planilha de gastos”, explica Thaíne Clemente, Executiva de Estratégias e Operações da Simplic.

 

Por isso, antes de começar ou concluir uma reserva financeira, é preciso ter um controle dos gastos e organizá-los. Pensando nisso, a especialista em finanças separou algumas dicas para começar uma planilha de gastos e concluir uma reserva financeira. Confira: 

 

1- Crie uma planilha


O primeiro passo é criar uma planilha para ter o controle dos gastos mensais. É possível fazer no próprio Excel ou utilizar um modelo pronto online. Para quem prefere baixar e imprimir, para anotar no papel, é importante manter a planilha visível, para não esquecer de atualizá-la. O importante é ter um formato que funcione para a pessoa. 

 

2- Organize seus gastos 

Para ter uma visão da entrada e saída de dinheiro, quais são os principais gastos e qual será o saldo para começar o próximo mês, é importante separar e organizar as contas. É possível separar por contas fixas, como aluguel, condomínio, mensalidades de escola/faculdade, água, energia, celular, além de gastos sazonais, como datas comemorativas, presentes, doações, entre outros. 

A planilha também pode ser organizada por categoria como moradia, alimentação e transporte. É importante projetar também as despesas anuais como IPVA, IPTU e rematrículas, para não ser pego de surpresa. Quanto mais detalhada, melhor o controle financeiro. 

 

3- Preencha a planilha e conheça seus gastos 

Com a planilha pronta, é hora de preenchê-la conforme os gastos no final do dia ou da semana. Conforme a planilha for preenchida, será possível entender a sua situação financeira: quanto dinheiro está entrando e saindo, para onde vai, quando o dinheiro saiu e quanto foi direcionado para cada coisa. Com esse mapeamento, você pode identificar alguns problemas como gastos sem necessidade ou acima do normal. 

 

4- Reduza gastos e estabeleça limites

Agora que você já está com a planilha pronta, entendeu os seus gastos e fez um mapeamento das suas finanças e possíveis problemas, é hora de reduzir gastos e estabelecer metas para ter a sua reserva financeira. A redução de gastos não é fácil e está atrelada a hábitos. Talvez seja necessário repensar algumas ‘necessidades’ e abrir mão de algumas coisas para conseguir economizar. 

Essa redução é importante para pagar as dívidas, preencher lacunas e montar a sua reserva financeira. Além disso, nunca gaste mais do que o que você ganha e considere a sua renda e também a situação econômica atual para estabelecer limite de gastos. 

 

5- Tenha metas para concluir a sua reserva  


Com a organização financeira, entendimento dos gastos, economia e limites, é possível retirar um valor delimitado por você todo o mês, sem prejudicar suas contas, para concluir ou até mesmo iniciar a sua reserva financeira, de acordo com as suas necessidades, e estar preparado para imprevistos ou emergências. 

 

Simplic


Prorrogado o período de inscrições para o Vestibular das Fatecs


Vestibular das Fatecs tem mais de 18,7 mil vagas abertas para 87 opções em cursos superiores de tecnologia gratuitos

Novo prazo vai até 20 de dezembro, às 15 horas; exame do processo seletivo para os cursos superiores gratuitos das Faculdades de Tecnologia será aplicado no dia 8 de janeiro de 2023

 

O interessado em participar do processo seletivo das Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs) tem mais tempo para se candidatar a uma das 18,7 mil vagas de cursos superiores de tecnologia gratuitos oferecidos em todo o Estado de São Paulo. O novo prazo de inscrição vai até 20 de dezembro, às 15 horas, e o valor da taxa é de R$ 91. A prova será aplicada no dia 8 de janeiro de 2023.

O Vestibular das Fatecs para o primeiro semestre de 2023 disponibiliza vagas em 87 cursos, como Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Defesa Cibernética e Gestão Empresarial entre outros, todos gratuitos. Para concorrer a uma vaga, o candidato deve ter cursado o Ensino Médio regular ou equivalente, comprovando a conclusão até a data da matrícula.


Inscrições

A inscrição deve ser feita exclusivamente pela internet. É preciso preencher a ficha e o questionário socioeconômico. Feito isso, o candidato deve realizar o pagamento da taxa em dinheiro, em uma agência bancária de sua preferência, ou via internet, pelo aplicativo bancário ou ainda com cartão de crédito, por meio da ferramenta getnet, disponível no site do Vestibular. O pagamento deve ser realizado também até 20 de dezembro, data de encerramento das inscrições.

Após o preenchimento do formulário de inscrição, é preciso escolher um curso em primeira opção e, caso haja interesse, optar por um curso para segunda opção, em qualquer Fatec e período. Os cursos, vagas, períodos e unidades participantes estão disponíveis no site do processo seletivo e na página do Centro Paula Souza (CPS). O detalhamento do processo seletivo pode ser lido na Portaria.

Caso o candidato não tenha acesso a computador e internet, as Fatecs de todo o Estado disponibilizam os equipamentos para que seja feita a inscrição. O interessado deve entrar em contato com a unidade para agendar datas e horários disponíveis.


Inclusão

O candidato com deficiência ou que necessite de condições especiais para fazer a prova deverá indicá-las na ficha de inscrição eletrônica e, também, encaminhar o laudo médico, emitido por especialista, descrevendo o tipo e o grau da necessidade, por meio de link específico na Área do Candidato. Isso deve ser feito, impreterivelmente, até as 15 horas do 20 de dezembro. É possível solicitar atendimento diferenciado, como prova em braille ou ampliada, intérprete de libras ou local adaptado para fazer o exame. Também podem solicitar condições especiais candidatos de unidades prisionais e candidatas em fase de amamentação.

O candidato transgênero que desejar ser tratado pelo nome social deverá informá-lo, no ato da inscrição, no campo específico para tal. Não será possível solicitar a inclusão posteriormente. Também é preciso enviar, durante o preenchimento da ficha, via upload, imagem do RG (frente e verso) e uma foto 3×4 recente.

O Sistema de Pontuação Acrescida do Centro Paula Souza concede acréscimo de pontos à nota final do exame, sendo 3% a afrodescendentes e 10% a quem tenha cursado o Ensino Médio integralmente na rede pública. Se o candidato estiver nas duas situações, recebe 13% de bônus.

Cabe ao candidato verificar na portaria se tem direito à pontuação acrescida, porque a matrícula não poderá ser realizada e a vaga será perdida se as informações não atenderem às condições estabelecidas em sua totalidade.

É de inteira responsabilidade do interessado o correto preenchimento da ficha de inscrição, o envio de documentos e o cumprimento dos prazos estipulados.

Confira outras datas do calendário do Vestibular das Fatecs:

Até as 15 horas de 20 de dezembro: Inscrição para o processo seletivo;

5 de janeiro de 2023 – a partir das 15 horas: Divulgação dos locais de prova;

8 de janeiro de 2023 – às 13 horas: Exame do Vestibular;

9 de janeiro de 2023 – a partir das 15 horas: Divulgação do gabarito oficial

18 de janeiro de 2023 – a partir das 15 horas: Divulgação da lista de classificação geral e primeira lista de convocação;

19 e 20 de janeiro de 2023: Matrícula da primeira lista de convocados por meio do “Sistema de Matrícula Remota”;

30 de janeiro de 2023 – a partir das 15h: Divulgação da segunda lista de convocação;

31 de janeiro de 2023: Matrícula da segunda lista de convocação e envio de documentos.

 

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4103 (Capital e Grande São Paulo) e 0800-596 9696 (demais localidades) ou pelo site www.vestibularfatec.com.br


 Foto: Roberto Sungi

Centro Paula Souza


Correios lança emissão postal em homenagem ao forró

Na última terça-feira (13), comemorou-se o Dia Nacional do Forró. A data marca o nascimento do cantor e compositor Luiz Lua Gonzaga, responsável por disseminar esse gênero musical que, desde 2021, tornou-se Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Para homenagear o estilo, os Correios lançaram a "Emissão Postal Especial Série América – Arte – Forró”, bloco que também encerra o programa de selos de 2022. O lançamento faz parte da programação de comemoração dos 110 anos do Rei do Baião, que conta ainda com palestras, exposição e apresentações musicais que serão realizadas pelo Museu do Forró e pela Prefeitura de Caruaru.  

Classificado como supergênero musical, o forró reúne o xote, o xaxado, o baião e o arrasta-pé/pé-de-serra, e tem como base instrumental a sanfona (oito baixos), o triângulo e o zabumba. Duas linhas de pesquisa se apresentam em relação à origem do termo: a primeira, advinda da palavra “forrobodó”, que de acordo com o Dicionário Aurélio significa “arrasta-pé; farra; troça; confusão; desordem – é muito defendida pelos acadêmicos. A segunda, sem comprovação histórica, faz aposição às palavras inglesas “for all” (que em português quer dizer: “para todos”), mais popular entre forrozeiros e músicos.   

A popularização do gênero ocorreu na década de 50, com os sucessos "Forró de Mané Vito" e "Forró no Escuro”, introduzidos no cenário musical pelo o cantor e compositor Luiz Gonzaga. As letras falavam do modo de vida do homem sertanejo, retratando os hábitos, os costumes, as alegrias e tristezas, as dificuldades, os amores e desamores, as lembranças e saudades da terra nordestina. Essa é considerada a Primeira Fase, e nomes como Jackson do Pandeiro, Marinês, Dominguinhos e Sivuca seguiram os passos do Rei do Baião.   

Artistas como Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Elba Ramalho, Zé Ramalho, Gilberto Gil, e Nando Cordel, misturando os ritmos do Pop Rock com o Forró tradicional, em meados de 1975, promoveram a transição para Segunda Fase, a do Forró Universitário, que inseriu novos instrumentos como a guitarra elétrica e o contrabaixo.   

Na Terceira Fase, o Forró Eletrônico dos anos 1990 apresentou um ritmo mais estilizado, mesclando o Forró ao estilo Sertanejo Romântico. A sanfona, o triângulo e a zabumba cederam espaço para o órgão eletrônico, para a bateria e demais outros instrumentos, que formam uma banda composta por integrantes diversos, entre músicos, intérpretes e bailarinas.   

Independente das fases, o Forró vive seu auge durante os festejos juninos em cidades como Campina Grande (PB) e Caruaru (PE), esta última conhecida como a Capital do Forró. Ambas as cidades promovem grandes festas, que duram em média 30 dias de forró intenso, espalhados em diversos polos.   

Sobre o selo - Canções são pequenas histórias contadas em 3 ou 4 minutos. Através da ideia de “Forrobodó”, que significa tanto dança quanto confusão, foi criada a arte do Bloco, mostrando histórias que podem ser contadas e cantadas. O tema nordeste é intrínseco ao forró e no bloco aparece com vários elementos, como a serra que abriga o forró sob seus pés, o céu estrelado - remetendo às constelações da Bandeira Nacional, ao Rio São Francisco, cactos, entre outros. E ainda avança sobre o Sudeste, tendo Itaúnas/ES como um novo polo do forró. No selo, o trio “clássico” – o zabumba, o triângulo e a sanfona – mantém o forrobodó, tanto a música quanto a confusão, aceso.    

Com tiragem de 14 mil blocos e valor de R$ 6,50 cada, a emissão já está disponível na loja virtual e, em breve, nas principais agências do País.  

 

E-commerces precisam suportar aumento do volume de acessos do final do ano

Crescimento das compras pela internet no final do ano pode chegar a 12%, o que exige infraestrutura robusta para dar conta da demanda


Mesmo após a Black Friday, as empresas com estruturas de e-commerce devem estar preparadas para suportar o aumento do volume de acessos nas datas comemorativas de fim de ano – e em 2022, temos a Copa do Mundo seguida do Natal e Ano Novo –, o que deve impulsionar as vendas, especialmente de eletroeletrônicos. “Nesse período, costumamos fazer o trabalho de assessment para os clientes, a fim de garantir que as arquiteturas dos ambientes sejam escaláveis, suportando o aumento das cargas de trabalho causada pelo crescimento do volume de tráfego e compras online”, explica Fabio Santos, Diretor de Operações da TIVIT. 

Esse serviço realizado pela TIVIT, avalia o tripé custo, segurança e capacidade. Os ambientes hospedados em nuvem são adequados para garantir o menor custo possível ao rodar a infraestrutura necessária para suportar o volume.


E a segurança?

Nesse ponto, o foco é assegurar que os sites de e-commerce estejam protegidos de ameaças cibernéticas como ransomware e phishing. O ransomware é o incidente mais temido, porque inviabiliza a operação da empresa. 

Nos últimos meses do ano, a TIVIT faz operações especiais 24x7 para clientes de meios de pagamento e de e-commerce, elevando em pelo menos 10% a quantidade de pessoas nos turnos. Há, em média, aumento de 20% na infraestrutura de TI que suporta as plataformas transacionais, onde as vendas são realizadas para os consumidores finais. Já nos clientes que têm plataformas de e-commerce, a multinacional de tecnologia aumenta a infraestrutura disponível entre 20% e 50%.

“Nos ambientes de empresas de meios de pagamento e de e-commerce, o aumento registrado é de 6% a 12% nas transações ou compras feitas pela internet, considerando os anos anteriores e projeções”, diz Fabio. “Nesse contexto, as ameaças cibernéticas trazem risco de enorme prejuízo financeiro, devido à possibilidade de o site ficar indisponível no momento mais importante do ano em termos de vendas”, completa.

Por isso, investir em segurança e infraestrutura necessária para suportar as demandas se torna fundamental para garantir boas conversões e uma experiência positiva diante dos clientes.  



TIVIT
https://tivit.com/
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Câmara dos Deputados aprova Projeto de Lei que regulamenta a telessaúde no Brasil

Fruto de um trabalho minucioso e de esforços conjuntos, o texto foi aprovado na Câmara dos Deputados hoje e segue agora para sanção presidencial. Este é um passo crucial para institucionalizar o uso da tecnologia para a promoção da saúde, de maneira inclusiva e segura para todos

 

A Câmara dos Deputados aprovou hoje o Projeto de Lei nº 1998/2020, que define e regulamenta a prática da telessaúde no país, na forma do parecer do deputado Pedro Vilela, pela aprovação do texto da Câmara e pela rejeição das alterações do Senado, com exceção da emenda da senadora Mara Gabrilli, que estabelece competência do Sistema Único de Saúde para desenvolver ações de aprimoramento do atendimento neonatal, com a oferta de ações e serviços de prevenção de danos cerebrais e sequelas neurológicas em recém nascidos, inclusive por telessaúde.O Projeto  segue agora para sanção presidencial. 

Esse é um passo importante para a democratização da saúde no Brasil e consolida um trabalho minucioso desenvolvido ao longo dos últimos anos, com esforços conjuntos e liderança da autora, deputada federal Adriana Ventura, e do relator, deputado federal Pedro Vilela. 

A redação constitui uma visão norteadora e principiológica convergente dos diferentes atores dos setores e confere segurança jurídica à prática de telessaúde no Brasil.

A aprovação legal da telessaúde garantirá o acesso a  atendimento médico, inclusive especializado, aos usuários do sistema de saúde que se encontram em regiões que não possuem cobertura satisfatória de saúde.  De acordo com Caio Soares, presidente da Saúde Digital Brasil, a lei trará segurança jurídica a profissionais,  empresas,  sistema público, gestores municipais, e demais atores envolvidos na prestação de serviços de saúde. Trata-se de um avanço enorme para viabilizar que a tecnologia seja utilizada como provedora de saúde. 

“Algumas leis são impositivas, assim como há outras que são consequência da mudança de comportamento. No caso da telemedicina, as pessoas já mudaram o comportamento, facilitando os trâmites da regulamentação ao longo desses anos. Assim, essa normativa traz segurança jurídica e ajuda a traçar os limites, permitindo que tenhamos mais soluções sendo desenvolvidas e maior avanço tecnológico para continuarmos usando a telessaúde para ampliar o acesso”, finaliza Soares. 

 

Saúde Digital Brasil
https://saudedigitalbrasil.com.br/


Com ruptura de 19%, desistências de compras ainda são um problema no varejo home center

 Setor foi prejudicado por problemas nas cadeias de produção e busca melhorar resultados com investimentos em tecnologia


Dados coletados pela Logstore, startup que realiza a integração entre o varejo físico e digital, em sua base indicam que o segmento de home center, que inclui materiais de construção, tem uma taxa elevada de ruptura nas vendas online, processo em que o consumidor escolhe o produto, mas ele está em falta na gôndola.  

Em uma amostra de 225 mil pedidos processados, a ocorrência de ruptura chegou a 19% na média, sendo que, desse valor, 11% desistem de concluir a compra e somente 8% aceitam substituir o produto. Para Helson Santos, CEO da Logstore, a taxa é bastante alta para os padrões do mercado, e sua redução, especialmente, em datas próximas a eventos comerciais como a Black Friday, Copa do Mundo e Natal, tendem a ser um grande desafio para as empresas.  

"A ruptura é um dos principais problemas das empresas varejistas. E a chegada de datas comerciais tão importantes para o setor reforçam a importância da atuação ativa das empresas na redução desses incidentes. O ideal é manter o índice em um valor constante e que não ultrapasse os 3%", explica.  

No caso do home center, o setor foi fortemente impactado por fatores externos, como problemas de manufatura e logística, o que acabou elevando os índices, sobretudo no início do ano. “Alguns problemas na cadeia de suprimento afetaram o segmento, o que gerou alguns atrasos. A dificuldade de reabastecimento e manufatura por parte da indústria em razão da falta de matéria prima e outros insumos degradou a reposição de estoques nas empresas e, consequentemente, alguns produtos ficaram escassos em alguns períodos”, explica.  

Apesar dos problemas ocasionados por fatores externos, como a pandemia, com a melhoria do cenário macroeconômico, o setor vem reduzindo esses índices. “É importante destacar que o processo de ruptura já foi bem maior e tem se estabilizado nos últimos meses. No início do ano, o setor teve taxas de ruptura próximas de 30%, por exemplo", prossegue. 

“A retomada na categoria de indústria contribuiu para que esse número fosse reduzido ao longo dos meses, mas é importante destacar que o investimento em tecnologia também vem auxiliando na redução dos processos de ruptura. A adoção de recursos para auxiliar na integração de canais de vendas, melhoria nos fluxos de gestão e processos contribuiu para uma maior eficiência nos processos de vendas e entrega de valor ao público final”, conclui. 

 

Logstore


Como otimizar as metas e os resultados gerenciando o perfil comportamental

Você quer que sua equipe bata as metas e gere resultados positivos, mas não sabe como fazer isso?


Umas das estratégias mais poderosas é considerar as habilidades socioemocionais de cada colaborador. Entendesse por Competência Socioemocionais um conjunto de habilidades que cada pessoa tem para lidar com as suas próprias emoções, relacionar-se com os outros e gerenciar objetivos de vida, como autoconhecimento, colaboração e resolução de problemas, detalhismo, sociabilidade, planejamento, foco, entre outros. Essas competências são utilizadas cotidianamente nas diversas situações da vida e integram o processo de cada um para aprender a conhecer, a conviver, a trabalhar e a ser. Ou seja, fazem parte da formação integral e do desenvolvimento de todos.

Segundo a Human Capital Institute, uma cultura de desenvolvimento pessoal gera 56% de engajamento e 36% de retenção de talentos. E para o Insper Metrics e a Good Karma Ventures, a cada R$ 1,00 investido em bem-estar nas empresas R$ 8,40 são gerados em impacto social. Esse ganho faz parte de um investimento adequado nos perfis que são encontrados entre os colaboradores e a criação de uma série de programas e ações integradas.

Como já falamos, o seu capital mais valioso dentro do seu negócio é o humano, sua equipe. Sem ela, você não consegue alcançar resultados surpreendentes. Portanto, adotar uma gestão comportamental será muito assertivo para os seus resultados, mas requer atenção e estudo. Nesse formato, você tem o conhecimento e trabalha não só com a parte técnica hard skills, mas também com o comportamento socioemocional de cada colaborador (soft skills), que basicamente é a forma como ele usa o que sabe tecnicamente. Por exemplo, você pode ter dois colaboradores com o mesmo conhecimento, formação e experiência técnica, mas um é mais detalhista e outro mais rápido e genérico. Isso mostra que são perfis diferentes, onde um perfil é predominantemente analista, e o outro executor. Sabendo disso, o gestor consegue direcionar melhor os “talentos” para o resultado, o que garante não apenas um melhor desempenho do colaborador, como um ambiente promissor ao desenvolvimento.

Recentemente o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a taxa de desemprego no Brasil é de 12 milhões de pessoas, isso reflete na grande busca por uma oportunidade em um mercado tão concorrido, mas vamos além, como as empresas podem selecionar perfis que estejam mais adequados ao seu negócio e evitar o aumento de turnover? E aí que entra a prática de análise das habilidades socioemocionais e a definição de programas de educação comportamental capazes não apenas de atender às necessidades do mercado, como contribuir no crescimento de empresas.

Fazer o mapeamento comportamental da sua equipe ajudará a conhecer as competências socioemocionais dela, e partir daí definir um plano estratégico de ação e expansão de talentos, definindo assim as necessidades reais da empresa. O mapeamento socioemocional começa com um relatório detalhado e personalizado, feito em 10 minutos que oferece ao gestor mais de 50 características socioemocionais sobre o colaborador, que poderão ser usadas como parte da estratégia para alcançar melhores resultados, além de ser uma ferramenta de autoconhecimento e administração pessoal, onde os colaboradores podem ser capacitados em um plano de carreira ou plano de desenvolvimento individual (PDI) adequado e proporcional aos objetivos da empresa e do colaborador. Todos os envolvidos, poderão entender o que é necessário ser trabalhado para a evolução pessoal e profissional e traçar um plano de crescimento adequado.

Entender os benefícios dessa técnica, com informações claras, fará com que a gestão seja mais eficaz, utilizando as competências dos próprios colaboradores como estratégia de crescimento e expansão. Uma ação necessária para empresas e gestores que buscam ampliar a produtividade da equipe, tornando assim, seus resultados mais lucrativos e transformadores

 

Thais Giuliano - atua no desenvolvimento humano há mais de 17 anos, e se tornou especialista em transformação e melhoria do clima organizacional. Estudou várias áreas como Marketing, Psicologia, Naturopatia com especialização em Medicina Tradicional Chinesa, Metafísica, Terapia Floral, Business e Life Coach, Psicoterapia Breve, Master em Análise Comportamental e diversos cursos em longevidade e neurociência voltada para a saúde mental. Com passagem em empresas multinacionais no cargo de diretora de marketing da América Latina constatou na prática a importância de unir o conhecimento técnico e pessoal. Atualmente tem como foco o atendimento personalizado às empresas e suas lideranças, na aplicação do mapeamento socioemocional dos colaboradores, além de, palestras e treinamentos capazes de desenvolver a gestão colaborativa e promover a rentabilidade dos negócios

 

Déficit de pilotos qualificados nos Estados Unidos se torna oportunidade de emprego para imigrantes

De acordo com Daniel Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional, alta demanda contempla todos os profissionais que atuam no setor de aviação


As oportunidades de emprego nos Estados Unidos para imigrantes qualificados cresce a cada semestre. De acordo com o Escritório de Estatísticas do Trabalho Americano – Bureau of Labor Statistics (BLS), ao longo dos próximos dez anos, os Estados Unidos precisarão de aproximadamente 145 mil novos pilotos. Com isso, os brasileiros interessados e capacitados têm uma boa oportunidade de viver nos EUA.

Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, aponta que um dos motivos dessa demanda crescente se dá pelo fato de que os pilotos americanos são constantemente convidados a trabalhar em outros países. “Muitos comandantes foram chamados para atuar principalmente na China, que está pagando muito bem por hora de voo. Existem diversos países da Ásia que estão contratando e pagando muito bem porque, anteriormente, ninguém queria trabalhar nessas localidades. Com isso, houve um déficit de pilotos qualificados abrindo o mercado para imigrantes”, relata.

Entretanto, Toledo alerta que os interessados em concorrer a essas vagas devem estar atentos para as certificações necessárias. “Se as pessoas pensam que vão chegar aos Estados Unidos e começar a voar sem fazer um curso ou uma validação, estão enganadas. No entanto, a partir do momento que se tem uma autorização de trabalho e a certificação de voo, é possível conseguir trabalhos muito interessantes. Isso tem atraído aqueles que estão de olho   esse mercado, como um primeiro passo para traçar um futuro melhor”, aponta.

Vale lembrar que as oportunidades não se restringem aos pilotos. “As empresas estão contratando pilotos e demais profissionais que atuam neste segmento o que contempla desde comissários de bordo, engenheiros aeronáuticos, manutenção e, até mesmo, para lavar aeronaves. Tudo isso com uma ótima remuneração e a real oportunidade de viver nos Estados Unidos”, revela o especialista.

Ao ter um pedido de visto permanente aprovado, o solicitante pode levar a família para viver com ele no país norte-americano. “Todos os vistos dessas categorias são extensivos ao cônjuge e filhos menores de 21 anos, solteiros e não emancipados. Nestes casos, a maioria das modalidades permite que o cônjuge também trabalhe normalmente, criando uma vida profissional independentemente do visto do marido ou da esposa”, pontua.

Para Daniel, contar com o auxílio de um advogado é fundamental para um processo mais seguro e tranquilo. “O primeiro passo é receber uma oferta de trabalho de uma empresa americana. Após a entrevista e análise de perfil, se houver interesse por parte da companhia, o próximo passo será levantar se esse profissional possui uma autorização de trabalho e é nessa etapa que o advogado fará toda a parte imigratória, de autorizações, viagem, entrada no país e documentação para que essa pessoa possa trabalhar de forma tranquila e legal dentro dos EUA”, finaliza.

 

Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 165 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR.e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós-graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos.


Toledo e Advogados Associados
http://www.toledoeassociados.com.br

6 dicas para quem quer empreender em 2023

CEO da maior rede de mercados autônomos da América latina, Eduardo Córdova cita principais pontos para quem pensa em abrir um novo negócio no ano que está por vir


Segundo dados do Painel Mapa de Empresas, há cerca de 20 milhões de empresas ativas no país, sendo 2,7 milhões abertas em 2022. O Brasil está entre os países que mais empreendem no mundo: ele saiu da 13ª posição para a 7ª posição do ranking mundial de empreendedores, em uma escala de 50 países.

O fato é que a crise sanitária, causada pela pandemia da COVID-19, deu uma impulsionada nesses números. Em 2021, por exemplo, um relatório da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2021, realizado pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), registrou que quase 10% da população adulta está à frente de um empreendimento no país.

“Muitos fatores desencadeados na pandemia acabaram influenciando muitos a empreenderem: o home office e a possibilidade de conseguir equilibrar os pratos entre vida pessoal e trabalho; a insegurança em relação ao desemprego, causado pela crise; transformação digital, entre outros”, afirma o CEO do market4u, Eduardo Córdova.

Córdova é um empreendedor nato. Começou com 18 anos de idade e passou por todo perrengue que todo empresário já passou: viu seus negócios não darem certo e viu também um projeto pivotar, até que teve o grande insight de criar a maior rede de mercados autônomos do país – pioneira no Brasil – o market4u. Atualmente, o modelo de negócio é sucesso e possui mais de 2000 unidades em todo Brasil, entre lojas próprias e franquias. A expectativa é fazer a companhia crescer 700 vezes nos próximos anos, principalmente em novos canais de venda, como marketplace.

O empresário dá dicas para quem pensa em começar a empreender em 2023.

1- Para escolher em qual ramo de atividade empreender, muitos pensam somente no que gostam de fazer, isso com certeza também é importante, mas precisa analisar em conjunto qual problema você vai resolver, primeiro se ele de fato existe e qual o tamanho do seu mercado.


2- Faça um benchmarking. Procure nos seus concorrentes o que eles fazem, como eles fazem e veja quais os diferenciais que você pode oferecer com seu negócio. O benchmarking, diferente do que pensam, não é copiar a concorrência, e sim, ver se há espaço para um novo negócio no mesmo segmento ou possíveis carências do setor;


3- Modelo de negócio bem consistente. Não adianta só empreender, é preciso ganhar dinheiro com o negócio, certo? Ter um modelo de negócio bem definido e desenhado vai fazer com que você entenda como, em quanto tempo e qual o plano de ação para obter lucro;


4- Estude seu público alvo. Onde ele está? O que faz? Quanto estaria disposto a pagar pelo seu serviço ou produto? Faça essas perguntas incansavelmente até achar todas as respostas;


5- Invista em marketing. Em todo começo de negócio, a verba não é assim tão grande, nós sabemos, mas reserve um pouco para divulgar seu negócio: seja contratando uma agência ou um influenciador digital local que converse com seu público. Além disso, a criação de um site e estar nas redes sociais é imprescindível nos dias de hoje.


6- Comece e tenha coragem. Não espere ficar perfeito para começar e não espere o momento certo, senão você nunca vai criar seu negócio. Os erros a gente sempre corrige no processo – o importante é começar com o mínimo viável para fazer o negócio funcionar.


Tecnologia e o sequestro do livre arbítrio humano

Os algoritmos podem ser definidos como uma fórmula matemática com uma sequência de raciocínios, instruções ou operações direcionadas para se alcançar um objetivo previamente definido. Os passos que devem ser seguidos são finitos e devem ser operados sistematicamente. Haverá sempre uma informação de entrada (input) e uma de saída (output), que serão mediadas e decorrentes das instruções determinadas pelo desenvolvedor da fórmula algorítmica. 

A utilização dos algoritmos nas mais variadas rotinas sociais está aumentando de forma significativa. Cada vez mais tomada de decisões dependem exclusivamente de fórmulas algorítmicas, fazendo com que as decisões automatizadas (sem a participação humana) sejam cada vez populares. Algoritmos podem ser utilizados em praticamente todos os setores sociais. 

O desenvolvimento tecnológico e o advento do Big Data contribuíram com a expansão algorítmica no setor privado e nas tarefas governamentais. Um exemplo que nos sujeitamos diariamente (muitas vezes sem qualquer consciência desse fato) é o algoritmo das redes sociais, responsável por definir o que irá aparecer no seu feed de notícias. 

Softwares conectados nas câmeras dos aparelhos celulares, notebooks, e TV já são capazes de detectar as emoções humanas com base nos movimentos dos olhos e dos músculos faciais. Com isso, muitas vezes sem sermos informados de forma clara e transparente, estamos diante de dispositivos que mapeiam situações que nos fazem rir, chorar, que nos irritam ou que nos deixam entediados. 

Com desenvolvimento do biohacking[1] será possível ter pleno conhecimento de como cada evento cotidiano influencia o nosso ritmo cardíaco, nossa respiração, atividade cerebral e hormônios. 

Esses algoritmos permitiram que empresas e governos saibam, melhor que nós mesmos, sobre a nossa personalidade, o que nos emociona e o que nos impacta positiva ou negativamente. 

Infelizmente, o efeito de hackear a tomada de decisão dos humanos não está sendo estudado na mesma proporção da criação de novas tecnologias que nos monitoram e decidem por nós. 

Pouco a pouco podemos perder a nossa capacidade de decidir, já que o algoritmo passa a fazer isso por nós nas mais variadas situações rotineiras. Hoje um algoritmo já define os nossos trajetos (waze), com quem nos relacionamos (redes sociais em geral), o que assistimos (Netflix) e até como nos informamos (google). 

A vida humana gira em torno da tomada de decisões. São nossas decisões que determinam o rumo da nossa vida. Toda consequência é o resultado de uma decisão. Todo drama da vida humana gravita entre diversas decisões possíveis. 

Se paramos de desenvolver a nossa aptidão de tomar decisões, delegando-as aos algoritmos, a nossa vida passará cada vez mais definida por eles, ou melhor, pela organização, privada ou púbica, que os desenvolveu. 

A aptidão de tomar decisões é como um músculo, pare de estimulá-la e ela atrofiará. Quanto menos decisões tomamos, mais inseguros nos tornamos para decidirmos sobre o rumo da nossa vida. Sem perceber, pouco a pouco vamos confiando menos em nós e mais nos algoritmos. 

Será esse o caminho que a nossa sociedade quer trilhar ou é algo que sendo imposto de forma mascarada por meio de aplicativos que “gentilmente” facilitam a nossa vida? E são disponibilizados de forma gratuitas? Somos os consumidores ou o produto nesse ecossistema? 

Esse texto não pretende demonizar a internet, tampouco encontrar um vilão para a sociedade. O propósito é despertar a nossa consciência a enxergar o que está por traz de tantas facilidades oferecidas gratuitamente por empresas de tecnologia. 

Ora, se as suas informações estão sendo registradas e utilizadas para os mais diversos fins você não deveria, pelo menos, ser claramente informado sobre isso? Você não deveria ser remunerado por isso, já que organizações lucram altas cifras com as suas informações? Não haveria um limite? Regras? 

Informações pessoais não são ativos empresariais, tampouco são de propriedade da administração pública, elas pertencem aos seus titulares, que devem participar da tomada de decisões sobre a sua utilização. 

No Brasil, a Lei Federal nº 13.709/2018, mais conhecida por Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, ou simplesmente “LGPD” tem como objetivo maior proteger a privacidade, os direitos fundamentais e o livre desenvolvimento da personalidade humana. Ora, esse último aspecto tem grande relação com o dito acima. 

O desenvolvimento da personalidade humana depende das escolhas que fazemos sobre o que vivenciar, o que estudar, o que consumir, com quem se relacionar, onde trabalhar, onde morar etc. Ou seja, depende de decisões. 

Por isso essa pauta é tão importante: passar a autoridade decisória dos humanos para os algoritmos impacta no desenvolvimento da nossa personalidade. Em larga escala, impacta na estrutura da nossa sociedade. O que isso vai causar a longo prazo? A verdade é que ninguém sabe ou quase ninguém.

O grande problema é a sensação de que os algoritmos estão apenas nos auxiliando. Tudo é passado como se eles fossem bons “conselheiros”, desenvolvido de forma que não pareça que a autoridade decisória está sendo retirada do ser humano. 

Um dos fundamentos da LGPD é a autodeterminação informativa, que visa assegurar aos titulares o poder de gerenciar as operações realizadas com suas informações pessoais, e quando não for possível ter esse controle, que seja garantida ao menos a transparência com relação aos seus dados. 

Na prática, isso significa que empresas e governos devem ser claros com os titulares sobre o que realmente é feito com os dados pessoais coletados e dar a oportunidade de decisão, quando possível, sobre o que pode, ou não, ser feito com os dados pessoais. Textos enormes com letras minúsculas e repletos de termos técnicos não cumprem esse propósito. 

Outro importante direito previsto na LGPD é a revisão de decisões automatizadas (art. 20), que garante o direito de questionar os critérios da decisão algorítmica, de modo que seja possível entender quais critérios a fundamentaram. 

Trata-se de importante instrumento para questionar eventuais discriminações ou qualquer outra forma de violações de direitos feita pelos algoritmos. Grandes conjuntos de dados utilizados para a elaboração da fórmula algorítmica podem ter erros de registro, ser imprecisos e com isso produzir resultados tendenciosos. 

Nosso esforço enquanto sociedade é exigir o cumprimento desses direitos por empresas e governos. A conscientização é o caminho. Na sociedade digital novos direitos são necessários para garantir o respeito à dignidade humana, livre desenvolvimento da personalidade e a democracia. 

Nos filmes de ficção científica não é raro vermos robôs se rebelando contra a humanidade e ganhando “vida própria”. Contudo, não é esse o medo que devemos ter das máquinas, ao contrário, devemos temer o fato de elas fazerem exatamente aquilo que foram programadas para fazer, ou seja, seguir a fórmula matemática (algoritmo) programada. 

A vigilância que estamos submetidos através dos dispositivos eletrônicos de “uso obrigatório” para a convivência social praticamente anularam a nossa privacidade. Nossas informações são monitoradas o tempo todo. Essa vigilância acompanha nossas atividades, monitora as nossas emoções e está prestes em entrar na nossa pele para observar nossas experiências mais íntimas. 

Os Big Datas permitem o processamento de grande quantidade de informações centralizadas. Sistemas centralizados são muito mais eficientes do que sistemas difusos. Concentrando a informação de todos os nacionais em um único banco de dados e desconsiderando qualquer conceito de privacidade e proteção de dados pessoais, permite um total controle sobre todos os aspectos da vida humana. 

Privacidade importa e importa muito. Na sociedade da vigilância digital, a privacidade assume outros contornos, não se trata apenas do direito de ser deixado “só”, mas na criação de perfis pessoais que poderão ser utilizados contra você, para te monitorar e manipular, sem que você sequer perceba. 

Chegamos a um ponto de inflexão, as ferramentas para mudar o mundo já estão literalmente em nossas mãos, precisamos agora decidir como iremos utilizá-las: para construir um futuro melhor ou para tornar a humanidade um mero rebanho. Podemos atingir melhorias inimagináveis ou aceitar passivamente o que será decidido para nós.  

 

Juliana Callado Gonçales - sócia do Silveira Advogados e especialista em Direito Tributário e em Proteção de Dados (www.silveiralaw.com.br)

 

[1] Biohacking é uma técnica que permite o mapeamento do corpo humano a fim de detectar anormalidades, doenças entre outras finalidades. É realizado através da inserção de dispositivos que monitoram o funcionamento do organismo.


Atenção às doenças mais comuns no período de chuvas

Contato com a água e alimentos contaminados em enchentes aumentam o risco de doenças como a hepatite A e leptospirose; veja dicas de cuidados


Com a chegada do período de chuvas mais intensas em diversas regiões do país, aumentam os casos de enchentes em diversas cidades. Além dos transtornos mais comuns, como perda de bens e dificuldade de locomoção, há ainda a preocupação com a saúde, já que muitas doenças podem ser transmitidas em alagamentos.

 

“Em cheias, a água da chuva se mistura com a água do esgoto, que está contaminada com urina e fezes infectadas por vírus e bactérias causadoras de doenças, como a hepatite A e leptospirose”, explica Juan Carlos Boado, diretor Técnico do Hospital Bom Pastor, localizado em Guajará-Mirim, Rondônia.

 

“O acúmulo de água também favorece a proliferação do aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e até febre amarela”, complementa o especialista.

 

Pertencente à Pró-Saúde, uma das maiores entidades filantrópicas de gestão hospitalar do país, o Hospital Bom Pastor realiza consultas, exames, cirurgias, partos e internações, com estrutura pensada especialmente para a população indígena em uma localidade remota do Brasil.


 

Confira mais detalhes sobre algumas doenças:

 

Dengue: O perigo das enchentes se encontra nas poças que permanecem no local e acúmulo de água em lixo e outros objetos. Durante o verão, esses locais se tornam criadouro para o mosquito transmissor da dengue, que geralmente provoca inflamação nos vasos sanguíneos, causando febre, dor nas articulações, dor muscular, falta de apetite, enjoo, vômito e manchas vermelhas no corpo.  "Dores intensas na barriga, vômitos persistentes, acúmulo de líquidos na região do abdômen, coração ou pulmão, sangramento, pressão baixa e aumento do fígado podem indicar dengue hemorrágica. Nesse caso, é indispensável recorrer ao atendimento médico”, diz o doutor.

 

Hepatite A: Trata-se de uma doença causada por vírus, que tem acesso ao organismo por meio da ingestão de líquidos e alimentos contaminados pela água de enchente. Por isso, é importante descartar qualquer alimento que entrou em contato com a água, mesmo os embalados. É necessário ter atenção também à caixa d’água e outros reservatórios da residência. “Tomar banho com a água contaminada também propicia a disseminação de hepatite A, já que a água encosta na boca e mucosas do corpo, infectando o indivíduo”, alerta Dr. Juan. Não existe um tratamento específico para o vírus, mas há vacinas disponíveis para crianças menores de cinco anos, e pessoas com doença no fígado.

 

Leptospirose: Conhecida como doença do rato, é transmitida pela urina de roedores infectados que se espalha na enchente. Ao entrar em contato com a água contaminada, a bactéria Leptospira consegue invadir a pele, causando a doença – feridas aumentam as chances de contaminação. Casos críticos da leptospirose causam icterícia (pele e olhos amarelados), hemorragias, insuficiência renal, hepática e respiratória. “Geralmente, os sintomas são parecidos com os de outras doenças, como a gripe e a dengue. Por isso, ao buscar ajuda médica, é importante avisar que você entrou em contato com a água da enchente”, enfatiza Juan.

 

Medidas de proteção

Também existem outras doenças relacionadas à contaminação da água, como diarreia bacteriana, febre tifoide, micose e até mesmo tétano. Para manter a proteção à saúde nessas ocasiões, o Hospital Bom Pastor lista algumas dicas, confira:

 

• Beba água potável. Para garantir que a água é segura, ferva-a por ao menos um minuto, ou adicione duas gotas de água sanitária para cada litro de água;


• Evite o contato direto com a água de enchentes. Caso isso não seja possível, é importante permanecer o menor tempo na água ou na lama;


• Jogue fora todo alimento ou medicamento que entrou em contato com a água da enchente;


• Limpe os ambientes atingidos pelo alagamento, mantendo os membros superiores e inferiores protegidos com sacolas, ou botas e luvas;


• Mantenha a vacinação em dia. Doenças como diarreia por rotavírus, influenza, meningite, rubéola e tétano podem ser evitadas pela vacinação;


• Os utensílios domésticos podem ser higienizados com desinfetante, água sanitária e água (os de madeira, como taboas, devem ser descartados);

• Pisos, paredes e móveis podem ser limpos primeiramente com uma solução de água e sabão, e posteriormente com água e água sanitária.


5 dicas para economizar e começar 2023 com as finanças em dia

Divulgação
Fincare N26 traz dicas para cuidar melhor do dinheiro e alcançar seus objetivos

 

Ano novo chegando e na lista de resoluções sempre tem uma meta relacionada à vida financeira. Muita gente se pergunta como economizar dinheiro sem deixar de viver ou pagar contas, mas o que poucos sabem é que é possível economizar sem sofrer por isso. Na maioria das vezes, são os maus hábitos que distanciam as pessoas de conseguirem gerenciar bem o seu dinheiro.  A boa notícia é que, com algumas mudanças na rotina é possível ver uma luz no fim do túnel e conseguir ter uma vida financeira organizada. Confira as dicas que a Fincare N26 separou para ajudar a poupar o seu dinheiro e alcançar seus objetivos.

 

1 - A pergunta é: por que economizar?

O primeiro passo é determinar por que você quer guardar dinheiro. O que vai te fazer feliz? Sim, é um raciocínio muito mais emocional do que racional. Pode ser algo do dia a dia ou a médio/longo prazo, mas é bom ter algo claro na cabeça para que sempre que decidir economizar não fique triste, e sim feliz, lembrando da sua prioridade. 

A chave do sucesso é tentar criar um objetivo específico, por mais difícil que ele seja. Você vai ter mais energia para querer guardar dinheiro entendendo qual é sua real motivação, criando metas que sejam claras e realistas. O objetivo ajuda a manter o foco, mesmo quando as finanças não estiverem no mundo ideal.

 

2 - Uma meta de curto prazo é diferente de uma a longo prazo

Agora que você já sabe por que você está guardando dinheiro, diferencie as metas de curto e as de longo prazo. Combinar metas de curto e longo prazo podem fazer com que planos mais desafiadores pareçam menos difíceis de serem alcançados. Você provavelmente vai conseguir cumprir seus planos mais curtos, e isso pode fazer com que os mais longos pareçam mais fáceis de atingir. Antes de começar a colocar seu plano em prática, confirme se suas metas de curto e longo prazo são realistas. Não tem nada mais decepcionante que se fixar em um objetivo inatingível e utópico

 

3 - Monitore seus gastos

É importante saber exatamente quanto entra e sai de dinheiro todo mês da sua conta. O melhor é acompanhar suas entradas e saídas de dinheiro por um período de 30 dias, anotando todo e qualquer gasto em uma planilha, um papel ou em um aplicativo.

 

4 - Separe seus gastos fixos dos variáveis

Se por um lado os gastos fixos não apresentam muita margem de manobra para guardar dinheiro, os gastos variáveis podem ser mais flexíveis. Isso não quer dizer que você tem que parar de sair ou se divertir, e sim que ter uma rotina diferente com o dinheiro pode ajudar com essa missão de guardar um pouco mais de dinheiro. Uma dica para considerar em relação aos gastos variáveis é preparar suas refeições em casa em vez de comer fora, ou escolher por exemplo um dia na semana para não ter nenhum gasto variável.

 

5 - Planeje o orçamento do mês

Uma dica é usar o método 50/30/20 que sugere que você distribua seu dinheiro da seguinte maneira: 50% para gastos fixos, como aluguel e outros boletos; 30% para os gastos variáveis e 20% para guardar ou pagar alguma conta atrasada. Considere automatizar essa divisão de sua renda todo início de mês. Fazendo isso, você vai deixar só 30% da sua renda para gastar com o que quiser durante o mês, sem se preocupar se está deixando de economizar ou gastando demais.

 

N26
quero.n26brasil.com


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