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domingo, 9 de outubro de 2022

Veja cinco dicas para manter seu voto firme sem brigar com a família

William Sanches, terapeuta e especialista em comportamento humano, explica maneiras de impor respeito em meio a discussões sobre candidatos


Não é de agora que as eleições deixam os ânimos mais exaltados. Porém, este foi um ano bastante peculiar quando o assunto é a escolha do candidato à presidência do Brasil e chegou a trazer à tona cenas de violência e agressividade entre eleitores de partidos distintos.

O terapeuta e especialista em comportamento humano William Sanches lembra que é um momento de pôr o pé no freio quando as brigas iniciarem e fazer o possível para manter relações respeitosas. Para isso, ele enumerou cinco dicas básicas e, ao mesmo tempo, cruciais:

1 – Primeira coisa é estabelecer regras internas: até onde estou disposto a ir com minha opinião. Da mesma forma, até onde vou aceitar a opinião do outro sem tirar a minha paz.

2 – Seja educado a ponto de “sair de perto” quando o assunto for esse. Ou simplesmente dizer “prefiro não falar sobre esse assunto”.

3 – Você pode falar “meu voto já está decidido” sem precisar dizer qual é.  Afinal, ele é secreto e ninguém é obrigado a revelar. Está tudo bem falar “não” para quem questiona. Quem ama também fala não.

4 – Se quiser falar, diga bem do seu candidato, mas evite falar mal do outro. A ofensa pode iniciar sem que os lados percebam. Se eles discordarem de algo, passe batido. A opinião deles é algo externo, não representa quem você é muito menos sua decisão de voto. Seja firme e gentil ao mesmo tempo.

5 – Sempre quando for usar alguma fala a favor de seu candidato, deixe claro o quanto a amizade, o amor e o respeito por seus familiares é importante, acima de qualquer opinião. Inicie suas frases sempre ressaltando isso.

“Evite também colocar provocações no grupo da família, figurinhas e, principalmente, fake news. Tome muito cuidado com notícias que você passa para a frente. Às vezes, você está num ânimo tão grande de convencer o outro de que o seu candidato é melhor, que acaba colocando nos grupos aquelas mensagens que estão mantendo os valores falsos de um outro candidato e que você nem sabe se são verdade”, orienta.

Outro ponto muito importante ressaltado por Sanches: não passe para frente notícias ruins do outro candidato, porque querer mostrar ao outro que você está certo e ele errado só vai levar a mais brigas e discussões. “E nada disso vale a pena. Nós estamos em um momento que precisamos pesquisar, olhar a fundo e escolher um bom candidato. Porque se você não quer porcaria na sua vida, se você não quer briga na sua vida, não quer ter problemas, não coloque problema nas urnas. Pesquise, estude e escolha o melhor de acordo com os seus valores, com os resultados que ele já deu ou te propõe a dar”, completa.

Ele também destaca que atacar o candidato de outra pessoa fervorosamente em uma discussão pode ser também um ataque aos próprios valores daquela pessoa, algo que é muito forte e pessoal de cada um. Para esses momentos, ele indica sempre iniciar a frase dizendo o quanto ama e respeita o outro, incluindo sua decisão política. “Pode parecer difícil, mas se você achar muito complicado ou que tem um muro muito grande aí, é porque o seu ego está muito elevado. Bem, você tem razão na sua decisão, mas a minha eu fico com o que eu acho melhor. Então, eu dou ao outro o direito de ser quem ele é, mas a mim eu dou o direito de permanecer sendo quem eu sou e isso é o respeito. Aí você derruba aquele muro que está entre as duas opiniões. E o limite é exatamente o qual eu mantenho meu respeito e respeito você”, finaliza.

 


William Sanches - Terapeuta e autor de mais de 20 livros. Especialista em Comportamento Humano e Reprogramação Neurolinguística. É pós-graduado em Neurociências e Comportamento pela PUC-RS.  Também cursou Letras, Pedagogia e é pós-graduado em Literaturas, Educação, Psicologia Positiva e Programação Neurolinguística. Estudou as Questões Sociais do Novo Milênio na Universidade de Coimbra, em Portugal.  Apaixonado pelas questões que envolvem a alma, aprofundou-se nos estudos sobre espiritualidade independente e participou de retiros pelo Brasil, Índia e Israel.  Com uma linguagem dinâmica e atual, consegue permitir uma reflexão capaz de construir novos caminhos. Educador por excelência, dedica-se às palestras, cursos e workshops que profere em todo o mundo, atingindo um público estimado em dois milhões de pessoas. Possui mais de 25 livros publicados no Brasil, Europa e em toda América Latina.  Seu canal no YouTube ultrapassa 35 milhões de visualizações.

www.williamsanches.com

@williamsanchesoficial 


Fleumáticos, Melancólicos e desafios

Além de possuir diferentes características, as pessoas se diferenciam muito pelo modo de agir a situações distintas e tarefas diárias, sejam elas em nosso trabalho ou no convívio com nossos familiares.

Nossos hábitos e maneiras de reagir revelam muito além dos nossos traços de personalidade, mas expõe também nosso temperamento comportamental. Amadurecer é fundamental para que nossa individualidade temperamental não prejudique a convivência com as pessoas ao nosso redor.

Existem quatro tipos de temperamentos e, com o amadurecimento constante da Personalidade, é possível superar as barreiras e desafios impostos nas situações cotidianas. Entre os quatro temperamentos, hoje falaremos sobre os Fleumáticos e Melancólicos.

Com características de serem calmos, pacientes e muito observadores, os fleumáticos deveriam aceitar desafios maiores do que consideram ser capazes de executar, diferentes das pessoas de temperamentos melancólicos.

Com tendências pessimistas, os melancólicos tendem a remoer por mais tempo uma possível decepção de um desafio enfrentado. O fleumático, apesar de ter uma característica mais tranquila, quando aceita grandes desafios que exigirão muito dele, passa a se dedicar muito para o seu objetivo a fim de cumprir o desafio.

Mesmo que não tenha êxito, uma decepção não marcaria tanto em sua vida, pois a sensação ruim daria lugar a percepção de saber que possui um potencial acima do esperado, podendo começar a tomar gosto para implementar novas metas e desafios em sua rotina.

Já o melancólico ainda precisa amadurecer para aceitar que não precisa absorver tudo e que uma possível decepção é algo normal na vida de qualquer pessoa. A questão é justamente esse olhar para fora para não se levar tão a sério assim, inclusive nas eventuais falhas cotidianas. Mas, por já possuir uma tendência a fazer isso, aceitar desafios maiores do que ele consegue fazer será um peso a mais para qualquer melancólico.

 

Saulo Barbosa - médico psiquiatra formado na Universidade Federal do Rio de Janeiro com residência médica em psiquiatria pelo IPUB-RJ. Atende pacientes presencialmente em Minas Gerais, e on-line em todo Brasil e exterior.


Pressão empreendedora: cinco dicas para evitar burnout no seu negócio

O especialista em comportamento, Marcel Scalcko explica como o autoconhecimento pode ser uma forma de prevenção

 

Autonomia, flexibilidade, realização pessoal e liberdade são algumas das vantagens de ter seu próprio negócio, porém nem tudo são flores. A responsabilidade de ter tudo centralizado em uma só pessoa e o excesso de tempo dedicado ao negócio, muitas vezes pode comprometer a saúde mental do empreendedor. Essa estafa mental e física por conta do trabalho é conhecida como síndrome de Burnout. Uma pesquisa da International Stress Management Association (Isma-BR) estimou que 32% da população economicamente ativa sofria de sintomas de burnout. Não à toa, este ano, a OMS (Organização Mundial de Saúde) classificou a síndrome como doença ocupacional. O especialista em comportamento e gestão, Marcel Scalcko, alerta para a necessidade de desacelerar e diz que pequenos e médios empresários são os que mais precisam se autoconhecer para não adoecerem.  

“Quando temos o nosso próprio negócio, trabalhamos muito mais horas. Quando isso acontece durante um longo período, sem férias e descanso, o corpo e a mente não aguentam. É uma rotina puxada, todas as decisões ficam centradas no dono, desde a contratação de funcionários, passando pelo pagamento de contas, atendimento ao cliente, prospecção. Por isso, precisam apostar no autocuidado. O empreendedor nunca tem tempo para cuidar de si, isso é a último coisa que passa na cabeça deles”, explica Marcel.


Divulgação

Segundo o especialista, se os empreendedores não separarem algumas horas por semana para cuidarem do seu bem-estar, poderão sentir um esgotamento, algo perigoso nessa profissão. ”Sabemos que a maioria dos negócios não se tornam bem sucedidos de um dia para o outro. E o burnout chega de mansinho, pode roubar suas horas de sono, alterar seu apetite, causar dores de cabeça, dificultar a concentração, sem falar no tradicional cansaço. Uma vez diagnosticada a síndrome, é necessário fazer acompanhamento com psiquiatra e psicólogo”, esclarece o especialista. 

Para Marcel, o empreendedor com longa jornada de autoconhecimento dificilmente vai ser pego pelas circunstâncias que despertam o Burnout. Ele estará atento, presente, e percebendo o que está acontecendo em seu entorno e vai se proteger de alguma forma. Para evitar a doença, o especialista em comportamento, gestão e treinamento, Marcel Scalcko, dá cinco dicas: 

1.Meditação -- Se possível, todos os dias. Ajuda a aplacar os sintomas de ansiedade. equilibra, faz a pessoa ficar mais centrada.
 

2. Terapia -- Ajuda olhar pra si e encontrar as origens emocionais e psíquicas dos seus problemas, dentro da sua história.
 

3. Alimentação -- Uma dieta rica em frutas, verduras e legumes, pode garantir um bom funcionamento do corpo.
 

4. Atividade Física -- Se possível, todos os dias. Aumenta a produção de seretonina e endorfina no corpo.
 

5. Mentoria e imersões -- darão um norte para as pessoas se aprofundarem nos seus processos e ajudar a dar um rumo à vida. É um momento de aconselhamento e acompanhamento. O terapeuta pode fazer esse papel ou a pessoa pode optar por um outro profissional que faça essa mentoria.

O especialista ressalta que quem tem ou teve Burnout não deve passar pelo processo de coach, pelo menos por um ano. “O coach estende os limites das pessoas e nesse momento ela precisa reconhecer seus limites e não tê-los estendidos”, finaliza Marcel Scalcko.

 

Marcel Scalcko - bacharel em Administração e Direto, com pós-graduação em Administração de Marketing. É fundador e CEO do Grupo Scalco, empresa de consultoria em gestão para alta performance e de treinamentos comportamentais. Scalcko é treinador comportamental há mais de 25 anos e já assistiu mais de 110 mil pessoas com suas metodologias próprias, como o Programa de Gestão para Alta Performance (G.A.P) e as Leis da Vida - uma abordagem de desenvolvimento humano que é apresentada pelo autor no seu best-seller “As 9 leis inegociáveis da vida”.


5 erros que podem prejudicar seu projeto verão

Crédito: canva
A procura por academias e plataformas online costumam aumentar nos meses que antecedem o verão, mas é importante ficar atento a erros comuns que podem prejudicar o progresso durante esse período; especialistas dão dicas


Academias físicas ou plataformas online para prática de exercícios costumam ter mais procura nos meses que antecedem o verão. No entanto, alguns profissionais alertam que o famoso “projeto verão” nem sempre dá o resultado esperado, principalmente porque não é possível construir o corpo dos sonhos em pouco tempo, e, mais do que isso, os riscos existem. 

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 30% dos brasileiros com 18 anos ou mais praticam o nível de exercícios físicos recomendado pelos médicos. Apesar disso, sabemos que, a partir de setembro- quando se inicia a Primavera no hemisfério sul-, aumenta o número de alunos nas academias e apps. 

Isso acontece devido à popular ideia do famoso “projeto verão”, que consiste em traçar um planejamento de dieta alimentar e rotina fitness por um tempo determinado- cerca de 3 a 4 meses- para deixar o corpo preparado para o período do ano em que a maioria das pessoas se expõem mais ao frequentar a praia ou piscina. Mas, é importante lembrar que o “corpo dos sonhos” só é alcançado com dedicação durante todo o ano, e não apenas em uma época específica. 

“Praticar exercícios físicos traz inúmeros benefícios para a saúde, mas isso acontece a longo prazo. Não adianta começar a treinar em setembro e achar que, em três ou quatro meses, mudará o corpo completamente, isso é ilusão”, explica José Corbini, educador físico e sócio do app de Saúde Personal Virtual. “O ‘projeto verão’ pode ser alcançado no sentido de ter melhoras tanto estéticas como de saúde, mas isso depende muito do planejamento e acompanhamento elaborado por profissionais. Caso o aluno já treine, pode intensificar a disciplina dentro desse período, buscando colher melhores resultados, dependendo, claro, do objetivo”. 

O mesmo acontece com a dieta alimentar. De acordo com a nutricionista Fulvia Zorzi, também da plataforma Personal Virtual, muita gente “adere à dieta procurando perder muito peso em um curto período de tempo, mas é importante deixar claro que, além disso não ser efetivo, pode prejudicar a saúde, causando até mesmo deficiência de determinados nutrientes”. 

O projeto verão pode também ser o “pontapé inicial” para uma vida mais saudável, ou seja, uma inspiração para a pessoa que nunca fez dieta ou treinou começar a levar uma vida mais saudável. 

Pensando nisso, os 2 profissionais listaram alguns erros que vão atrapalhar seu projeto verão. Confira:

 

1- Exercícios em excesso 

Muitas pessoas acabam treinando em excesso neste período do ano para obter resultados mais rápidos e compensar o “tempo perdido”. Mas isso pode trazer alguns prejuízos. “O corpo precisa de descanso e precisa se adaptar a cargas e novos estímulos. Ou seja, a pessoa pode se lesionar de várias formas, até mesmo com maior gravidade”, explica Corbini. 

Vale lembrar que a pessoa que não está acostumada a fazer exercícios corre ainda mais riscos de se lesionar.
 

2 - Corte de alimentos e dietas “malucas” 

Quando o verão se aproxima, algumas pessoas começam a restringir alimentos que consumiam normalmente, podendo causar problemas à saúde. 

“Ter uma alimentação saudável é importante para que o corpo consiga suprir todas as necessidades e ter um funcionamento adequado. O consumo de determinados nutrientes é necessário para um bom funcionamento do organismo. Com isso, vale ressaltar que, não é recomendado realizar dietas relâmpagos nem sem um acompanhamento”.
 

3 - Uso de remédios e suplementos sem supervisão 

Sabemos que o uso de suplementos é comum entre as pessoas que realizam atividades físicas, mas é fundamental o acompanhamento de um especialista. 

“Quem prescreve o remédio é o médico e quem prescreve suplemento é nutricionista. O mercado está cheio de ofertas que prometem resultados milagrosos, mas só um profissional capacitado pode dizer quando é necessário”, afirma Fulvia.
 

4 - Menos condicionamento físico 

Você já ouviu falar que a prática leva à perfeição? Existem algumas coisas que são conquistadas com muito treino - desde ler e escrever na infância até o condicionamento, que é muito importante para quem realiza atividades físicas. 

“Quando não há uma rotina de exercícios, as pessoas tendem a não ter um bom condicionamento, e não será em poucos meses que o conquistarão”, explica o educador físico. “Por isso, é importante que o corpo esteja acostumado com essa rotina durante todo o ano, e não apenas em um curto período”.

 

5 - Autocobrança exagerada 

Com o verão chegando, algumas pessoas sonham com o “corpo perfeito” e se cobram exageradamente, fazendo com que isso se torne uma pressão pela estética, de forma não saudável. “Em poucos meses, é muito difícil mudar totalmente o corpo, e ter essa expectativa certamente causará frustração”, afirma Corbini. 

Por isso, esses projetos a curto prazo são mais eficientes para quem já mantém uma rotina regrada, mas vale a pena para quem quer um incentivo para começar.


  Personal Virtual - aplicativo completo e integrativo pensado por José Corbini e João Augusto.


O que fazer quando a criança não quer ir à escola?

Especialista dá dicas para que pais observem sinais e superem a situação 

 

Assim como os adultos, nem sempre as crianças sentem vontade de repetir as mesmas ações todos os dias, mas quando os pequenos se resistem para ir à escola, é hora de entender o que está acontecendo. 

Para a coordenadora da Educação Infantil e Ensino Fundamental do Colégio Marista Paranaense, Sibele Maria Dal Col Guimarães, a mudança de comportamento é um sinal de atenção e precisa ser investigado. “Se a saúde do seu filho estiver bem, é hora de conversar e entender o porquê a criança está se mostrando resistente a ir à escola. Reforçar que a criança é amada, protegida e que pode se abrir é o melhor caminho para conseguir acessá-la, ainda mais em situação de estresse. A parceria entre a família e a escola é fundamental nesse momento pois ambos querem o melhor para a criança”, completa.  

Confira alguns passos que podem ajudar pais e filhos a superar a situação:  


Checar se há algum problema médico

Muitas vezes dores de barriga, de cabeça ou em alguma outra parte do corpo podem ser usadas para não ir à escola. Confirmar se a criança realmente não está doente ou alguma dor é o primeiro passo para lidar com a situação. Dores de cabeça persistentes podem indicar necessidade de lentes corretivas, por exemplo.

 

Esteja disponível para conversar

Tente entender o que está incomodando a criança. É alguma situação que a deixa com receio ou a atitude de alguma pessoa? Briga com algum colega ou desentendimento na turma? Seja qual for a razão, valide os sentimentos do seu filho e se mostre aberto a enfrentar a questão junto com ele para encontrar soluções. Tome o cuidado para não potencializar a situação além do que já é percebido pela criança.

 

Acolha as percepções da criança sobre a situação

A escola deve ser um local onde estão os amigos, novas descobertas e crescimento. Se a criança prefere evitar o ambiente, é preciso entender o que está acontecendo. Conversar com a escola é essencial para entender, como está seu filho. Juntos, pais e professores, podem pensar em um plano conjunto para que a criança volte a se sentir bem no ambiente escolar. Mostre a sua confiança com relação à escola. Quando os pais se mostram seguros com a equipe pedagógica a criança entenderá que também pode confiar nessas pessoas enquanto estiver na escola.

 

Rotina pode ajudar

Se o caso for ansiedade por separação dos pais, ou de animal de estimação, por exemplo, manter uma rotina consistente pode ajudar. Ter rituais antes de ir para a escola, de manhã ou na noite anterior, como vestir o uniforme, arrumar a mochila e montar o lanche, mostram o que a criança pode esperar todos os dias e traz segurança.

 

Apoie e encoraje

Quando seu filho fizer um esforço, reconheça a atitude e parabenize pelas pequenas coisas. Não é preciso vencer uma maratona para ganhar parabéns, já que pequenas ações positivas e consistentes também são vitórias valiosas e que devem ser reconhecidas.

 

Tarefas e objetivos

Dar tarefas diferentes para a criança realizar também traz um senso de objetivo a ela. Regar uma planta da escola, escrever a data do dia no quadro negro, ou alimentar passarinhos na saída da escola são tarefas paralelas que agregam uma experiência diferente para a criança e pode reforçar a necessidade dela ir à escola a cada dia. 

 

Se aproximar das outras famílias

Aproveite a oportunidade de a criança conviver com os amigos em outros lugares e fortalecer os vínculos de amizade. Essa pode ser uma boa forma de ampliar conexões além do ambiente escolar e representar uma possibilidade de compartilhar situações vivenciadas e contar com uma rede de apoio.

 

Colégios Maristas

www.colegiosmaristas.com.br


Inspiração vem de uma mente quieta e relaxada

Com que frequência você se vê inspirada(o)? Sabemos que inspiração é uma ferramenta básica, e necessária, para qualquer profissional, mas cada vez mais difícil de se alcançar diante da vida corrida e infinitas responsabilidades profissionais e pessoais. Além disso, a ansiedade e o estresse também se mostraram mais intensas nos últimos anos por conta da pandemia e, segundo o Google, a busca por meditação aumentou 4.000% em 2020. O que pouca gente ainda sabe sobre inspiração, e também criatividade, é que ambas estão diretamente relacionadas à uma mente quieta e relaxada.  

Experimente passar um dia inteiro num lugar tranquilo, uma praia ou campo, sem se preocupar com qualquer responsabilidade. Parece uma experiência quase inalcançável para algumas pessoas, certo? Mas após esse momento de desligamento quase total da realidade, muito provavelmente você voltará relaxado, inspirado e até mais criativo. 

Agora ouse trazer essa mesma experiência antes de iniciar uma rotina corrida de trabalho, durante alguns minutos pela manhã. Ao invés de passar um dia inteiro na praia, sente-se numa postura confortável, se imagine num lugar que remete à tranquilidade, inspire profundamente e exale lentamente, e apenas tente aquietar os pensamentos por alguns minutos. Se você conseguir aplicar esse simples exercício de silenciamento da mente no seu dia, muito provavelmente se sentirá mais relaxado e tranquilo. Inclusive, existem diversos conteúdos e cursos didáticos e até gratuitos na internet para aprender algumas técnicas de meditação -- prática que envolve concentração no corpo e na mente --, que são voltadas tanto para níveis iniciantes quanto avançados. 

Mas você pode estar se perguntando: o que meditação tem a ver com criatividade? Para contar o que me inspira no meu dia corrido, eu precisava antes revelar o que me relaxa, porque descobri que uma coisa é consequência da outra e venho usando essa técnica para estar constantemente inspirada e criativa no exercício da minha profissão na área de comunicação.  

Após 15 anos atuando na minha área, senti que faltava algo que me trouxesse mais equilíbrio e me ajudasse a não me sentir esgotada após um dia de trabalho corrido. Foi quando busquei me aprofundar no aprendizado do Hatha Yoga. Conciliar o yoga com a minha profissão deu tão certo, que hoje mostro para outros profissionais da empresa como é possível se manter numa alta performance profissional buscando ter uma vida mais equilibrada, por meio da prática diária da meditação. 

Duas vezes por semana, eu e a equipe da empresa nos reunimos - agora virtualmente - e começamos com uma prática de alongamentos combinados com respiração para relaxar as tensões do corpo e obter maior consciência corporal. Em seguida, fazemos alguns exercícios de respiração para tranquilizar e ficar mais atentos aos sentidos. Depois, vamos silenciando a mente para iniciar a meditação. No final da aula, eles compartilham como estão se sentido e é muito gratificante ver como esses minutos de autocuidado permitem mudar o estado mental e melhorar o dia. 

E os resultados, como eles mesmos compartilham, são infinitos. Uma mente relaxada borbulha de ideias, é mais organizada, se desgasta menos no fim do dia, produz mais, dorme melhor e não adoece com facilidade. É perceptível que as pessoas estão buscando cada vez mais alternativas para lidar com as aflições do dia a dia, assim como a meditação, para conciliar a uma rotina que também proporcione mais bem-estar.

 

Sandya Coelho - diretora de comunicação e parcerias no GetNinjas, onde lidera iniciativas de novos negócios junto à grandes varejistas e indústrias nos mercados brasileiro e latino americano. Dentre os projetos, estão as parcerias firmadas com o grupo Saint-Gobain, Diageo, Rappi, Colgate Palmolive, Senai, GPA, Microsoft e outros. Anteriormente, trabalhou com comunicação e relações públicas para multinacionais da tecnologia e mercado digital, como Yahoo, Lenovo, SanDisk, CA Tecnologies e outras. É graduada em jornalismo e possui pós-graduação em Marketing Digital.


A essência humana, a existência humana

Às vezes sentimos medo; em certas situações sentimos um medo pânico. Em estado de grande medo entramos em Síndrome de Emergência de Cannon. O corpo adapta-se para fugir ou lutar. Aliás, isso, de fuga ou luta, na natureza, é análise de conveniência, não disposição moral. 

Interessa dizer que o corpo faz uma recomposição de emergência, digamos, por conta própria, à revelia da consciência: pupilas se dilatam, o sangue se concentra nos grandes músculos, o coração acelera, a ventas nasais se abrem, mais glicose, mais velocidade de coagulação.

 

Já viu o gato do desenho animado quando leva um susto e fica todo eriçado? Pois ficamos igual, até nossos pelos se eriçam quando o estresse alcança essa importância. O organismo concentra as energias disponíveis em processos que o auxiliarão a ter uma resposta motora eficiente.

 

No cérebro mais primitivo, o hipotálamo, componente do sistema límbico, que é o controlador do sistema emocional, transmite um impulso que passa pelo tronco encefálico e pela medula espinhal, provocando uma descarga simpática global, desencadeando todos esses eventos.

 

Tudo isso é programação genética. Acontece e pronto; a vontade não incide no processo. Às vezes indago-me sobre o quanto guardamos dessas “condições selvagens”. Quero dizer: quanto do nosso comportamento diário é comandado por esses processos meramente bioquímicos?

 

Desconhecemos o quanto estamos sob a condução do “piloto automático”, mas nos tempos de vida na selva ele era a única garantia de sobrevivência. Em condições selvagens, quando compúnhamos a cadeia alimentar, a consciência não tinha mais importância do que o instintivo.

 

A ciência mais voltada à natureza humana é a biologia evolutiva, seja, a Teoria da Evolução, Charles Darwin. Mas há mais em nós que acontece sem que tenhamos participação nas causas do acontecido. Você já ficou enrubescido\a? Vexou-se de ficar vermelho\a, perder a ação?

 

Vergonhas não elucidadas. Acanhamo-nos, às vezes, em situações que para as demais pessoas é de plena normalidade. Algo em nós cuja origem não identificamos atua sem que nossa consciência dê conta de controlar. Esse algo está no que Sigmund Freud nomeia Inconsciente.

 

Inconsciente em definição de dicionário: “sistema do aparelho psíquico constituído por conteúdos recalcados, nos quais se desenrolam processos dinâmicos que contribuem para determinar a vida consciente” (Houaiss). Note: é vida inconsciente que controla a consciente.

 

Que conteúdos costumamos recalcar? Aqueles que produzimos na contramão de valores sociais relevantes, trazidos a nós por aparelhos ideológicos, como a família, a escola, a religião, os meios de comunicação. São discursos de certo e de errado que nos fornecem material moral.

 

Significo moral: “cada um dos sistemas variáveis de leis e valores estudados pela ética, caracterizados por organizarem a vida das múltiplas comunidades humanas, diferenciando e definindo comportamentos proscritos, desaconselhados, permitidos ou ideais” (Houaiss).

 

Não suportamos contendas subjetivas com a moral dominante que nos foi discursada e que nos formatou ideologicamente. Para Karl Marx, ideologia é a totalidade das formas de consciência social que produz, legitima e reproduz o poder da classe dominante. Restamos enredados.

 

Ideologias são explicações dogmáticas do mundo que nos alcançam por meio de discursos postos em circulação por quem tem poder. Conforme o rigor com que os assimilamos, mais nos acabrunhamos quando temos desejos que os contrariem, na vida íntima ou em situação pública.

 

Então, será que estamos no controle? Não somos nossos donos; no máximo, somos gerentes de um complexo de variáveis incidentes sobre um corpo. Gerenciamos ímpetos genéticos, vida inconsciente que nos compulsa e ideologias que abonam nosso lugar no mundo.

 

Muitas coisas compõem o conjunto que somos: a vontade genética é imperativa; os conteúdos recalcados são inibidores; os pressupostos ideológicos formam nosso mapa valorativo mental. Jean-Paul Sartre acredita que apesar de tudo isso damos conta disso tudo.

 

Sartre crê que o indivíduo humano não se define pela sua natureza genética, que seria meramente a biologia do animal que evoluiu; acredita que há em nós um “quarto escuro” infantil, mas que não justifica nada; que se pode elucidar em face das ideologias, tomando posição.

 

Sartre afirma que responsabilizar a genética, o inconsciente ou as ideologias é má fé, um escapismo. Pensa que estamos lançados no mundo como somos e, sofrendo e inventando a História, temos que dar conta da nossa condição, fazendo escolhas diante das adversidades.

 

Se pautados pela natureza, teríamos essência, então, não faríamos História; os humanos variaram da condição natural. Variados da natureza, existimos. Nos humanos, a existência (o correr da vida) precede a essência (atributos padrão). Gerencie, pois, com saber e arte, o existir.

 

Léo Rosa de Andrade

Doutor em Direito pela UFSC.

Psicanalista e Jornalista.


Como é um cérebro de alta performance?


Em tempos de muita informação disponível e altas exigências por velocidade e bom desempenho na vida profissional, muitas pessoas buscam por estratégias e técnicas para conseguir se desenvolver mais rápido ou melhorar as habilidades socioemocionais.

 

Quando pensamos na vida profissional, falamos em “desempenho” quando alguém executa tarefas, e falamos em “performance” se referindo ao resultado obtido no cumprimento dessas tarefas. Um profissional de alta performance é aquele que consegue cumprir a missão que lhe foi dada, obtendo bons resultados. É o famoso algo a mais.

 

Livia Ciacci, neurocientista do SUPERA – Ginástica para o Cérebro, explica que uma pessoa de “alta performance” é capaz de usar todo o seu potencial para planejar e atingir objetivos. Por isso, ele consegue superar os bons resultados e a expectativa que a empresa tinha sobre ele. O planejamento bem-feito e com bons resultados valem mais do que muitas atividades com pouco resultado.

 

           “Transportando esse pensamento para o lado de dentro do corpo e toda sua maquinaria guiada pelo sistema nervoso central, a complexidade aumenta, mas segue a mesma lógica! Da mesma maneira que quando tentamos fazer muitas coisas perdemos qualidade, quando o cérebro é forçado a se dividir em muitas atividades, ele perde eficiência de processamento. Fazer muito, mas fazer errando ou focar em muitas atividades de menor relevância é uma péssima estratégia para ter alta performance”, detalhou.

Por isso, segundo ela, se pudermos resumir os pré-requisitos para ser alguém “alta performance”, elencamos dois aspectos com maior importância:

 

 

·        A qualidade do funcionamento do corpo é a qualidade do funcionamento do cérebro.

 

Ou seja, é necessário cuidar muito bem do funcionamento do corpo antes de exigir que o cérebro tenha um desempenho perfeito. Basta estar com sede, fome, cansaço, muito triste ou muito empolgado, para que o resultado da sua atividade se altere. Isso acontece porque, ainda mais básico que a emoção, existe o “afeto central” que é reflexo da viabilidade física do corpo, que monitora e reflete a sensação geral de bem-estar. É um sistema de homeostase que conecta o estado do corpo com a emoção.

 

Por exemplo: imagine que você tem a oportunidade de escolher entre dois empregos, sendo que A paga mais do que B, mas A não é estável e B oferece segurança, se ambos atenderem às suas necessidades de renda básicas, você imediatamente se sente inclinado a aceitar o emprego mais seguro recebendo um pouco menos. Porém, se sua realidade atual não tem as necessidades prioritárias atendidas, e se B não for suficiente para pagar suas contas, você se arrisca na oportunidade menos segura, mas que pode ser mais lucrativa. Parece um raciocínio puramente racional e equilibrado, certo? Errado!

 

Todo mundo sente essas inclinações em decisões desse tipo, até mesmo pássaros e outros animais. A neurocientista do SUPERA – Ginástica para o cérebro explica que, quando o corpo e o cérebro percebem que seu bem-estar está em risco, ele influencia em suas decisões imediatamente, para protegê-lo. De forma bem simplista, seu corpo decide primeiro e depois seu cérebro só justifica para você criando uma explicação lógica.

 

Por isso não podemos negligenciar o corpo como um todo. Pessoas só são alta performance quando aprendem a respeitar suas necessidades nutricionais, de sono, de atividade física, de segurança e bem-estar com um todo.

 

 

·        Temos uma capacidade limitada de realizar escolhas que envolvem conflito.

 

Ainda segundo a especialista, sempre que temos demandas cognitivas cumulativas de decisões importantes e que exigem muito raciocínio, gradualmente perdemos a capacidade de resistir a fazer escolhas potencialmente inadequadas.  

“Esse “esgotamento do autocontrole” foi comprovado em muitos estudos com públicos diversos. Um deles analisou as decisões tomadas por médicos ao longo do dia, e mostrou que a probabilidade dos médicos de prescrever antibióticos para infecções respiratórias agudas aumentou durante as sessões clínicas. A fadiga de decisão prejudica progressivamente a capacidade dos médicos de resistir à solicitação de tratamentos inadequados”, detalhou.  

Para ser alta performance é importante entender que isso ocorre e que está fora do meu controle intencional, portanto, ao planejar minhas atividades e metas, é necessário levar a fadiga da decisão em conta e evitar sobrecarregar o dia com muitas tarefas que exigem lidar com conflitos. Até mesmo hábitos simples podem evitar essa sobrecarga, um bom exemplo é deixar o cardápio da semana pronto, deixar as roupas que usará para trabalhar já separadas. O objetivo é evitar “gastar” pensamento com conflitos pouco relevantes.

 

O que a neurociência tem a dizer sobre a alta performance:  

·        Respeito à saúde neurobiológica do cérebro, o que molda o cérebro é o comportamento e a saúde do corpo;

·        Desenvolver um melhor controle cognitivo envolve planejar bem o dia, respeitando os limites do cérebro;

·        Não existe abordagem igual para todos, mas é importante treinar o cérebro constantemente.

 

Como posso treinar meu cérebro para ter alta performance?

Conforme já comprovado pela neurociência, o cérebro é plástico, ou seja, ele pode se modificar de acordo com estímulos. Habilidades que contribuem para a alta performance, como planejamento, tomada de decisões, memória, raciocínio e criatividade – entre outras – podem ser desenvolvidas por meio da prática de atividades que envolvem novidade, variedade e desafio crescente.

No dia a dia, é possível inclui-las na rotina com atividades como mudar o trajeto que se faz todos os dias para ir ao trabalho, escovar os dentes com a mão não dominante, usar o relógio no pulso que você não costuma utilizar, trocar o mouse de lado, ouvir as notícias na TV ou em um podcast e anotar os pontos importantes que se lembrar...

Lívia explica: “Quando estamos na escola, ainda na primeira infância, não sentimos vontade de desistir quando algo parece difícil? Isso é literalmente uma ‘dor’ porque estamos criando novas sinapses no cérebro o que acontece é que muitas vezes em outras fases da vida o cérebro não é mais prioridade”.

O método de ginástica para o cérebro do SUPERA - Ginásitca para o cérebro age como estímulos ambientais que vão criar experiências e desafios focados em reorganizar sistemas neuronais para aperfeiçoar uma série de habilidades. O objetivo é criar as circunstâncias ideais para que a sinaptogênese (nascimento de novas conexões entre os neurônios) aconteça, sendo que tais circunstâncias incluem: atenção concentrada, determinação e saúde geral do cérebro.



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