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terça-feira, 13 de dezembro de 2022

A importância de ouvir e entender o consumidor

 

Em um dia desses, durante um workshop, uma esportista muito parceira nossa me disse: "eu não sei como você consegue administrar tudo o que ouve sobre os produtos". Ela ainda discorreu um pouco, mas essa fala ficou reverberando na minha cabeça.

 

Em tempos de redes sociais, nos condicionamos a falar muito e ouvir quase nada. Ouso a dizer, inclusive, que quem ainda mantém o exercício da escuta pode até ser confundido com complacente ou desinteressante! Sim, como se quem ouve o faz pela falta do que dizer. Ledo engano. O ato de escutar está no contrafluxo da tendência de comportamento, e no meio desse oceano de falas, quem ouve é rei! 

 

E todos sabemos que não é algo fácil, pelo contrário, trata-se de um exercício constante e infinito. Entender o valor da escuta nos meus processos criativos foi certamente um ponto de grande virada, mas ouvir não basta. Elenquei aqui alguns pontos práticos na inovação (ou evolução) de produtos a partir da escuta que considero essenciais: 

 

1) Cavar respostas: na inovação de produtos não espere que o/a consumidor/a tenha respostas prontas e bem amarradas. Normalmente ele/ela mal consegue verbalizar uma dor. Muitas dores são tão abstratas que ainda não tomaram um formato sólido e passível de ser exposto com clareza. Eu vejo como se a resposta essencial que me interessa estivesse envolta de várias camadas que são descascadas a cada pergunta. 

 

2) Promover a troca entre as consumidoras: essa é uma das escutas mais ricas, interessantes (e divertidas), ouvir um grupo de consumidoras(es) trocando experiências, porque são nesses momentos que, por exemplo, elas/eles descobrem que, o que se achava ser uma particularidade, é na verdade um problema comum a várias outras pessoas.

 

3) Registro e organização do que se escuta: ouvir e apenas ouvir, sem registrar, sem tabular, sem medir, é tempo perdido. Confiar somente no próprio "feeling" sem ter dados claros para análise e cruzamento é bastante perigoso.

 

4) Entender se sua experiência pessoal é realmente relevante e, se sim, qual o peso: se manter ciente de que o produto não está sendo criado para você e sim para o mercado, e se basear em gostos e preferências pessoais, isso é, fazer o produto com base em você mesma/o é certamente um tiro no pé. 


5) Materializar a solução para o que se ouviu: o fundamento essencial do design é resolver problemas (eu amo esse conceito!) e, se estamos falando de algo novo, não existe receita pronta e é aí que entra a criatividade e a testagem. Não, a escuta não é somente um ponto de partida, ela é elemento permanente presente também na testagem até a chancela final. 

Ouvir é que nos permite evoluir, mudar rotas, criar, recriar, inovar... nos permite manter tudo vivo e caminhando. Ouvir é fundamental para não estacionarmos, mas a escuta oferece muito mais que isso: nos permite ser precursores.

 

Vanessa Kotters - Diretora de Produto da Authen

 

Pesquisa revela: um terço das organizações globais foi atacada por hackers mais de sete vezes no ano passado


A Trend Micro e o Instituto Ponemon ouviram mais de 4 mil organizações na América do Norte, América Latina, Ásia e Europa

 

Pesquisa da Trend Micro Brasil, líder mundial em soluções de cibersegurança, revela que 32% das organizações globais tiveram registros de clientes comprometidos várias vezes nos últimos 12 meses, enquanto lutam para traçar e defender uma superfície de ataque em expansão.

O relatório semestral do Índice de Risco Cibernético (CRI – Cyber Risk Index), produzido pelo Instituto Ponemon, compilou entrevistas de 4.100 organizações na América do Norte, América Latina, Ásia e Europa. Os principais riscos destacados estão relacionados às capacidades de descoberta da superfície de ataque, já que muitas vezes, é um desafio para os profissionais de segurança identificar a localização física dos ativos e os aplicativos de dados críticos do negócio.

“Você não pode proteger o que não consegue ver. O trabalho híbrido deu origem a uma era de ambientes de TI complexos e distribuídos, na qual muitas organizações estão tendo dificuldades para ampliar a visibilidade e eliminar o crescimento das lacunas de segurança. Para não perder o controle da superfície de ataque, é preciso combinar, em uma única plataforma, a descoberta e monitoramento de ativos com a detecção e resposta rápida a ameaças”, pontuou Jon Clay, vice-presidente de Inteligência de Ameaças da Trend Micro.

O CRI é baseado em uma escala numérica de -10 a 10, com -10 representando o nível de risco mais alto. O índice global passou de -0,42, no segundo semestre de 2021 para -0,15 no primeiro semestre de 2022, indicando um nível crescente de risco nos últimos seis meses.


Essa tendência também se reflete em outros dados: mais de um terço das organizações teve sete ou mais ataques cibernéticos nos últimos 12 meses e o número de empresas que sofreram uma invasão “bem-sucedida” aumentou de 84% para 90% no mesmo período. Desta forma, o comprometimento esperado para o próximo ano também mudou passando de 76% para 85%.

Do ponto de vista empresarial, a maior preocupação é com o desalinhamento entre os CISOs e os executivos de negócios. Com base nas entrevistas, o quesito “os objetivos de segurança de TI da minha organização estão alinhados com os objetivos de negócios” obteve uma pontuação de apenas 4,79 em 10.



“O CRI continua a fornecer uma fotografia relevante de como as organizações globais percebem sua postura de segurança e a probabilidade de serem atacadas. As apostas não poderiam ser maiores diante dos fortes ventos contrários. Os entrevistados destacaram o alto custo com especialistas externos, os danos à infraestrutura crítica e a perda de produtividade como principais consequências negativas de uma violação”, comentou Larry Ponemon, presidente e fundador do Ponemon Institute.

No geral, os profissionais ouvidos classificaram como principais ameaças cibernéticas deste primeiro semestre de 2022:

– BEC (Business Email Compromise, ou seja, ataque via e-mail corporativo);

Clickjacking (ataque que induz o usuário a clicar em um elemento de página da web que é invisível ou está disfarçado como outro elemento);

Fileless Malware (ameaça que usa recursos do sistema operacional contra o usuário em vez de arquivos maliciosos, ou seja, executa o código malicioso através da memória do computador)

– Ransomware (sequestro de dados)

Veja AQUI uma cópia completa do relatório produzido pelo Instituto Ponemon.

Confira AQUI o infográfico com o resumo dos achados do levantamento.

 


Trend Micro
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O que fazer nas férias escolares: estudar ou descansar?

Especialista do SAS Plataforma de Educação fala sobre como o conceito de férias foi modificado com o advento da internet, trazendo a possibilidade de mesclar entretenimento e aprendizagem mesmo no período de descanso das salas de aulas convencionais

 

Com a aproximação do tão esperado período de férias escolares, surge o questionamento aos alunos e pais sobre o que é melhor fazer durante o recesso.  Com mais tempo livre e depois de dois longos semestres, a dúvida é se os discentes devem se desconectar completamente dos estudos ou manter alguma atividade educacional para não perder o ritmo. Para o Gerente de Ensino e Inovações Educacionais do SAS Plataforma de Educação, professor Idelfranio Moreira, hoje não há mais a dissociação entre férias e aprendizado, e os estudos devem continuar ainda que seja por outras maneiras não formais. 

O especialista usa como base os conceitos de Lifelong Learning e Lifewide Learning, que significam “aprender em qualquer lugar em qualquer momento”, definição que entende o ato de aprender como algo além das aulas, dos livros, das provas, da escola enfim. “A escola, o curso ou a universidade são formas de estudo formal, mas nós temos também a maneira informal”, comenta o professor, que reforça que, em um mundo globalizado e com livre acesso a diversas fontes alternativas de conhecimento, especialmente por meio da internet, onde é possível encontrar e-books, videoaulas, games, dentre outras ferramentas, o período de férias escolares não deve significar “férias do cérebro” ou “férias do aprendizado”. 

Portanto, para ele, mesmo não estando na escola, é possível que o aluno continue aprendendo e relacionando os conteúdos aprendidos ao longo do ano com o seu dia a dia, mas de maneiras mais leves e divertidas. Uma das dicas apontadas pelo professor são os jogos em grupo, com os quais a família pode usufruir de um tempo junto, testando os conhecimentos e habilidades dos integrantes de maneira divertida.  

“É possível encontrar séries e filmes de momentos históricos, por exemplo, que são atraentes por misturarem os acontecimentos reais com ficção, romance, literatura e licença poética, pontos que tornam o contexto mais interessante. Conteúdos como esses estimulam que o aluno vá atrás de mais informações sobre os fatos por trás da história e pesquise por artigos, críticas de especialistas ou mesmo livros. O estímulo da família nesse momento pode ser fundamental para gerar o interesse”, comenta Idelfranio. 

Aos alunos que estão em transição de nível escolar, o professor ressalta que, com exceção dos que estão entrando no período pré-vestibular, as formas de aproveitar as férias devem seguir a mesma linha que a proposta aos demais alunos, com atividades que estimulem o aprendizado, mas sem alardes ou programações especiais, já que a mudança pode causar uma certa pressão, expectativa e, consequentemente, ansiedade nos alunos, especialmente, os do Ensino Infantil.  

Já para aqueles que estão ingressando no último ano do Ensino Médio, a recomendação é diferente. Segundo Idelfranio, por se tratar de um momento importante de encerramento do ciclo escolar, é necessário levar em consideração o preparo para um objetivo específico: entrar na universidade. Nesse período, deve-se revisar todos os conteúdos já aprendidos em todos os anos, especialmente os dos primeiros dois anos do Ensino Médio, o que não é uma tarefa fácil, exigindo um planejamento e um cronograma de estudos. A dica para estes alunos é fazer uma avaliação de seus pontos fortes e fracos e entender onde é preciso melhorar, seja fazendo aulas de reforço ou cursos, por exemplo, para treinar no que houver mais dificuldade. Para os pais, vale se manter próximo do aluno, ajudando-o a manter o equilíbrio entre estudo e descanso e a definir suas prioridades, acolhendo-o e oferecendo o suporte que for necessário, mas com o cuidado para não pressionar demais o discente. 

As atividades de férias propostas pelas escolas podem ser grandes aliadas nesse momento, pois, em sua maioria, já consideram a aprendizagem. Municiadas pelas plataformas de educação parceiras, muitas oferecem ambientes gameficados, atividades online e outras, que contam com intencionalidade pedagógica pensada para as famílias. Por meio de jogos e gincanas que incluem, por vezes, a participação de terceiros, essas alternativas são importantes, principalmente, para os alunos do Ensino Infantil e primeiros anos do Fundamental, quando os estudantes estão ainda mais dependentes dos pais e diferenciam menos os momentos de aprendizagem e de lazer. “Nessa idade, quando a atividade envolve pessoas da família, independentemente do formato ou canal, a prática ganha uma vantagem emocional muito maior para o estudante”.  

No entanto, Idelfranio reforça a importância de se considerar que cada caso é único e alguns alunos, mesmo em um período decisivo de suas vidas, tiveram um ano difícil, especialmente por conta da pandemia, e precisam, de fato, descansar e aliviar a pressão. “Além disso tudo, viagens são oportunidades fantásticas de aprendizado para além do lazer! Viajar amplia o conhecimento de mundo dos jovens e das crianças. Novas culturas, modos de vida, tipos de alimentação, rotinas diárias diferentes do ambiente que está acostumado. No futuro, costuma ajudar, inclusive, a compor o repertório cultural do estudante”, conclui. 



SAS é uma Plataforma de Educação

Criptografia de ponta a ponta é essencial para o mercado de pagamentos

Com uma média semanal de 967 ataques hackers no Brasil, empresas e clientes exigem soluções ágeis, simples e seguras.


Segundo a Febraban, mais de 145 milhões de operações financeiras virtuais são feitas diariamente no Brasil. Ao mesmo tempo, crescem no país os casos de sequestro de dados.

                                                        (Créditos: Towfiqu Barbhuiya)

 

A cada dia, aumenta a quantidade de dados eletrônicos necessários para as mais diversas atividades, como comunicação entre pessoas, entre empresas, lazer, educação, produção industrial e, em especial, as transações financeiras. Segundo a Febraban, mais de 145 milhões de operações financeiras virtuais são feitas diariamente no Brasil. Ao mesmo tempo, crescem no país os casos de sequestro de dados, como o recentemente ocorrido com a TV Record. De acordo com estudo da consultoria alemã Roland Berger, o Brasil já é um dos cinco países com mais ocorrências de cibercrime no mundo, depois de Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e África do Sul.

 

Até o final de 2022, os meios de pagamento devem movimentar no Brasil cerca de R$ 3 trilhões, o que significa 21% a mais do que no ano anterior, de acordo com projeção do Relatório de Tendências Zoom, que também registrou um crescimento de 469,9% nos pagamentos realizados sem contato pessoal no Brasil, em 2020. Pagar passou a ser uma atividade natural embutida em várias soluções, ferramentas e aplicativos e, em nome da melhor experiência do cliente, algo que, obrigatoriamente, deve ser sempre simples, fluido, ágil e seguro.

 

A segurança do tráfego de dados tem, hoje, como aliada indispensável a criptografia (do grego: kryptós, "escondido", e gráphein, "escrita"), um conjunto de ações codificadas de alta proteção para cada informação trocada, limitando a sua compreensão exclusivamente ao emissor e ao receptor (criptografia de ponta a ponta) e assegurando a máxima confidencialidade, integridade e disponibilidade dos dados. A cada transação, os códigos de criptografia são renovados, impedindo qualquer acesso a histórico e decifração das chaves de segurança. A rede em que esses dados trafegam tem papel fundamental neste processo.

 

“A rede utilizada nas transações financeiras precisa ter segurança máxima, não apenas para evitar o roubo de dados, mas, também, para que o pagamento não seja direcionado a outro recebedor ou a outra rede. Ou seja, para que nenhuma transação seja roteada”, afirma Samuel Honorato, diretor de Produtos e Expansão da TNS, líder global no fornecimento de soluções de Infrastructure-as-a-Service (IaaS) para o mercado de meios pagamento, responsável por mais de 32 bilhões de transações de pagamentos anualmente. Com certificação PCI DSS nível 1, a estrutura da TNS conta com diversos Hardware Security Module (HSM) de modo a garantir transmissões de dados com a mais alta segurança.

 

Segundo o Relatório de Tendencias Zoom, até 72% dos compradores online abandonaram um carrinho de compras por questões de segurança e a cada 11 segundos uma empresa é vitima de um ataque de ransomware no mundo. De acordo com um levantamento da Check Point Software, o numero médio de ataques semanais a organizações cresceu 40% em 2021 em comparação a 2020. No Brasil, o aumento foi ainda mais significativo, com uma média semanal de 967 ataques e crescimento de 62%. Assim, Samuel relaciona alguns motivos pelos quais as empresas devem priorizar imediatamente a segurança na troca de dados entre terminais de pagamento e instituições financeiras:

 

-A facilidade de compra e uso de serviços na Internet gera alto trafego de transações, composto, principalmente, por dados pessoais e de pagamento, cuja proteção é hoje exigida pela LGPD.

 

-Em muitas empresas, informações importantes são armazenadas na nuvem, ainda sem criptografia de dados.

 

-A grande diversidade de aplicativos mobile desenvolvidos e implantados em nuvem gera oportunidades de negócios, mas muitas organizações ainda estão aprendendo sobre a necessidade de proteger dispositivos contra vulnerabilidades de segurança, tendo melhores condições de reter clientes.

 

-Muitas empresas ainda estabelecem parcerias com provedores de serviços sem investirem em políticas e processos de segurança, fundamentais para proteger os usuários, seus dados pessoais e de pagamento.

 

A infraestrutura de pagamentos é um recorrente alvo visado por hackers. Muitas vezes, quando um consumidor informa os dados do seu cartão de crédito ou débito para fazer uma compra, eles ficam abertos quando deixam o terminal do comerciante, sem proteção até serem criptografados em um gateway na plataforma de processamento. Para aumentar esta segurança, é necessária uma estrutura como a da TNS, com uso de APN exclusiva e possibilidade de utilização de tecnologia IMEI Lock para garantir que os dados sejam transmitidos apenas pela máquina original cadastrada. A TNS tem redundância, disponibilidade e segurança para a indústria de meios de pagamentos com operações em todos os estados brasileiros, pacotes de dados personalizados, LSM - plataforma própria para gestão de transmissão de dados dos SIM Cards, APN própria e privada, redundâncias geográficas de alta disponibilidade e suporte técnico 24x7x365.

 

A TNS, uma subsidiária da Koch Equity Development, é líder global no fornecimento de soluções de infraestrutura como serviço (Infrastructure-as-a-Service) para os mercados de telecomunicações, meios de pagamento e instituições financeiras. Seu negócio pioneiro no mercado de telecomunicações tem sempre inovado ao interconectar redes de operadoras de forma eficiente, segura e confiável. Suas soluções vão desde a análise de chamadas, que identifica chamadas automáticas indesejadas, permitindo melhor identificação de chamadores reais, até interoperabilidade, roaming móvel, compensação, liquidação e analytics para LTE e 5G. A TNS tem escritórios nos estados da Paraíba e São Paulo que atendem a clientes de todo o Brasil e América Latina. 

 

www.tnsi.com


2023: expectativas para economia global e nacional

Coordenador do curso de Ciências Econômicas da Universidade Cruzeiro do Sul cita as principais previsões para o cenário do próximo ano

 

Ano novo chegando e, com ele, vem as altas expectativas sobre o que esperar da economia mundial e nacional, principalmente diante de um cenário de crise que o planeta enfrenta, além da guerra entre Rússia e Ucrânia, que tem afetado e ainda pode afetar muitas nações. 

De acordo com o coordenador do curso de Ciências Econômicas da Universidade Cruzeiro do Sul, Prof. Dr. Nelson Calsavara Garcia Junior, as expectativas para 2023 são, no mínimo, desafiadoras: no ambiente interno teremos um novo presidente e seus ministros e a renovação de parte do Congresso, que não será do mesmo partido do novo líder do país. Além disso, há os rumos imprevisíveis da Covid-19. Já no ambiente externo, a guerra na Ucrânia continua e se mantém a disputa comercial entre os Estados Unidos e a China. 

“Se tratando da China, a Covid-19 ainda tem causado lockdown por lá, o que prejudica a produção do país. No caso dos EUA, a expectativa mundial diz respeito a qual será a movimentação da taxa de juros nos próximos meses. O que se espera por enquanto é um movimento de alta, que pode reverberar para outros países”, esclarece. 

Quanto ao desemprego no Brasil, Junior explica que: “Os dados mais recentes do Banco Central têm apontado um pequeno crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), para o próximo ano, de 0,70%. Sem um crescimento significativo para o PIB, isso pode acarretar uma perspectiva ruim para o desemprego, e mesmo para as novas vagas, que têm oferecido condições de remuneração inferiores, se comparado aos outros anos”, comenta. 

Já no caso do salário-mínimo no Brasil, o professor enfatiza que o projeto de lei orçamentária anual para 2023, enviado para o Congresso em agosto de 2022, contava com um salário-mínimo de R$ 1.302,00. E em termos práticos, esse aumento representa apenas a correção da inflação do período. “Se o governo aumenta muito o salário-mínimo, isso pode causar mais inflação. Por outro lado, se aumenta pouco, além da queda na popularidade, pode aparecer outros tipos de problemas, desencadeado pelo endividamento das famílias”. 

O coordenador lembra ainda que, independentemente da mudança de Presidente da República, o rumo da economia de 2023 seria alterado. Na avaliação do economista, o governo não poderia continuar gastando o que gastou, com uma taxa de juros alta, que tem pressionado a dívida pública para novos aumentos na taxa de juros, enquanto há um aumento da pobreza extrema e a inflação ainda fora da meta. 

Para o novo ano, o Brasil pode tomar algumas medidas que podem melhorar o cenário econômico. “Existe uma expectativa muito grande em relação ao novo governo, e um plano econômico que pudesse apresentar uma proposta para a recuperação da desindustrialização, com vistas à geração de empregos formais, por si só já representaria um grande desafio, quando se olha para o atual patamar da taxa básica de juros”, finaliza o especialista.  

 

Universidade Cruzeiro do Sul


Renúncias profissionais: quando os sacrifícios de uma mudança de carreira compensam?

O medo é um sentimento comum em todo ser humano, responsável por desencadear reações diversas. Em alguns, ele o domina ao ponto de nos sentirmos temerosos para realizar qualquer mudança. Em outros, é driblado em prol de determinado objetivo. No mercado de trabalho, este vem sendo um fator impeditivo no desejo de muitos em mudar de carreira, dificultando que tomem o primeiro passo nessa jornada. Não há como negar que qualquer mudança profissional traz consigo renúncias e impactos enormes – mas, quando compreendidas e planejadas, não precisam se tornar impeditivos para enfrentar essa transição e nos tornarmos realizados em nossa área.

Uma pesquisa realizada pelo instituto ADP Research identificou que, hoje, quatro em cada cinco brasileiros consideram mudar de emprego – cogitando o empreendedorismo como uma das maiores alternativas nessa escolha. Contudo, cerca de 80% se sentem inseguros em prosseguir com esta decisão, por medos relacionados à satisfação no novo emprego, em desapontar o atual empregador, e da expectativa do futuro cargo, segundo dados divulgados em um estudo no LinkedIn.

Seja em uma transição completamente distinta ou não do segmento atuado, mudar de carreira é motivo de receio em grande parte dos profissionais, questionando se estão tomando a decisão correta e os impactos desta escolha. Por mais individualizada que seja essa decisão, é preciso ter claro que toda mudança traz consigo renúncias impossíveis de serem escapadas, mas necessárias de serem enfrentadas ao longo desta trajetória.

A estabilidade no cargo conquistado, a faixa salarial recebida e a notoriedade adquirida, como exemplo, podem ser perdidas ao iniciar um novo percurso profissional. Um mundo completamente distinto será desbravado, em um caminho de incertezas que apenas será descoberto quando arriscado. É claro que haverá medo em se frustrar e não atingir as expectativas inicialmente desejadas – mas, o medo do desconhecido não pode ser maior do que sua vontade em tentar e agarrar esta chance em busca do crescimento.

Antes de tomar qualquer passo, é preciso compreender a fundo o que lhe faz feliz ou não, em uma autorreflexão sobre seu perfil e gostos para, a partir disso, vislumbrar com maior clareza o que lhe fará se sentir mais satisfeito profissionalmente.

Este é um exercício de olhar para o futuro se atentando ao seu cenário atual de vida, para ajudá-lo a saber o momento mais adequado de iniciar essa transição. Não existe receita ou época ideal, tudo dependerá das metas individuais, o ponto de chegada desejado e, acima de tudo, clareza de que esta não será uma jornada perfeita ou um mar de rosas.

Muitas dificuldades e momentos desafiadores serão enfrentados, mas não podem dominar a determinação em atingir as metas estipuladas. Seja qual for a mudança de carreira pretendida, analise o mercado desejado, se planeje financeiramente, esteja ciente das pedras no caminho que encontrará, e se arrisque.

 


Fábio Steren - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.


Wide
https://wide.works/


Afinal, o que é sustentabilidade? Por que ser sustentável na escola?


“Antigamente, ao consultar o dicionário, encontrávamos a seguinte definição: ‘sf qualidade, característica ou condição de sustentável’. Hoje já é diferente! O significado da palavra não mudou, mas ganhou destaque nos dicionários. Sustentabilidade é a ‘capacidade de criar meios para suprir as necessidades básicas do presente sem que isso afete as gerações futuras, normalmente se relaciona com ações econômicas, sociais, culturais e ambientais. Qualidade ou propriedade do que é sustentável, do que é necessário à conservação da vida’. A sustentabilidade deixou de ser algo passivo para ser ativo.

 

Ser sustentável é fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade mais consciente e equilibrada, uma sociedade com cidadãos capazes de viver de forma responsável, tendo como propósito diminuir o rápido avanço da escassez de recursos naturais no planeta, imprescindíveis à nossa sobrevivência.

 

Por esse motivo, faz-se necessária a inserção do tema nas escolas. Refletir sobre a importância de atitudes e alternativas menos agressivas ao meio ambiente desde a infância, contribuirá para a formação cada vez mais responsável do ser humano. A amplitude do nosso trabalho nessa área se traduz em desenvolvimento socioemocional. Ao se pensar um espaço consciente e preocupado com o próximo, trabalhamos valores e habilidades como: resiliência, empatia, colaboração, ética, responsabilidade, criatividade, senso crítico e capacidade de adaptação em contato com problemas e mudanças.

 

Para que o trabalho na escola seja efetivo, há necessidade de um corpo docente engajado, crente desse movimento e nova demanda. A escolha de projetos e ações socioambientais devem estar atrelados a mudança de postura em todo ambiente escolar e na vida de cada funcionário como um todo. A partir desse olhar, é possível construir e investir na multidisciplinaridade de temáticas sustentáveis para consolidar a ação pedagógica.

 

O aluno deve ter papel ativo nas práticas sustentáveis para que sua ação pedagógica se torne um hábito nesse processo de formação e construção de um indivíduo responsável dentro da sociedade. Pequenas práticas diárias, que vão da infância à adolescência, são a raiz do desenvolvimento desse cidadão. São essas atitudes e projetos trabalhados por nós, que irão perpassar os muros da escola, transformar a vida de cada criança e caminhar em direção a construção de futuro melhor!”

 

Mariana Moucachen - Professora de ciências e biologia do Colégio Domus, de São Paulo


ViaMobilidade realiza campanha “Lixo tem lugar certo” nas linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda

Ação é composta por cartazes afixados em pontos estratégicos nas estações, incentivando o descarte correto de materiais recicláveis e não-recicláveis

 

A ViaMobilidade iniciou uma campanha que visa orientar os passageiros sobre o descarte correto do lixo durante o período de utilização das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda.

Com o mote “Lixo tem lugar certo”, a campanha foi instalada em todas as estações das duas linhas. A ação é composta por cartazes afixados em pontos estratégicos nas estações, incentivando o descarte correto de materiais recicláveis e não-recicláveis.

Como parte do processo gradual de melhorias a serem implementadas nas linhas 8-Diamante e 9- Esmeralda, a ViaMobilidade também intensificou a limpeza nas estações, trens e vias nas regiões das plataformas, em um processo de melhoria contínua.

Entre as medidas adotadas, além da campanha, esteve a contratação de cerca de 200 novos colaboradores por parte da empresa responsável pela realização da limpeza. O objetivo da ação é reforçar os trabalhos de higienização, proporcionando mais conforto e bem-estar aos passageiros.

Com a ampliação do efetivo, a ViaMobilidade aumentou a frequência de limpeza da via e das plataformas. Além disso, 100% da frota de trens passa por limpeza leve entre as viagens nas estações terminais. O procedimento contempla, dentre outras ações, o recolhimento de detritos nas composições durante os vales da operação comercial.

A ViaMobilidade reforça ainda que há uma quantidade adequada de lixeiras nas estações, para que os passageiros possam fazer o descarte correto do lixo, contribuindo com a manutenção da limpeza nas linhas.

 

TIPOS DE VISTOS NOS EUA: UM GUIA PARA SABER EMPREENDER NO PAÍS

Especialista em intercâmbio, Arleth Bandera, dá dicas valiosas para facilitar o processo de permanência. Confira!

 

O número de brasileiros que estão vivendo o chamado “sonho americano” não para de crescer. Segundo dados do Itamaraty, há mais de 1 milhão de brasileiros morando nos Estados Unidos, sendo que 300 mil deles estão na Flórida. As principais concentrações estão na Flórida, Massachusetts, Nova York, Califórnia, Nova Jersey, Connecticut e Geórgia. 

Os EUA, com o maior PIB do mundo, atraem os brasileiros pelos mais diversos motivos, país de primeiro mundo, uma melhor qualidade de vida, oportunidades. A especialista em intercâmbio e CEO da Eagle, Arleth Bandera, explica que a mudança para os EUA requer uma estratégia, planejamento e muitas vezes paciência também, já que esse processo pode demorar um pouco.  

“Ter uma proposta de trabalho formalizada com uma empresa nos Estados Unidos ou universidade é a forma mais comum de concretizar a concessão de permanência. Mas existem algumas exceções, claro", pontua Arleth.  

Antes disso, a CEO da Eagle alerta que é importante saber quais são as diferenças entre visto e Green Card. O visto é uma permissão de entrada válida por um período determinado e que só tem legitimidade para as atividades que estão nele documentadas. Existem vistos específicos para celebridades, estudantes, atletas. Já o Green Card é a concessão do direito de viver legalmente nos EUA por tempo indefinido, com a possibilidade de trabalhar em qualquer função, menos as que exigem cidadania estadunidense.  

Além dos tipos de vistos que já mencionamos, você sabia que há vistos específicos para quem quer empreender nos Estados Unidos? A especialista em intercâmbio explica que o visto mais usado por empresas que expandem os negócios para os Estados Unidos é o L-1. Nessa categoria, somente os funcionários que estão há mais de um ano na companhia podem ser movidos para prestar serviços nos EUA. 

“Outro aspecto que merece um pouco mais de atenção é a residência fiscal. Aqueles que possuem green card ou que estiveram nos Estados Unidos por pelo menos 31 dias do ano atual e 183 dias durante os últimos três anos anteriores, são considerados residentes fiscais.  Estes devem obrigatoriamente declarar imposto de renda e pagar tributos para os Estados Unidos. Em alguns tipos de visto o expatriado fica isento dessa contagem, como no caso do F-1”, finaliza Bandera.  

Quer saber mais sobre intercâmbio, programas, green card e processos migratórios? Acesse: www.eagleintercambio.com

 

Eagle intercâmbio
www.eagleintercambio.com


segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Como lidar com as frustrações na carreira profissional escolhida

Para o escritor palestrante Alexandre Slivnik, autoconhecimento, inteligência emocional e confiança são fundamentais para superar esse tipo de frustração


Qualquer pessoa está sujeita a receber um não durante sua jornada em uma carreira profissional, especialmente quando se está dando os primeiros passos em um mercado de trabalho extremamente competitivo.

De acordo com Alexandre Slivnik, vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), que realiza cursos e palestras há vinte anos, independente do que aconteça, mais importante que os erros e acertos, é a forma como as pessoas encaram esse tipo de situação. “Muitos não conseguem lidar com a falta de sucesso inicial. No entanto, as negativas fazem parte da vida de todos nós. Quanto maior a nossa maturidade e a nossa experiência, mais fácil é aceitar os nãos que a vida nos dá”, relata.

O palestrante acredita que existem algumas dicas que, se postas em prática, podem ajudar a superar esses momentos desconfortáveis na vida de um profissional. “A primeira dica que eu dou é: pense e aceite que nem tudo será do jeito que queremos que seja. As coisas vão dar errado e isso faz parte da vida. Nesse momento, o importante é ter a cabeça no lugar e entender que essa não será a primeira e nem a última vez que algo não sai como o planejado”, pontua.

Para o vice-presidente da ABTD, ter autoconhecimento também é fundamental. “Cada indivíduo deve descobrir quais são as suas principais forças e fraquezas para que eles possam evoluir onde é mais necessário. Quando sabemos quais são nossas virtudes sociais e profissionais, podemos evidenciá-las ainda mais. Quando se sabe quais são suas principais limitações, é possível trabalhá-las e aprimorá-las”, declara.

A terceira dica do especialista é ter tranquilidade e inteligência emocional. “Hoje em dia é muito importante ter inteligência emocional para lidar com as adversidades do dia a dia, do trabalho, da carreira e, até mesmo, da vida familiar. Sem um emocional equilibrado as pessoas tendem a transformar pequenos empecilhos em enormes problemas e isso pode ser prejudicial nas mais diversas situações”, alerta.

Slivnik acredita que a última e principal dica é acreditar em si mesmo. “Quando alguém recebe um ‘não’ diversas vezes, não quer dizer que ele tenha um problema para exercer as funções de sua profissão. Talvez, essa pessoa está simplesmente remando para o lado errado, por isso o autoconhecimento é fundamental para melhorar os rumos de uma carreira profissional. Para mim, as pessoas devem aceitar aquilo o que elas não podem mudar, mas mudar o que elas não conseguem aceitar”, finaliza.

 

Alexandre Slivnik - reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias na área de palestras e treinamentos (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). É Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). É professor convidado do MBA de Gestão Empresarial da FIA / USP. Palestrante e profissional com mais de 20 anos de experiência na área de RH e Treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante Internacional com experiência nos EUA, EUROPA, ÁFRICA e ÁSIA, tendo feito especialização na Universidade de HARVARD (Graduate School of Education - Boston / EUA). www.alexandreslivnik.com.br.

 

Última campanha de vacinação do ano conta com apoio do Sidocal e acontecerá dias 14, 15 e 16/12, em frente à Fiesp

Realizada pela Fiesp e Prefeitura de São Paulo, ação tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância de manter o calendário vacinal em dia


 

A Fiesp e a Prefeitura de São Paulo, com o apoio do Sidocal (Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias no Estado de São Paulo), que representa mais de 3 mil empresas que industrializam produtos à base de atomatados, condimentos e temperos, molho de soja, doces e conservas alimentícias, realiza nos próximos dias 14, 15 e 16/12 a última campanha de vacinação do ano.

O intuito é informar e imunizar a população que não tomou ou precisa atualizar seu calendário vacinal contra doenças como Covid-19, SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola), Dupla Adulto (Difteria e Tétano), Hepatite B e Influenza.

A ação acontece em frente ao edifício sede da Fiesp/Sidocal, na Avenida Paulista, 1313, São Paulo.         



SIDOCAL - Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias no Estado de São Paulo
www.sidocal.com.br


Campanha Dezembro Vermelho leva às mães informações sobre prevenção de Aids em crianças

Em parceria com a ONG Projeto Criança Aids, ViaQuatro e ViaMobilidade promovem ação presencial e distribuem folhetos explicativos

 

A ViaQuatro e a ViaMobilidade promovem em dezembro a campanha de engajamento Dezembro Vermelho, em parceria com a ONG Projeto Criança Aids. Voluntários da ONG estarão nas estações tirando dúvidas e informando sobre cuidados, vias de proteção, diagnóstico, tratamento que a mãe deve ter para que o vírus não passe para o bebê, além de falar sobre os serviços oferecidos pelo Projeto Criança Aids para a população que vive em situação de vulnerabilidade social. 

 

Profissionais de saúde irão fazer aferição de pressão arterial e poderão tirar possíveis dúvidas. Haverá distribuição gratuita de preservativos masculinos e femininos e autoteste de HIV, conforme programação abaixo.

 

Folders também serão distribuídos nos Nichos de Incentivo à Leitura de 01 a 30 de dezembro em todas as estações das linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda.

 

O Dezembro Vermelho é uma campanha nacional, instituída pela Lei nº 13.504/2017, que promove a prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis.

 

Segundo Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaQuatro e da ViaMobilidade, os compromissos das concessionárias vão além de oferecer um transporte eficiente e seguro aos passageiros. “Nossos valores se baseiam no respeito pelo indivíduo e pela vida. Dessa forma, buscamos levar aos passageiros ações informativas de prevenção e orientação sobre autocuidado em saúde em geral”, afirma.

 

"Mesmo com a evolução da medicina e a utilização dos antirretrovirais, HIV/Aids não tem cura! Nossas crianças de hoje serão adolescentes sem informações a respeito do HIV/AIDS, darão aula sobre Covid-19, e quando entrarem na idade da vida sexual usarão máscara para se proteger da Covid e não utilizarão preservativos. É nossa responsabilidade enquanto sociedade, mas também dos órgãos governamentais, a realização de campanhas constantes e efetivas abordando esse assunto. Informação é vida", destaca Adriana Galvão Ferrazini. presidente do Projeto Criança AIDS.

 

Programação

A campanha acontece sempre das 10h às 16h

13/12 - Estação Luz da Linha 4-Amarela

20/12 - Estação Pinheiros da Linha 9-Esmeralda

 

Campanha que estimula doação de órgãos busca contribuir com 60 mil pessoas que esperam por um transplante no Brasil

A cada milhão de pessoas, menos de 20 são doadoras de órgãos, o que aumenta a fila de espera por um transplante

 

O Brasil é o segundo país do mundo que mais realiza transplantes, ficando atrás somente dos Estados Unidos. De acordo com o Ministério da Saúde, apenas em 2021, foram feitos cerca de 23,5 mil procedimentos. Desse total, cerca de 4,8 mil foram transplantes de rim, dois mil de fígado, 334 de coração e 84 de pulmão, por exemplo. Os altos índices são explicados pela existência do maior programa público do planeta direcionado às cirurgias, que são gratuitas e garantidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

Na outra ponta, quando o assunto é doação de órgãos, o Brasil ainda revela um cenário preocupante e oportunidades de muito crescimento, estimulado por uma maior conscientização sobre o tema. Também segundo o Ministério, o país em 2021, contava com 50 potenciais doadores de órgãos para cada milhão de pessoas. O número ainda é muito baixo em relação a outros países, como Espanha, Bélgica, Malta, França, República Tcheca, Finlândia ou Noruega. A lei espanhola, por exemplo, diz que toda pessoa que morre é presumidamente doadora de órgãos, a menos que tenha manifestado opinião contrária em vida. 

Atualmente, 60 mil pessoas estão na fila no Brasil esperando pela doação de órgãos. Só em 2022, mesmo após morte encefálica comprovada, cerca de 42% das famílias não concordaram com a doação, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). A cada milhão de pessoas, menos de 20 são doadoras de órgãos, o que aumenta a fila de espera por um transplante.

Além disso, de acordo com a ABTO, a pandemia causada pela Covid-19 fez com que o número de procedimentos diminuísse ainda mais em todo o país em 2020. Em 2021, 4.200 pessoas morreram à espera de um transplante. Aos poucos, este cenário começa a mudar, mas ainda há um longo caminho de conscientização pela frente.


Campanha Quando a Vida se Renova 

Para estimular a mudança da condição, a campanha Quando a Vida se Renova criou uma série documental, já disponível na internet, reunindo depoimentos de pacientes transplantados, familiares, doadores, médicos, ONGs e demais envolvidos em todas as etapas do processo de transplantes de órgãos e tecidos.

Nos episódios, os transplantados contam, em detalhes, toda a trajetória que enfrentaram até conseguir seu procedimento e ganharem uma nova chance de viver. Todos os vídeos podem ser vistos aqui. A Biometrix Diagnóstica, a Sociedade Brasileira de terapia Celular e Transplante de Médula Óssea (SBTMO) e a ABTO são apoiadores da campanha. 

Wellington XXX, de 40 anos, foi diagnosticado com leucemia aos 37 anos e destaca a importância dos pacientes não desistirem de nenhuma das etapas do tratamento. “Eu diria para que as pessoas que estiverem em tratamento sigam os médicos, o tratamento, se apeguem à fé, no caso de terem alguma, e que enfrentem com confiança as diferentes etapas do tratamento, porque hoje existem muitos caminhos para a cura e a doação de órgãos é uma delas. Por isso, é tão importante que esse banco de doadores cresça”, afirma. 

“Na época, eu estava me preparando para correr uma meia maratona em uma montanha e estava cuidando muito da minha saúde. Uma semana depois da corrida de 21 quilômetros que fiz, comecei a sentir uma exaustão, um cansaço muito grande. Depois, tive febre, suor noturno e fui buscar um médico desconfiando que eu estava com dengue, mas, depois do exame de sangue, descobrimos a leucemia. Ao ter conhecimento do diagnóstico, minha vida mudou por completo, porque fiquei internado no mesmo dia. Foram 30 dias internado e já comecei o processo de quimioterapia. Meu médico me disse: ‘ou você luta, ou você desiste’. Escolhi a primeira opção e, a partir dali, por ser uma pessoa muito curiosa, fui buscar entender em detalhe o que era a leucemia e como funcionava o transplante. Todas as vezes que eu lia um relato e a pessoa dizia que se curou, eu acreditava que isso aconteceria comigo também. Também tive um amparo médico muito grande, que fez com que eu me tranquilizasse porque no transplante estava a possibilidade da minha cura. E foi o que aconteceu”, conta.

A médica hematologista Carmem Vergueiro, fundadora da Ameo (Associação da Medula Óssea), explica que há cerca de 20 anos não tínhamos no Brasil um banco de doadores de medula, ou testes de compatibilidade, sofisticados que pudessem facilitar os transplantes. “Hoje, as possibilidades de cura ou fornecimento de mais qualidade de vida aos pacientes são enormes. Temos bancos de doadores muito ricos. Somos o terceiro maior registro de doadores do mundo. São mais de cinco milhões de pessoas cadastradas e os tratamentos estão disponíveis gratuitamente à população pelo Sistema Único de Saúde, o SUS, algo que é muito valioso e importante. É um enorme diferencial disponível no Brasil”, explica. Carmem ainda destaca que pessoas com até 35 anos podem se cadastrar no registro de doadores. “É muito importante que esse banco seja permanentemente renovado”, diz ela. 


Como se tornar um doador de órgãos?

É possível realizar a doação de órgãos (rim, coração, fígado, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). Um único doador que teve morte encefálica pode ajudar até dez pessoas que estão na fila de espera do transplante. 

Para ser um “doador vivo”, é importante a pessoa apresentar boas condições de saúde, passar por avaliações médicas, ser capaz juridicamente e, principalmente, concordar com a doação. Legalmente, pais, irmãos, filhos, avós, tios e primos podem ser doadores. No caso de doação para uma pessoa que não seja parente, é preciso obter autorização judicial. Neste caso, os órgãos considerados para doação podem ser rim, fígado, pulmão e medula óssea. 

Todas podem ser consideradas doadoras em potencial, independentemente da idade ou histórico médico. O que determinará a possibilidade de transplante e quais os órgãos e tecidos que poderão ser doados é uma avaliação do corpo feita por meio de exames clínicos, de imagem e laboratoriais no momento da morte. O mais importante é deixar claro para a família o seu desejo de ser doador. No Brasil, o transplante de órgãos só pode ser realizado após autorização familiar.

Não podem ser doadores de órgãos somente pessoas com diagnóstico de tumores malignos, doença infecciosa grave aguda ou doenças infectocontagiosas – destacando-se o HIV, as hepatites B e C e a doença de Chagas. Também não podem ser doadores os diagnosticados com insuficiência de múltiplos órgãos, situação que acomete coração, pulmões, fígado, rins, impossibilitando a doação desses órgãos.

 

Biometrix Diagnóstica

www.biometrix.com.br


Cuidados simples ajudam a aliviar os incômodos provocados pela síndrome do olho seco

O olho seco interfere na produção e na qualidade das lágrimas afetando a maioria dos pacientes submetidos à cirurgia de catarata. Especialista lista cuidados simples que melhoram o cotidiano de quem convive com esta condição


Em dezembro de 2019, às vésperas das celebrações de final de ano, a esteticista Norma Brabo foi diagnosticada com catarata. A doença, causada pelo descontrole do diabetes -- recém-descoberto, afetou parcialmente a visão do olho direito e provocou perda significativa da visão do olho esquerdo. 

Após uma jornada de idas e vindas às clínicas e consultórios médicos, a esteticista conseguiu agendar as cirurgias de catarata e desde abril de 2020, Norma convive com lentes intraoculares que substituíram os cristalinos opacificados nos dois olhos. “Foram dias difíceis. Conviver com a catarata nos traz momentos de angústia, porque eu quase perdi totalmente a minha visão, mas aprendi que é fundamental ter atenção redobrada com a saúde dos meus olhos. Hoje não saio de casa sem o colírio que levo na bolsa e que eu uso para lubrificar os olhos na correria do dia a dia”, explicou. 

A história de Norma se confunde com as dos mais de 600 mil brasileiros que são anualmente submetidos à cirurgia de catarata, segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, referentes ao ano de 2019. O sucesso da reabilitação visual do olho afetado depende de diversos fatores, incluindo de doenças sistêmicas à doenças oculares associadas à catarata, e, embora cada caso tenha suas particularidades, uma condição em comum afeta todos os pacientes: a síndrome do olho seco pós-cirúrgica, observa o médico oftalmologista e professor Dr. Milton Ruiz Alves. 

“É preciso deixar claro que cirurgias para a extração da catarata, correção dos vícios de refração (refrativa) e para o controle da pressão ocular (glaucoma), desencadeiam sintomas do olho seco no pós-cirúrgico. Se o paciente já sofre com essa condição o quadro poderá ser agravado, e se não possui terá que lidar com sintomas intensos do olho seco por pelo menos 90-180 dias. Isso porque esses procedimentos cirúrgicos alteram a inervação da córnea e desencadeiam inflamação, promovendo descamação celular (ceratite superficial) e redução da estabilidade da camada de lágrima que protege a superfície ocular. Por isso, os olhos vão arder, queimar e ocasionar flutuação e baixa de visão durante a recuperação”, explica. 

O especialista destaca ainda que a síndrome do olho seco, causada por redução na produção ou por alteração na qualidade das lágrimas, provoca o ressecamento da superfície ocular e desencadeia sintomas que interferem diretamente na qualidade de vida dos pacientes, causando ardor, coceira, secura, sensação de “areia” nos olhos e fotofobia. “Em casos mais graves, quando não tratada adequadamente, essa condição compromete, inclusive, as atividades diárias, impactando negativamente a qualidade de vida”, destaca. 

Ainda de acordo com o médico, o tratamento é viável e passa pela lubrificação dos olhos, que pode ser individualizada de acordo com as necessidades de cada paciente. Além disso, o médico destaca, também, que pacientes com doenças da superfície ocular, como blefarite, disfunção de glândulas meibomianas e olho vermelho pelo uso crônico de colírios hipotensores para o tratamento do glaucoma, já sofrem e tratam a síndrome do olho seco com a instilação de gotas de colírio lubrificante livre de conservantes, cujos frascos previnem a contaminação bacteriana durante o tratamento. 

“Como desenvolver sintomas do olho seco é um resultado esperado nas cirurgias oculares, o ideal é agir preventivamente indicando aos pacientes a instilação de lubrificante artificial adequado, conhecido popularmente como colírio de “lágrima artificial”, nos 30 dias que antecedem a intervenção e estender seu uso até três meses após a cirurgia. Nosso papel como médico está não apenas no tratamento das enfermidades, mas também em levar bem-estar para pacientes, e essa é uma atitude simples que faz a diferença para as pessoas”, comenta o oftalmologista. 

Segundo o especialista, essa condição não é particular da cirurgia de catarata. Ocorre, também, em procedimentos antiglaucomatosos, cirurgias refrativas, cirurgias para a correção de blefaroptose, cirurgias para correção do estrabismo e em resseção do pterígio ou de tumores da superfície ocular, entre outras. Para a maioria desses pacientes a indicação médica para a utilização de lubrificante artificial de forma rotineira contribui significativamente para o sucesso dos procedimentos. 

“Esse é um cuidado que precisamos estender para todos os pacientes, já no pré-operatório da cirurgia de catarata, afinal estamos falando do procedimento oftalmológico mais realizado no Brasil e não desejamos que sintomas intensos do olho seco possam comprometer o sucesso da cirurgia e contribuir para que a expectativa dos pacientes não seja alcançada”, finaliza.

 

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